Viagem com Costura: a Fábrica do Carnaval e lojas de tecidos em New Orleans!

Olá!
Dos poucos dias de passeio em New Orleans que tivemos entre os dois finais de semana do Jazz Fest, um deles foi muito craft!

Mardi Gras World – a fábrica do carnaval de New Orleans

Iniciamos o dia visitando o Mardi Gras World (o mundo do Mardi Gras, que é um termo francês para “terça gorda”, que nada mais é que a 3a feira de Carnaval!).

Este é um galpão enorme, às margens do Rio Mississippi, onde são construídas todas as alegorias do carnaval de New Orleans. Ao contrário do nosso carnaval, que é preparado em segredo por cada escola de samba – já que elas competem entre si – todos os grupos que desfilam com seus carros deixam suas alegorias no Mardi Gras World para serem decoradas conforme os projetos elaborados para eles.

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Rio Mississippi.

O tour guiado dura cerca de uma hora e custa cerca de 20 dólares por pessoa. A visita começa por um vídeo que conta das origens até os dias atuais do Mardi Gras em New Orleans, com seus costumes, significados e tudo mais.
Com essa noção geral de um Carnaval que acontece a muitos quilômetros de distância de nós, entramos no galpão. Cada estação de trabalho cuida de uma etapa, como a moldagem de blocos de isopor, a aplicação de papel marché, a pintura e assim por diante.

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Decoração coberta com papel marché.

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Estação de pintura.

Em quase todas elas tinha alguém trabalhando, então foi muito legal ver cada parte! Na entrada das estações de trabalho sempre tinha uma foto do projeto que aquele artesão estava executando, o que ajudava a entender mais!

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Projeto em execução.

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Moldagem de isopor.

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Alguns rostos famosos já esculpidos.

Terminada esta parte, chegamos a maior parte do local, onde os carros alegóricos e as alegorias feitas recentemente estão guardadas. As peças todas pertencem aos grupos que desfilam pelas ruas da cidade e o Mardi Gras World desmonta as decorações das alegorias, reaproveita materiais quando possível e monta novamente para a festividade seguinte.

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Alegorias prontas.

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Carro alegórico, não pode ser muito alto nem muito longo, para circular nas ruas de New Orleans.

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Mais um carro alegórico. Foi uma manhã super colorida!

Muito trabalho é feito manualmente, mas o pessoal de lá estava bem entusiasmado com um robô que pode cortar blocos enormes de isopor. Acredito que vai ajudar muito na questão de tempo, mas não vai substituir o trabalho de outros profissionais.

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Modernidades: robô que corta blocos de isopor.

O fim do tour, como quase tudo do tipo nos EUA, leva à lojinha com souvenirs e locais para tirar fotos!
Confesso que não despertou a vontade de ir passar um carnaval lá, pois nós que somos brasileiros estamos “mal acostumados” com o nosso carnaval tão grandioso! Ainda mais com o carnaval de rua de São Paulo em crescimento nos últimos anos, que não tem nada disso das alegorias, mas que é uma diversão muito acessível! De qualquer forma, é uma delícia ver que uma das festas mais grandiosas de New Orleans é feita manualmente!

Lojas de tecido

Saindo de lá, fomos em busca de algumas lojas de tecido que eu tinha procurado. A primeira ficava no Garden District. O Garden District é uma região bem residencial da cidade, não muito longe do centro. Lá estão muitas mansões com arquitetura sulista e também alguns cemitérios fazem parte do passeio dos turistas na região.

Nós só almoçamos por lá (num restaurante que achamos “no susto” e adoramos, as informações sobre ele estão no fim do post) e seguimos para a loja de tecido que eu tinha encontrado nas minhas buscas.

A Promenade Fine Fabrics é uma graça de loja, com uma seleção muito boa de tecidos nobres. Tinha também bastante aviamentos e um atendimento muito atencioso, como em quase todos os lugares que visitamos na cidade.

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Promenade Fine Fabrics(Fonte)

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Aviamentos lindos!

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Tecidos especiais.

Os vendedores conversaram muito comigo e com o Ricardo, já que somos do Brasil e iríamos em todos os dias do festival e acabamos saindo do circuito habitual de turismo e “caindo” na loja deles, mas também foram super prestativos para me ajudar a encontrar algum tecido que atendesse um dos meus projetos listados.

