Costuras da Semana!

Olá!
Começando o post semanal de costuras de maneira diferente, conto que na 3a feira passada eu participei de um workshop de Sashiko, na Kikikits.

O Sashiko é uma técnica de bordado japonesa criada para enfeitar e proporcionar mais resistência aos tecidos. Geralmente é feito em tecidos naturais (algodão, linho, rami) de fundo escuro com linha clara.

A Cristina Saka é uma fofa e explicou bem a origem da técnica, os materiais usados, como trabalhar os pontos e uma coisa que eu acho fundamental: o acabamento perfeito do verso. Saí da aula com mais linhas compradas, dicas de onde comprar linhas e os tecidos mais recomendados e muita vontade de fazer mais!

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Iniciando os trabalhos do Sashiko

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Bordado pronto

O painel (que eu terminei de bordar rapidinho em casa) acabou virando… adivinha? Uma almofada!

Daqui a pouco eu vou ter que tirar o sofá da sala e deixar só as almofadas, rs!

Ela ficou um pouco pequena em relação às demais, mas ficou muito fofa!

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Capa pronta

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No sofá ficou muito pequena…

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…Ficou melhor na poltrona, junto com a almofada redondinha de crochê! O verso dela foi feito com um retalho de tecido Liberty, florido com fundo azul marinho. Usei o mesmo tecido para fazer o viés de acabamento. Eu amei o resultado!

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Momento importante antes de sair da Kikikits: comprei os tecidos que formarão as bordas da minha tão desejada colcha. Eu babei na combinação dos tecidos!

Fugi do meu viciante azul, mas não fiquei somente no verde. As cores estão entre o azul petróleo e o turquesa, com um toquezinho de verde. Marido também aprovou a escolha!

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Tecidos para as bordas da colcha: ok! (eeehhh!)

Falando na colcha, não teve roseta nova esta semana porque acabaram meus hexágonos de papel para formar os últimos hexágonos de tecido… 🙁
Estou fazendo um monte deles para os hexágonos brancos e é nisso que eu vou me concentrar por esses dias. Saldo de rosetas estampadas até o momento: 93 (de 95).

Depois do workshop, fui para a aula da Lurdes. Estava com saudade!

Para pegar o ritmo de novo, fiz uma bermudinha de lycra (naquela cor de “café com bastante leite”, cor de lingerie básica) para usar debaixo de saias e vestidos. Assim fico protegida de ventinhos indiscretos e também do atrito entre as pernas (quem não tem desse “probleminha” levante as mãos pro céu, viu?! rs). Por motivos óbvios não vai ter foto comigo usando o shorts, rs!

O resultado ficou muito bom e como eu tenho material para fazer mais uns dois então quando a minha sonhada máquina de overloque estiver morando no meu quartinho, este será um dos primeiros projetos.

Nesta semana devemos pegar firme no vestido longo que comentei na semana passada.

A semana também foi de alguns consertinhos, que sempre me deixam contente por colocar em uso de novo algo que a gente gosta de usar e que estava parado. Vou pular a blusa “misteriosa” que ainda não deu o ar da graça por aqui porque não mexi nela, tá?!

Um parênteses para o momento “não é costura, mas é legal”: comprei carimbos temáticos de costura e afins na Veio na Mala, achei os carimbos ótimos e muito fofos!

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Capricho no pacote

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O tecido temático que fazia parte do pacote já virou um quadrado para furoshiki!

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Para enfeitar cartões e pacotes de presente!

Ah, já entrou na fila o presente de aniversário da afilhada, que está chegando!

Por enquanto só da pra mostrar isso aqui:

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Tecidos nas cores que a afilhada adora e o livro de onde sairá o projeto!

Beijos e boas costuras!

Meus 10 anos de costuras – um giro por 2018
Look do dia – Blusa de malha com efeito tricô e mangas morcego
Vamos nos permitir!

Olá!

Eu sou uma pessoa movida a música desde pequena. É um combustível na minha vida, de verdade. Assim como todo mundo, tenho os gêneros e artistas/bandas do coração, mas me permito ouvir coisas diferentes.

Eu amo rock, ouço Beatles e Elvis desde quando estava na barriga da minha mãe, por influência do meu pai. Minha banda do coração para todo o sempre é o Red Hot Chilli Peppers, com Ramones ali na cola. Mas eu AMO a Beyoncé. E, pra mim, gostar de um não exclui o outro.

Nesses dias de Rock in Rio reiniciaram as chatices de “É Rock in Rio mas cadê o rock?”, “isso aí, tá certinho a Beyoncé estar no Rock in Rio”… E por aí vai.

