Reformei meu kimono de seda (com 10 anos de uso)!

No tanto que andei escrevendo aqui nos últimos tempos, tenho falado que preciso costurar para substituir roupas minhas que já estão ficando velhinhas. Meu kimono de seda, feito em 2014, começou a rasgar, por conta dos 10 anos de uso. Eu amo olhar pra ele e ver que ele atravessou esse tempo todo por aqui, com todas as mudanças de vida, de cabelo, de corpo, de roupas que usei com ele.

Um dia eu estava com ele no colo enquanto estava sentada no trem, indo pro trabalho, e notei o rasgo na faixa lisa, no decote. Cheguei a colocar um reforço por dentro e dar uns pontos à mão mas ele seguiu rasgando.

Então, quando fui comprar o tecido do forro para a saia rosa de tule e lurex, comprei o tecido para trocar esta faixa também. Até cogitei colocar a faixa nova de outra cor, gostei muito de um lilás no dia, mas mantive o amarelinho para ficar mais neutro e combinar com mais coisas.

Antes, resolvi buscar nas minhas caixas de tecido se eu tinha algum retalho deste primeiro tecido ou se eu tinha algum tecido que resolveria a questão sem que eu tivesse que comprar, mas não achei nada nesse sentido. Quando comprei, já tinha aceitado o fato.

Tudo pronto pra começar!

Já faz um tempo que procuro não comprar mais tecidos, só se eu fiz uma boa busca em casa e realmente não tenho algo que se encaixe no projeto, procuro não comprar mais nada sem algum planejamento. Acabei acumulando muitos tecidos ao longo dos anos e não quero que isso aconteça mais.

Enfim, lá fui eu consertar o kimono, pois ainda faz muito sentido mantê-lo no meu armário. Ao longo de alguns dias, fazendo um pouco por dia, levei umas 6 horas e meia para concluir este conserto delicado.

DESMANCHANDO A BARRA ANTIGA

Eu desmanchei a barra antiga num período que eu estava sem óculos, ou seja, estava vivendo perigosamente, rs. Desde o ano passado eu uso lentes multifocais e, em abril deste ano, um acidente doméstico com Leia e meus óculos aconteceu (tá tudo bem com ela e já tenho óculos novos). Passei o projeto da saia rosa na frente e, finalmente, consertei o kimono há alguns dias.

Costurando a nova barra

Dez anos depois, tenho bem mais segurança para mexer com tecido desobediente como o crepe de chine (100% seda). Assim como na primeira vez, as faixas foram cortadas fora do fio para que não consumisse tanto tecido. Comprei só meio metro do crepe de chine e cortei faixas com 10cm de altura pela largura do tecido, como fiz na primeira vez.

Com tanto tecido desobediente, de novo, trabalhei muito na base do alinhavo para colocar o novo barrado na parte de baixo da peça. Deu certo. Antes de fazer o barrado que sai de uma das partes de baixo, na frente, sobe formando o decote e depois desce até a outra ponta da parte de baixo da frente, lembrei que eu tinha comprado na viagem do ano passado para a Alemanha um produto para endurecer o tecido temporariamente (sim, este post tem que sair logo, rs) e resolvi usar nesta etapa final.

O produtinho agilizou o processo e diminuiu a quantidade de alinhavos, então está aprovado! Antes de usar a peça, lavei para tirar o produto que endureceu a faixa temporariamente, aí apliquei a minha etiqueta querida na hora de passar e logo estava pronto pra usar!

Adendo: Arrumando um pequeno rasgo

Mexendo o kimono pra lá e pra cá enquanto eu o consertava, achei um rasguinho em uma das cavas. Pela peça ser larga, devo ter enroscado a manga em algum lugar e produziu esse pequeno rasgo, só percebi durante o conserto. Vai ver já estava lá há um tempo…

Dei uns pontos à mão e reforcei o local com um pedacinho bem pequeno de entretela colante, da mais fina. Consertos terminados e peça lavada e passada, no dia seguinte já usei.

Look do Dia – Aula e Marisa Monte

No dia seguinte, um sábado, já saí com o kimono, me sentindo maravilhosa e feliz por ter renovado esta peça. Combinei com um vestido rosa que tem o toque do moletom fino, mas composto por viscose e um bocado de elastano, deixando muito confortável e fresquinho.

Dei aula pela manhã, comi meu pastel com caldo de cana na feira de sábado que fica na esquina da rua da Novelaria e depois segui com a minha amiga Rosângela para a USP, onde tivemos uma tarde super gostosa assistindo um show gratuito da Marisa Monte.

