Ferramentas para Costura – Ferro de passar

Faz tempo que eu não faço post sobre ferramentas de costura, né?!

Eu já fiz sobre tesouras e alfinetes, lembra?

Agora é a vez de tratar do ferro de passar. Porque não dá para costurar tecido amarrotado ou com marcas de dobras. O trabalho finalizado fica realmente bem acabado depois de uma última passada a ferro. O ferro também é imprescindível para abrir costuras, vincar o tecido, colar entretelas ou mantas resinadas como a R1 e R2.

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Aqui em casa eu tenho dois ferros de passar, iguaizinhos, da Arno. É que, quando chega no dia da semana em que a secretária do lar vai passar as roupas e eu estou costurando, eu ficava pedindo o ferro emprestado o tempo todo, atrapalhando o serviço dela, rs! Fora que, se um deles queimar, tem outro para recorrer, sabe?

Quando o primeiro deles queimou, eu levei para arrumar e o técnico me deu algumas dicas para fazer durar mais, principalmente sobre como ligar, desligar e sobre o uso de água no ferro. Outras dicas eu aprendi nas aulas de costura, com a minha mãe e com a minha secretária do lar. São coisas muito simples, mas que às vezes a gente deixa de lado.

Lá vai:
– Colocar o ferro na tomada e aí usar o seletor para ligar o ferro, sempre nessa ordem.
– Quando ligar, deixar o seletor no tecido indicado. Os tecidos podem precisar de mais ou de menos calor, assim como precisam usar ou não o vapor.
– Não comece a passar enquanto a luz indicativa de que está esquentando não apagar.
– Se for usar vapor, só coloque a água quando a luz apagar também.
– Quando estiver com água, o ferro deve ficar sempre em pé. Os meus ferros quando deixados na horizontal acabam soltando vapor o tempo todo, como se estivessem realmente em uso.
– Para passar as roupas, comece pelos tecidos que precisam de menos calor, como a seda, depois você vai aumentando a temperatura até chegar nos tecidos de algodão, de linho ou jeans.
– Alguns tecidos precisam ser passados pelo avesso para não “brilhar” no direito (como a microfibra) ou mesmo para não modificar sua textura (como o veludo).
– Alguns tecidos precisam ser passados com um tecido molhado entre ele e o ferro, como o crepe. Neste caso deixe separado um pano de prato ou um pedaço de algodão cru que não seja grosso. Molhe o tecido e torça bem para tirar o excesso de água. Coloque o tecido molhado sobre a peça e use o ferro sobre ele. Repita a operação de molhar e torcer o tecido sempre que este ficar seco.
– Quando terminar de passar, retire a água que sobrou no ferro. Aí sim desligue no seletor e depois retire da tomada. Essas últimas dicas fazem com que não haja oxidação dentro do ferro (que pode depois ir parar nas peças junto com o vapor, manchando a roupa) e que ele não queime facilmente.

Aqui em casa a gente só usa “facilitador para passar roupas” quando necessário, principalmente nas roupas de algodão que amarrotam (aqui são muitas, rs), mas não compramos no supermercado. Você pode fazer uma mistura caseira de amaciante de roupas, álcool líquido e água e colocar num borrifador, nunca dentro do ferro de passar.

Eu também gosto muito de usar água perfumada para roupas, para deixar um cheirinho gostoso nas cortinas, na roupa de cama e nas minhas costuras. A minha favortita é a Provence, da Avatim. Esse tipo de produto pode ser usado antes ou depois de passar, geralmente em tecidos de algodão.


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Outra coisa fundamental é observar nas etiquetas das roupas as instruções de como lavar e passar, pois alguns tecidos não podem ser passados ou precisam de temperatura mais baixa.

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Este símbolo indica que a peça pode ser passada, com o calor conforme indicado. Neste caso, com um quadradinho dentro, a temperatura deve ser baixa.

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Este símbolo indica que a peça não pode ser passada a ferro.

Muitos tecidos comprados por metro têm essas instruções na ourela ou a loja cola uma etiqueta no tecido na hora da compra, vale a pena ver antes de começar a usar o tecido.

Se você quiser conhecer todos aqueles símbolos de cuidados para lavar e passar, o Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo) tem um PDF curtinho e explicativo sobre o conteúdo obrigatório das etiquetas.

Com esses cuidados, o ferro vai te acompanhar por muito tempo e o resultado nas roupas e nas costuras vai ser ainda melhor!

Espero que seja útil para você!

Beijos!

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Costura “Vapt-Vupt” do dia!

Olá!

Ontem eu estudei um tanto para a prova que vou ter e ainda sobrou um tempo para costurar, oba!

Resolvi passar um projeto menor na frente do vestido que comecei no final de semana e, já que consegui acabar ontem mesmo, estou criando este post para contar logo e não esperar até 2a feira que vem, o que acham?

Bom, eu fiz uma Carteira em Quilt do livro “Costure!” da Cath Kidston. Apesar dela ter sido pensada certamente para ser uma clutch, admito que quis fazer algo bonito e suficientemente grande para montar meu kit de ferramentas para levar para as aulas de costura. Explico: como faço dois cursos e, em ambos, preciso levar minhas tesouras, alfinetes e afins, acabo sempre ocupando minha capa de iPad, por também ser quiltada (pois carrego objetos pontudos e/ou cortantes, acho mais seguro) e por ter zíper. Só que se quero carregar os dois, uma parte fica “desalojada”, rs!

