Curso de Estamparia Manual da Eduk – nós fizemos!

Oi, gente!
Como estão?

Entre os dias 06 e 08 de outubro fizemos o curso da Eduk de Estamparia Manual, ministrado pela professora e arquiteta Ivone Rigobello.

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Como vocês já sabem esse assunto muito nos interessa e ficamos curiosas em saber o que seria apresentado nesse curso.
Já de início gostei muito da professora. A Ivone é super simples, ensina como uma mãe falando. Para completar o pacote, ela tem um imenso bom gosto e conhecimento sobre as técnicas mostradas, fazendo peças incrivelmente belas.
Fiquei babando na coleção que ela apresentou para o curso. Achei elegante e sofisticada, como os trabalhos artesanais devem ser, na minha opinião.

Ivone iniciou o curso falando sobre teoria das cores, assunto que deve ter feito muitos alunos (me incluo nessa) revirar os olhos e pensar: que coisa chata! Mas acreditem, aprendi muito, essa teoria é fundamental para o entendimento de como se formam novas cores e como elas se comportam em conjunto dando todo esse ar de sofisticação que eu falei há pouco.

Após falar sobre a teoria das cores, ela ensinou técnicas de estamparia como a utilização de texturas, carimbos, grafismos e estêncil, tudo super bem explicado!

Fiquei doida para fazer alguns testes e fiquei também com a impressão de que realmente as técnicas são fáceis, só precisam de cuidado e bom gosto para resultarem em bons projetos!

A Ivone trabalha com peças de decoração como almofadas, painéis, puffs, jogos americanos, souplats etc… enfim, peças para a casa. Utiliza padrões extremamente simples combinados a cores vibrantes, o que dá um toque minimalista ao seu trabalho que fica chique e combina com qualquer decoração.

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Dois dos trabalhos apresentados no curso, que viraram capas de almofada.(Fonte)

O único ponto negativo, na minha opinião é que a Ivone trabalha a estamparia com lonas e outros tecidos similares bem pesados. Com esses materiais, você consegue fazer muitas peças para sua casa, mas uma das minhas expectativas para o curso era aprender a estampar tecido para costurar roupas e isso não está incluído no pacote, embora ache bem provável que a Eduk faça um curso sobre isso no futuro, mostrando tecidos mais leves e quais técnicas de pintura são adequadas para eles.

Falando com a Katia, ela ficou com as mesmas impressões que eu, tanto na questão de como trabalhar as cores quanto nas técnicas apresentadas. Nas palavras dela: “Eu também adorei o curso, principalmente das partes de teoria das cores (e como trabalhar com as misturas de tintas) e também do ferramental necessário, que é realmente simples e acessível. Os pontos fracos para mim foram a falta de opções de trabalhos em tecidos mais leves e também a duração do curso, que eu achei um pouco longa.”

Concluindo, nós super recomendamos o curso da Ivone na Eduk (aqui). Ela é ótima profissional, tem muita didática ensinando de maneira divertida e prazeirosa. Comprando o curso você pode assistir quando quiser e ter sempre novas idéias para estampar suas peças. E para quem quiser acompanhar mais do lindo trabalho dela, há uma página no Facebook para seguir (aqui).

Bora estampar?

Beijos!
Ana

Como é o meu vestir em 2023
10 anos de blog – O que vem depois?
Herança, dica especial e uma nova paixão!

Olá!
Em agosto eu recebi uma herança que é uma riqueza só: uma agulha de crochê feita pelo meu tataravô, não é demais?
Ela é bem rústica, mas achei tão linda, tão carregada de histórias das mulheres da minha família que fiquei encantada!

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A minha riqueza e uma das lãs que comprei na Novelaria (contei aqui).

Só tem um pequeno detalhe nessa história: desde pequena, quando comecei a me interessar por tricô, sempre quis aprender a crochetar e, pasmem, até hoje nunca consegui aprender porque sou canhota.

Atazanei minha mãe um bocado por conta disso, sempre pedindo para ela me ensinar, mas acho que faltava mesmo era paciência e maturidade da minha parte e acabei deixando de lado.

Com a descoberta e tendo herdado essa relíquia familiar me senti na obrigação de aprender a fazer crochê, então lá fui eu fuçar na internet a procura de dicas que me iniciassem nessa nova arte.

Descobri (Dã! Porque raios não pensei nisso antes?) muitos vídeos no YouTube de crochê para canhotos e lá fui eu me arriscar na correntinha. E não é que saiu mesmo?

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Na empolgação, assisti os dois vídeos seguintes sobre o ponto baixo e o ponto alto e acreditem, estou fazendo crochê, iupiiii!
Claro que ainda estou na fase do faz e desmancha, procurando acertar a tensão do fio nas mãos, o melhor jeito de me adaptar a técnica, mas estou muito empolgada e tenho certeza que essa dica será muito útil para colegas canhotos!