Marisa esteve direto nos meus ouvidos na minha juventude e voltar a ouvir as músicas dela me transportou para o tempo em que eu era romântica e sonhadora. Nesses tempos de recuperar a minha doçura, está sendo muito gostoso ouvir suas músicas novamente. Apesar de eu já ter desacreditado pessoalmente do amor romântico, ouvir coisas lindas sobre o amor sempre terá espaço por aqui.

Quimono de Crepe de Chine: Tecido estampado da loja Texprima, novo tecido liso da Mittus Tecidos. Molde da revista Burda portuguesa de 02/2012. Primeira aparição do kimono pronto aqui.
Vestido: C&A
Tênis: Nike
Brincos: Luiza Dias 111
Óculos: Longchamp

Estou muito feliz em colocar meu querido kimono de volta em uso!
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Look do Dia: Quimono de seda para derreter com dignidade no Carnaval!
Look do dia: Regata de crochê e quimono de seda!
Look do Dia – Saia Midi de Tule com Lurex (e muito freestyle)

Você faz ideia de quanto tempo faz que não tem um post novo de look do dia por aqui? 3 ANOS! Dá pra acreditar?

O último post do tipo foi este aqui, quando eu estava ainda isolada em casa por conta da pandemia. Lembro que postei um tanto de peças feitas naquela época mesmo ou que eu tinha feito antes da pandemia mas que ainda não tinha esse registro mais aprofundado por aqui…

À medida que eu fui preenchendo mais a minha agenda com as aulas de costura que dou e voltando a sair de casa pra dar aulas presenciais (principalmente depois da 2a dose da vacina, exatamente em 2021), foi algo que não consegui mais conciliar por aqui, por mais que os textos fluíssem na minha cabeça e as fotos até tenham sido feitas.

O que me fez voltar agora?

Minha participação mais recente no Me Made May (se você perdeu, veja neste destaque do meu instagram) me fez pegar links das peças aqui no blog para contar a história delas para quem não conhece ou quem quisesse relembrar. Li cada registro deste com muito carinho, de tempos que a vida era muito diferente de agora e também senti falta dos registros que ainda não aconteceram. Confesso que fiquei nostálgica: a vontade de costurar veio com tudo, assim como escrever sobre a nova peça também.

Eu acredito que estive muito perto de ter um burnout em abril. Já tem um tempo que assumi uma rotina pesada por fazer tudo sozinha e, fora as aulas de pilates que voltei a frequentar tem um ano, em muitos momentos tenho cuidado pouco de mim, descansando de menos e ficando sempre com a cabeça demais no futuro e nas preocupações cotidianas.

Eu tive que desacelerar na marra, descansar, colocar meu sono em dia. Eu estava num ponto que eu ia pifar mesmo. Pausei projetos pessoais que são muito importantes pra mim, mantive o trabalho remunerado principal e deixei algumas coisas em stand by por um tempo.

Neste processo, deixei de escrever as minhas páginas diárias (as originais páginas matinais do “Caminho do Artista”, que faço há quase 3 anos) para abrir um tempo pra costura. Voltarei a escrever depois que colocar as minhas costuras em dia, já decidi. Escrever mais por aqui também cumprirá esse papel, pelo menos a meu ver. Ambas as coisas ajudam demais a esvaziar a minha mente, sabe?

Encarei um projeto delicioso, que eu tinha em mente desde o ano passado (contei aqui), apesar de eu ter mudado o formato dele enquanto eu o executava. Foi um festival de freestyle por aqui, algo que só acontece com alguma tranquilidade quando já temos autonomia no que fazemos, que claramente é o meu caso (deu pra notar que voltar a costurar ajudou também na minha autoestima, né?! rs)

Uma saia de tule rosa pra chamar de minha

Eu tinha colocado na cabeça que faria uma saia de tule enorme, bem volumosa (como a da Carrie, que coloquei no último link acima) para o meu aniversário. Eu só não a faria branca pois acabaria usando pouco depois da festividade. Escolhi um tule rosa, plissado e com fios de lurex prata, imaginando que teria que colocar um forro também.

Não só não consegui costurar meu autopresente a tempo do aniversário, como fui repensando o projeto: se eu fizer uma saia midi, sei que vou usar muito mais! Tenho outras com brilho que sempre uso, mas não tenho nenhuma clarinha assim, vai ser ótimo!

Me inspirei numa saia de lurex que tenho há anos e que uso sempre para pensar como seria: meio godê com mais folga para colocar um cós elástico, dividida em 4 painéis para conseguir manter as finas listras sempre na vertical e fazer quantas camadas o tecido permitisse (já que ele foi calculado para outro projeto).