Entra edição e sai edição a ladainha é a mesma. A diferença é que nas décadas passadas não tinha rede social para dar espaço às “patrulhas”. Eu acho tão fácil não se ligar a isso… se não gosta, não assiste. Desde que este festival foi criado nos anos 80, ele nunca foi exclusivo do rock. E qual o problema?

Eu não gosto de funk, mas adorei ver a Beyoncé e seus dançarinos incríveis dançando “Ah, Lelek Lek”. Porque foi divertido, apenas isso. Gosto até mais dela depois disso e torci para ela repetir isso aqui em SP (pena que não aconteceu, mas o show foi perfeito mesmo assim!).

Aí a gente vê que essa “patrulha” que ainda vai rondar por mais 4 dias de festival (talvez hoje não, pelas atrações roqueiras do dia) existe para um monte de coisa: se comer carboidrato, não emagrece; gordinhos(as) só devem usar cores escuras, listras horizontais nem pensar; costurar e fazer crochê é coisa de vovó; se você ouve tal tipo de música e gosta de alguns artistas de outros gêneros tem alguma coisa errada.

É engraçado que, para poder formar uma imagem que seja legal para os outros, tanta gente se vale desse raciocínio. Simplesmente pelo fato que todas as coisas todas do mundo estão aí para serem apreciadas e testadas. Uma coisa vai completando outra. Como aprender a fazer pontos invisíveis à mão nas aulas de Patchwork e aproveitar o conhecimento para fazer uma barra impecável num vestido. É tudo costura, são conhecimentos que se complementam.

Eu passei por praticamente uma overdose de Beyoncé na última semana, quase deixei o marido doido, rs! Ele foi comigo ao show aqui de São Paulo apenas para me acompanhar, mas eu vendi a ideia que ele iria se divertir bastante, basicamente por eu acreditar que ela é uma artista completa, linda, simpática, que dança e canta muito. Que a produção é das mais caprichadas. E pra mostrar que não tem problema admirar aquele corpão cheio de ginga e o cabelão esvoaçante.

Essa patrulha é chata e eu tenho procurado viver longe dela, mas não é tarefa fácil. Eu mesma já me peguei fazendo isso ao criticar a modinha de usar camiseta de banda de rock (porque dava para ver na cara que a pessoa estava usando por conta da modinha, não porque gostava da banda). Hoje em dia eu estou procurando deixar pra lá. Se eu não gosto, desvio minha atenção para outra coisa.

Assim como eu não vou parar de comer pão nos dias em que eu ando de bicicleta só porque a dieta da moda mais recente prega isso. Porque andar de bicicleta é mais importante para mim do que ficar paradinha em casa sem comer pão. Eu como o pão com gosto e gasto logo em seguida. E se queimar calorias a mais que as do pão que eu acabei de comer eu estou no lucro, pois fiz uma atividade que eu amo e ainda dei um passinho a frente para perder peso. Essa é a minha opinião, mas é lógico que esse tipo de dieta funciona para muita gente. O bom é poder escolher!

Eu deixei de acompanhar as coberturas de semana de moda, coisa que eu sempre adorei fazer. Faz tempo que eu não vejo nada que me apaixone de verdade, então não perco mais o meu tempo. As revistas de moda estão com a leitura cada vez mais atrasada, porque a cada “must have” que eu leio, mais eu me desinteresso. Porque acho chato ser mandatório. Eu não tenho que ter tantas coisas, ainda mais se não forem a minha cara ou se forem descartáveis.

E aí você encontra um tanto de gente que quer se vestir exatamente igual como as blogueiras de moda, que quer usar a cor ou a estampa que todo mundo está usando. Com a oferta de tanta coisa ao mesmo tempo, vem a pergunta: Cadê a individualidade, minha gente?

Hoje em dia ver gente que faz blogs e instagrams mais “vida real” como da Oficina de Estilo ou do Hoje eu vou Assim OFF tem sido mais produtivo e me ajuda a combinar de maneira diferente as roupas que eu já tenho, sem me fazer comprar mais. Dá também ideias de como aproveitar melhor as coisas que eu costuro.

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Sou uma pessoa dos modelos clássicos, mas deixo com a minha cara ao usar estampas e cores que combinam comigo. Aproveito determinadas “modas” para incrementar algo que realmente gosto (como o eterno tema náutico, que sempre aparece nos tempos de calor). E de vez em quando eu me permito fazer coisas bem diferentes do habitual. Às vezes eu gosto do resultado e às vezes não. Se é roupa, é só trocar. Se for maquiagem, é só limpar o rosto e fazer diferente. Se for música, muda para a próxima. Se não gostou do show do dia, deixa pra lá. Eu desejo que todo mundo (inclusive eu) “patrulhe” menos os outros e se divirta mais. A vida anda melhor assim, né?!

