Look do Dia: Maxi blusa de tricô!

Finalmente ficou pronta a última peça da minha invasão roxa, rs! Tricotei esta blusa entre o final de janeiro e o final de maio, acabei antes da chegada do inverno, oba! Já pude usar a blusa na semana passada, ela ficou bem diferente das outras que fiz, vem ver!

A escolha do modelo

Quando comprei esta lã da Malabrigo, em Montevideo (post aqui), resolvi que queria fazer uma blusa lisa, sem muitos detalhes, para ressaltar a cor mesclada em tons de púrpura!

Queria aprender a fazer o tal do top down (uma forma de tricotar que inicia pelo decote e desce até a barra, geralmente feito com agulha circular), mas eu e a querida professora Solange concluímos que não seria uma boa, pois apertaria no meu pescoço. Isso sempre acontece comigo quando o decote da frente e das costas são iguais.

Resolvemos então tricotar de baixo para cima mesmo, iniciando pela barra, mas a aparência final é de um top down, com mangas raglan, só que com a diferença de eu ter o decote da frente trabalhado com o rebaixamento que eu queria que tivesse.

O legal desta blusa é que ela não foi construída como as outras que eu tricotei (aquiaqui e aqui). Fiz o corpo de forma circular, até chegar nas cavas, então não tem costura lateral. Aí tricotei as mangas separadamente só até chegarem nas cavas. Uni as três partes e tricotei tudo junto fazendo as diminuições necessárias, formando o raglan até chegar no decote. O decote foi feito todo em tricô, para ficar aberto como eu queria, mas firme. Ah, precisei costurar as mangas no final, dos punhos até a cava.

Como eu emagreci um tanto de janeiro pra cá, a blusa ficou larga, mas eu gostei muito! Eu tenho bem mais roupas que são ajustadas ao corpo, então uma blusa assim mais larga veio bem a calhar!

Preciso confessar que eu devo também ter sido influenciada pelos filmes dos anos 80 que andei assistindo ultimamente! As blusas eram mais soltas e muitas tinham decote canoa, que chegavam a cair em um dos ombros, uma graça!

Usei seis meadas (e um pouco da sétima) da lã Rios – 100% Merino, da Malabrigo, na cor Purpuras. Tricotei a blusa com agulha 4,5mm e o decote com agulha 3,0mm.

Pronta! Esta é a frente!

Decote canoa

Detalhe do raglan

Costas

Look do Dia

Coloquei a blusa em uso pela primeira vez na semana passada, no evento de aniversário de 7 anos da Espaçonave. Eu estou fazendo um curso online chamado Decola Lab desde maio, sobre empreendedorismo criativo e fiquei muito feliz em estar lá numa data tão especial!

Estou feliz por estar estudando novamente (sei que é mais um fator para diminuir as minhas costuras, mas precisei priorizar) e em breve contarei mais sobre o curso comandado pela maravilhosa comandante Rafa Cappai e tripulação.

Durante o dia estava até calor, mas queria estar preparada para o friozinho que tem feito à noite. Por baixo, estava com uma regatinha básica. Resolvi fazer um look todo escuro, combinando a blusa larguinha com a minha mini saia de malha justinha, meia calça e botinhas. Os acessórios escolhidos foram um colar mais pesado e um dos meus queridos anéis grandes.

Por favor, releve a minha cara de cansada, rs!

Blusa de tricô: lã Rios (100% Merino) da Malabrigo na cor Purpuras. Projeto das aulas com a professora Solange, na Novelaria.
Mini Saia: Malha Suit Wall comprada na Texprima (SP), molde molde Mabel da Colette Patterns (EUA). Mais fotos da saia aqui.
Botas: Schutz
Colar e anel: Camila Klein

Mais tarde, o look foi incrementado com alguns adesivos para mostrar aos outros participantes como eu estava naquele momento: #gratidaoemato #vibrandoabundancia #decolando

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“Cuidado com o que você deseja!”

Poder bater um papo com a Rafa, ganhar a assinatura dela no meu livro e ainda ser sorteada e ganhar os presentes lindos da Loja La Pomme, além de conhecer um bocado de gente legal, criativa e empreendedora (sim, senhor!) fez as horas passarem rapidinho!