Assim, cheguei em 2 saias de alturas distintas, cortadas fora do fio porque o tecido veio com as listras na horizontal. Isso alterou bem o meu plano de corte, mas essa regra eu transgredi tranquilamente pois o tecido é bem elástico.

Para o forro, uma saia em meio godê em crepe de seda porque sou dessas, rs. O tule já era muito levinho e naturalmente vazado, não tinha porquê colocar um forro quente por baixo (fora que ando muito calorenta, vai ver já estou na perimenopausa, aff).

Fui fazendo por uma hora por dia, como era nos tempos de “modo gincana” de antigamente. Teve dia que deu pra fazer mais um pouco que uma hora, teve dia que não rolou, no último dia fiquei 4 horas direto até terminar. No fim das contas, o projeto me consumiu umas 12 horas de trabalho, sem contar o tempo de ir à loja de tecido comprar o forro (pois o tule eu comprei online) e o tempo de ir no armarinho comprar agulhas finas e elástico. Pois é, em tempos de conteúdo e de vida tão rápidos, é importante lembrar que as manualidades levam tempo, mesmo quando já temos alguma habilidade na técnica.

A cada mudança que eu inventava ou pequeno perrengue que eu passava eu dava era risada, eu realmente me diverti muito no processo. Como foi importante voltar a costurar, ainda mais fazendo uma saia com 3 camadas de tecidos bem desobedientes, kkk! Só me ajudou a ver que eu realmente não perdi o jeito, né?!

Terminei a saia no último sábado, sabendo que já usaria no dia seguinte.

A Saia de Tule com forro de seda

A saia ficou com duas camadas de tule, uma mais curta em cima e a saia midi embaixo e o forro também mais curto no crepe de seda. O elástico eu embuti entre o forro e as saias externas.

Fechei o forro com costura francesa (e lá coloquei minha amada etiqueta, que saudade que eu tava) e fiz bainha lenço nele. As saias de fora ficaram sem barra para ficar com esse caimento bem fluído, já que o tule não desfia.

Usei agulha 70/10 para costurar todos estes tecidos fininhos, vale a pena contar esse detalhe! A modelagem foi feita por mim à partir dos cálculos para uma saia em meio godê, mas acrescentando antes 25% na minha medida da cintura para poder colocar o elástico.

(Clique em uma das fotos da galeria para ver em tela cheia)

Look do Dia

Domingo foi um dia lindo de sol e eu e minha amiga Rosângela aproveitamos para fazer pic nic no Parque Villa Lobos. Achei esse cantinho lindo (chama Praça dos Pássaros) para fazer as fotos no meu horário preferido do dia: um pouco antes do por-do-sol!

(Clique em uma das fotos da galeria para ver em tela cheia)

Eu ando viciada em Bridgerton, não tinha assistido nada até poucos dias atrás. Estou encantada pelo figurinho, principalmente das mulheres da família que dá titulo à série, pois estão sempre vestidas com cores clarinhas e brilhos delicados. Na 3a temporada tem aparecido muito tule também! Ando neste movimento de abraçar minha cartela clarinha de cores desde o ano passado. Até a maquiagem eu deixei bem suave, apesar da vontade inicial de usar o batom vermelho de sempre. Mas quando fico temática eu realmente me jogo!

Na série tem muita festa e passeios ao ar livre, com comidinhas fofas e bebidas. Achei que teria tudo a ver fazer pic nic no dia de estrear a saia, num promenade com a amiga querida, rs. Também estou amando a trilha sonora com músicas contemporâneas com uma releitura de época!

(Clique em uma das fotos da galeria para ver em tela cheia)

Saia: Tule Super Shine, cor Glacê Rosa, da Texprima. Forro em crepe de chine (100% seda), da Mittus Tecidos.
Camiseta: C&A
Tênis: Veja
Colar de Ametista: Alab

Espero não demorar muito para fazer novas peças (estou precisando) e também para postar aqui novamente! Estava com saudades!
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Look do dia – Blusa de malha com efeito tricô e mangas morcego
E quando falta tempo?
Como é o meu vestir em 2023

E lá se vão mais de 6 meses sem aparecer por aqui. Apesar de pensar em novos posts pro blog com frequência, acabo vencida pelo cansaço ou pelos horários apertados. Acabam ficando só no campo das ideias na maioria das vezes e não chegam nem a se tornar ao menos um rascunho.

