Patchwork, um novo amor costurístico

No início deste ano eu me propus a aprender de tudo um pouco que usasse tecido, desta forma eu teria depois de um tempo condições de saber o que realmente me agrada fazer…

Na parte de costura, tenho o objetivo de fazer mais roupas, aprender a fazer ajustes e fazer patchwork. Adoro fazer acessórios, mas acho que sei o suficiente para me virar bem sozinha. Tanto é que a bolsa que fiz no curso de Patchwork ficou perfeita e as capas para as minhas máquinas de costura foram feitas “do zero” sem tutoriais, apenas com as medidas delas como base. Outras coisas podem ser desenvolvidas facilmente depois de uma busca na internet ou em livros (como a capa do iPad daqui de casa que eu aprendi a fazer em um tutorial que está no blog da Liberty). Ou mesmo comprando projetos como o da xícara da Lu Gastal que eu fiz e deu certinho!

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Fora a costura, lá fui eu conhecer cartonagem e encadernação. Entre estas duas técnicas, gostei mais da encadernação, ainda mais com a experiência deliciosa de ter aprendido meus primeiros cadernos (e únicos, por enquanto) lá no Ateliê Basile. E tem alguma costura sim, mesmo que à mão, para unir os cadernos internos e a capa. Vai ver por isso gostei mais do que a cartonagem.

Mas, até agora, eu continuo gostando mesmo é da máquina de costura. Comprei uma nova e estou procurando aproveitá-la bem. Se eu continuar a costurar roupas, é bem provável que eu compre uma máquina de overloque para melhorar e agilizar os acabamentos. Enquanto isso não acontece, vamos indo de ziguezague mesmo.

Enfim, tudo isso pra contar que eu estou adorando as descobertas em torno do Patchwork. O curso começou mês passado aqui perto de casa, alguns livros foram comprados (lógico, rs!) e, pros bloquinhos de tecido tomarem conta de casa só faltava ter a base de corte e a régua, pois eu só tinha o cortador circular.

E isso foi resolvido ontem quando fui conhecer a Kikikits. Uma loja linda, no primeiro andar de prédio comercial grudadinho com o shopping Iguatemi. Muitos tecidos lindamente arrumados e coordenados, acessórios e linhas, muitas publicações sobre o tema e um canto bem ajeitado para aulas, além de ter passado a impressão de ser um ambiente bem calmo. Adorei tudo e espero voltar logo lá para comprar os materiais que eu ainda não tiver para o meu projeto dos sonhos: uma colcha de retalhos “à moda antiga” para a minha cama.

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Já posso me mudar pra lá? rs!

Depois que revi o filme com o mesmo nome, aí é que me deu mais vontade ainda! Eu sei que ainda estou bem no básico desta técnica, mas quando a gente gosta, normalmente esse amor vem logo de cara, né?!

Que venham então muitos blocos!

Beijos!

11 Anos de Blog!
10 anos de blog – O que vem depois?
Fui buscar linha vermelha ali no mercadinho e já volto

Outro dia escrevi um post sobre as costureiras contemporâneas, lembra? A gente costura e vive conectada, porque é assim que as coisas são nos dias de hoje pra um monte de gente.

Eu escrevi praticamente todo aquele post enquanto estava no salão esperando o tempo que a natureza (leia-se tinta) precisa pra me deixar ruiva, aproveitando o wi-fi, o tempo “ocioso” e um iPad na mão.

Coisa linda essa de poder costurar nos dias de hoje e usar a internet pra pesquisar de tudo um pouco! É tecido, molde e técnica pra todo lado. Coisas novas e antigas revisitadas convivendo harmoniosamente. Mas a gente sabe bem que a tecnologia que ajuda também pode atrapalhar.

Na arrumação do quartinho que comecei a fazer na semana retrasada encontrei um sinal disso, ao separar os livros e revistas por “lidos” e “não lidos”: a pilha dos “não lidos” está enoooorme! Fiquei até com vergonha de colocar uma foto aqui…

Ok, devo assumir que sou a louca dos tecidos E TAMBÉM a louca dos livros e revistas. E ficar muito tempo jogando Candy Crush não está ajudando em nada a amenizar a situação de acúmulo. Nem o tempo no trem ou no metrô eu estava usando mais para colocar as leituras em dia, só ficava no joguinho.

Outro dia, olhando em volta, vi muitos outros passageiros falando, fuçando ou fazendo qualquer coisa grudados em seus celulares. Mas tinha também uma mocinha solitária e sorridente fazendo crochê durante a viagem e ela me chamou a atenção.

Nessa hora eu decidi largar o celular um tanto. E fiquei feliz por ter a costura como a minha atividade offline. Incluí regrinhas como deixar o celular no silencioso e dentro da mochila durante as aulas de costura e de Patchwork, usando o aparelho no máximo pra ver as horas, visto que não uso relógio, e pra foto que acaba parando no instagram. Também estou fazendo isso nas aulas de alemão. Tem sido ótimo! A atenção fica toda pro que eu estou aprendendo e aproveito mais o contato com quem está na aula comigo. Deletei os joguinhos viciantes do iPhone e deixei “só” no iPad, assim eu jogo uma ou duas vezes por dia, no máximo. Parece tudo tão óbvio, mas eu precisei deste alerta.

