Minha colcha de retalhos – progressos de Dezembro e Janeiro

Olá!

E não é que voltei a fazer a minha colcha? Meus planos de terminá-la em 2014 não se concretizaram, mas depois de diminuir o ritmo de costura de roupas novas (entraram apenas os projetos especiais dos vestidos para o meu aniversário e para o ano novo, além da jaqueta bomber) e depois de não costurar quase nada por conta do calor, vi que era um bom momento para retomar este projeto.

Nos meses mais frios eram quando os trabalhos mais rendiam, pois conseguia ir fazendo um pouco por dia em frente à TV, enrolada na coberta, geralmente à noite. No calor, a estratégia foi me aconchegar no sofá, perto do ar condicionado de rodinhas, ainda de dia. Ou eu retomava a colcha ou eu ia fazer crochê. Escolhi voltar para a colcha.

Como eu contei no último post da colcha (faz teeempo, aqui), eu descobri ainda no ano passado que o meu “gargalo” era preparar os hexágonos de papel. Cheguei em dezembro com um tanto de “sanduíches” de tecido e papel para costurar e muitos hexágonos de tecido sem o papel correspondente. A colcha tinha ficado parada desde julho, veja só!

Resolvi driblar o gargalo mais uma vez e fui costurar os hexágonos que já tinham o papel. Fiz um pouco em dezembro (61 hexágonos) e retomei em janeiro (quando fiz mais 105). Quando eles terminaram, comecei a montagem da colcha.
Assim, eu consigo liberar os papéis para os hexágonos de tecido branco que ainda não têm.

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Explico: os papéis ficam presos ao tecido até o momento de unir as partes. Em princípio, retira-se tudo só no final do trabalho, mas eu já testei tirar o papel só do meio do trabalho já costurado e dá certo! Nesta primeira parte do verso dá pra ver direitinho:

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Primeira parte da frente

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Verso já sem os papéis do meio.

Eu sou muito metódica, o que muitas vezes ajuda a organizar os projetos, mas tenho consciência que não posso ficar “engessada” quando uma etapa não progride. Terminei o mês de janeiro com um saldo de 166 hexágonos brancos prontos (de um total de 536) e que já estão sendo usados para unir as rosetas estampadas. Fiquei satisfeita por conseguir voltar a este projeto e também de encontrar uma nova forma de fazê-lo!

Comecei a unir as rosetas com os hexágonos brancos (saldo de 7 rosetas utilizadas, de 99), então posso dizer que a minha tão desejada colcha finalmente começou a tomar forma!

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Trabalhando e torcendo para conseguir terminar a minha tão desejada colcha em 2015!

(Se você quiser acompanhar toda a saga da minha colcha, é só clicar aqui. É o mesmo link “Patchwork – Minha colcha de retalhos” da barra superior).

Beijos!

Reformei meu kimono de seda (com 10 anos de uso)!
Reflexões durante o covid, Get Back e um coração em paz.
Costuras da Semana!

Olá!

Agora que eu desabafei como tem sido os meus últimos dias (passando bastante tempo em casa e cuidando do meu filhote que foi operado – aliás, obrigada pelas mensagens de carinho, todos nós aqui ficamos muito felizes!), fica mais fácil falar das costuras que andaram por aqui.

Continuar os trabalhos da colcha foi realmente um bom jeito de manter as mãos ocupadas e ainda conseguir ficar de olho nos meus meninos. Além de fazer muitos hexágonos brancos, comecei a unir as primeiras rosetas com eles.

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Ainda nem acredito que finalmente existe um pedaço da minha colcha!

Aproveitando que o marido está de férias e pode também ficar de olho nos meninos um pouco, no final da semana cortei mais uma alpargata e também cortei uma calça de pijama. Espero conseguir costurar nesta semana.
Coisa engraçada: sempre que eu compro um tecido sem ter um projeto definido para ele, eu compro pensando em fazer um vestido. Mas, nossa, meu armário não tem lugar para mais nenhum vestido. Para dar uma ideia, se eu estiver com todas as roupas lavadas e passadas, algumas peças ficam de fora do armário porque simplesmente na parte do cabideiro não cabe tudo.

E nesta fase de peso em queda (eeehhh!) é complicado fazer faxina no armário, pois eu ainda quero emagrecer mais e não dá para determinar agora o que fica e o que sai.

