Como foi meu ano de 2021 e como tem sido empreender

Olá!

Tudo bem?

Feliz ano novo!
(Eu acabo desejando feliz ano novo praticamente o mês de janeiro inteiro, pra garantir, rs)

Ano passado foi um ano muito difícil, né?! A pandemia que não terminou, crise em vários aspectos e, no âmbito pessoal, foi difícil também. Passei o primeiro semestre lidando com o retorno da depressão, após um episódio bem traumático em outubro de 2020 que foi um gatilho para que ela voltasse. Relutei em tomar remédio até abril, quando me vi sem saída. O meu estado era muito pior do que os possíveis efeitos colaterais do antidepressivo.

Segui trabalhando e, muitas vezes, era isso também o que me salvava. Dar aulas faz com que a gente se desligue da gente mesma um pouco e isso me ajudava demais. Ver minhas alunas produzindo me colocava pra cima sempre. A minha rede de apoio nunca foi tão incrível, família por perto (mesmo que virtualmente), amigas que me ajudaram a levantar da cama quando eu achei que não conseguiria, terapia…

Quando eu estava começando a me recuperar, Leia ficou bem doente. Eu entrei num estado de atenção total para cuidar dela, segui trabalhando e parei de cuidar de mim. Quando ela começou a melhorar, em junho, eu “pifei”. Precisei diminuir o ritmo na marra e cuidar de mim de novo. Não pude me dar férias, mas tive que descansar.

No primeiro semestre, um bocado de coisas aconteceu na minha casa. Também me desestabilizou muito, me fez sentir frágil e incapaz de manter o meu próprio teto como se deve. Agora está tudo bem com a minha casinha, ufa.

Ao mesmo tempo, as coisas boas aconteciam: refiz meu ateliê com a ajuda de uma amiga querida (beijo, Rô), voltei a estudar para cuidar do meu aspecto empreendedor e também do aspecto criativo, as vacinas foram chegando, Leia melhorou, fiz duas pequenas viagens que foram muito significativas, a depressão foi dando trégua, a reabertura veio para possibilitar alguns programas fora de casa, as aulas presenciais foram retornando também.

Quando eu achei que 2021 tava terminando até que bem, uma grande perda mexeu comigo: Luke, meu companheiro tão maravilhoso por 10 anos, partiu no dia do meu aniversário. Foram 15 dias muito intensos de cuidados com ele, que seguiu fofo até o último minuto. Sinto saudade demais dele e o coração ainda está acalmando por aqui…

As festas de fim de ano foram um tanto melancólicas pra mim, por conta do meu luto. Mas eu estava feliz por estar com a minha família de novo e também com as minhas amigas na virada do ano.

Foi difícil e eu nunca vou esquecer que 2021 foi um ano de amadurecimento enorme pra mim, quando consegui deixar dores antigas e culpas que não eram minhas pra trás, quando eu vi que, mesmo em meio a tantas coisas acontecendo, consegui fazer meu negócio crescer um pouco e isso me animou muito.

Dei a minha primeira oficina presencial depois de mais de dois anos, dei a minha primeira oficina online (que foi incrível). Mais uma vez, saber que sou capaz de ter um trabalho que pode levar coisas muito legais e acolhimento pra outras pessoas, seguiu me salvando.

 

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Eu estava num ritmo bom no começo de 2021 de produção de conteúdo aqui e no Insta mas, com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, acabei não conseguindo tocar o que eu tinha planejado. Mas sempre é hora de recomeçar, né?!

Empreendedorismo, feminismo, rede de apoio e independência

Como parte da retrospectiva que estava fazendo no ano passado, contei em uma live no Insta as questões de empreender neste mercado de manualidades e também um mercado de muita presença feminina.

Se você não assistiu, aproveita e me conta o que achou!

 

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Vou voltar aqui com mais frequência, quero muito colocar a conversa em dia por aqui!

Vamos juntas?

