Por que aprender a costurar?

Dia desses, uma graaaaaande amiga minha pediu a minha opinião sobre ela começar um curso de costura onde ela mora. E disse pra mim que nunca havia pregado nem um botão na vida.
Eu respondi prontamente, de maneira muito tendenciosa, rs!

Procurei enumerar o que veio à cabeça na hora, pra mostrar que saber costurar à mão e à máquina só tem vantagens:
– fazer um conserto simples sozinha, como aquele pedacinho que descosturou da roupa
– colocar direitinho o botão que caiu da camisa
– fazer uma barra naquela roupa que só por estar muito comprida está sendo pouco usada
– fazer projetos simples para a casa, como almofadas e toalhas de mesa
– customizar uma camiseta simples aplicando uma renda bonita
– fazer um acessório para o cabelo usando aviamentos bonitos

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Tingi um tule branco com chá preto para ficar com uma cor de coisa “antiguinha”, apliquei nele uma renda bonita, coloquei uma fita de organza por baixo, tudo à mão… e virou um enfeite para o cabelo.

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Apliquei à mão uma renda creme perto da região do ombro da camiseta cinza mescla. Até hoje ela é uma das minhas favoritas.

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Antes de Velhinha vir morar aqui em casa, pegava a máquina da minha mãe emprestada por um ou dois dias para costurar coisas simples como fazer barra em tecido soft e assim o cachorro ganhava um cobertor novo. (é absurdamente fácil e absurdamente mais barato!)

Ou seja, mesmo que a pessoa não queira trabalhar com algo que precise saber costurar, este conhecimento sempre terá utilidade!

Sabendo unir um tecido ao outro e colocar um zíper, por exemplo, já é suficiente para fazer uma necessaire para uso próprio ou para dar de presente (adoro!).

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Estojo que fiz na aula de costura em que aprendi a colocar zíper. Virou a minha necessaire de maquiagem que uso até hoje!

Lógico, se o interesse aumenta, outras coisas podem vir pela frente: costurar roupas, fazer patchwork e com a técnica montar peças lindas… Com os tecidos que temos em casa também podemos nos aventurar a usá-los em encadernação ou em cartonagem…

Quando eu me casei eu já sabia costurar à mão e uma das primeiras coisas que fiz ao mudar para a minha casa foi montar um kit de costura com as cores de linha mais “comuns” como preto, branco, azul marinho, agulhas de mão, tesourinha, alfinetes e uma peça de elástico (esse último por total influência da minha mãe, que resolve um monte de coisas usando elástico, como prender aquele lençol que insiste em sair debaixo do colchão).

O interesse por aprender a costurar à máquina veio em 2011, quando estava sem trabalhar e queria aprender algo novo que eu pudesse usar para trabalhar depois, já que sempre gostei de atividades que tenham que usar manualidades em algum momento…

No fim das contas, nunca vendi nada que costurei até hoje, por opção. Estou sempre fazendo algum tipo de aula para aprender mais e acabei conhecendo lugares e pessoas que eu não imaginava poder ter contato tempos atrás.

Com as máquinas de costura portáteis, você pode costurar em qualquer cantinho da casa com uma mesa… Terminou é só guardar… Eu comecei usando a máquina da minha mãe na cozinha mesmo. Depois que ela me deu a Velhinha, acabei montando um quartinho de costura em um cômodo da casa, mas sei que normalmente a gente não tem um cômodo todinho à disposição nos dias de hoje.

E sim, a minha maior recompensa é poder presentear alguém com algo que eu fiz ou usar uma peça que eu costurei. Ajudou muito na minha auto-estima e também acredito ter deixado algumas pessoas felizes nesse tempo…

Meu foco atualmente é aprender bem a modelagem feminina para que eu possa fazer vestidos para mim e também poder ajustar peças que eu tenho.
Também estou procurando aprender outras técnicas que usem tecido, pois uma coisa pode sempre complementar a outra… A próxima da lista será aprender a fazer patchwork!

E você, sabe costurar?
O que te levou à agulha e linha?

Beijo!

(OBS: Todas as fotos deste post são de 2011, meses antes da chegada da Velhinha aqui em casa… Tá vendo como saber costurar é sempre bom?)

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Patch Encontro Lu Gastal

No dia 16 eu fui visitar a Lu Gastal, que veio à São Paulo para mais um Patch Encontro, de onde saíram muitas Tildas lindas!

Acabei não participando de nenhuma oficina, pois não consegui me programar como gostaria. Ainda assim, aproveitei a ida para reencontrar uma grande profissional que admiro à distância e que é uma graça de pessoa! Como não querer papear por horas com essa moça linda do sotaque sul que eu adoro?

Simultaneamente com as oficinas, Lu Gastal montou um bazar com itens lindos que contavam com moldes, tecidos, acessórios, tudo com um pé lá no quarto de costura.

Acabei trazendo para casa uma caixinha de música em forma de máquina de costura (Vivi Basile, sua maquininha agora tem uma irmã aqui em São Paulo!) e o molde para a linda xícara de tecido.

Já saí de lá imaginando minhas bobinas guardadas dentro de uma dessas! Acho que vou fazer uma para acompanhar cada máquina daqui de casa!

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Velhinha e mini Velhinha: amor em dobro

Saí também com o convite (ou seria convocação? rs!) para ir conhecer o Estudio Lu Gastal lá em Porto Alegre. Estou me programando para poder ir o quanto antes!

Terminei o dia muito feliz, com o pensamento de como a costura tem me proporcionado conhecer tantas pessoas legais, de lugares diferentes! Para mim, esse é um retrato de como o artesanal tira proveito das modernidades, você não acha?

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Com a linda Lu Gastal!

Beijo!

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Costuras da Semana (ou não)!

Cadê o post de “costuras da semana” que deveria estar aqui?

Pois é, na última semana eu não consegui costurar nada… E quando me dei conta disso fiquei tristinha em furar com o blog e comigo mesma…

Mas aí é que eu vi que não tinha conseguido costurar porque essa semana foi cheia de bons encontros: com a amiga de Londres que estava em São Paulo (beijo, Fer!), com os amigos queridos onde a conversa flui levemente em qualquer assunto (beijo, Ju e Dan!), com a amiga da costura mais querida (beijo, Ana!), além de algumas pesquisas para costuras futuras.

Encerrando a semana, uma festa em casa reunindo um tanto de gente da minha família para comemorar os aniversários de meu pai, minha mãe e minha tia!

Veio um monte de gente, todos convidados por telefone por meus pais, como se fazia antes dos eventos no Facebook… Uma delícia!

Chego ao final desta semana (na verdade, já no começo de outra) com essa sensação de que a gente tem tanta internet para facilitar a nossa vida, mas se não colocarmos a mão na massa para estar perto de quem a gente gosta, para fazer melhor o que a gente gosta e se propõe a fazer, não adianta nada, né?

Já esta semana tem bastante costura PRO-GRA-MA-DA, porque estou com saudades das minhas maquininhas e do meu quartinho… E com muitas ideias também!

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Tesouras, agulhas e alfinetes, me aguardem

Beijo e boa semana!

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Lendo Bell Hooks: “Ensinando a Transgredir – A Educação como Prática da Liberdade”
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação e várias outras coisas por admiração e escolha própria: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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Um manifesto para 2022
Vencendo a minha maior resistência: vender!