Exposições e inspirações para a vida!

Olá!
Eu adoro moda! Não sou ligada em acompanhar as “tendencinhas” que aparecem o tempo todo, até porque muitas dessas coisas cada vez mais passageiras nem combinam comigo. Acompanho blogs e sites de moda porque às vezes aparece algo que é a minha cara ou uma combinação que posso fazer com o que já tenho no armário, mas que não tinha passado pela minha cabeça.

Mas, de longe, o que eu gosto mesmo é de ver a moda como forma de retratar determinados momentos da história e os costumes da época, sabe? A moda faz parte da cultura das pessoas, porque todos precisam se vestir e o fazem de acordo com a vida que levam e com o momento que vivem. Eu acho que ter informação de moda é muito legal para poder compor nosso estilo próprio, saber porque determinadas formas, modelagens e tecidos foram criados e usados em determinado momento e o que serve para a gente, na vida real e nas ocasiões especiais.

Quando estive viajando em novembro, pude ir a uma exposição da Dior ma-ra-vi-lho-sa sobre o perfume Miss Dior. Esta foi a primeira fragrância criada por Christian Dior e o desfile do chamado “New Look” em 1947 foi perfumado com ele!

Quem visitava a exposição podia ver roupas icônicas do estilista (inclusive o tailleur bicolor histórico que fez meu coração mais forte de emoção) e também instalações criadas por várias artistas contemporâneas, com base no perfume. Muita feminilidade e detalhes incríveis por todos os lados!

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Os detalhes de todas as peças eram de cair o queixo!

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Tailleur da coleção “Corolla”, de 1947, de paletó com anquinha e saia plissada, inaugurando o “New Look” Dior. Que emoção vê-lo de perto!

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Na véspera tinha passado pelo Grand Palais, mas já não dava mais tempo de ver a exposição.

Mas as fotos deste lugar lindo, mesmo com chuva, renderam!

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Encontrei um link no site da Dior com um monte de imagens e texto bem detalhado em português sobre esta exposição, vale a pena conferir!

Na semana seguinte, já aqui em SP, fui à exposição “The Little Black Jacket”, com fotos de Karl Lagerfeld. Várias personalidades vestiram o também icônico casaqueto preto de tweed da Chanel, dando várias releituras para a peça, do retrô ao roqueiro, passando por mulheres incríveis, crianças e homens também!

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Lily Allen – inglesa da voz delicada e letras desbocadas, adoro!

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Sarah Jessica Parker – Musa fashion desde “Sex and the City” e a mulher que corre de salto alto mais lindamente, rs!

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Hudson Kroening – não é muito fofo?

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Dakota Fanning – passei a adorar a moça depois que ela interpretou Cherie Curie em “The Runnaways”

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Virgine Viard – Diretora de Estudio da Chanel

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Diane Kruger – linda como sempre!

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Edgar Ramirez – Ator

A Chanel também tem um site em português bem recheado a respeito, com muitos vídeos, aqui!

A minha surpresa foi ganhar três reproduções, achei isso muito legal! Trouxe para casa essas aqui:

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Keira Knightley / Laura Neiva (brasileiríssima) / Carine Roitfeld

E, pra terminar bem, um passeio pelo Ibirapuera, o parque mais lindo do mundo!

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Para quem gosta de moda, sempre tem exposições do tipo acontecendo e, felizmente, muitas delas têm vindo aqui para o Brasil, como a exposição sobre a bolsa Lady Dior – “Lady Dior as Seen By“, que veio para o Brasil no começo do ano.

Lembro bem que amei a foto do Iggy Pop usando vestido preto, meia calça e a bolsa!

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Iggy Pop + Lady Dior

Quem estiver com um tempinho, sugiro passear por esses links que deixei no post!
Muitas inspirações para o dia de hoje!

Beijos!

Como é o meu vestir em 2023
10 anos de blog – O que vem depois?
Fazendo compras “oportunas” de tecidos e aviamentos

Olá!

Nos últimos tempos eu concluí alguns projetos de costura usando tecidos e aviamentos que estavam guardados há algum tempo. Alguns foram comprados em viagens, outros em feiras (como a Brazil Patchwork Show e Mega Artesanal) por serem lindos ou por serem diferentes do que estou acostumada a encontrar, então geralmente vão parar em casa sem um projeto certo esperando por eles.

Em situações como estas, a dúvida acaba sendo: “quanto comprar?”
Pela minha observação em relação às compras deste tipo, e por alguns erros de percurso do passado, tem sido razoável para mim o seguinte:

– Para tecidos que eu acho que usarei em vestidos, compro 3 metros.
– Para usar em peças menores, como blusas ou saias cortadas no fio, costuma ser suficiente 1,5 metro.
– Para estas peças menores, só que cortadas no viés, 2 metros costumam ser suficientes. Esta também é uma metragem suficiente para um vestido mais reto e sem volume.
– Aviamentos (como viés) para dar acabamento em cavas e decotes simples: 2 a 3 metros.
– Para acabamentos em áreas maiores ou para usar em mais de um projeto: 5 metros.
– Para projetos/blocos de Patchwork, meio metro ou até menos, (tipo 30 centímetros) se venderem, está bom.

Uma coisa importante é sempre checar a largura dos tecidos antes de comprar.
Aqui no Brasil é praticamente padrão o tecido ter entre 1,40 e 1,50 metro de largura.
Já tecidos americanos costumam ter 1,15 metro de largura e isso faz muita diferença na hora de calcular a metragem a ser comprada.

