Meu ateliê – Cortinas novas!

Olá!

Aqui em casa, depois da parte “grossa” da reforma, estamos ajeitando um cômodo de cada vez. Estou dando uma atenção para a renovação do meu quarto, para deixá-lo com cores mais neutras e mais modernas. Há alguns dias, a cortina nova do quarto foi instalada e aproveitei que o rapaz que faz isso também cuida da manutenção das outras peças e mandei para consertar e limpar as cortinas da sala e da sala de TV. Ou seja, o assunto cortina estava todo providenciado quase que de uma vez só, uma maravilha!

O quase é por conta das cortinas do ateliê, que eu deixaria para pensar quando terminasse de fazer tudo o que queria no meu quarto. Mas a empolgação de resolver esse assunto para a casa toda me deu um gás para colocar a mão na massa e resolver as cortinas do ateliê também.

Antes da reforma, o ateliê tinha persianas metálicas, bem com cara de escritório. Quando retiramos para pintar o ateliê, resolvi que colocaria cortinas de tecido, para deixar o ambiente mais aconchegante. Inicialmente eu iria fazer cortinas de patchwork com retalhos temáticos de costuras mas estou gostando tanto do ambiente todo branquinho que comprei um varão novo branco e aproveitei as cortinas do quarto, que estavam muito boas ainda, para o ateliê.

Queria que elas ficassem bem esticadinhas quando fechadas, assim não vão atrapalhar quando eu precisar jogar algum tecido lá atrás, no vão entre a mesa de corte e a parede. Então tirei um pouco de cada lateral e deixei mais curta também, terminando cerca de 15cm abaixo da janela.

Aqui o ateliê com as cortinas prontinhas!

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Confesso que achei que agora bateu a sensação de que o ateliê ficou menor do que já é (rs), mas por outro lado deixou o ambiente mais aconchegante e também tenho alguma privacidade sem ter que ficar com as janelas fechadas!

Mais uma etapa do ateliê novo concluída, estou muito feliz!
Beijos!

Como foi meu ano de 2021 e como tem sido empreender
Costuras na Quarentena, Máscaras de Tecido e Recomeço do Ateliê
Meu ateliê: Mesa de Corte (e pesos para tecidos)

Olá!

O post de hoje é sobre um item essencial para costurar, mas que eu acho que pouco é falado sobre ele: a mesa de corte.

Mesmo quando temos um espacinho reservado para costurar, nem sempre temos um móvel dedicado para este fim. Acredito que a maioria das pessoas que costuram em casa cortam as suas peças na mesa da cozinha/sala de jantar ou então no chão. Eu mesma fazia isso até julho e já explico por quê.

Eu cheguei a cortar algumas peças no chão, principalmente quando consumiam muito tecido, ficava parecendo uma passadeira no meio da sala, rs! Eu achava difícil cortar assim pois ficava com muita dor nas costas, fora que tinha medo que o cachorro pisasse e espetasse a patinha com alfinete ou acabasse tirando do lugar tudo o que estava ajeitado. Então, em 99% das vezes, eu ia para a mesa da cozinha.

Na mesa da cozinha eu conseguia cortar com mais tranquilidade, mas sentia que a altura da mesa não era a mais adequada e também ficava com dor nas costas no final.

Só que eu tinha uma mesa de corte, feita sob medida pelo meu pai há algum tempo. O problema é que eu pedi para fazê-la alta demais, então não conseguia trabalhar nela quando os cortes eram maiores, como no caso das roupas. Por isso acabava indo cortar tudo na cozinha. Ainda por cima, a mesa de corte vivia cheia de coisas em cima, por desorganização minha e por não ter lugares adequados para guardar toda a quinquilharia de costura. Ela sempre estava assim antes da reforma:

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Quando eu precisei esvaziar o ateliê para a reforma e pintura em julho, aproveitei para pedir para o meu pai diminuir a altura da mesa, cortando 15cm dos pés dela. A mesa agora está bem em frente a janela do ateliê, para eu aproveitar bem a claridade!

Como a mesa é feita de madeira maciça, aproveitei a madeira que saiu dos pés e fiz novos pesos para papel e tecido, revestindo cada pedaço com retalhos de tecido e botões. Embrulhei cada parte como se estivesse fazendo um pacote de presente e colei tudo com cola para tecido. Ficaram uma graça e estão sendo muito úteis! Aqui nada se perde!

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Mas o principal motivo para eu escrever este post é a parte de medidas. Não acho que existam medidas padrão para este móvel, então as pessoas que fazem uma vão bolando sua bancada conforme a necessidade e o espaço disponíveis.

Eu adoro a minha mesa, até porque ela também serve para armazenar meus tecidos e meus moldes corretamente. Mas foi com base no espaço que eu tinha antigamente (e com a disposição antiga das coisas) e no que eu achei que fosse uma boa altura que decidimos o tamanho dela. Vou contar aqui sobre as dimensões da minha mesa para dar uma ideia!