Por isso, é muito duro para mim (rs) mas eu estou tentando mais uma vez desviar minha atenção dos vestidos. Então a peça da vez vai ser uma calça de pijama mesmo, mas com o desafio do projeto vir de um livro em alemão que comprei.

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Projeto fácil em idioma complicado, para dar uma emoção e uma treinadinha, rs!

Por enquanto é isso.

Beijos e boas costuras!

Reformei meu kimono de seda (com 10 anos de uso)!
Reflexões durante o covid, Get Back e um coração em paz.
Vivendo um dia de cada vez

Olá!

Eu sou uma pessoa que gosta de planejar a semana, preencher de maneira equilibrada os horários, pensar em como aproveitar bem as férias, os finais de semana, os shows que quero ir, as coisas que quero costurar, assim como os dias ditos comuns. Até um tempo atrás, quanto mais cheia a agenda eu achava que era melhor, mesmo que eu ficasse acabada no fim do dia.

Em novembro, iniciei um tratamento médico intensivo para emagrecer e desde então eu planejo os meus dias com menos antecedência.

Eu passei muito mal no começo, principalmente no primeiro mês, e por isso precisei faltar ou adiar alguns compromissos. Depois tudo foi voltando à normalidade mas eu já tinha me acostumado a fazer as coisas em outro tempo e priorizar o que era mais importante (inclusive reservar um tempo razoável para cuidar da minha saúde).

Ainda assim, tinha comprado em setembro ingressos para o show do Foo Fighters que aconteceu agora em janeiro. Comprei também passagens para viajar de férias logo em seguida (por isso a jaqueta bomber costurada recentemente). Uma semana antes destes eventos, o Astor – meu cachorro mais velho – passou muito mal.

Corremos pro veterinário, fizemos exames, até que veio a notícia que o que ele tinha era grave e tinha que ser operado com urgência. A notícia veio no dia do meu aniversario de 8 anos de casada, que não tivemos cabeça para comemorar como de costume, mas não esqueci de me sentir muito grata por estarmos juntos por tantos anos, mesmo que dessa vez a data tenha sido difícil.

De novo, eu tinha que viver um dia de cada vez. O dia de operar, primeiro dia de internação, segundo dia de internação, a volta pra casa (obrigada, Senhor!), os cuidados diários, os retornos pós-operatórios.

Por ele estar com uma cicatriz grande e por morarmos num sobrado, acampamos na sala de novo para que o Astor não subisse as escadas. E revezamos as saídas para que ele não fique sozinho.

Fomos ao show do Foo Fighters graças à ajuda do meu cunhado, que ficou de olho nos meus meninos. Não fomos viajar, não fomos ao aniversário de uma das pequenas da família, não fomos andar de bicicleta no domingo, faltei algumas vezes no Pilates.

Não temos TV na parte de baixo da casa. Nosso acampamento na sala baseia-se em: nós quatro (eu, marido, filhote recém-operado e filhote mais novo), roupa de cama, um telefone fixo, uma vitrola e um tanto de discos, dois celulares e, eventualmente, um notebook para vir dar um sinal de vida aqui no blog.

Deixei na sala a minha caixa com os materiais da colcha de hexágonos e o marido deixou uma guitarra para treinar um pouco. E aí você se dá conta que realmente “menos é mais”.

Em um dos dias em que fui visitar o Astor, ele estava bem melhor (e acabou tendo alta no final do dia). Voltei para casa ouvindo esta música que diz muita coisa sobre estarmos (ou não) fora de perigo, sobre superação. Chorei um bocado neste dia e nos anteriores também.

“In the Clear” – Foo Fighters

E aí você também se dá conta que temos mesmo que viver um dia de cada vez. Para mim, acordar pela manhã na sala e ver meus três amados bem e ter a minha caixa com hexágonos para costurar me basta. Ver o meu anjinho em forma de cachorro cada dia melhor é a grande alegria dos últimos dias. E assim os dias passam por aqui, por isso o ritmo de costuras anda mais lento, ainda que não tenha parado totalmente.

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Flagra do marido em um dos poucos momentos “fugidos” no andar de cima de casa. Se eles estão felizes eu também estou.

Um beijo e um bom dia de cada vez pra todo mundo!

Reformei meu kimono de seda (com 10 anos de uso)!
11 Anos de Blog!
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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