11 Anos de Blog!
Como é o meu vestir em 2023
Costuras na Quarentena, Máscaras de Tecido e Recomeço do Ateliê

Quando entramos em quarentena, eu estava dando aulas presenciais, tanto particulares e à domicílio quanto em grupo em locais parceiros. Eu mesma não estava costurando nada para mim pois andava muito ocupada atendendo as minhas alunas e, como eu sempre digo, vê-las produzindo me deixa tão satisfeita como se eu mesma estivesse costurando.

Ao adotar o distanciamento social (sigo assim, há mais de três meses agora), precisei reinventar o meu trabalho que era essencialmente presencial. Passei a atender on-line e preparei um espaço na minha sala de TV, que hoje eu realmente posso chamar de home office, para poder trabalhar, aproveitando o sinal melhor da internet e também a boa iluminação (contei um pouco da reformulação deste espaço aqui).

Eu me recolhi aqui no meu cantinho e não estive costurando até pouco tempo atrás. Como deu pra notar nos posts anteriores, tricotei duas blusas (aqui e aqui), fiz uma almofada de crochê (aqui) e bordei. Outros trabalhos estão rolando e logo menos eu vou mostrar. Costurar que é bom… nada.

Aí veio a recomendação para usarmos máscaras ao sairmos de casa. Pouco tempo depois, a recomendação de usarmos inclusive máscaras de tecido. Logo fui fazer máscaras para mim, para a minha família e também para atender a algumas encomendas.

Fiz tudo na mesa da cozinha, pois meu ateliê anda desordenado ao máximo há anos. Algumas arrumações superficiais foram feitas ao longo do tempo, mas logo menos estava bagunçado de novo e eu não conseguia manter uma rotina legal por lá.

Até agora, eu produzi três pequenos lotes de máscaras de tecido. Usei muitos tecidos que eu já tinha aqui em casa, o que me deixou muito satisfeita por dar um destino para eles. Usei os elásticos que eu tinha e depois comprei uma peça grande para continuar a fazê-las.

Mas, confesso, foi bem difícil costurar os dois primeiros “lotes”. Eu não estava bem, não ficava feliz ao costurar. Era uma sensação agridoce: uma alegria de poder usar um conhecimento que tenho e materiais adequados que estavam à mão para poder oferecer proteção em meio à pandemia junto com a frustração de costurar máscaras de tecido exatamente por estarmos vivendo uma pandemia. Sei lá, a sensação que eu tinha era que eu tinha aprendido a costurar porque queria fazer coisas legais e bonitas e, apesar das máscaras terem ficado bonitas, o mundo não é mais o mesmo e precisamos delas para viver nossas vidas fora de casa. Enfim, sensações conflituosas. Contei um pouco neste post do insta:

 

 

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Hoje pela manhã eu fui levar máscaras de tecido que eu costurei para a minha família. Usar o que julgo fazer melhor na vida para proteger as pessoas que eu amo é confortante. A cada pacotinho entregue, um carinho recebido mesmo eu estando na calçada e de máscara. Ganhei bolo de cenoura da minha tia @frederica_oliva e biscoitos da minha mãe. Sabor de infância e aconchego em dose dupla. Chorei muito ao sair de cada encontro sem poder beijar ou abraçar, depois de alguns minutos de conversa separada pelos portões das casas ou da afilhada que veio dar oi rapidinho na janela antes de voltar pra aula on-line da escola. Se tudo vem em duplas, como o texto que li hj desse livro lá nos Stories, a saudade anda junto com o amor, a dor anda junto com a empatia. E, apesar de morar “sozinha” (entre aspas pq tenho Luke e Leia), nunca estive solitária por ter a minha família sempre por perto. Hoje tá difícil fazer qquer coisa pq tô mto emotiva e não consigo me concentrar, mas me sinto abençoada por saber que a minha família está bem e segura e que no momento certo estaremos todos juntos de novo! #escrevekatiaescreve #costurakatiacostura

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E, nesse processo todo de se adaptar ao que temos hoje (não quer dizer que esteja bom e sim que é o melhor a ser feito em função da situação atual, principalmente aqui no Brasil) eu entendi porque meu ateliê esteve abandonado. Entendi também o que precisava ser feito para retomar esse espaço num novo formato, onde eu poderia voltar a costurar para mim e também poder dar minhas aulas on-line. E tudo isso me ajudou a ter vontade de costurar para mim mesma de novo.