Voltei para casa vibrando abundância e vou explicar o por quê! Quando comecei o Decola, conheci o Bullet Journal, um método de organizar a vida em um caderninho específico. Saí a procura do tal caderno e não achei… Na festa, foram sorteados dois planners e vários agradinhos da loja La Pomme e não é que ganhei um deles?

Status: apaixonada pela La Pomme!

Na véspera, a Rafa fez uma aula extra dentro do Decola e saiu o assunto do livro dela “Criativo e Empreendedor sim senhor”. Nos comentários eu coloquei que queria muito aquele livro (mas está esgotado, parece que uma nova edição está a caminho)… Não é que eu ganhei o livro no sorteio logo na entrada do evento?

Quando pedi a Rafa que assinasse o livro, contei o que tinha acontecido no dia anterior e ouvi dela “Cuidado com o que você deseja então!” e demos risada juntas pois desejei coisas legais, feitas por uma galera maravilhosa e elas aconteceram pouco tempo depois!

Presentes da Espaçonave!

Além do livro da Rafa, saí de lá com uma Instax de lembrança de três moças lindas que conheci (Denise, Cecilia e Regiane), uma garrafinha de drink que o Emmanuel – sempre lindo no suporte aos decolegas – me deu e um livro que escolhi no escambo promovido entre os participantes (aliás, amei a ideia)!

Uma paradinha no bar

Antes de voltar para casa, feliz da vida e super elétrica, ainda fui para o bar com o Ricardo, hehehe!

Pois bem, foi um dia perfeito em que me senti parte de algo maior! Saí de casa com uma roupa feita por mim, para uma ocasião especial, onde os bons encontros com pessoas que estão na mesma sintonia foram gratificantes demais!

E você? Tá pronta para o inverno? E os sonhos, como vão?

Roxo é o novo preto
Look do Dia: Slip Dress de Veludo!
Resgatando uma paixão antiga: a fotografia

Livro “Roube como um Artista”, de Austin Kleon. Foto: eu!

Enquanto eu estava na faculdade de publicidade, eu tive uns dois ou três semestres de fotografia. Em meio a tantas matérias interessantes, eu descobri a fotografia como uma paixão.

Na época, aprendíamos a manusear câmeras analógicas totalmente manuais, aprendíamos a revelar filmes (e antes de revelar, cada clique tinha que ser bem pensado, pois o filme tinha no máximo 36 poses) e a ampliar as imagens para o papel fotográfico.

Lembro que aprendemos também a fotografar com cromo (um filme maior, quadrado e que já saía com a imagem positiva) e a disciplina de fotografia digital se resumia a escanear estes cromos e trabalhar as imagens nos programas de edição de imagem. Não sou novinha, como dá para perceber, mas já existia Photoshop na virada para os anos 2000, rs!

Enfim, eu fiquei tão encantada com tudo isso a ponto de querer mudar de curso. Mas já estava no meio do caminho, em uma super faculdade, acabei seguindo até o final dos quatro anos de publicidade.

A paixão pela fotografia nunca me abandonou, apesar de eu nunca ter retomado os estudos. Antes que os celulares tivessem ótimas câmeras, eu sempre tinha uma câmera comigo.

Nesses tempos de faculdade e de descoberta da fotografia, me apertei um pouco financeiramente e comprei uma Canon EOS500n. Em qualquer minutinho livre, eu saía clicando por aí e me dava muito bem com essa amiga.

Aproveitava os dias de folga do trabalho que caíam durante a semana para passar a tarde no laboratório da faculdade revelando os filmes e ampliando as fotos. Quanto mais amareladas ficavam as minhas unhas e quanto mais as mãos cheiravam forte das químicas utilizadas, mais eu ficava feliz! Adorava também ir à Conselheiro Crispiniano, no centro, comprar materiais nas lojas especializadas.

Mas a tal “vida adulta” de trabalho o dia inteiro e estudos à noite veio pouco tempo depois, junto com o advento das câmeras digitais e eu fui deixando esse encantamento todo no passado. Até o tripé bacana que eu tinha eu acabei doando depois de um tempo. É como se eu tivesse jogado uma parte minha fora, como diz o livro da foto do começo do post.

