Livro do mês – Como pregar um botão

Olá!

Este livro já está aqui em casa há um tempo, já tinha tirado proveito de algumas dicas mas, pelo jeito, os últimos dias eram realmente os ideais para retomar o livro e ler inteiro de uma só vez. E ficar encantada com ele.

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“Como pregar um botão e outras coisas úteis que sua avó sabia fazer. Um guia para economizar, aquecer o coração e simplificar a vida.”

A capa já é uma graça e o tema proposto não só é legal como eu vejo ser imprescindível para os dias de hoje, com tanto consumo, desperdício e falta de ligação com as coisas mais antigas (como se tudo aparecesse pronto em nossa frente, de forma que não fazemos ideia de como é o processo todo).

A leitura é leve e muito divertida. Transmite através de passos simples muitas coisas interessantes! A autora escreveu o livro utilizando os conhecimentos de muitas avós que passaram pela Grande Depressão americana, quando não tinham opção na hora de simplificar e economizar. Mas não por isso deixaria de ser interessante, proveitoso e com uma beleza especial.

O livro é introduzido pela autora mostrando como ela chegou nessa ideia, depois apresenta as avós que contribuíram para então entrar nos temas.

Hoje em dia, lavanderias passam as camisas, entregadores levam a pizza, jardineiros cuidam das flores e, sim, alfaiates pregam aqueles botões infelizes. No entanto, a vida pode ser muito mais simples, agradável e enriquecedora – e muito mais divertida também. Como a sua avó sabe, vale a pena aprender a fazer essas tarefas por conta própria!

Prático e emancipador, Como pregar um botão reúne a valiosa sabedoria das babás e vovós, assim como de alguns especialistas, e traz aos leitores, passo a passo, mais de 100 dicas essenciais de culinária, limpeza, jardinagem e diversão, incluindo formas de:
– dar brilho à sua imagem, engraxando os sapatos;
– dobrar corretamente um lençol com elástico;
– cultivar a própria horta e fazer conservas;
– usar vinagre e bicarbonato de sódio para limpar a casa sem empregar produtos tóxicos;
– sentir-se linda melhorando a postura;
– preparar a própria massa de torta e desfrutar uma fatia do céu.

Com um encanto nostálgico, Como pregar um botão proporciona tranquilidade e conforto. Ao fazer coisas por conta própria, com cuidado e atenção, você e seus entes queridos colherão as agradáveis recompensas de um trabalho bem-feito.

Pois bem, eu acho que o livro ficou lá guardadinho na prateleira um tempão e “piscou” de novo para mim dia desses quando me peguei pensando em como tem sido gratificante presentear as pessoas com algo que eu fiz, como é gostoso comer uma fatia de pão com geléia de morango que a minha mãe fez antes de correr, como eu gosto de enfeitar a minha casa com flores que eu mesma escolhi e coloquei nos vasos, bules e chaleiras que eu tenho em casa e, principalmente, como é maravilhoso vestir as roupas feitas por mim mesma! Tudo isso consome tempo, mas exatamente este tempo que a gente poderia estar desperdiçando em coisas menos importantes. O que a gente mesmo faz adquire um valor tão especial, vai muito além do monetário.

Eu me vi de uns anos pra cá fazendo minha maquiagem e penteado sozinha para eventos especiais, fazendo as unhas sozinha semanalmente, cuidando de casa com a ajuda do marido, fazendo nossa própria comida e fazendo minhas próprias roupas. Para mim o próximo passo é de cozinhar ainda mais em casa e depender menos de industrializados como caldos prontos, por exemplo, e fazer o meu próprio pão. Também me encantou a quantidade de coisas que podem ser limpas apenas com vinagre e bicarbonato de sódio e quero passar a usar também.

Como são muitas dicas, vou contar rapidinho sobre as seções do livro:
1. Na cozinha – com receitas e dicas sobre cardápio;
2. Na horta – como plantar e manter uma horta em casa, como preservar frutas, legumes e hortaliças;
3. Na faxina – como lavar, arrumar e usar produtos simples para a limpeza da casa;
4. No closet – como fazer reparos (sim, existe um dos tópicos que ensina como se prega um botão, rs!), produzir algumas peças como cachecóis, como comprar boas roupas e como arrumar malas;
5. No ninho – cuidados com a casa em geral (inclusive como montar arranjos de flores, que eu adoro);
6. Na saúde e na beleza – dicas para saúde, postura, beleza da pele. Um dos meus favoritos é o “como aplicar um batom vermelho”;
7. Em família – cuidados com bebês e crianças e também com o nosso par.
8. Nas finanças – dicas para controlar o orçamento, negociar, aproveitar promoções e poupar.
9. Na comunidade – como viver bem com os vizinhos, amigos, até como contatar seu governante.
10. Em sociedade – com dicas de coquetéis (e o passo-a-passo mais longo, de como fabricar a própria cerveja), como planejar e realizar eventos e como dançar valsa.