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Os vídeos da super professora Elaine, que ensina de maneira muito didática a arte do crochê para nós canhotos. Obrigada, professora Elaine!

Tenho plena consciência de que adquiri um novo vício e lá vou eu, atazanar minha mãe e agora também minhas amigas crocheteiras a procura de novos pontos e ensinamentos. A medida que as novidades forem surgindo venho aqui contar para vocês!

Beijocas!
Ana

10 anos de blog – O que vem depois?
Meus 11 anos de costuras – um giro por 2019 (parte 1)
Feito em casa

Olá!

Dia desses, lendo esse post da Ana Elisa sobre vencer a tentação de comprar comida pronta no lugar de ter paciência para prepará-la em casa, eu me identifiquei imediatamente.

Estou procurando cozinhar mais, com a ajuda do marido (não seria certo não dar esse crédito a ele). Sábado passado nós dois passamos a tarde cozinhando. Saiu um risoto de açafrão com filé de fraldinha pro almoço, saiu um chilli com carne para o jantar (e um tanto foi para o freezer), pelas mãos dele.

Eu fiz pão integral com azeitona preta e alecrim (vindo de nossa hortinha de temperos) e geléia de morango. Ambos ficaram ótimos e eu fiquei com um orgulho danado de mim mesma! Chamei meus pais e meu irmão pra lanchar em casa no dia seguinte só para compartilhar com a família os feitos na cozinha. Que graça tem comer tudo sozinha? Rs! Foi tudo aprovado (sendo que a minha mãe é a minha maior referência no assunto de pão caseiro e também na geléia caseira).

O tempo que eu e o marido passamos juntos na cozinha foi ótimo. Assim como o tempo que eu fico no meu quartinho de costura também é.

Quando eu termino uma peça, quando eu a uso pela primeira (ou pela centésima) vez, me dá uma satisfação incrível. Porque não é um vestido novo pelo vestido novo apenas. É se sentir bem por ter feito a minha própria roupa, com as minhas medidas, que vai valorizar o que eu tenho de melhor, independente se é a cor, a estampa ou a modelagem “da moda”.

O tempo que eu levo costurando uma peça nova do zero é bem maior do que o tempo que eu gastaria para ir ao shopping comprar roupas. Nesse intervalo de tempo daria para comprar várias peças (se o dinheiro permitisse também). A diferença é exatamente essa, de dar valor a cada etapa, de dar valor ao usar bem um tecido que foi escolhido com carinho entre tantos outros da loja, lembrando que este também custa dinheiro.

Cada peça de roupa já nasce com uma história, do tecido que foi comprado em tal lugar, do molde ideal escolhido para ele, das horas que se passaram cortando, costurando e dando acabamento. Não consigo não ficar apegada a cada peça pronta.

Por isso mesmo que eu fico pasma com pessoas que fazem fila em lojas de departamento para comprar pilhas de roupas que nem sabem se vão usar, que não se sabe como foram feitas para custar um preço “de banana”, que não se dão conta se aquilo vai tudo combinar com o que já existe no armário.

É igual a comprar coisas no supermercado e deixar estragar por um capricho qualquer. Eu aprendi desde cedo que é errado, perder comida que era boa sendo que um monte de gente não tem. Assim como é um pecado gastar o suado dinheirinho pra comprar roupa que não vai durar ou que não vai usar. Ou, por fim, trazendo pro nosso universo de costura, comprar tecido compulsivamente e não usar por dó ou por nunca achar um projeto para ele.

Se é para comprar roupas prontas, que sejam de lojas que eu sei que tem uma produção correta e um preço condizente com a qualidade. Adoro ir a lugares em que conheço a dona e estilista (beijo Cá – Lascivité – e Pati – Laundry) e as peças que tenho dessas lojas também contam histórias quando eu uso.

Isso tudo me faz pensar na gratidão que eu tenho por pensar assim hoje em dia. Lógico que eu não consigo consumir 100% do tecido que eu compro, mas já tem um tempo que cada um que entra na minha casa já vai tendo um projeto pra ele. Porque infelizmente eu comprei tecidos por algum tempo numa velocidade maior do que a minha capacidade de costurá-los, eu assumo. O que me consola é que eles não são materiais perecíveis e eu posso dar um novo destino se algum “sobrar” de verdade.

Meu pão e minha geléia me remetem a um gostoso café da tarde em família, que tornou o último domingo um dia muito especial. Cada peça de roupa que eu faço e uso também me remete a sua história específica. Assim como as coisas fofas que tenho feito para casa nas aulas de Patchwork. Nenhuma dessas coisas foi feita e/ou consumida por acaso.

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Enfim, quero deixar aqui essa minha reflexão mais recente. Espero que ela seja útil para você também!
Beijos e boas costuras!

11 Anos de Blog!
Como é o meu vestir em 2023
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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