De lá vieram dois cortes de cetim charmeuse de seda, um azul petróleo e outro preto, para um macacão mais arrumadinho que quero fazer. O tecido azul petróleo não foi barato, mas é muito bom e valia a pena o investimento. Fora que ganhei o restinho da peça de brinde, pois sobraria bem pouco. Já o tecido preto estava na parte dos retalhos e realmente foi bem em conta para uma seda.

Seguindo de volta para a região mais central, paramos no Lower Garden District (vizinho do Garden District, não era muito longe do Mardi Gras World, aliás). A loja visitada foi a Chateau Sew & Sew, uma loja bem fofa com aulas de costura e uma seleção bem bonita de algodão e alguns outros tecidos como o linho. Também vendiam projetos, principalmente voltado ao público infantil.

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Chateau Sew & Sew.

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Uma graça de loja!

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Ótima seleção de tecidos!

Comprei um tecido de linho preto com estampa dourada, que quero usar para fazer uma camisa para o verão.

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Tecidos lindos: cetim charmeuse de seda em preto e azul petróleo, linho preto com estampa dourada.

Outras compras costurísticas

Enquanto estávamos na cidade, poucas compras foram feitas na Amazon e que foram para repor materiais que já havia comprado antes. De lembrança da cidade, mais um dedal temático para a minha coleção.

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Stay Tape e Wonder Tape, para manter em casa. Um dedal da cidade para a minha coleção (comprado em uma loja de souvenirs da Canal Street).

Look do dia

Para este dia bem craft, usei uma roupa confortável para andar bastante. Fazia tempo que queria colocar a saia lápis de couro sintético para uso em produções diurnas e acho que esta primeira tentativa ficou bem legal!

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Saia de couro sintético: Matelassê Leather Gráfico (100% poliéster recoberto com PET) comprado na loja Dona Dani (SP), modelo feito por mim :D. Mais fotos da saia neste post.Regata com renda: C&A
Camisa jeans: Levi’s
Tênis: Adidas

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O colar roxinho é o “ticket” de entrada do Mardi Gras World, acaba virando um souvenir do local e remete a uma das tradições do carnaval de New Orleans.

Foi um dia muito gostoso, bem calmo para passear e muito proveitoso em termos craft!
Gostou? Já fiquei até com saudades!

Beijos!

Informações:

Mardi Gras World
1380 Port of New Orleans Place
New Orleans, LA 70130
Site

Baru Bistro & Tapas (onde almoçamos neste dia)
3700 Magazine St
New Orleans, LA 70115
Site

Promenade Fine Fabrics
1520 St Charles Ave
New Orleans, LA 70130
Site

Chateau Sew & Sew – Fabric and Sewing Studio
1115 St Mary St
New Orleans, LA 70130
Site

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Janeiro de 2023 – um mês gentil e tranquilo
Os looks do primeiro final de semana do Jazz Fest!

Olá!
Como eu contei há alguns dias atrás (aqui), eu e o marido fizemos uma viagem para New Orleans, onde o principal objetivo era ir em todos os dias do New Orleans Jazz & Heritage Festival (traduzindo: Festival de Jazz e da Herança de New Orleans), carinhosamente chamado de Jazz Fest.

O primeiro final de semana serviu para conhecermos o local e, lógico, curtir muitas ótimas atrações musicais! Entre um show e outro, circulávamos pelo Fair Grounds Race Course & Slots (que é o Jockey Club da cidade, conhecendo as atrações culturais como os crafts da região (sim!), exposições, entre outros.

Para não fazer um post gigante para cada dia de festival, rs, reuni aqui os looks que vesti no primeiro final de semana e a minha atração musical preferida em cada um deles.

Como a parte de crafts é linda (além de ser muito legal ter contato com ela através de um festival de música), teremos post só para mostrá-la!

Look do primeiro dia

No primeiro dia, usei meu quase inseparável macacão jeans, com camiseta estampada de galáxia e tênis. Uma variação de algo que já vesti e me senti bem! Eu sabia que a previsão era do tempo esquentar nos dias seguintes, então era a oportunidade de usar o macacão sem passar calor.

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Macacão: jeans escuro comprado na Niazi Chohfi (25 de março), ferragens compradas e colocadas no Bazar Mimura (Santo Amaro). Molde: Turia Dungarees da Pauline Alice (Espanha). Post com mais detalhes do macacão aqui.
Camiseta: Chico Rei por Just Lia
Tênis: Farm para Adidas

Melhor show do dia: Sharon Jones and the Dap Kings. Conheci o trabalho maravilhoso dela com o “renascimento” da soul music nos tempos de Amy Winehouse (saudades)! Ela já é maravilhosa e ao vivo então…

Não achei um vídeo em boa qualidade da Sharon Jones cantando em algum show essa música que eu amo. Ela tem uma energia contagiante que é demais, fora que todas as músicas são lindas!