Eu recomendo muito a leitura do livro todo, para quando alguma situação pedir uma das dicas dele, é só correr e olhar, como um guia mesmo. E se divertir também!

Beijos!

Serviço:

Livro: Como pregar um botão e outras coisas úteis que sua avó sabia fazer. Um guia para economizar, aquecer o coração e simplificar a vida.
Autora: Erin Bried (tradução de Doralice Lima)
Editora: Civilização Brasileira – Grupo Editorial Record
Ano: 2011
Site

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Livro “Relicário de Afetos”- vem que tem sorteio!
Minha faxina no armário e costuras mais conscientes

Olá!

Eu contei no post de 2a feira que fiz uma bela faxina no meu guardarroupas na semana passada. Adiei este momento durante o ano passado inteiro, pois no primeiro semestre eu estava mais gordinha que o habitual e não dá para tentar arrumar o armário vendo roupas lindas que não servem e ficar com a cabeça tranquila ao mesmo tempo.

Momentos de baixa auto-estima não são bons para fazer arrumação no armário, pelo menos para mim. Então o jeito foi esperar uma fase de cuca mais fresca para fazer isso.

Umas oito horas depois, o resultado foi de 18,3 quilos de roupas a menos no armário, divididos em 5 sacolas grandes para doação. Tanta roupa muuuito pequena e tanta coisa que já não combinava mais comigo! O melhor foi passar adiante um tanto de roupas que foram bem utilizadas por mim mas que ainda poderão ser aproveitadas por outras pessoas, já que estava tudo em bom estado. Foi um alívio ver tudo pronto para o novo ciclo de um ano!

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Tchau!

Mais gostoso ainda foi ver que eu tenho hoje em dia um guardarroupas colorido e estampado, do jeito que eu gosto! E que tem um tanto de roupas que eu mesma fiz e que são o meu xodó!

Eu acho legal compartilhar isso por aqui por ser um blog de costura e por “abrigar” as minhas próprias costuras. São poucas as peças que eu fiz que ficam paradas, só se for por algum motivo como ser uma roupa de festa ou ser uma roupa mais para o frio.

E as regras que aprendi com as meninas da Oficina de Estilo também continuam valendo:
– Para cada parte de baixo que a gente tem, três partes de cima têm que combinar com ela, para que todas sejam bem aproveitadas. E que combinar cada parte de baixo com cinco partes de cima é o mundo ideal!
– Daqui em diante eu volto para a tática de só entrar uma peça nova se uma usada/antiga sair do armário. Porque o armário é pequeno e permaneceu bem recheado. Então, precisar de roupa nova realmente eu não preciso, mas eu sou realista e sei que vai acabar acontecendo… ainda mais costurando em casa, fazendo aulas de costura e tendo amiga estilista de mão cheia, rs!
– Priorizar tecidos naturais (sinal verde para o monte de peças em algodão que eu tenho!)
– Atender minhas prioridades de vida e de alma (de vestir o que tem a ver com a gente e com a vida que a gente leva, resumindo).

Alguns exemplos do que essa arrumação e reflexão renderam:
Eu tenho dois shorts de algodão (um deles fui eu que fiz), um shorts jeans recém comprado e um macacão de verão (que eu conto como parte de baixo). Por isso, um novo shorts de algodão vai ser benvindo. Está nos meus planos fazer uma jardineira em sarja verde, que já comprei o tecido. E esta parte por enquanto creio estar ok.

Falando ainda de partes de baixo, eu tenho atualmente duas calças jeans (uma skinny e uma reta), a pantalona azul de malha que eu fiz e uma calça preta de veludo cotelê. Ou seja, não são muitas peças (ufa!) e nenhuma delas serve para tempos mais quentes.