Fotografia Digital

Nos meus tempos de fazedora de cupcakes eu precisei retomar as atividades de fotografia, já que eu mesma fazia tudo, inclusive a divulgação dos meus produtos. Uma Cibershot que o Ricardo comprou para registrar a nossa lua-de-mel em 2007 não entregava o resultado que eu precisava e aí uma Nikon D90 entrou na minha vida.

Nunca consegui me adaptar aos controles manuais dela como sabia fazer com a câmera analógica, logo vi que eu é que tinha perdido o jeito. O negócio era usar tudo no automático.

Andei com esta câmera pra lá e pra cá por alguns anos, inclusive gerando briga nas viagens porque ninguém queria carregá-la por conta do peso, mas rendiam lindas fotos mesmo no automático.

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San Francisco, 2014, com a minha D90 (pouco antes da aposentadoria).

Quando fui para San Francisco pela primeira vez, em julho de 2014, já na era deste amado blog, estava decidida a comprar uma câmera nova que fosse mais moderna e mais leve.

Minha amiga Mari, que manja muito de equipamentos, me ajudou a escolher uma Canon G16 e com ela tenho sido muito feliz, desde que ela não dê erro no cartão de memória, rs!

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Inhotim, em Minas Gerais, 2016, com a G16.

Nas últimas férias, agora em abril, estava decidida a comprar uma nova câmera, pois não dava para mandar esta que eu tenho para o concerto sem ter outra para registrar as imagens do blog e, muito importante, registrar momentos da nossa vida e das viagens que fazemos.

Não é que tudo se resolveu foi com um novo celular? Os cliques que a Ane fez com um iPhone 7 Plus e que estão neste post me fizeram ir no mesmo dia a uma loja da Apple e comprar um pra mim (sério!).

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Um registro com um iPhone 7 Plus da minha G16, que anda sempre comigo. Tá com defeito, mas ainda é muito querida!

E aí, desse jeito inesperado, tantos anos depois, o bichinho da fotografia me mordeu de novo. Com um celular. Tenho registrado mais, me dedicado mais (quem me segue no insta deve ter notado algumas composições, coisa que eu nunca fazia).

Percebi que tantos outros assuntos ganharam importância na minha vida e a fotografia sempre ficou num cantinho, sendo coadjuvante, esperando a hora de voltar com tudo. É como se a parte de mim que eu tinha jogado fora tivesse sido resgatada.

Oficina de Foto e Texto com Celular

No último sábado, participei de uma Oficina de Foto e Texto com Celular, das maravilhosas Mayara e Carla e posso dizer que cumpriu a missão de me atualizar e me apaixonar mais um pouco, podendo tirar melhor proveito dos recursos que eu já tenho.

A oficina é voltada aos empreendedores criativos e eu fui até lá pensando em desenvolver melhor os trabalhos aqui do blog e também das redes sociais. Mas consegui mais: a felicidade de voltar a aprender algo sobre fotografia depois de tantos anos! É um daqueles momentos em me sinto mais viva, sabe? Foi um dia super gostoso, com muita gente bacana e empenhada em desenvolver seus negócios e mostrar suas ideias do melhor jeito possível.

A parte do texto da oficina é igualmente importante e igualmente bem estruturada, vejo que tenho pensado com mais carinho ainda sobre o que escrevo! A foto que postei como resultado dos trabalhos do dia foi esta:

Então, em meio a tantas ideias que têm passado pela minha cabeça atualmente, abri um espacinho para algo que voltei a amar e que quero voltar a praticar, pois não quer dizer que já reaprendi tudo, né?!

E você? Tem a sensação de já ter deixado algo que era importante para você no passado?

(Antes de encerrar este post preciso fazer menção honrosa a dois outros equipamentos subutilizados que temos em casa: uma Diana F da Lomo – esta da foto do início do post e que clicou no máximo um filme – e a Instax que amo mas sempre esqueço de usar!)

11 Anos de Blog!
10 anos de blog – O que vem depois?
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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