Segundo dia

Para o segundo dia de festival, onde a atração mais esperada por nós era o Pearl Jam, fui temática com uma camiseta do The Who (por ser uma das bandas do coração de Eddie Vedder) e shorts jeans cortados.

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Camiseta: comprei numa loja que fechou… 🙁
Shorts: Hering
Tênis: Adidas

Eu passei a gostar mais do Pearl Jam quando eles vieram tocar no Brasil pela primeira vez (foi em 2005). Entre algumas músicas, Eddie Vedder lia cartinhas lindas, super se esforçando para se fazer entender em português. E sempre que tem show da banda (e dele sozinho também) eu me encanto mais! Então, a diferença de ver um show nos EUA é a ausência das cartinhas, mas eles são incríveis em qualquer lugar!

Dois integrantes do Red Hot Chili Peppers – minha banda do coração – estavam tocando essa música com o Pearl Jam (que eu também adoro)!

Terceiro dia

O dia mais aguardado do primeiro fim de semana do festival (para mim, rs). Era dia do Red Hot Chili Peppers tocar e eu fui temática de novo: camiseta da banda que teve a gola cortada no quarto de hotel com uma tesourinha (veja o vídeo da customização de última hora abaixo), shorts de couro e tênis. Queria tanto prender a minha franja e acabei com um penteado a la Gene Simmons (do Kiss). Passei um pouco de calor por conta do shorts, mas gostei bastante do resultado!

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Camiseta oficial do Red Hot Chilli Peppers: comprada no show de 2013 em São Paulo
Shorts de couro sintético: Alexandre Hertchcovitch para C&A
Tênis: Nike

Ver o RHCP em New Orleans teve um gostinho especial, pois a música deles é muito influenciada pelo funk americano dos anos 70, que tem raízes em NOLA. Mais para o fim do show, três integrantes do The Meters – uma das maiores inspirações para eles – tocaram com eles e eu quase caí de costas! Só não coloquei o vídeo que encontrei por ser meio longo, mas se você tiver curiosidade de conferir esse momento lindo, clica aqui.

Red Hot Chilli Peppers é a minha banda do coração. Há anos eles começam os shows com essa música, que é uma das minhas favoritas, para agitar a galera!

Como o som do show está um pouco baixo, se você quiser ver o clipe dessa música (que é bem caprichado, aliás) clica aqui.

Curtindo um festival fora do Brasil

Preciso dizer algo sobre os shows de rock que assisti lá: agora eu entendo porque tantas bandas dizem amar tocar no Brasil (e em outros países da América Latina também). Gente, os caras estão pirando lá no palco e a galera tá toda sossegada, só balançando a cabeça ou no máximo batendo uma palminha. Aqui no Brasil o povo pula praticamente o show todo e grita várias músicas inteiras! Ou seja, eu e o Ricardo estávamos totalmente destoando dos locais, hihihi!

Dá para ver bem essa parte e também a variedade de atrações (musicais ou não) nos snaps do dia, onde também mostrei a customização da camiseta:

Cerca de metade da minha mala era recheada com peças que eu mesma fiz, fico muito feliz que as minhas costuras têm viajado comigo cada vez mais!

Terminado o primeiro final de semana do festival, tivemos alguns poucos dias para conhecer a cidade, com ótimas surpresas que também vou mostrar por aqui, aguarde!

Beijos!

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Janeiro de 2023 – um mês gentil e tranquilo
New Orleans: Um sonho de viagem realizado, com muita música e crafts!

Olá!

Estou aqui me organizando para contar uma das melhores viagens (senão a melhor) da minha vida: New Orleans. Foi a viagem mais longa que já fiz para um único lugar, para uma ocasião especial. Eu e Ricardo fomos para lá no fim de abril para um festival de música.

Foi uma viagem intensa do começo ao fim, por vários motivos: pelas tradições musicais, pelas pessoas, pelos encontros, pela vida craft, pela preservação da história… Enfim, estou separando os assuntos para contar aqui, mas tenho muita coisa linda para mostrar. Todo dia eu tive algo para vivenciar que encheu meus olhos d’àgua, de verdade!

