Look do Dia: Camiseta de Couro!

Olá!

Sabe quando a gente cisma de ter ou de fazer uma peça e só sossega quando soluciona a questão? Então, foi o que aconteceu com esta blusa. Numa ida ao shopping vi uma camiseta de couro numa loja, mas não gostei do acabamento dela e desconfiei do preço muito barato.

Aproveitei que estava fazendo os estudos para a minha camisa de seda e usei as mesmas bases de corpo e mangas, com algumas adaptações para virar a camiseta que eu queria. Feito o molde, fui em busca do material. Considerando que estávamos numa primavera bem quente, creio que dei sorte de encontrar um couro sintético do jeito que eu queria!

Costurar couro não é difícil, só tem que cuidar para costurar certinho de primeira, para não ficar marca de agulha. Para não alfinetar, tenho usado aqueles pregadorezinhos “Wonder Clips” da Clover que já mostrei aqui.

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Mangas curtas e viés do mesmo couro sintético para arrematar o decote.

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Detalhe do zíper metálico aparente nas costas.

Com o calorão aqui em SP, não tive a oportunidade de usar logo que terminei, mas levei na mala para Paris e usei lá, num jantar com o marido. Este deve ser o primeiro look todo preto e liso do blog, uma raridade! Mas eu gostei bastante, pois combinei texturas diferentes da camiseta de couro, da calça de veludo, da bota com ponta envernizada… Assim não fica sem graça!

Ainda saí com um batom diferentão, quase cinza! Adoro aproveitar que estou fora da minha rotina para testar combinações novas, inclusive de maquiagem!

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Na rua, só com mais alguma coisa por cima para aguentar o frio, então vesti um casaquinho de manga comprida e minha amada capa de lã!

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Mesma ponte, mesma capa de lã, um ano depois!

Capa de lã com forro de cetim: tecidos comprados na Mittus (rua Augusta) e molde da Revista Burda portuguesa (08/2013).
Camiseta de couro sintético: tecido comprado na Loja Dona Dani, modelagem feita por mim
Calça de veludo cotelê: Lascivité
Botas: Schutz

Aproveitamos a localização do restaurante Faust, que fica embaixo da Pont Alexandre III para ir caminhando até a roda gigante que está na Place de la Concorde. Como não estava chovendo nesta noite, mesmo com frio, passeamos na roda gigante e tivemos uma linda vista noturna da cidade!

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Restaurant Faust, valeu pela localização, pelo passeio e pela comida!

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Olha que lugar legal!

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Construções iluminadas com as cores da França.

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A Champs Eliseés estava iluminada para o Natal e o mercado de Natal já estava aberto, uma graça!

Vamos ver quando eu vou conseguir usar esta camiseta de novo, rs! Agora deve demorar!
Beijos!

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Look do dia: Visitando castelos no Vale do Loire!

Olá!

Depois que o compromisso do marido com o congresso terminou, aproveitamos o dia livre para fazer um passeio diferente: alugamos um carro e fomos até o Vale do Loire, com cidades fofas à beira do rio Loire e castelos para visitar.

O tempo estava ruim, muito nublado e com uma chuvinha fina e bem fria, mas a beleza do local faz valer a pena! Pegamos as dicas de onde ir no Conexão Paris, um blog que adoro, feito por brasileiros que moram por lá.

A primeira parada foi em Chambord, em um castelo enorme e super bonito!

“Sua construção começou em 1519, sob o reinado de François I. Em seguida ele foi habitado por Henri II, por Louis XIV, o Roi Soleil, por Stanislas Leszczynski, rei da Polonha exilado na França, pelo Marechal Saxe, pelo Duque de Bordeaux. Após a morte deste último, Chambord foi propriedade de seus herdeiros, os príncipes Bourbon Parme.
Em razão da nacionalidade austríaca dos Bourbon Parme, Chambord cai, em 1915, sob o domínio do estado francês.
Chambord faz parte da lista de monumentos históricos franceses, assim como seu belo parque. O castelo figura também na lista de Patrimônio Mundial da Unesco.”

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Almoçamos super bem por ali mesmo e a parada seguinte foi em Amboise, em um castelo menor mas super charmoso!

