Os looks do segundo final de semana do Jazz Fest!

Olá!

Depois do primeiro final de semana do Jazz Fest e de alguns passeios muito especiais (veja mais aqui, aqui, aqui e aqui), chegamos ao segundo final de semana do festival.

Curiosidade: Um motorista do Uber contou pra gente que sempre chove no segundo fim de semana do festival, enquanto o primeiro é sempre muito quente. E se tem uma coisa que a gente viu nos últimos dias do festival foi chuva (rs), então parece que a história dele estava certa!

Quarto dia

Este dia, a 5a feira do segundo final de semana, é chamado de Locals Day. Basicamente por ser uma 5a feira normal, praticamente só os locais conseguem ir ao festival, rs! Além disso, muitas atrações que se apresentam também são da cidade, apesar de ter gente de New Orleans em todos os dias do festival!
Choveu, parou, abriu o tempo. Foi um tal de por e tirar capa de chuva, abrir guarda chuva, por chapéu, por óculos escuros, uma confusão, rs!

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Em compensação, as poças de lama fizeram a alegria das crianças!

Para este dia, vestido de malha com tênis, que ficou bem sujo de lama, rs!

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Vestido: Malha jersey estampada da Tissus Reine (Paris), molde Moneta versão 1 do site Colette Patterns (EUA). Mais fotos do vestido neste post.
Tênis: All Star

Minha atração favorita neste dia foi Cyril Neville com a banda Swamp Funk. Cyril é figura super presente na cena musical de New Orleans e um dos pioneiros do funk americano, que eu adoro!

Quinto dia

Este foi um dia em que não choveu, mas a lama do dia anterior estava todinha lá esperando a gente, rs! Depois do dia anterior, estávamos preparados para qualquer coisa, hehehe! Usei um vestido de moletom e tênis confortável.

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Vestido de moletom: Adidas
Tênis: Adidas

O melhor show do dia sem dúvidas foi do Paul Simon. Foi emocionante vê-lo ao vivo, ainda mais porque cresci ouvindo músicas lindas dele e do Garfunkel, nos discos do meu pai.

É provável que você já tenha ouvido The Boxer alguma vez, se não ouviu, vale a pena (começa no 4o minuto deste vídeo). É de arrepiar!

Sexto dia

Chegamos a mais um sábado de festival com a certeza que estaria mais cheio, como aconteceu na semana anterior. Isto nem é problema perto do temporal amedrontador que caiu no dia. Era tanta chuva e tanto raio que o show do Dr. John foi interrompido antes do final (fiquei super chateada, mas enfim…) e o show do Stevie Wonder foi cancelado (aí sim eu fiquei triste). As outras atrações programadas para os mesmos horários foram canceladas também, infelizmente. Mas a segurança de todo mundo vem em primeiro lugar!

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Macacão (que parece um vestido: Laundry
Tênis: All Star (que foi trocado no hotel por outro só para pegar um cafezinho para esquentar)!

Dado o que aconteceu, o melhor show do dia foi do Preservation Hall. Sim, em onze dias de viagem, assistimos a banda do Pres Hall tocar três vezes (duas lá na casa deles, no French Quarter e outra no festival). É apaixonante!

Sétimo dia

Chegamos ao último dia do festival, com menos chuva que o dia anterior, mas com mais cansaço que os demais. A chuva constante do dia não fez com que shows fossem cancelados e o local parecia estar mais vazio, então pudemos aproveitar bem.

Usei meu macacão de algodão com botinhas de plástico, que foram uma maravilha para não ficar com lama nos pés! Apesar de parecer que eu estava maquiada, era só protetor solar com cor e batonzão, quebra um bom galho, né?!

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Macacão de algodão: tecido de algodão Liberty (Londres), renda de algodão Tissus Reine (Paris). Molde da revista Burda portuguesa (05/2013). Mais fotos do macacão neste post.
Botas: Melissa

Para mim, o melhor show do dia foi do Neil Young. Confesso que chorei em Keep on Rockin’ in the Free World, sou dessas mesmo! Era emoção de vê-lo ao vivo, gratidão por estar naquele festival, numa cidade maravilhosa como New Orleans. Não tinha melhor encerramento para mim!

Encerrando os trabalhos musicais

É difícil resumir tanto porque é um festival riquíssimo em variedade de atrações, em todos os palcos e tendas acontecem shows ótimos! Chega a ser injusto escolher um melhor momento por dia, mas o post ficaria gigante!

Teremos um último post com todas as curiosidades craft deste festival, foi uma linda surpresa!

Beijos!

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Os looks do primeiro final de semana do Jazz Fest!

Olá!
Como eu contei há alguns dias atrás (aqui), eu e o marido fizemos uma viagem para New Orleans, onde o principal objetivo era ir em todos os dias do New Orleans Jazz & Heritage Festival (traduzindo: Festival de Jazz e da Herança de New Orleans), carinhosamente chamado de Jazz Fest.