(OBS.: eu li este texto aqui recentemente, que me fez achar que eu estou no caminho certo. É um pouco longo, mas vale a pena ler.)

Por outro lado, lá no bazar Ó Gente, encontrei as chamadas por mim de “amigas do Instagram” como a Marcela Stump (e o marido), a Cris Akemi, a Andrea do Superziper. Este sim é o caso de usar alguma rede social para agregar algo ou unir as pessoas, pelo menos pra mim. Fiquei tão animada por ter encontrado com elas no bazar que até esqueci de tirar foto pra por aqui no blog ou no próprio Instagram, hahahaha! Tão bom encontrar com pessoas que tem as mesmas afinidades que a gente!

Porque a vida offline vale muito a pena desde sempre e a gente tem que usar a internet e os aparelhinhos diversos pro que realmente interessa, né?!

Eu estou adorando buscar este equilíbrio entre o online e o offline, assim como ontem quando a linha vermelha resolveu acabar antes que eu terminasse meu vestido lindo da vez e eu fui em um dos mercadinhos perto de casa comprar mais (sim, estou em São Paulo, mas às vezes não parece né?!). Passar algumas horas em silêncio costurando, depois andar pelas ruas do bairro e levar o celular no bolso “só pra garantir”, mas não usá-lo, acaba trazendo uma tranquilidade tão boa!

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Fui buscar mais linha e já volto. Deixe o seu recado!

Obrigada por me acompanhar virtualmente e, sempre que dá, em carne e osso também!

Um beijo!

Obs: este post também foi escrito quase todo no salão, na minha visita de semana passada… Daqui a pouco, se continuar acontecendo, vira uma seção nova do blog – já virou tag, rs! 

11 Anos de Blog!
Como é o meu vestir em 2023
Para minha mãe

Quem sempre lê o blog já deve ter notado como eu tenho a minha mãe como uma grande referência na minha vida, seja na hora de costurar ou em qualquer outro momento. Ela é uma grande amiga e companheira pra costurar, pra fofocar, pra não fazer nada, pra ganhar colo, pra tudo!

Como hoje é o último dia que eu posto antes do dia das mães, este post é para a minha mamãe Zulmira, que eu carrego no coração e no braço (junto com o meu pai) pra todo mundo ver.
Sei que, se um dia eu for mãe, quero fazer tudo como ela faz.

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Minha tattoo favorita!

Dia desses peguei emprestado com ela o caderno de costuras que ela montou durante o curso de costura que ela fez em 1966. Ela foi categórica em dizer que o caderno não podia sair da minha casa, que não era pra eu ficar levando pra aula nem pra casa de ninguém. Eu entendo, pois é um registro que vale muito pra minha mãe. E hoje vale muito pra mim também.

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Eu queria também a foto da formatura dela no curso de corte e costura, com aquele cabelão de colméia dos anos 60 e o uniforme da escola que era um vestido tipo jardineira muito lindo! Esta eu ainda não consegui, pois ela desconfiou que eu iria “pôr na internet” ou algo do tipo. Ela conhece a filha que ela tem, né?! rs!

Aqui alguns registros de algo que começou lá atrás com ela e que eu espero estar perpetuando à altura.

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Base de vestido e suas variações: um dia eu chego lá!

Depois vinha toda uma parte de mangas, uma graça! O caderno tem de tudo um pouco, outras roupas “de senhora”, de homem, infantil, tudo feito no maior capricho.

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E esse maiôôô! Eu quero!

Namorando a capa, junto com ela, vi uma pontinha de papel saindo e perguntei se podia puxar (melhor perguntar antes, né?!). Encontrei uma régua com a escala que ela mesma fez para traçar tudo no caderno, mais capricho! Pois é, acredito que meu lado metódico tem total relação com a genética, rs!

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E aqui, pra terminar, uma placa que comprei em Londres, no bairro de Camdem. Vai ficar no meu quartinho de costura e a frase não podia ser mais verdadeira!

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“Minha nossa! Minha mãe estava certa sobre tudo!” E não é verdade?

Mãe, obrigada por tudo, sempre!

Da paciência em saber me acordar de um jeito que eu não iria surtar de mau humor, por esperar até altas horas acordada que eu chegasse em casa, por me fazer companhia e por cuidar de mim até hoje, mesmo sabendo que já sou adulta, com casa pra cuidar, marido e filhos-cachorros. Por continuar me ensinando tanto, sobre costura e sobre a vida!

Feliz dia das mães pra melhor mãe do mundo!

E beijos para você que está lendo!

11 Anos de Blog!
Como é o meu vestir em 2023
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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Um manifesto para 2022
Vencendo a minha maior resistência: vender!