Ferramentas de Costura – Alfinetes

Olá!

Dia desses, organizando meus alfineteiros (sim, isso está virando uma pequena coleção, rs) eu percebi que tinha alguns tipos diferentes de alfinetes e por isso resolvi preparar este post.

No início a gente nem sempre diferencia muito essas coisas tão pequenas, mas com o tempo a gente vai notando a diferença e ter alfinetes para finalidades específicas acaba ajudando muito. Quando comecei a costurar, lembro bem de ter comprado alfinetes muito grossos e que deixavam o tecido marcado por não saber nada a respeito. Na época minha mãe me “salvou” mandando aqui pra casa um potinho com alfinetes bem melhores, de cabeça simples, rs!

Lá vão os que eu tenho por aqui:

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1. Alfinetes de cabeça para confecção (da marca Bohin) – 0,60mm de espessura x 30mm de altura:
Eu tenho tanto destes alfinetes que provavelmente alguém da minha família vai herdá-los, pois certamente não darei cabo deles todos até o fim da vida, rsComprei uma caixa de meio quilo (!!!) em uma viagem e uso estes alfinetes quase que o tempo todo. São pequenos, resistentes e deslizam fácil, sem deixar marcas na maioria dos tecidos. Desempenham o mesmo papel dos alfinetes com cabeça de vidro, mas por não terem nada maior na extremidade, são menos arriscados de emperrar na máquina de costura.

2. Alfinete com cabeça de vidro (da marca Corrente Milward) – 30mm de altura:
Como o próprio fabricante indica, é ideal para marcação em costuras em geral. Eu gosto de usar em tecidos estampados, principalmente, pois ficam mais “aparecidos”. O bom de ter a cabeça de vidro é que não corre o risco de derreter a cabeça se for preciso usar ferro de passar.

3. Alfinetes para Patchwork (da marca Sew Mate) – 0,60mm de espessura x 48mm de altura:
Estes alfinetes são mais longos e têm florezinhas achatadas na ponta. Para trabalhos mais volumosos, como no Patchwork, esses alfinetes mais longos são os ideais, assim fica mais fácil prender todas as camadas do trabalho e com isso não forma uma “barriguinha” de volume para costurar. A cabeça achatada ajuda na hora de costurar à máquina. O fabricante indica que pode ser usado na hora de passar (mas tem que tomar cuidado para não passar a cabeça, por ser de plástico).

4. Alfinetes para Patchwork e Tecidos Finos (da marca Clover) – 0,45mm de espessura x 50mm de altura:
Estes foram o que comprei mais recentemente. São os mais finos e pontiagudos que tenho. Já usei para costurar roupas e o resultado é ótimo, pois não deixa marca nenhuma no tecido. São indicados para uso em tecidos finos. Por serem bem afiadinhos, imagino que sejam bons para Patchwork também, pois muitas camadas às vezes dificultam a hora de espetar. Como a cabeça é de plástico, o fabricante indica não usar ferro de passar diretamente nelas.

Eu costumo deixar os alfinetes em suas respectivas embalagens para não misturar. Aquela quantidade que está sempre em uso de cada eu deixo nos alfineteiros, também separados.

Beijos!

Ferramentas de Costura – Canetas Hidrográficas para Tecidos Escuros!
Ferramentas de Costura: Marcadores de Margem!
Costuras da Semana!

Olá!
Agora que estou de volta e devidamente instalada na minha rotina e no meu quartinho de costura, vamos ao resumo da semana!

Retomei o meu vestido Laurel que tinha deixado sem terminar antes das férias. Apesar de ter rolado um estranhamento entre a minha máquina e eu na hora de colocar o zíper invisível, deu tudo certo no final.

O meu segredo nessas situações é largar a costura um pouquinho, aproveitar para limpar e lubrificar a máquina, deixá-la quietinha por uns trinta minutos e na volta está tudo bem, rs!