Lembra da história do linho que foi premiado com cocô de pombo (rs) que eu contei dia desses? Pois bem, ele viraria mais um vestido, só que eu tenho muitos. Eu sempre soube disso mas ignorava totalmente o fato, rs! Depois da limpeza do armário eu resolvi transformar este linho em mais uma calça e, se sobrar tecido, eu monto mais alguma peça. Aí terei uma calça mais fresquinha para usar.

Não esqueci que tenho mais duas malhas para fazer pantalonas. Depois destas três calças novas, acho que estarei bem abastecida nesta parte.

O pulo do gato será fazer boas coordenações destas partes de baixo com as de cima. O ideal é combinar com 3 partes de cima que sejam diferentes umas das outras para criar looks bem diferentes entre si. O “mundo perfeito” é ter 5 partes de cima que coordenem bem com as partes de baixo, estamos trabalhando para isso.

Semana passada eu fui ao shopping e não caí em algumas tentações por estar com a lembrança de todo meu armário bem fresquinha na minha cabeça. Por exemplo, eu amo casaquinhos de linha. Quase comprei um bem fofo na C&A e deixei para trás porque eu lembrei que a gaveta com estas peças continua bem cheinha depois da faxina toda. Se eu comprar um novo, um antigo terá que sair, pronto.

Aliás, a visita ao shopping foi necessária para comprar partes de baixo para eu usar nas minhas caminhadas e corridas. Se possível, faço isso todos os dias e vi que não tinha roupa suficiente para esta frequência. Aliás, não é fácil comprar bermudas ou calças corsário para quem tem bumbunzão, por isso que eu tinha poucas. Achei duas peças legais na Adidas que vão me deixar equipada na medida.

E, para manter o controle do que eu uso (ou não) para a revisão do armário no ano que vem eu colei etiquetinhas redondas – daquelas de fechar envelopes – em cada peça. Se uso, sai a etiqueta. Se encontrar a etiqueta na peça em fevereiro de 2015, é sinal que não usei o ano todo e ela sai do armário. É fácil e funciona bem!

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Este é o meu armário arrumado. Ele é pequeno mas cabe tudo (tem que caber, rs!). Mais para baixo tem mais três gavetas. Está vendo algumas das bolinhas amarelas de controle?

Agora estou na arrumação da sapateira. Um monte de sandálias antigas (lindas, aliás) com saltos altíssimos e tiras bem finas saíram do armário. Não consigo andar mais com calçados deste tipo e eles nem combinam tanto com as roupas que eu tenho atualmente. O que ficou foi o seguinte: sandálias e sapatos mais fechados (muitos de salto bem alto, porque eu não resisto), calçados de salto médio e sapatilhas que eu uso muito, botas e tênis. Saíram também praticamente todas as rasteirinhas, pois meus pés são largos e sempre ficam desengonçados com este tipo de calçado. Rasteirinha para mim hoje em dia é Havaianas, daquela unissex que não tem tiras finas, e ponto final.

Na parte de calçados eu estou bem resolvida, não compro muitos sapatos e uso bastante os que eu tenho. Mas com a arrumação que está em andamento vi que realmente só pode entrar calçado novo se mais algum sair, pois também não tenho mais onde acomodar. E ele tem que ser realmente incrível, para “competir” com algumas lindezas que eu tenho e que gosto muito.

Estou muito feliz com o resultado que alcancei até agora. Dá um trabalho considerável, mas a sensação de só ter o que a gente vai usar é muito boa e agiliza muito a vida na hora de se vestir.

Para quem quiser aprofundar o assunto, eu recomendo muito o livro das meninas da Oficina de Estilo, onde a questão de estilo é levada de um jeito bem bacana e individual e a questão de montar e administrar o guardarroupas é fácil de entender e implementar. Foi a minha inspiração maior para que isso tudo acontecesse.

E alguns pensamentos meus sobre estilo, gostos e a gente se permitir ser o que quiser estão neste post.

Espero que tenha gostado!
Beijos!

11 Anos de Blog!
Como é o meu vestir em 2023
Livro do mês – Furoshiki

Olá!
Voltando com os posts de Livro do Mês, vou contar do livro que comprei para continuar me aventurando numa técnica que amei aprender: o Furoshiki.

Meu primeiro contato com Furoshiki foi com as meninas do Superziper, em uma das oficinas que participei no último bazar Ógente. Sempre quis aprender e estou certa de que é muito útil saber usar os nós certos em quadrados de tecido para uma porção de coisas.

