11 Anos de Blog!

Foto: Adriana Barilari

Olá!

Tudo bem?

Aqui estou eu, tirando a poeira do meu blog em mais um aniversário dele, rs

Meu Deus, quanta coisa aconteceu no último ano! E exatamente por isso, estive longe aqui da minha casinha própria na internet. Mas, por incrível que pareça (ou não), também não ando ativa em redes sociais. Depois de uns tempos em que precisei me recolher, acabei acostumando a não postar muita coisa mais…

Só que sempre passa pela minha cabeça “nossa, isso daria um ótimo post pro blog”, mas aí a rotina pesada fala mais alto e eu acabo não fazendo… Por isso mesmo fiquei bem feliz em ter colocado no ar o último post que fiz aqui, sobre como é o meu vestir nos dias atuais (que passa pelas peças que eu fiz, recentemente ou não).

Aí, neste aniversário de 11 anos do blog, resolvi fazer alguns Stories sobre o tanto que conquistei por ter começado esta casinha, o quanto ele guarda de mim e das minhas transformações ao longo dos anos, um fato que quase me fez tirá-lo do ar no ano passado e porque o mantenho aqui, mesmo que sem posts frequentes.

Reuni tudo num reels e você pode ver abaixo, caso ainda não tenha assistido ainda:

 

 

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Mais uma vez, obrigada por estar por aqui!

Que venham mais anos de conteúdo sobre costuras e manualidades!

10 anos de blog – O que vem depois?
9 Anos de Blog!
10 anos de blog – O que vem depois?

Com 15 dias de atraso, finalmente chego aqui para fazer este post em comemoração do aniversário de 10 anos do blog.

Pois é, notei que cheguei em uma etapa da vida em que os números vão ficando grandes, chegando aos dois dígitos. Nessas horas vejo que a juventude realmente ficou pra trás e alterno entre ficar feliz por várias coisas e ficar com uma ressaca moral de querer ter feito coisas a mais ou de forma diferente.

Sou muito grata por essa caminhada, que me manteve ativa como comunicadora já que eu tinha saído do mundo corporativo já tinha um tempo e que me ajudou a me encontrar no mundo das manualidades. Casinha virtual que serviu (e ainda serve) de refúgio, de diário de bordo, de um arquivo feito com muito carinho.

Fiz uma live rapidinha no meu instagram duas semanas atrás para que essa data não passasse sem nenhuma menção. Infelizmente, a minha rotina atual fez com que eu lembrasse em cima da hora e não programasse uma comemoração grandiosa, só que o carinho e gratidão que eu tenho são enormes sim.

 

 

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O momento atual é de tanto questionamento interno (será que a crise dos 40 anos só tá chegando agora pra mim, com 3 anos de atraso? Tema pra levar pra terapia sim ou com certeza?) que eu também penso como quero continuar atuando.

Se até pouco tempo atrás eu vivia apenas para o momento presente, ou remoendo o passado, ou mesmo vivia para a sobrevivência, agora tenho pensado bem mais no que eu quero pro futuro. Que vida eu quero levar daqui 10 ou 20 anos? Como eu quero que seja meu trabalho nessa época?

Pois bem, como sempre falo, dificilmente vou fechar as portas desta casinha própria virtual aqui, mas toda a interação mudou nesses 10 anos e eu acho que nem as redes sociais tem suprido mais aquela sensação gostosa de comunidade que já vivi na internet. A cabeça aqui tem pensado no futuro sim, finalmente! Você também acha o mesmo?

Por enquanto, seguimos por aqui sempre que dá, sempre que o coração chama e o tempo permite. E eu te agradeço por estar aqui, não importando o momento em que você chegou. Obrigada!

Se quiser deixar um oi aqui nos comentários, vou amar!

Um beijo e que venham mais outros anos de escritas e manualidades!

9 Anos de Blog!
7 Anos de Blog e uma vida toda pela frente!
Lendo Bell Hooks: “Ensinando a Transgredir – A Educação como Prática da Liberdade”

FELIZ 2023!

Na primeira semana do meu recesso, comecei a ler um dos três livros que tenho da Bell Hooks: “Ensinando a Transgredir – A Educação como Prática da Liberdade”.

Sinopse (fonte)

Em Ensinando a transgredir, Bell Hooks – escritora, professora e intelectual negra insurgente – escreve sobre um novo tipo de educação, a educação como prática da liberdade. Para Hooks, ensinar os alunos a “transgredir” as fronteiras raciais, sexuais e de classe a fim de alcançar o dom da liberdade é o objetivo mais importante do professor. Ensinando a transgredir, repleto de paixão e política, associa um conhecimento prático da sala de aula com uma conexão profunda com o mundo das emoções e sentimentos. É um dos raros livros sobre professores e alunos que ousa levantar questões críticas sobre Eros e a raiva, o sofrimento e a reconciliação e o futuro do próprio ensino. Segundo Bell Hooks, “a educação como prática da liberdade é um jeito de ensinar que qualquer um pode aprender”. Ensinando a transgredir registra a luta de uma talentosa professora para fazer a sala de aula dar certo.