“O Castelo de Amboise foi uma das residências dos reis da França durante a Renascença. Além dos reis, a castelo hospedou Leonardo da Vinci (cuja casa pode ser visitada no castelo ao lado, Clos Lucé).
Hoje, o castelo de Amboise é um dos mais dinâmicos da região oferecendo aos turistas espetáculos, visitas noturnas à luz de velas e exposições.”

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O castelo está à esquerda, dentro da cidade fofa de Amboise!

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Ruas estreitas com lojas e cafés.

Guiamos até Chenonceau porém, por escurecer cedo nesta época do ano, não chegamos a tempo de pegar o castelo aberto para visita, mas valeu a viagem!

Na volta, para não pegar trânsito na entrada de Paris (tá pensando que isso só acontece em SP? rs!), voltamos a Amboise, jantamos por lá e aí seguimos viagem de volta… Foi um bate e volta delicioso!

Para este dia de passeio, roupa confortável e quentinha. Foi o dia escolhido para estrear a minha camisa de seda (contei sobre ela e o que antecedeu esta viagem aqui, com várias fotos). Lá estava eu com a minha calça jeans de cintura alta (amor sem fim), tênis branco, casaco térmico e minha gola de tricô.

Vamos da realidade, toda encapotada, até chegar na camisa, rs!

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Camisa: Crepe de seda Liberty (Londres), botões vintage Superziper, modelagem da camisa feita por mim.
Gola de tricô: lã comprada na Joann’s (San Francisco) e projeto do Superziper.
Calça jeans de cintura alta: Damyller
Tênis: Adidas
Casaco: Uniqlo

E não é que tinha coisa bacana e craft nas lojas de souvenirs dos castelos?

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Em Chambord comprei um lápis (uma das minhas lembranças favoritas. Eu coleciono os lápis, mas coloco todos em uso) e um dedal.

Em Amboise, comprei também um dedal do local (a coleção está aumentando, tá na hora de pensar em uma forma de deixá-la a mostra), um sachê de lavanda bordado e um presépio em feltro, que já enfeitou a árvore do último Natal!

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A viagem valeu muito a pena e eu voltaria para conhecer outras cidades e castelos da região!
Beijos!

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Costura em tempos de aperto

Olá!

Eu estava planejando a viagem para Paris com o marido quando precisamos fuçar em faturas de cartão de crédito em busca de uma informação de uma reserva que fizemos. Em uma delas, bem recente, tinha a compra do molde do vestido Wren, da Colette Patterns. Este é o meu site favorito de moldes e compro quase tudo que lançam.

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Aproveito que nos primeiros dias os moldes costumam ser vendidos com desconto e compro logo, pensando estar fazendo um bom negócio. Aí encontrei uma despesa “inocente” de R$ 50,00 referente a este molde.

Caramba, 50 Reais em um único molde? Mesmo que ele seja ótimo, com boas explicações e tudo mais, infelizmente acho que passou a fase dessas compras. Quem começou a costurar há poucos anos, como eu, estava mal acostumada a comprar coisas em dólar ou euro e não sentir doer muito no bolso na hora de converter para reais.

Eu já estava planejando comprar tecidos na viagem e estipulei desde aquele momento do “susto” um valor máximo para gastar e o que eu iria priorizar. Primeiro, manter o exercício da cartela de cores que bolei (aqui). Segundo, priorizar a compra de tecidos que possam virar boas partes separadas, já que vestidos eu tenho até demais (e tinha acabado de comprar um molde novo de vestido, ô vício).

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Enfim, comecei a pensar no que fazer para gastar menos – ou gastar com mais sabedoria – em tempos como este que estamos vivendo, até porque não parece que isso vai se reverter rapidamente. Compartilho com vocês as minhas observações:

1. Usar os moldes que já tenho.
Tenho muitos moldes, alguns que nem usei ainda, como este que contei que comprei há pouco tempo. Alguns modelos que gosto muito merecem ser repetidos também.

2. Buscar moldes gratuitos.
Algumas peças que fiz recentemente foram feitas com moldes gratuitos e todas valeram super a pena. A camiseta Plantain da Deer and Doe, a regata Sorbetto da Colette Patterns e o shorts envelope d’A Costureirinha são ótimos exemplos!

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Minhas peças com moldes gratuitos (posts da camiseta, da regata e do shorts).