Mas esse texto ia ficar gigantesco, hahahaha. Aí resolvi gravar um vídeo pra contar melhor! (mais uma retomada, né? O último vídeo que gravei tinha sido este aqui).

 

Tem dado trabalho mas está sendo bom. Assiste o vídeo e vem bater um papo comigo depois? Pode ser por aqui ou lá no Insta mesmo!

Estou de volta às costuras e isso é muito significativo para mim!

Beijos e boas costuras!

Como é o meu vestir em 2023
10 anos de blog – O que vem depois?
Top Posts de 2015!

Olá!
FELIZ ANO NOVO!

Uma das coisas que eu acho que sempre vale a pena quando um novo ano começa é ver o que aconteceu no ano anterior para dar continuidade, para melhorar, para mudar!

Se tem uma coisa que eu gosto de ver especialmente nesta época são as estatísticas do blog, pois através delas que dá para saber quais posts fizeram mais sucesso e assim conseguimos saber quais assuntos interessam mais para quem passa por aqui e procurar fornecer mais conteúdo nesse sentido.

Dentre os posts publicados no ano passado, os mais acessados foram estes (se você for novo por aqui, aproveite para conhecê-los!):

1. Minha máquina de costura – Singer Facilita Pró 4423 – 2 anos depois
Minha Novinha arrasando nos seus dois anos de uso (em algum meses vou tornar a avaliá-la)!

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2. O que eu aprendi sendo gorda
O maior desabafo meu, super pessoal, que rendeu uma repercussão que eu não imaginava!

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3. Minha máquina de overloque – Singer Ultralock 14SH754 – 1 ano depois
Tenho uma relação de amor e ódio com a minha Encantada, contei neste post como foi o primeiro ano com ela!

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4. Moldes para Meninos
A Ana arrasou nessa coletânea de moldes para roupas de meninos!

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5. Look do Dia: vestido com tênis!
O vestido feito para a virada do ano novo 2013/2014 que virou até hoje uma das minhas principais opções para o verão, usado com tênis e quimono (este último tem até tutorial!)

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6. Meu ateliê: Mesa de Corte (e pesos para tecidos)
Adorei mostrar as soluções que tive para organizar o ateliê e a mesa de corte é um belo exemplo!

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7. Look do Dia: Saia de Sarja!
Uma das peças mais versáteis que costurei no ano passado, uso muito!

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8. Minha colcha de retalhos – progressos de dezembro e janeiro
Pois bem, minha colcha querida de hexágonos está parada há um tempo, mas em 2016 quero retomá-la e voltar a contar sobre ela!

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9. Por que costurar as próprias roupas?
Um dos posts que mais gostei de escrever, pois costurar as próprias roupas é uma delícia e vale muito a pena!

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10. Blog e Canal de vídeos “A costureirinha”
Nós adoramos dar dicas de outros blogs que acompanhamos e esta indicação fez sucesso!

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Os posts de Costuras da Semana também sempre foram bastante acessados e eu adorava fazê-los! É que tenho tanta coisa para postar que fiz ultimamente que talvez eu volte com eles quando tudo estiver em dia, que tal? Me dá sua opinião?

Aliás, se quiser deixar aqui nos comentários que tipo de post te agrada mais (e menos também), assim como sugestões para novos posts, vamos adorar saber e vamos trabalhar suas sugestões!

Eu e a Ana estamos com todo o gás nesse novo ano, esperamos que vocês também!

Beijos e boas costuras!

Como é o meu vestir em 2023
10 anos de blog – O que vem depois?
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
Sobre o Blog ⟩
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Um manifesto para 2022
Vencendo a minha maior resistência: vender!