 

Acabei dividindo meu descanso inicialmente entre ler esse livro, fazer meu tricô da vez que andou parado por falta de tempo, ver séries e afins e cuidar da minha casa. Nesta semana, voltei aos poucos a estudar, ainda que não muito presa a horários e prazos, por exemplo.

Quando estava lendo apenas a introdução do livro, já me vi envolvida demais pelo tema!

Bell Hooks ao contar que queria mais ser escritora do que ser professora e, ao se tornar professora para ganhar a vida, passou a escrever menos, eu me solidarizei com ela. Já explico:

Eu amo demais meu trabalho. Amo dar aulas, ver tomarem forma os projetos de costura de cada pessoa que chega. Tanto que, desde que comecei a ensinar, mal tenho tempo eu mesma de costurar e parece não me fazer tanta falta (só meu armário que tá me chamando para fazer umas roupinhas novas e eu não consigo, mas isso é papo pra um outro post, rs). Fico feliz em passar adiante o que sei e ver outras pessoas fazendo suas peças enquanto suas habilidades e seus repertórios costurísticos crescem, aprendo todos os dias com minhas alunas e meus alunos, pois muitas vezes eu é que vou pra casa com a tarefa de fazer esses projetos se tornarem possíveis, quando é algo novo também para mim.

Mas, como costumam dizer “para cada escolha tem uma renúncia”, não é?! No meu caso, é não conseguir mais escrever, principalmente aqui. Eu sempre escrevi, desde muito nova, antes mesmo da faculdade de comunicação, tanto que foi muito natural que eu tivesse criado esse blog à medida que eu ia me apaixonando pela costura e me desenvolvendo na técnica.

Eu sigo escrevendo diariamente, nas minhas páginas matinais (alô pessoas que leram e adotaram “O Caminho do Artista” pra vida!). Uma escrita muito pessoal, particular, que tem me ajudado muito em vários sentidos. Hoje em dia escrevo também profissionalmente, tanto para divulgar o meu trabalho quanto prestando serviços para terceiros nesse campo.

Mas tenho sentido falta demais dessa escrita aqui, ainda bem pessoal, só que pública. Da escrita em que eu trago alguns temas que não quero guardar só pra mim, pois acho que podem ser legais para outras pessoas também ou que possam abrir espaço para conversas interessantes. Também sinto falta de contar sobre coisas de costura que acho que serão legais de compartilhar, tanto que alguns posts antigos viraram “cola” que distribuo para as alunas e os alunos a respeito de alguns aspectos de costura para elas e eles terem como arquivo.

E, apesar de eu não ter abandonado as redes sociais, andei postando bem pouco e usado cada vez menos para essa expressão muito pessoal e até mesmo cotidiana. Eu realmente não estava no pique para aparecer com frequência.

Eu também amo fotografar e sigo registrando tudo o que me encanta, mas já sem a necessidade de ter que postar tudo. O que posto, quase sempre, tem um atraso. Pois escolhi viver primeiro e postar depois.

Só que esse vazio da minha escrita pública em um ambiente mais calmo e menos fulgaz segue comigo. E Bell Hooks me fez o favor de me fazer lembrar dele logo nas primeiras páginas de seu livro.

Eu não quero colocar metas mirabolantes a respeito disso pois já tenho muitos pratinhos para equilibrar aqui: uma saúde física que ainda inspira cuidados (tanto que passei por mais algumas consultas e exames durante o meu recesso), o trabalho dentro e fora das aulas, o trabalho doméstico, minha saúde mental e espiritual, os estudos que alimentam minha alma e também o meu negócio, tempo de qualidade com quem eu gosto.

Só que, como defini que os meus principais pilares deste ano são, na verdade, os mesmos do ano passado, só em proporções diferentes, vejo que vou conseguir aparecer mais por aqui (e este post já é uma prova disso): cuidar da minha saúde física, colocar novos projetos profissionais no ar, voltar a produzir conteúdo (isso eu acrescentei pois não estavam nos desejos de 2022, já que eu não tinha como fazer) e realizar alguns sonhos (que já têm dia e hora pra virarem realidade).

E, à medida que a leitura avança, tenho pensado muito na minha experiência como aluna desde a escola de freiras super quadradona, passando pela faculdade já bem mais livre e participativa em muitos aspectos e como é o meu ambiente de aulas atual e como posso melhorá-lo, também usando como base minhas experiências como aluna e professora. Então, no fim das contas, o livro está me colocando pra pensar sobre os dois aspectos: de ensinar e também de escrever.

A leitura deste livro está sendo maravilhosa e desde já eu recomendo muito!

Você gosta de posts como este? Conta pra mim nos comentários!

11 Anos de Blog!
Como é o meu vestir em 2023
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
Sobre o Blog ⟩
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Um manifesto para 2022
Vencendo a minha maior resistência: vender!