Por exemplo, usando como referência o meu tamanho de base para o molde do vestido Crepe da Colette, enquanto uma das versões pede 4,50 metros de tecido com 1,15 metro de largura, a mesma versão feita com tecido de 1,50 metro de largura consome 3,80 metros de tecido. Ou seja, são 18% a mais de tecido para pedir para cortar na loja se a largura for esta menor. Não sei se esta quantidade a mais é padrão, mas pode dar uma ideia, né?!

Essa parte de largura não me pareceu interferir muito para projetos de Patchwork, no sentido de tornar um projeto possível ou não, pois acabamos usando muitos cortes pequenos. O que influencia mais é quando a conta é para o tecido de baixo do “sanduíche”, para o forro do projeto, sabe? Se o projeto for grande, a largura principalmente do tecido do forro precisará ser considerada.

Eu tenho tecidos lindos comprados em viagens que estão parados porque eu não me atentei à largura deles na hora de comprar. Então, aqueles 2 metros que seriam suficientes para um vestido mais retinho acabam não dando (como tenho o quadril bem largo, preciso usar bem o tecido em relação à largura).

Se isso acontecer, o negócio é respirar fundo e buscar alternativas para usar o tecido lindo, como aquele o conjuntinho de top peplum e saia que eu planejei fazer com um tecido só, mas que está sendo feito com o tecido lindo estampado no top e combinado com outro tecido liso na saia.
Um outro caso parecido, de um tecido que eu achei que viraria vestido mas que é muito estreito, eu agora penso em transformar em blusa ou shorts, aí um tanto vai para a minha colcha de retalhos e, se sobrar algo, uso em algum dos projetos de Patchwork.

Falando em Patchwork, uma coisa que tenho feito é comprar esses pacotinhos lindos com Fat Quarters de tecidos variados. Acabam sendo úteis para projetos pequenos, para os projetos de Patchwork e posso também aproveitar na minha colcha. Assim você tem um bom sortimento de tecidos à mão e sem ter muita sobra depois.

Aproveitando que o assunto tem a ver com compras feitas em viagens, eu gosto também de procurar coisas legais que eu nunca fiz por aqui. Por exemplo, quando estive em Berlin, comprei um projeto de anjo vintage da Tilda, bonequinha de origem norueguesa, mas que ganhou o coração de muitas costureiras mundo afora (né, Lu Gastal?). OK, a boneca não é alemã, mas tinha uma parte da loja que eu fui que era recheada de produtos Tilda e eu não resisti, rs! Veio tudo no pacote, só precisarei comprar o enchimento da boneca, o que é fácil de resolver por aqui mesmo.

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Status: abastecida e meio falida, rs

Tenho que confessar que comecei a escrever este post antes de sair de férias e ter pensado a respeito antes de fazer as compras costurísticas da viagem acabou me ajudando muito! No fim das contas, planejando bem a compra e pensando em alguns detalhes em relação ao que você gosta de costurar, dá certo. E se algo sair do planejado, tudo pode se ajeitar. Ufa! Porque deixar tecido lindo “mofando” não dá, né?!

Beijos!

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10 anos de blog – O que vem depois?
Minha colcha de retalhos – Pesquisa “in loco” na Liberty

Olá!

Nas minhas férias, eu tive a alegria de voltar à Liberty, yay!!! Não vou ficar escrevendo de novo sobre meu amor eterno (rs) e vou direto ao assunto deste post, sobre o que eu encontrei para a minha colcha de retalhos.

Lá na loja estavam à venda conjuntos de retalhos variados Liberty com os papéis para fazer o mesmo processo que estou fazendo aqui em casa. Legal, né?!

Comprei um pacotinho com 50 retalhos e papéis, feliz da vida, rs!

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Estava num tipo de cantinho do Patchwork/Quilting, uma mesa cheia de produtos para fazer projetos à mão e à máquina, inclusive com livros à venda. O mais legal deste cantinho era ter uma amostra dos hexágonos montadinhos, uma graça!

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Hexágonos variados, ainda com o alinhavo à mão que prende o tecido ao papel.

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O avesso da amostra, com os papéis ainda presos.

Chegando em casa, a primeira constatação que os retalhos são bem bonitos e diferentes do que eu já tenho, o que é ótimo!

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A segunda constatação é que tanto o tecido quanto o papel são um pouco maiores do que eu já estou fazendo aqui em casa:

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À esquerda, um hexágono de tecido que eu cortei. À direita, um hexágono de tecido do kit e meu molde em cima, para dar ideia da diferença de tamanho.

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À esquerda, um hexágono de papel do kit e meu molde de papelão em cima, para dar ideia da diferença de tamanho. À esquerda, um hexágono de papel craft que eu cortei.

Mas não tem problema, eu vou guardar os papéis para outro projeto (que use no máximo 50 hexágonos) e vou usar os tecidos lindos com os papéis que eu já tenho.

Foi uma delícia voltar à Liberty e ver esse cantinho. Já comecei a usar esses retalhos, serão aproveitados como os “miolos” das minhas rosetas!

Beijos!

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10 anos de blog – O que vem depois?
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
Sobre o Blog ⟩
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Um manifesto para 2022
Vencendo a minha maior resistência: vender!