Como diria Lulu Santos (sim, eu também gosto):
“Vamos viver tudo que há pra viver. Vamos nos permitir!”

Beijos!

11 Anos de Blog!
Como é o meu vestir em 2023
Costuras da Semana!

Olá!
Primeiro, feliz setembro para todo mundo! O mês da chegada da primavera (e do aniversário de 6 meses do blog, uau!) sempre me deixa muito animada!
Terminei o primeiro projeto da aula de costura depois das férias, os meus shorts.

Aprendi a fazer barra italiana e a casear na máquina (já tinha tentado aqui em casa, mas nunca tinha feito em uma peça “pra valer”). Eu adorei o resultado e estou vestindo hoje!

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Detalhe da frente.

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Look do dia, no espelho, só dessa vez.

Aí parti para a minha pantalona em malha/jersey. Eu quase não uso calça e quando uso acaba sendo legging ou calça jeans. Ela está quase pronta, na aula da semana que vem devo conseguir terminar, oba!

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Calça em progresso.

Eu iria engatar um macacão de verão na sequência, mas a vontade de fazer um vestido bacana para o casamento de grandes amigos (beijo Carla e Papi, de novo!) em novembro foi maior. Não deixa de estar no meu propósito de costurar coisas diferentes na aula pois eu nunca fiz um vestido de festa. O modelo é este aqui:

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Versão revisitada no ano passado pela Burda de um modelo de vestido publicado em 1961. Tem um decote legal nas costas e os ombros enfeitados com laços. Vou fazer do jeito que está aí, só vou deixá-lo comprido. O molde e instruções estão aqui.

Nesta semana tirarei o molde e irei atrás do tecido, que eu não quero que seja veludo, pois usarei em novembro e já deve estar calor. Quero fazê-lo nas aulas para não correr riscos, por isso começarei dois meses antes, assim garanto que vai dar tudo certo!

Em casa, nem cheguei perto do top com peplum. Tem hora que eu desanimo, por isso ainda não consegui terminar. Mas eu só começo outro projeto em casa quando este “desencantar”, rs!

A colcha aumentou um tanto nesta semana, confesso que a repassada geral para fazer o post da 5a feira me deixou animada. O kit para viagem tem rendido mais alguns hexágonos prontos ente um compromisso e outro, está valendo a pena deixar na bolsa.

Saldo de rosetas estampadas até o momento: 52 (de 146).

As aulas de Patchwork voltaram na 6a feira, oba! Primeiro, a Tati fez uma revisão de como fazer os cálculos. Depois comecei a fazer o quarto projeto, um centro de mesa, onde vou aprender a unir blocos com entremeios e também fazer aplicações.

Ainda estou no processo de corte de todas as pecinhas dos blocos, mas a combinação de tecidos é esta aqui:

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No sábado eu participei de mais uma Ciranda Criativa com as meninas do Coletivo Cirandeiras, no Otto Bistrot. O projeto da vez era fazer uma almofadinha em forma de nuvem, onde pudemos usar a criatividade para retratar nossos sonhos e deixá-los perto dos nossos olhos. Um “empurrãozinho” lindo e feito à mão para correr atrás deles e torná-los realidade. Minha nuvem é sobre o meu sonho de ser ciclista em tempo integral e de uma vida toda com muitas costuras.

Lá a gente trabalhou com uma base em algodão cru e fizemos colagens com tecidos, bordamos e aplicamos botões, cianinhas e fitas. Depois, um pouco de costura à maquina para formar a nuvem:

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Muitos materiais lindos, foi difícil escolher, rs. Foto: Coletivo Cirandeiras

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Minha nuvem pronta na parede e eu usando o colar da outra Ciranda que eu fui. Já estou pedindo cartão fidelidade, rs.

Em casa, apliquei uma borda de fita grilô, aquela com ponponzinhos, em toda volta da nuvem e pendurei bem na entrada do meu quartinho de costura, assim eu vejo o tempo todo:

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Foi uma tarde deliciosa, mais uma vez! Já estou de olho na próxima!

Espero que esta semana também seja repleta de costuras para todos nós!
Beijos!

Meus 11 anos de costuras – um giro por 2019 (parte 1)
Lendo Bell Hooks: “Ensinando a Transgredir – A Educação como Prática da Liberdade”
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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Um manifesto para 2022
Vencendo a minha maior resistência: vender!