Quando eu falo em moldes gratuitos, reforço que não costumo usar coisas que nasceram como pagas e que foram distribuídas a esmo pela internet. Sei qual o trabalho de modelar, testar e aperfeiçoar uma peça e que quem o fez precisa receber pelo seu trabalho.

Se o criador resolveu disponibilizar gratuitamente é uma decisão dele, até para conhecermos o seu trabalho – e eu acho que funciona muito bem. Agora, se o projeto é pago, precisa ser comprado de maneira regular #abaixoaspequenascorrupcoes.

3. Usar moldes de revista.
Eu tenho revistas Burda desde o tempo que só a edição portuguesa chegava aqui. Quando a edição brasileira foi lançada, já assinei de cara, então não perco uma.

Uma revista custa atualmente R$ 12,90 na banca e tem muitos modelos diferentes por edição. Se você fizer apenas um molde de uma revista, ela já estará mais do que paga, concorda?

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O que às vezes me dá um pouco de preguiça é de sair folheando todas elas em busca de uma peça específica. Eu tenho duas táticas que me ajudam:

a. Logo que a revista chega eu já marco com post-its os modelos que gosto. Assim, na hora de procurar eu já agilizo o processo.

b. Faço uma busca pela loja virtual de moldes da Burda americana. Aí encontro o equivalente nas minhas revistas.

Por exemplo, fiz uma busca por macacão no site (em inglês é jumpsuit). Encontrei este macacão que aparece no site como sendo de junho/2015. Como temos 6 meses de diferença por conta da adequação das estações do ano, sei que este modelo está na edição de dezembro/2015. Aí é só ir direto na revista específica. Fácil, né?!

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4. Lançar mão dos conhecimentos de modelagem.
Ultimamente eu tenho usado menos moldes prontos pois estou exercitando os conceitos de modelagem que estou aprendendo no curso do Senac. Agora, por exemplo, estou trabalhando com modelagens de calça, a última parte do curso. Depois que o curso acabar, quero continuar a fazer a modelagem das minhas peças, para não perder este aprendizado.

Se você sabe construir seus próprios modelos, aproveite para colocar esse conhecimento em prática!

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5. Se for para fazer investimento mais alto, invista em boas aulas.
Recentemente eu fiz uma aula dupla com a Francine Lacerda pois amei a saia Vivi que ela criou. Paguei pela aula, voltei para casa com uma saia linda (usei um tecido que eu já tinha, oba!), com um molde com 5 opções de tamanho, dicas ótimas e horas deliciosas de costura. Tudo que só o contato pessoal proporciona e que o investimento sempre é certeiro.

6. Use os tecidos que você já tem.
Sim, chegamos a uma parte delicada. Todo mundo que costura tende a acumular tecidos, algumas pessoas mais outras menos, mas sempre existe mais tecido do que a nossa capacidade de costurar. Ter os tecidos arrumados ajuda a localizar se você já tem em casa algo que possa ser usado imediatamente em um projeto. Eu organizei meus tecidos no ano passado (contei como fiz aqui) e isso só trouxe coisas boas.

7. Se comprar um tecido novo, compre sabendo em que vai usar.
A gente consegue ir ao shopping e não trazer nada, já voltar de mãos vazias de uma loja de tecido é bem mais difícil, né?!

Hoje em dia eu só vou a alguma loja de tecido quando preciso de algo que sei que não tenho em casa, compro a quantidade suficiente para o projeto e só volto com alguma coisa além disso se for por conta de uma boa ideia que surge na hora ou por conta de alguma boa promoção. Caso contrário, “o tecido bonitinho mas que eu vivo sem” fica na loja.

8. Em viagens, leve uma lista de projetos que ainda não têm os respectivos materiais.
Eu tenho feito isso há um tempo e tem rendido bons frutos. Quando o câmbio era mais amigável e eu não tinha essa listinha para pautar as minhas compras em viagens, acabava trazendo tecidos bons e lindos, mas alguns deles estão guardados até hoje à espera de um projeto que eu possa usá-los. Tem um tempo que a estratégia era esta aqui, mas fui adaptando ao longo do tempo e da variação do câmbio pra cima. As últimas compras que fiz já foram feitas pensando em atender o que está na minha lista e logo menos mostro aqui no blog.

Porque deixar de costurar a gente não vai, então vamos nos adaptar à situação atual, certo?

Beijos e boas costuras!

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Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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