O primeiro final de semana serviu para conhecermos o local e, lógico, curtir muitas ótimas atrações musicais! Entre um show e outro, circulávamos pelo Fair Grounds Race Course & Slots (que é o Jockey Club da cidade, conhecendo as atrações culturais como os crafts da região (sim!), exposições, entre outros.

Para não fazer um post gigante para cada dia de festival, rs, reuni aqui os looks que vesti no primeiro final de semana e a minha atração musical preferida em cada um deles.

Como a parte de crafts é linda (além de ser muito legal ter contato com ela através de um festival de música), teremos post só para mostrá-la!

Look do primeiro dia

No primeiro dia, usei meu quase inseparável macacão jeans, com camiseta estampada de galáxia e tênis. Uma variação de algo que já vesti e me senti bem! Eu sabia que a previsão era do tempo esquentar nos dias seguintes, então era a oportunidade de usar o macacão sem passar calor.

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Macacão: jeans escuro comprado na Niazi Chohfi (25 de março), ferragens compradas e colocadas no Bazar Mimura (Santo Amaro). Molde: Turia Dungarees da Pauline Alice (Espanha). Post com mais detalhes do macacão aqui.
Camiseta: Chico Rei por Just Lia
Tênis: Farm para Adidas

Melhor show do dia: Sharon Jones and the Dap Kings. Conheci o trabalho maravilhoso dela com o “renascimento” da soul music nos tempos de Amy Winehouse (saudades)! Ela já é maravilhosa e ao vivo então…

Não achei um vídeo em boa qualidade da Sharon Jones cantando em algum show essa música que eu amo. Ela tem uma energia contagiante que é demais, fora que todas as músicas são lindas!

Segundo dia

Para o segundo dia de festival, onde a atração mais esperada por nós era o Pearl Jam, fui temática com uma camiseta do The Who (por ser uma das bandas do coração de Eddie Vedder) e shorts jeans cortados.

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Camiseta: comprei numa loja que fechou… 🙁
Shorts: Hering
Tênis: Adidas

Eu passei a gostar mais do Pearl Jam quando eles vieram tocar no Brasil pela primeira vez (foi em 2005). Entre algumas músicas, Eddie Vedder lia cartinhas lindas, super se esforçando para se fazer entender em português. E sempre que tem show da banda (e dele sozinho também) eu me encanto mais! Então, a diferença de ver um show nos EUA é a ausência das cartinhas, mas eles são incríveis em qualquer lugar!

Dois integrantes do Red Hot Chili Peppers – minha banda do coração – estavam tocando essa música com o Pearl Jam (que eu também adoro)!

Terceiro dia

O dia mais aguardado do primeiro fim de semana do festival (para mim, rs). Era dia do Red Hot Chili Peppers tocar e eu fui temática de novo: camiseta da banda que teve a gola cortada no quarto de hotel com uma tesourinha (veja o vídeo da customização de última hora abaixo), shorts de couro e tênis. Queria tanto prender a minha franja e acabei com um penteado a la Gene Simmons (do Kiss). Passei um pouco de calor por conta do shorts, mas gostei bastante do resultado!

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Camiseta oficial do Red Hot Chilli Peppers: comprada no show de 2013 em São Paulo
Shorts de couro sintético: Alexandre Hertchcovitch para C&A
Tênis: Nike

Ver o RHCP em New Orleans teve um gostinho especial, pois a música deles é muito influenciada pelo funk americano dos anos 70, que tem raízes em NOLA. Mais para o fim do show, três integrantes do The Meters – uma das maiores inspirações para eles – tocaram com eles e eu quase caí de costas! Só não coloquei o vídeo que encontrei por ser meio longo, mas se você tiver curiosidade de conferir esse momento lindo, clica aqui.

Red Hot Chilli Peppers é a minha banda do coração. Há anos eles começam os shows com essa música, que é uma das minhas favoritas, para agitar a galera!

Como o som do show está um pouco baixo, se você quiser ver o clipe dessa música (que é bem caprichado, aliás) clica aqui.

Curtindo um festival fora do Brasil

Preciso dizer algo sobre os shows de rock que assisti lá: agora eu entendo porque tantas bandas dizem amar tocar no Brasil (e em outros países da América Latina também). Gente, os caras estão pirando lá no palco e a galera tá toda sossegada, só balançando a cabeça ou no máximo batendo uma palminha. Aqui no Brasil o povo pula praticamente o show todo e grita várias músicas inteiras! Ou seja, eu e o Ricardo estávamos totalmente destoando dos locais, hihihi!

Dá para ver bem essa parte e também a variedade de atrações (musicais ou não) nos snaps do dia, onde também mostrei a customização da camiseta:

Cerca de metade da minha mala era recheada com peças que eu mesma fiz, fico muito feliz que as minhas costuras têm viajado comigo cada vez mais!

Terminado o primeiro final de semana do festival, tivemos alguns poucos dias para conhecer a cidade, com ótimas surpresas que também vou mostrar por aqui, aguarde!

Beijos!

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New Orleans: Um sonho de viagem realizado, com muita música e crafts!

Olá!