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Vamos lá:
1. Largura: 1,50m
Gosto muito desta largura, dá conta do recado para trabalhar com moldes inteiros e também com tecidos até este tamanho. Quando são tecidos maiores que 1,50m, eu dobro o que resta e apóio no móvel que fica logo ao lado (que é a Velhinha fechada em seu gabinete, com a impressora em cima).

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2. Altura: 95cm
Depois de baixar os 15cm que contei agora há pouco, a mesa ficou com esta altura. Tomei como base a mesa grande de corte lá da Fonfinfan, onde eu sempre trabalho confortavelmente. Tenho 1,68m de altura, mas vejo que é uma boa altura para todo mundo que passa por lá!

3. Profundidade: 70cm
Hoje em dia eu teria feito esta medida um pouco maior, considerando que os nossos tecidos têm normalmente entre 1,40m e 1,50m de largura, eles dobrados ao meio não cabem direitinho em cima da mesa. Tenho então que alfinetar bem e ir deslocando um pouquinho na hora de cortar. Mesmo com a mesa em outra posição atualmente, ainda é uma boa medida para não atrapalhar a circulação no ateliê, o que é muito importante. Como é um bom móvel, vou ficar com ele assim, mas se fosse para fazê-lo hoje em dia, eu faria com pelo menos 75cm de profundidade.

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4. Prateleira inferior: Fica a 15cm do chão.
Abaixo da prateleira inferior, no chão mesmo, ficam os pacotes de papel de seda e craft, além dos envelopes onde guardo os moldes (logo vai ter post sobre organização dos moldes). Acima, apoiadas na prateleira, ficam as caixas com meus tecidos, a caixa com revistas e os moldes que estou eventualmente usando.

Ah, eu já fiz um post detalhado de como organizo os meus tecidos, está aqui!

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Dá para ver que no cantinho da prateleira também ficam o ferro de passar, o cheirinho de lavanda e o “passe bem” caseiro (também tem post sobre isso tudo aqui).

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Ao lado, pendurei o bolsão que fiz nas aulas de Patchwork com ganchos e lá ficam guardadas a base de corte, minhas réguas e curvas. Atrás do bolsão, encostada na mesa, fica a minha tábua de passar “portátil”, que eu sempre uso quando a peça a ser passada é pequena, assim não preciso abrir a tábua normal.

Desta forma, faço aproveitamento máximo deste móvel, o que me agrada demais, já que meu ateliê é bem pequeno!

Espero que tenha gostado do post!

Beijos!

Como foi meu ano de 2021 e como tem sido empreender
Costuras na Quarentena, Máscaras de Tecido e Recomeço do Ateliê
Memórias Têxteis

Olá!

Comecei a escrever este post em um intervalo de almoço, num dia praticamente todo dedicado à arrumação do meu quartinho de costura (que um dia eu conseguirei chamar de ateliê).

Foi um dia de organizar meus tecidos, fazendo fichas de quanto eu tenho de cada um deles. Aí que eu cheguei em uma das caixas ainda intocadas, a mais cheia delas e também a que possui um bocado de histórias para contar.

Pois é, faz um tempo que eu não tenho uma roupa comprada pronta que conte muita história. Mas a caixa com cortes de 60 ou 70 centímetros de um tecido que um dia mediu 2 ou 3 metros conta. Aquele macacão feito com tecido florido Liberty comprado lá na “nave mãe” em Londres e que me acompanhou em muitos passeios em dias ensolarados aqui em SP, no Rio e em Berlin. Aquele tecido de floresta que virou um vestido que usei para ser madrinha de casamento. O popeline de paisley que virou um shorts e um vestido, uma das minhas estampas favoritas até hoje.

As peças estão todas lá no armário, sendo usadas tanto quanto possível. E a quantidade de tecido que restou de cada uma ainda poderá virar uma regatinha ou uma blusa simples para dias quentes futuros, prontas para contar novas histórias.

Lá têm também os tecidos que ainda não viram a tesoura, mas que estão vivinhos na minha cabeça pois lembro bem o que pensei em fazer com eles na hora que comprei. Lá na caixa estão as minhas cores, estampas e texturas favoritas. A pausa costurística de roupas determinada por mim mesma há alguns dias até que alguns quilos tenham partido é dolorida, mas a possibilidade do que poderá ser feito à partir do que está em minhas caixas de tecido, da minha caixa de revistas, da minha prateleira de livros e da minha pasta de moldes é muito, muito animadora.

Essas transições são difíceis, a arrumação geral às vezes é cansativa, mas mirar no futuro próximo e possível (no meu caso, mais magra e com um quartinho de costura transformado em um ateliê de verdade) é o que me faz seguir em frente. Aproveitar essa minha porção organizada e metódica neste momento só está ajudando, felizmente.
Meus tecidos estão me esperando para uma nova fase, onde novas roupas vão continuar a expressar quem eu sou. Isso é sempre uma delícia!

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Tecidos organizados e me esperando!

E você? Quais são os planos para seus tecidos?

Beijos!

11 Anos de Blog!
10 anos de blog – O que vem depois?
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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