Como tudo começou

Quando percebemos que um dia tínhamos que ir até essa cidade? No começo do ano passado, assistimos um documentário do Foo Fighters (banda que adoramos) chamado Sonic Highways. Em cada episódio, a banda passava por uma cidade importante para a música americana, conversava com as pessoas mais legais do lugar, conhecia a história musical dali, compunham e gravavam uma música lá mesmo. Essa jornada por 8 cidades tornou-se o documentário e também um álbum.

Aqui no Brasil a série foi exibida em janeiro do ano passado no canal Bis, mas ao assistir os dois primeiros episódios, entrei no site e comprei a série toda (assim posso ver quantas vezes quiser, rs). Já estava adorando tudo, mas ao chegar ao 6o episódio, sobre New Orleans, eu me apaixonei, sério.

Desde então, eu passei a me ver um dia naquela cidade cheia de música, cheia de histórias. E fui guardando tudo aquilo na memória. No começo deste ano, fiquei sabendo que as bandas “do coração” minha e do Ricardo (Red Hot Chilli Peppers e Pearl Jam, respectivamente) iriam tocar em um festival em New Orleans. Em outro post falarei mais sobre o festival.

Depois de fazer muita conta, rs, vimos que seria a oportunidade perfeita para conhecermos a cidade, ir num festival realizado fora do Brasil e ver mais uma vez as bandas que amamos. De quebra, procuraríamos ver as atrações “prata da casa” que também eram imperdíveis.

Em abril, com um pacotão comprado (hospedagem, ingressos para todos os dias do festival, traslado de ida e volta para o hotel), chegamos a New Orleans. Que lugar mais encantador! Simples e bonito, de pessoas extremamente simpáticas e sorridentes. Sim, você ouve música quase que o tempo todo, o que é perfeito para nós dois.

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O primeiro dia

Eu não queria contar de maneira cronológica esta viagem, mas alguns dias foram especialmente importantes por motivos diferentes. Eu não tinha muita expectativa em relação ao primeiro dia, pois chegaríamos cansados e provavelmente só faríamos um passeio rápido de reconhecimento.

Mas o tal passeio rápido de reconhecimento já foi tão divertido! Lá nas ruas do French Quarter (uma das regiões mais turísticas e bem próximas do nosso hotel) vimos uma Marching Band passar e não teve jeito, fomos atrás dela, porque é isso que se faz por lá, rs!

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Passamos pelo Preservation Hall, um lugar dedicado a preservar o jazz tradicional de New Orleans. De portas fechadas, conseguimos ouvir a música que vinha lá de dentro e resolvemos que na mesma noite voltaríamos lá.
Comemos, pegamos chuva, passeamos e nos apaixonamos à primeira vista, na primeira tarde lá. À noite, voltamos ao French Quarter para irmos ao Preservation Hall. Um lugar simples, nunca restaurado, onde você assiste ao show de 45 minutos em pé ou sentado em banquinhos. Os meus olhos se encheram d’àgua durante o show de jazz, de tão perfeito e tocante!

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Foi um daqueles momentos em que me senti muito grata por estar lá, por viver aquele sonho. E olha que era apenas o primeiro dia de doze!

Este é praticamente um vlog-resumo deste dia, todo resgatado do meu Snapchat (segue lá: katialinden)


(Estou com problemas para editar meus vídeos, espero que os próximos fiquem melhores!)

E qual não foi a minha surpresa que nesse show estava um dos meus maiores amores de adolescência?! Sim, Billy Corgan, do Smashing Pumpkins estava lá e foi super fofo com a gente! Confesso que depois de falar com ele (queria contar o quanto a música dele foi presente no começo do namoro meu e do Ricardo e que estávamos comemorando 20 anos juntos, mas não quis me alongar, rs), me dei conta que estava tremendo, rs!

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Lá no fim do vlog vocês devem ter notado uma homenagem ao Prince… Sim, ele havia falecido naquele dia e foi muito homenageado nas ruas e nos shows que assistimos.
O melhor souvenir que eu poderia trazer do Preservation Hall: um Patch que já foi parar na minha jaqueta jeans!

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E para esse primeiro dia de viagem que não era pra ser demais, mas foi, usei meu macacão preto de algodão!

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Nos próximos dias teremos mais posts sobre a viagem com passeios, shows, roupas que eu fiz e com crafts muito legais, aguarde!

Beijos!

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Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação e várias outras coisas por admiração e escolha própria: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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