Estou aqui me organizando para contar uma das melhores viagens (senão a melhor) da minha vida: New Orleans. Foi a viagem mais longa que já fiz para um único lugar, para uma ocasião especial. Eu e Ricardo fomos para lá no fim de abril para um festival de música.

Foi uma viagem intensa do começo ao fim, por vários motivos: pelas tradições musicais, pelas pessoas, pelos encontros, pela vida craft, pela preservação da história… Enfim, estou separando os assuntos para contar aqui, mas tenho muita coisa linda para mostrar. Todo dia eu tive algo para vivenciar que encheu meus olhos d’àgua, de verdade!

Como tudo começou

Quando percebemos que um dia tínhamos que ir até essa cidade? No começo do ano passado, assistimos um documentário do Foo Fighters (banda que adoramos) chamado Sonic Highways. Em cada episódio, a banda passava por uma cidade importante para a música americana, conversava com as pessoas mais legais do lugar, conhecia a história musical dali, compunham e gravavam uma música lá mesmo. Essa jornada por 8 cidades tornou-se o documentário e também um álbum.

Aqui no Brasil a série foi exibida em janeiro do ano passado no canal Bis, mas ao assistir os dois primeiros episódios, entrei no site e comprei a série toda (assim posso ver quantas vezes quiser, rs). Já estava adorando tudo, mas ao chegar ao 6o episódio, sobre New Orleans, eu me apaixonei, sério.

Desde então, eu passei a me ver um dia naquela cidade cheia de música, cheia de histórias. E fui guardando tudo aquilo na memória. No começo deste ano, fiquei sabendo que as bandas “do coração” minha e do Ricardo (Red Hot Chilli Peppers e Pearl Jam, respectivamente) iriam tocar em um festival em New Orleans. Em outro post falarei mais sobre o festival.

Depois de fazer muita conta, rs, vimos que seria a oportunidade perfeita para conhecermos a cidade, ir num festival realizado fora do Brasil e ver mais uma vez as bandas que amamos. De quebra, procuraríamos ver as atrações “prata da casa” que também eram imperdíveis.

Em abril, com um pacotão comprado (hospedagem, ingressos para todos os dias do festival, traslado de ida e volta para o hotel), chegamos a New Orleans. Que lugar mais encantador! Simples e bonito, de pessoas extremamente simpáticas e sorridentes. Sim, você ouve música quase que o tempo todo, o que é perfeito para nós dois.

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O primeiro dia

Eu não queria contar de maneira cronológica esta viagem, mas alguns dias foram especialmente importantes por motivos diferentes. Eu não tinha muita expectativa em relação ao primeiro dia, pois chegaríamos cansados e provavelmente só faríamos um passeio rápido de reconhecimento.

Mas o tal passeio rápido de reconhecimento já foi tão divertido! Lá nas ruas do French Quarter (uma das regiões mais turísticas e bem próximas do nosso hotel) vimos uma Marching Band passar e não teve jeito, fomos atrás dela, porque é isso que se faz por lá, rs!

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Passamos pelo Preservation Hall, um lugar dedicado a preservar o jazz tradicional de New Orleans. De portas fechadas, conseguimos ouvir a música que vinha lá de dentro e resolvemos que na mesma noite voltaríamos lá.
Comemos, pegamos chuva, passeamos e nos apaixonamos à primeira vista, na primeira tarde lá. À noite, voltamos ao French Quarter para irmos ao Preservation Hall. Um lugar simples, nunca restaurado, onde você assiste ao show de 45 minutos em pé ou sentado em banquinhos. Os meus olhos se encheram d’àgua durante o show de jazz, de tão perfeito e tocante!

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Foi um daqueles momentos em que me senti muito grata por estar lá, por viver aquele sonho. E olha que era apenas o primeiro dia de doze!

Este é praticamente um vlog-resumo deste dia, todo resgatado do meu Snapchat (segue lá: katialinden)


(Estou com problemas para editar meus vídeos, espero que os próximos fiquem melhores!)

E qual não foi a minha surpresa que nesse show estava um dos meus maiores amores de adolescência?! Sim, Billy Corgan, do Smashing Pumpkins estava lá e foi super fofo com a gente! Confesso que depois de falar com ele (queria contar o quanto a música dele foi presente no começo do namoro meu e do Ricardo e que estávamos comemorando 20 anos juntos, mas não quis me alongar, rs), me dei conta que estava tremendo, rs!

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Lá no fim do vlog vocês devem ter notado uma homenagem ao Prince… Sim, ele havia falecido naquele dia e foi muito homenageado nas ruas e nos shows que assistimos.
O melhor souvenir que eu poderia trazer do Preservation Hall: um Patch que já foi parar na minha jaqueta jeans!

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E para esse primeiro dia de viagem que não era pra ser demais, mas foi, usei meu macacão preto de algodão!

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Nos próximos dias teremos mais posts sobre a viagem com passeios, shows, roupas que eu fiz e com crafts muito legais, aguarde!

Beijos!

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Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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Vencendo a minha maior resistência: vender!