2023 está sendo um ano muito intenso. O saldo até o momento é muito bom, apesar de ter tido momentos ou fases de baixa (como todo mundo, né?!). A vida não é linear e, como diria Lulu Santos, “tudo muda o tempo todo no mundo”. Algumas coisas muito importantes aconteceram neste ano e eu me orgulho de ter conseguido fazê-las. Qualquer hora elas aparecerão aqui no blog também.

Enfim, eu estava voltando para casa depois de um dia de aulas na véspera do último feriado, fiz uma parada para jantar num restaurante japonês muito gostoso que fica no bairro e, nesses minutos de caminhada do restaurante até minha casa, pensei nesse post e logo me pus a escrevê-lo. Com um rascunho bem encaminhado, a chance de terminar este post seria bem maior.

Até porque pensei um tanto no tema ao longo deste ano. Sinto que tinha deixado pra trás coisas que eu gostava muito no passado e quis retomá-las. Também tive que priorizar algumas coisas para que o meu vestir seguisse me representando ao mesmo tempo que fosse funcional para a minha rotina pós pandemia (é sério que estou escrevendo este termo aqui? Quem lembra da retomada do blog que eu fiz nos tempos de isolamento?).

Andei olhando de novo pras minhas roupas de muitos anos, pros acessórios guardados e tem um tanto de coisas que voltaram a fazer sentido. Um novo corte de cabelo que o manteve comprido também me deixou muito feliz. Eu sei bem que a minha autoestima é muito relacionada à minha “felicidade capilar” e nesse campo anda tudo muito bem.

Mas e aí? Como tem sido meu vestir em 2023?

A VOLTA DA DOÇURA

Depois de alguns anos renegando saias rodadas e acessórios pequenos, um pouco disso está de volta. Acho que tem muito a ver com o processo de recuperar a minha doçura, que reconheci estar vivendo desde o ano passado. Por um tempo quis deixar esse aspecto de lado porque achava que, por eu ter sido passada pra trás mais de uma vez na vida (em relacionamentos amorosos, de trabalho, de amizade), demonstrar essa doçura parecia dar margem para que isso acontecesse.

A Katia de 40 e poucos anos entendeu que doçura e assertividade podem andar juntas e assim eu fiz as pazes com este aspecto meu. Podemos ser doces sem ser bobas (ou feitas de bobas) sim. Ano passado eu fiz um post sobre isso no meu instagram:

 

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O reflexo disso foi a volta das cores claras, das saias rodadas, do lenço amarrado no pescoço… ainda que não tenha vontade de ter de volta aqueles looks super românticos e fofinhos de outros tempos. Mesmo porque algo que definitivamente não sou é romântica e fofinha, rs. São coisas diferentes.

O EFEITO CARRIE BRADSHAW

Recentemente assisti as novas temporadas de Sex and the City: And Just Like That. Me apaixonei pelos looks de Carrie de novo. Na empolgação, maratonei a primeira série desde o começo, revi os filmes e a série nova.

Uma pastinha no meu Pinterest já guarda referências de antes e de agora e mês passado até mandei uma newsletter a respeito (se você não assina ainda, clique aqui pra se inscrever. Se quiser ler esta última, é só clicar aqui.)

Foi mais um empurrãozinho pras saias rodadas saírem do armário, dos acessórios menores (com menção honrosa para a volta do meu colar com meu nome, feito há muitos anos atrás inspirada pelo colar da Carrie).

Só não voltei a usar saltos, então meus looks seguem existindo com tênis, com algumas novidades no meu armário nesse quesito também. Me dei conta de que Carrie (assim como Sarah Jessica Parker) nunca pinta as unhas e fiquei em paz por não dar conta de pintar as minhas também. Até pesquisei para confirmar que não era coisa da minha cabeça e sim, Sarah Jessica já falou sobre isso aqui (em inglês).

ROUPAS QUE NÃO AMASSAM

Já tem mais ou menos um ano que deixei de ter carro e no 1o semestre comprei uma mochila para poder levar meu material de trabalho pra lá e pra cá com mais conforto. Achei uma bem bonita e funcional. Desde então, penso nas roupas que vou usar em função de não chegar amarrotada demais nas aulas. As peças de cima de tecido plano acabaram ficando sem muito uso, deixo para usar nos dias em que não saio com a mochila. O que não transformou os looks em algo sem graça, pelo menos na minha opinião.

Os tricôs que fiz ao longo dos anos acabam atendendo bem essa necessidade também, de serem bons componentes dos looks e não amarrotarem.