Por esse motivo, ao chegar em casa, desmonto este “pacote” e quando chega a aula seguinte, monto tudo de novo. Acho isso um saco, sinceramente, rs! Fora que às vezes eu acabo esquecendo de levar alguma coisa… Resolvi montar um kit permanente para as aulas, já que várias das coisas eu tenho mais de uma e podem ficar lá direto: tesoura, desmanchador de costura, fita métrica. O que eu não tenho repetido eu vou providenciar, nunca é demais!

O que mais levou tempo do projeto foi fazer o quilt à mão, o que não me incomoda em nada, pois eu adoro essa parte!

O tecido usado na parte de fora é de um kit de retalhos da Cath Kidston mais grosso, parece uma loninha. Para o fechamento, estreei minha “fabriquinha de botões forrados” também da Cath Kidston (post aqui).

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A carteira em si é simples, mas o quilt à mão, a sianinha da aba e o fechamento com botão deixaram a peça bem charmosa!

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Por enquanto, o que está no kit é isto aqui:

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Carbono para tecido, lápis com borracha, alfinetes e giz para tecido, fita métrica, carretilha, desmanchador de costura, tesouras. Vão entrar ainda o cortador circular e os alfinetes para Patchwork.

Fui fazendo a peça sem saber ainda como faria para fechá-la com o botão. Só no final adaptei um elástico redondo, por dentro da aba mesmo. Numa próxima costuraria este elástico na hora de fechar a aba da carteira, assim ficaria melhor acabado…

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Aproveitei a aba fofinha para colocar duas agulhas de mão, pois nunca lembro de levar, rs!

Vou usar hoje mesmo!

Gostaram?

Beijos e boas costuras!

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Ferramentas de Costura – Alfinetes

Olá!

Dia desses, organizando meus alfineteiros (sim, isso está virando uma pequena coleção, rs) eu percebi que tinha alguns tipos diferentes de alfinetes e por isso resolvi preparar este post.

No início a gente nem sempre diferencia muito essas coisas tão pequenas, mas com o tempo a gente vai notando a diferença e ter alfinetes para finalidades específicas acaba ajudando muito. Quando comecei a costurar, lembro bem de ter comprado alfinetes muito grossos e que deixavam o tecido marcado por não saber nada a respeito. Na época minha mãe me “salvou” mandando aqui pra casa um potinho com alfinetes bem melhores, de cabeça simples, rs!

Lá vão os que eu tenho por aqui:

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1. Alfinetes de cabeça para confecção (da marca Bohin) – 0,60mm de espessura x 30mm de altura:
Eu tenho tanto destes alfinetes que provavelmente alguém da minha família vai herdá-los, pois certamente não darei cabo deles todos até o fim da vida, rsComprei uma caixa de meio quilo (!!!) em uma viagem e uso estes alfinetes quase que o tempo todo. São pequenos, resistentes e deslizam fácil, sem deixar marcas na maioria dos tecidos. Desempenham o mesmo papel dos alfinetes com cabeça de vidro, mas por não terem nada maior na extremidade, são menos arriscados de emperrar na máquina de costura.

2. Alfinete com cabeça de vidro (da marca Corrente Milward) – 30mm de altura:
Como o próprio fabricante indica, é ideal para marcação em costuras em geral. Eu gosto de usar em tecidos estampados, principalmente, pois ficam mais “aparecidos”. O bom de ter a cabeça de vidro é que não corre o risco de derreter a cabeça se for preciso usar ferro de passar.

3. Alfinetes para Patchwork (da marca Sew Mate) – 0,60mm de espessura x 48mm de altura:
Estes alfinetes são mais longos e têm florezinhas achatadas na ponta. Para trabalhos mais volumosos, como no Patchwork, esses alfinetes mais longos são os ideais, assim fica mais fácil prender todas as camadas do trabalho e com isso não forma uma “barriguinha” de volume para costurar. A cabeça achatada ajuda na hora de costurar à máquina. O fabricante indica que pode ser usado na hora de passar (mas tem que tomar cuidado para não passar a cabeça, por ser de plástico).

4. Alfinetes para Patchwork e Tecidos Finos (da marca Clover) – 0,45mm de espessura x 50mm de altura:
Estes foram o que comprei mais recentemente. São os mais finos e pontiagudos que tenho. Já usei para costurar roupas e o resultado é ótimo, pois não deixa marca nenhuma no tecido. São indicados para uso em tecidos finos. Por serem bem afiadinhos, imagino que sejam bons para Patchwork também, pois muitas camadas às vezes dificultam a hora de espetar. Como a cabeça é de plástico, o fabricante indica não usar ferro de passar diretamente nelas.

Eu costumo deixar os alfinetes em suas respectivas embalagens para não misturar. Aquela quantidade que está sempre em uso de cada eu deixo nos alfineteiros, também separados.

Beijos!

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Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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