O zíper não ficou perfeito pois tive que lutar com o pé calcador algumas vezes e, quando eu consegui colocar o zíper, achei melhor não tentar mais uma vez pois estava com receio de danificar o vestido de tanto costura-desmancha-costura. Paciência…

Aí faltava pouca coisa, marcar a barra, colocar o detalhe na frente, fazer o acabamento do decote e a barra com pontos invisíveis à mão (sou fã). Ontem só faltava colocar o ganchinho para fechar na parte de cima e… pronto!

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Disfarça a cara de pastel, já tava meio tarde, rs
Ah, o Astor resolveu participar também

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Disfarça também o treino para fazer um coque banana, hihihi

Eu amei tudo! Adoro combinar azul com verde e essa rendinha nos detalhes ficou delicada! Eu não estou acostumada a usar roupa mais larguinha, mas como é mais curto eu fico com a impressão que uma coisa compensa a outra. Espero usar bastante!

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E o treinamento intensivo de pontos da máquina deixou o acabamento deste vestido ainda melhor. Está ficando mais parecido com o overloque.

E não é que, assistindo uma “maratona” de Mad Men, teve um episódio que a Joan (pra mim, a ruiva mais linda do mundo!) usava um vestido em tons de azul e verde, com as mangas com o detalhe parecido com este que eu fiz? Eu adorei encontrar esta referência no meio do processo todo. Pra quem adora a moda dos anos 60, têm dicas de produção de moda da série aqui.

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Mad Men, temporada 6, episódio 4.

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Mad Men, temporada 6, episódio 4.

Como eu contei aqui, eu comprei hexágonos novos na Liberty e comecei a costurá-los. Mas aproveitei que já tinha um bom tanto pronto para começar a combinar as estampas entre si e preparar a montagem de novas rosetas.
Já tenho mais de 20 rosetas novas me esperando para serem costuradas e eu fiquei pensando numa forma de organizar esses conjuntinhos. Peguei uma forma de assar cupcakes lá na cozinha e, em cada buraquinho, coloquei material para duas rosetas. Ficou bem arrumado e ainda serve de enfeite para o meu quartinho, rs!

Saldo de rosetas estampadas até o momento: 31 (de 146).

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Fornada de rosetas em progresso

As aulas de costura retornaram esta semana e eu resolvi começar a fazer projetos que são realmente novos para mim, como roupas com gancho. Então, um tecido lindo que estava meio que sem projeto aqui em casa está se transformando em shorts. Tenho muita lição de casa para fazer (ajustes de todos os tipos) então nem dá pra mostrar ainda, rs!
O molde veio de uma revista Burda da minha professora, mas achei aqui uma foto e o molde online para mostrar o modelo:

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Pleated Shorts – Burda

Ah, o blog completou 5 meses ontem, estou muito feliz!

Obrigada pela visita e pelo carinho!

E lá vou eu, pensando no que mais vou costurar, que delícia!

Beijos e boas costuras!

Como é o meu vestir em 2023
Meus 11 anos de costuras – um giro por 2019 (parte 1)
Fazendo compras “oportunas” de tecidos e aviamentos

Olá!

Nos últimos tempos eu concluí alguns projetos de costura usando tecidos e aviamentos que estavam guardados há algum tempo. Alguns foram comprados em viagens, outros em feiras (como a Brazil Patchwork Show e Mega Artesanal) por serem lindos ou por serem diferentes do que estou acostumada a encontrar, então geralmente vão parar em casa sem um projeto certo esperando por eles.

Em situações como estas, a dúvida acaba sendo: “quanto comprar?”
Pela minha observação em relação às compras deste tipo, e por alguns erros de percurso do passado, tem sido razoável para mim o seguinte:

– Para tecidos que eu acho que usarei em vestidos, compro 3 metros.
– Para usar em peças menores, como blusas ou saias cortadas no fio, costuma ser suficiente 1,5 metro.
– Para estas peças menores, só que cortadas no viés, 2 metros costumam ser suficientes. Esta também é uma metragem suficiente para um vestido mais reto e sem volume.
– Aviamentos (como viés) para dar acabamento em cavas e decotes simples: 2 a 3 metros.
– Para acabamentos em áreas maiores ou para usar em mais de um projeto: 5 metros.
– Para projetos/blocos de Patchwork, meio metro ou até menos, (tipo 30 centímetros) se venderem, está bom.

