Vamos nos permitir!

Olá!

Eu sou uma pessoa movida a música desde pequena. É um combustível na minha vida, de verdade. Assim como todo mundo, tenho os gêneros e artistas/bandas do coração, mas me permito ouvir coisas diferentes.

Eu amo rock, ouço Beatles e Elvis desde quando estava na barriga da minha mãe, por influência do meu pai. Minha banda do coração para todo o sempre é o Red Hot Chilli Peppers, com Ramones ali na cola. Mas eu AMO a Beyoncé. E, pra mim, gostar de um não exclui o outro.

Nesses dias de Rock in Rio reiniciaram as chatices de “É Rock in Rio mas cadê o rock?”, “isso aí, tá certinho a Beyoncé estar no Rock in Rio”… E por aí vai.

Entra edição e sai edição a ladainha é a mesma. A diferença é que nas décadas passadas não tinha rede social para dar espaço às “patrulhas”. Eu acho tão fácil não se ligar a isso… se não gosta, não assiste. Desde que este festival foi criado nos anos 80, ele nunca foi exclusivo do rock. E qual o problema?

Eu não gosto de funk, mas adorei ver a Beyoncé e seus dançarinos incríveis dançando “Ah, Lelek Lek”. Porque foi divertido, apenas isso. Gosto até mais dela depois disso e torci para ela repetir isso aqui em SP (pena que não aconteceu, mas o show foi perfeito mesmo assim!).

Aí a gente vê que essa “patrulha” que ainda vai rondar por mais 4 dias de festival (talvez hoje não, pelas atrações roqueiras do dia) existe para um monte de coisa: se comer carboidrato, não emagrece; gordinhos(as) só devem usar cores escuras, listras horizontais nem pensar; costurar e fazer crochê é coisa de vovó; se você ouve tal tipo de música e gosta de alguns artistas de outros gêneros tem alguma coisa errada.

É engraçado que, para poder formar uma imagem que seja legal para os outros, tanta gente se vale desse raciocínio. Simplesmente pelo fato que todas as coisas todas do mundo estão aí para serem apreciadas e testadas. Uma coisa vai completando outra. Como aprender a fazer pontos invisíveis à mão nas aulas de Patchwork e aproveitar o conhecimento para fazer uma barra impecável num vestido. É tudo costura, são conhecimentos que se complementam.

Eu passei por praticamente uma overdose de Beyoncé na última semana, quase deixei o marido doido, rs! Ele foi comigo ao show aqui de São Paulo apenas para me acompanhar, mas eu vendi a ideia que ele iria se divertir bastante, basicamente por eu acreditar que ela é uma artista completa, linda, simpática, que dança e canta muito. Que a produção é das mais caprichadas. E pra mostrar que não tem problema admirar aquele corpão cheio de ginga e o cabelão esvoaçante.

Essa patrulha é chata e eu tenho procurado viver longe dela, mas não é tarefa fácil. Eu mesma já me peguei fazendo isso ao criticar a modinha de usar camiseta de banda de rock (porque dava para ver na cara que a pessoa estava usando por conta da modinha, não porque gostava da banda). Hoje em dia eu estou procurando deixar pra lá. Se eu não gosto, desvio minha atenção para outra coisa.

Assim como eu não vou parar de comer pão nos dias em que eu ando de bicicleta só porque a dieta da moda mais recente prega isso. Porque andar de bicicleta é mais importante para mim do que ficar paradinha em casa sem comer pão. Eu como o pão com gosto e gasto logo em seguida. E se queimar calorias a mais que as do pão que eu acabei de comer eu estou no lucro, pois fiz uma atividade que eu amo e ainda dei um passinho a frente para perder peso. Essa é a minha opinião, mas é lógico que esse tipo de dieta funciona para muita gente. O bom é poder escolher!

Eu deixei de acompanhar as coberturas de semana de moda, coisa que eu sempre adorei fazer. Faz tempo que eu não vejo nada que me apaixone de verdade, então não perco mais o meu tempo. As revistas de moda estão com a leitura cada vez mais atrasada, porque a cada “must have” que eu leio, mais eu me desinteresso. Porque acho chato ser mandatório. Eu não tenho que ter tantas coisas, ainda mais se não forem a minha cara ou se forem descartáveis.

E aí você encontra um tanto de gente que quer se vestir exatamente igual como as blogueiras de moda, que quer usar a cor ou a estampa que todo mundo está usando. Com a oferta de tanta coisa ao mesmo tempo, vem a pergunta: Cadê a individualidade, minha gente?

Hoje em dia ver gente que faz blogs e instagrams mais “vida real” como da Oficina de Estilo ou do Hoje eu vou Assim OFF tem sido mais produtivo e me ajuda a combinar de maneira diferente as roupas que eu já tenho, sem me fazer comprar mais. Dá também ideias de como aproveitar melhor as coisas que eu costuro.