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Embrulho para caixa: meu primeiro Furoshiki. Amor desde o primeiro nó!

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Furoshiki na garrafa de vinho: embrulho e sacola ao mesmo tempo!

Alguns dias depois da oficina eu já estava procurando livro a respeito, como boa louca dos livros que eu sou, rs! Encontrei um livro em português (por ser uma técnica japonesa, era mais provável que eu encontrasse títulos que não fossem em português) e logo me joguei nele.

Logo de cara “embrulhei” uma florzinha de R$ 2 que comprei no supermercado para enfeitar meu quartinho de costura, porque ninguém merece aquele vasinho de plástico preto sem graça, né?! Usei uma das sugestões do livro e achei bem fácil de executar!

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“Capa” para vaso em Furoshiki.
Note que usei o mesmo tecido que ganhei no dia da oficina, reaproveitamento total!

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Furoshiki (pronuncia-se furô-xiquí) é uma expressão japonesa que designa um pano quadrado, cuja função é a de acondicionar e transportar mercadorias e pertences pessoais.Diante da necessidade de cuidarmos do planeta, mesmo tendo uma história de mais de 400 anos, o furoshiki tem uma mensagem atual. Ele simboliza a esperança de que podemos deixar um mundo melhor para as futuras gerações. Basta cada um fazer a sua parte.

Sim, eu adorei a ideia de que o Furoshiki é mais que usar um tecido quadrado para acondicionar algo. Todo mundo tem mesmo que pensar no reaproveitamento dos materiais e do bom aproveitamento de cada coisa que colocamos dentro de nossas casas. Acabei por enxergar que o Furoshiki torna isso possível de uma forma prática e bonita.

Quanto ao livro, há uma introdução sobre o Furoshiki e dois pontos muito legais: como dar acabamento no tecido que vai ser usado (que eu conheço por canto mitrado, o mesmo usado nas barras de toalha de mesa) e também sugestões de tamanhos conforme o que vai ser embrulhado. Isso facilita muito na hora de cortar o tecido e também para poder ter alguns guardados prontinhos!

O livro também tem explicações (através de ilustrações) de como fazer alguns nós e também como se desata – esse é o segredo, pois o nó feito corretamente suporta peso mas é fácil de ser desfeito quando preciso.

Aí vem as formas de uso, que eu vou listar:
– Boina (para ilustrar o nó de uma ponta), fica parecendo uma touquinha.
– Embrulhos (15 tipos, com nós e finalidades bem variados)
– Capa para livro
– Bolsa para carregar dois livros
– Bolsa para notebook
– Para levar garrafa d’água
– Para transportar panelas
– Decoração de cestas
– Decoração para caixas e vasos retângulares
– Decoração para vasos de plantas (2 tipos)
– Bolsas (12 tipos)
– Para transportar marmita
– Bolsa-blusa-pochete (em uma peça só)
– Bolsa para objeto redondo (dá para embrulhar uma bola, coisa difícil de fazer com papel)
– Bolsa feita com canga (deve ser uma maravilha para usar na praia, vou testar!)
– Embrulhos decorativos em forma de coelho, hipopótamo, baleia (uma graça!), peixinho dourado.
– Flor de Furoshiki
– Luva de Furoshiki
– Bolsa para chinelos
– Bolsa sacola azuma e bolsa Furoshiki kinchaku (essa são um pouco diferentes das demais, pois utilizam costura)
– Guirlanda com Furoshiki (quem vai fazer no próximo Natal levanta a mão?!)
– Sling para bebê

 
Sobre a flor de Furoshiki: eu aprendi na oficina, tinha levado uma bandana de algodão e um lenço grandão de seda para treinar. Fiz a flor com o lenço de seda, ficou bem bonita mas enorme. Adivinha se eu não coloquei a flor na cabeça para fazer graça?! Rs! #aloka

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Não, eu não fui embora com ela na cabeça, mas numa versão menor eu teria ido, rs!

Ufa! Quanta coisa para se fazer com tão pouco material!

Adorei e quero usar muito!

Beijos!

Serviço:

Livro: Furoshiki – Simples, divertido e bonito
Autora: Letícia Yabiku
Editora: Komedi
Ano: 2012

Como é o meu vestir em 2023
10 anos de blog – O que vem depois?
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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Um manifesto para 2022
Vencendo a minha maior resistência: vender!