SAINDO DO CINZA

Andei me sentindo muito apagada durante a pandemia, também depois de ter covid e algumas complicações depois dela no ano passado. Estava vestindo muito cinza, algo que estou procurando diminuir. Apesar de andar apaixonada pelas minhas roupas mais clarinhas e por compor looks com baixo contraste, algumas peças mais vibrantes andam brilhando muito por aqui.

PEÇAS CHAVE: SAIA DE TULE BORDADA

Mês passado resgatei uma saia de tule bordada que já estava num cesto de roupas que separei para colocar para vender tem mais de ano e fico adiando por pura preguiça. Que bom que não me desfiz dela, acho que a comprei há uns 10 anos atrás em uma viagem. Lavei, deixei à mostra no meu quarto até ter uma oportunidade para usá-la. Quando estava me arrumando para o aniversário da querida amiga Evlyn (que também é minha consultora de estilo), foi a oportunidade para reestreá-la. Estava um pouco frio no dia, combinei com uma camiseta básica de gola alta, jaqueta de couro, coturno e acessórios dourados.

Saia de tule: Antropologie
Camiseta de gola alta: C&A
Coturno: Doc Martens
Jaqueta de couro sob medida: Lala Barros

Ao caminhar até a estação de trem perto de casa, vendo a saia balançar com o ventinho enquanto eu andava, me senti linda com ela de novo. Ali estava tudo o que eu andava procurando: encantamento ao vestir, conforto, doçura. Acho que eu não a usava há uns 6 anos, pelo menos. Que bom que não dei fim nela.

SAIA ASSIMÉTRICA DE MALHA

Eu sempre namorei roupas da Fernanda Yamamoto e, finalmente, comprei algumas peças dela há alguns meses. A melhor aquisição foi esta saia midi de malha, perfeita, com as costuras expostas, cintura bem marcada e uma nesga que a torna assimétrica. A cor alegra qualquer look e o balanço dela ao andar (assim como a saia de tule) me deixa feliz. Ela já compôs muitos looks, mas um que eu amei muito foi o que eu usei para ir ao The Town encontrar o Foo Fighters pela 5a vez, do ladinho de casa.

 

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Saia: Fernanda Yamamoto
Camiseta: Foo Fighters oficial
Top: Janiero
Tênis: Nike
Bolsa: Adô
Choker prata: Jacin

TRICÔ ROSA COM MANGAS BUFANTES

Eu comecei esse cardigan no ano passado e levei 9 meses para terminá-lo. Em alguns momentos por falta de tempo, em outros por ter dificuldades de executar algumas partes do projeto, como as mangas volumosas nesse ponto bolha maravilhoso. A cor de algodão doce e a modelagem fofa dele são como um abraço, tenho usado sempre que posso.

Cardigan de Tricô: feito por mim com fio Rios (Malabrigo) e com ajuda da professora Leonor (Novelaria).
Camiseta de gola alta: C&A
Calça de malha: feita por mim com tecido interlock xadrez trazido de Berlin em 2018, molde da pantalona da revista Burda Portuguesa de 02/2012 (essa é a 4a calça que faço com esse molde, rs)
Tênis: Nike
Brincos: Luiza Dias 111

COLAR COM O MEU NOME

Passei os últimos anos usando apenas colares com formas maiores e arredondadas, que eu sei que ficam muito bem em mim. Mas, para variar, retomei o uso do meu colar de prata com o meu nome. Tenho gostado de usar com uma choker mais grossa e um colar com cristais Swarowski que tenho há anos também.

Choker prata: Jacin
Colar em prata com meu nome: Cohn Joias (na época ficava na Galeria Ouro Fino).
Colar com pingente de olho: Swarowski

Menção honrosa para a única peça de bolinhas que tenho no meu armário: este vestido Laundry de uns 12 anos atrás e meus óculos vintage comprados em Berlin em 2018.

PRÓXIMO PASSO: LOOK DO ANIVERSÁRIO

A última vez que costurei algo para o meu aniversário foi em 2019, para a minha festa de 40 anos. Com todas estas referências aí de cima, já tenho uma ideia do que quero fazer para este ano, retomando essa tradição do meu auto presente handmade que eu sempre amei, que era praticamente um ritual.

Já tenho inspirações em mente e até tecidos em casa. Será que vai rolar? Espero que sim!

Por enquanto, deixo a principal referência como um spoiler:

E você? Como anda o seu vestir ultimamente? Tá te acompanhando na vida ou precisa de uma repensada?

Minha consultoria de Estilo: a (r)evolução do meu vestir!
Consultoria de Estilo: (Re)encontrando as minhas cores com a Ana Soares!
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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Vencendo a minha maior resistência: vender!