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Sou uma pessoa dos modelos clássicos, mas deixo com a minha cara ao usar estampas e cores que combinam comigo. Aproveito determinadas “modas” para incrementar algo que realmente gosto (como o eterno tema náutico, que sempre aparece nos tempos de calor). E de vez em quando eu me permito fazer coisas bem diferentes do habitual. Às vezes eu gosto do resultado e às vezes não. Se é roupa, é só trocar. Se for maquiagem, é só limpar o rosto e fazer diferente. Se for música, muda para a próxima. Se não gostou do show do dia, deixa pra lá. Eu desejo que todo mundo (inclusive eu) “patrulhe” menos os outros e se divirta mais. A vida anda melhor assim, né?!

Como diria Lulu Santos (sim, eu também gosto):
“Vamos viver tudo que há pra viver. Vamos nos permitir!”

Beijos!

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Esta última semana foi incrível! Muita coisa fluindo, tempo decentemente distribuído entre as coisas todas para fazer, um bom tanto de diversão… uma delícia!

E lógico que teve costura, rs!

Primeiro foi a carteira em quilt que eu postei semana passada. Já estou levando para as aulas e a lindinha fez o maior sucesso! E o mais importante, acomodou bem os meus materiais. Valeu muito a pena este projeto vapt-vupt!

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Depois, terminei a minha pantalona na aula de costura. Saí usando no dia seguinte. Desculpe a qualidade da foto, mas pra variar da sala de casa, pedi pro marido tirar foto com o celular no shopping, no lugar mais deserto que encontramos pq tenho vergonha, hihihi!

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Look do dia (acho que não levo jeito pra isso, rs!)

Fora esse desconforto da hora da foto, a calça é uma delícia de usar e bem diferente do que eu tenho costume de vestir, acho que vou fazer mais uma depois!

Por estar bem quente aqui, achei que iria passar calor usando a calça pois a malha é um pouco pesada, mas não aconteceu. Provavelmente pela modelagem ser mais ampla, ficou até fresquinho. Acho que na próxima vez que eu usar (talvez amanhã, rs) eu vou tentar uma combinação bem Coco Chanel: a calça combinada com camiseta listrada e sapato bicolor. Porque clássicos são clássicos por um bom motivo, né?! Se ficar bom, tiro foto e posto depois!

Resolvida a pantalona, lá fui eu começar meu vestido pro casamento dos meus amigos. Acho que nem vai demorar tanto para ficar pronto, mas antes terminar com folga do que perder o prazo e ter que vestir um “plano B”, né?!

Começamos a parte de cima, depois de um friozão na barriga na hora de cortar! Mas só vou mostrar detalhes quando ele estiver realmente com cara de vestido, ok?

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Vestido de festa começando a tomar forma

Um parênteses rápido nas costuras para contar que um dos meus pequenos sonhos teve progresso esta semana: comecei a ir para a academia de bicicleta! Olha, meu coração estava acelerado no percurso fora da ciclovia, mas valeu super a pena! Já chego aquecida, fujo do trânsito, faço só a musculação na academia e volto feliz da vida para casa com a minha companheira!

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Não é linda? Adoro minha bicicleta

E quem está feliz, costura mais feliz! Lá fui eu continuar meu vestido Hawtorn. As coisas andaram bem, falta pouco para terminar: colocar as mangas em definitivo (estão só alinhavadas), fazer o fechamento de botões (medo!) e fazer a barra. São etapas trabalhosas, ainda assim espero terminar esta semana.

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No curso de Patchwork continuei o centro de mesa. Fiz o bloco que faltava e trabalhei os entremeios. Depois virão as bordas, aplicações e o quilt para finalizar.

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Gosto muito da combinação de estampas e das cores.

E a colcha? Ficou praticamente parada, tadinha… Só cortei novos hexágonos de tecido que sobraram do shorts verde e do top peplum, mas isso conta também, né?!

Saldo de rosetas estampadas até o momento: 52 (de 146).

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Agora tem mais um link na parte de cima do blog, sobre Aulas de Costura. Aliás, fiz o post da Fon Fin Fan cedinho e, chegando lá para a aula, tinha uma novidade: cada turma agora pode ter até 6 participantes pois Tati e dona Lucia providenciaram mais duas máquinas Janome novinhas! Já atualizei as informações do post de 6a feira!

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Em breve colocarei mais posts de outros lugares, aguarde.
E semana passada eu postei todos os dias da semana, outra coisa que me deixou muito feliz!
Beijos e boas costuras!

Meus 11 anos de costuras – um giro por 2019 (parte 1)
Lendo Bell Hooks: “Ensinando a Transgredir – A Educação como Prática da Liberdade”
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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Um manifesto para 2022
Vencendo a minha maior resistência: vender!