Uma coisa importante é sempre checar a largura dos tecidos antes de comprar.
Aqui no Brasil é praticamente padrão o tecido ter entre 1,40 e 1,50 metro de largura.
Já tecidos americanos costumam ter 1,15 metro de largura e isso faz muita diferença na hora de calcular a metragem a ser comprada.

Por exemplo, usando como referência o meu tamanho de base para o molde do vestido Crepe da Colette, enquanto uma das versões pede 4,50 metros de tecido com 1,15 metro de largura, a mesma versão feita com tecido de 1,50 metro de largura consome 3,80 metros de tecido. Ou seja, são 18% a mais de tecido para pedir para cortar na loja se a largura for esta menor. Não sei se esta quantidade a mais é padrão, mas pode dar uma ideia, né?!

Essa parte de largura não me pareceu interferir muito para projetos de Patchwork, no sentido de tornar um projeto possível ou não, pois acabamos usando muitos cortes pequenos. O que influencia mais é quando a conta é para o tecido de baixo do “sanduíche”, para o forro do projeto, sabe? Se o projeto for grande, a largura principalmente do tecido do forro precisará ser considerada.

Eu tenho tecidos lindos comprados em viagens que estão parados porque eu não me atentei à largura deles na hora de comprar. Então, aqueles 2 metros que seriam suficientes para um vestido mais retinho acabam não dando (como tenho o quadril bem largo, preciso usar bem o tecido em relação à largura).

Se isso acontecer, o negócio é respirar fundo e buscar alternativas para usar o tecido lindo, como aquele o conjuntinho de top peplum e saia que eu planejei fazer com um tecido só, mas que está sendo feito com o tecido lindo estampado no top e combinado com outro tecido liso na saia.
Um outro caso parecido, de um tecido que eu achei que viraria vestido mas que é muito estreito, eu agora penso em transformar em blusa ou shorts, aí um tanto vai para a minha colcha de retalhos e, se sobrar algo, uso em algum dos projetos de Patchwork.

Falando em Patchwork, uma coisa que tenho feito é comprar esses pacotinhos lindos com Fat Quarters de tecidos variados. Acabam sendo úteis para projetos pequenos, para os projetos de Patchwork e posso também aproveitar na minha colcha. Assim você tem um bom sortimento de tecidos à mão e sem ter muita sobra depois.

Aproveitando que o assunto tem a ver com compras feitas em viagens, eu gosto também de procurar coisas legais que eu nunca fiz por aqui. Por exemplo, quando estive em Berlin, comprei um projeto de anjo vintage da Tilda, bonequinha de origem norueguesa, mas que ganhou o coração de muitas costureiras mundo afora (né, Lu Gastal?). OK, a boneca não é alemã, mas tinha uma parte da loja que eu fui que era recheada de produtos Tilda e eu não resisti, rs! Veio tudo no pacote, só precisarei comprar o enchimento da boneca, o que é fácil de resolver por aqui mesmo.

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Status: abastecida e meio falida, rs

Tenho que confessar que comecei a escrever este post antes de sair de férias e ter pensado a respeito antes de fazer as compras costurísticas da viagem acabou me ajudando muito! No fim das contas, planejando bem a compra e pensando em alguns detalhes em relação ao que você gosta de costurar, dá certo. E se algo sair do planejado, tudo pode se ajeitar. Ufa! Porque deixar tecido lindo “mofando” não dá, né?!

Beijos!

Como é o meu vestir em 2023
10 anos de blog – O que vem depois?
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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Um manifesto para 2022
Vencendo a minha maior resistência: vender!