Look do Dia – Saia Midi de Tule com Lurex (e muito freestyle)

Você faz ideia de quanto tempo faz que não tem um post novo de look do dia por aqui? 3 ANOS! Dá pra acreditar?

O último post do tipo foi este aqui, quando eu estava ainda isolada em casa por conta da pandemia. Lembro que postei um tanto de peças feitas naquela época mesmo ou que eu tinha feito antes da pandemia mas que ainda não tinha esse registro mais aprofundado por aqui…

À medida que eu fui preenchendo mais a minha agenda com as aulas de costura que dou e voltando a sair de casa pra dar aulas presenciais (principalmente depois da 2a dose da vacina, exatamente em 2021), foi algo que não consegui mais conciliar por aqui, por mais que os textos fluíssem na minha cabeça e as fotos até tenham sido feitas.

O que me fez voltar agora?

Minha participação mais recente no Me Made May (se você perdeu, veja neste destaque do meu instagram) me fez pegar links das peças aqui no blog para contar a história delas para quem não conhece ou quem quisesse relembrar. Li cada registro deste com muito carinho, de tempos que a vida era muito diferente de agora e também senti falta dos registros que ainda não aconteceram. Confesso que fiquei nostálgica: a vontade de costurar veio com tudo, assim como escrever sobre a nova peça também.

Eu acredito que estive muito perto de ter um burnout em abril. Já tem um tempo que assumi uma rotina pesada por fazer tudo sozinha e, fora as aulas de pilates que voltei a frequentar tem um ano, em muitos momentos tenho cuidado pouco de mim, descansando de menos e ficando sempre com a cabeça demais no futuro e nas preocupações cotidianas.

Eu tive que desacelerar na marra, descansar, colocar meu sono em dia. Eu estava num ponto que eu ia pifar mesmo. Pausei projetos pessoais que são muito importantes pra mim, mantive o trabalho remunerado principal e deixei algumas coisas em stand by por um tempo.

Neste processo, deixei de escrever as minhas páginas diárias (as originais páginas matinais do “Caminho do Artista”, que faço há quase 3 anos) para abrir um tempo pra costura. Voltarei a escrever depois que colocar as minhas costuras em dia, já decidi. Escrever mais por aqui também cumprirá esse papel, pelo menos a meu ver. Ambas as coisas ajudam demais a esvaziar a minha mente, sabe?

Encarei um projeto delicioso, que eu tinha em mente desde o ano passado (contei aqui), apesar de eu ter mudado o formato dele enquanto eu o executava. Foi um festival de freestyle por aqui, algo que só acontece com alguma tranquilidade quando já temos autonomia no que fazemos, que claramente é o meu caso (deu pra notar que voltar a costurar ajudou também na minha autoestima, né?! rs)

Uma saia de tule rosa pra chamar de minha

Eu tinha colocado na cabeça que faria uma saia de tule enorme, bem volumosa (como a da Carrie, que coloquei no último link acima) para o meu aniversário. Eu só não a faria branca pois acabaria usando pouco depois da festividade. Escolhi um tule rosa, plissado e com fios de lurex prata, imaginando que teria que colocar um forro também.

Não só não consegui costurar meu autopresente a tempo do aniversário, como fui repensando o projeto: se eu fizer uma saia midi, sei que vou usar muito mais! Tenho outras com brilho que sempre uso, mas não tenho nenhuma clarinha assim, vai ser ótimo!

Me inspirei numa saia de lurex que tenho há anos e que uso sempre para pensar como seria: meio godê com mais folga para colocar um cós elástico, dividida em 4 painéis para conseguir manter as finas listras sempre na vertical e fazer quantas camadas o tecido permitisse (já que ele foi calculado para outro projeto).

Assim, cheguei em 2 saias de alturas distintas, cortadas fora do fio porque o tecido veio com as listras na horizontal. Isso alterou bem o meu plano de corte, mas essa regra eu transgredi tranquilamente pois o tecido é bem elástico.

Para o forro, uma saia em meio godê em crepe de seda porque sou dessas, rs. O tule já era muito levinho e naturalmente vazado, não tinha porquê colocar um forro quente por baixo (fora que ando muito calorenta, vai ver já estou na perimenopausa, aff).

Fui fazendo por uma hora por dia, como era nos tempos de “modo gincana” de antigamente. Teve dia que deu pra fazer mais um pouco que uma hora, teve dia que não rolou, no último dia fiquei 4 horas direto até terminar. No fim das contas, o projeto me consumiu umas 12 horas de trabalho, sem contar o tempo de ir à loja de tecido comprar o forro (pois o tule eu comprei online) e o tempo de ir no armarinho comprar agulhas finas e elástico. Pois é, em tempos de conteúdo e de vida tão rápidos, é importante lembrar que as manualidades levam tempo, mesmo quando já temos alguma habilidade na técnica.

A cada mudança que eu inventava ou pequeno perrengue que eu passava eu dava era risada, eu realmente me diverti muito no processo. Como foi importante voltar a costurar, ainda mais fazendo uma saia com 3 camadas de tecidos bem desobedientes, kkk! Só me ajudou a ver que eu realmente não perdi o jeito, né?!

Terminei a saia no último sábado, sabendo que já usaria no dia seguinte.

A Saia de Tule com forro de seda

A saia ficou com duas camadas de tule, uma mais curta em cima e a saia midi embaixo e o forro também mais curto no crepe de seda. O elástico eu embuti entre o forro e as saias externas.

Fechei o forro com costura francesa (e lá coloquei minha amada etiqueta, que saudade que eu tava) e fiz bainha lenço nele. As saias de fora ficaram sem barra para ficar com esse caimento bem fluído, já que o tule não desfia.

Usei agulha 70/10 para costurar todos estes tecidos fininhos, vale a pena contar esse detalhe! A modelagem foi feita por mim à partir dos cálculos para uma saia em meio godê, mas acrescentando antes 25% na minha medida da cintura para poder colocar o elástico.

(Clique em uma das fotos da galeria para ver em tela cheia)

Look do Dia

Domingo foi um dia lindo de sol e eu e minha amiga Rosângela aproveitamos para fazer pic nic no Parque Villa Lobos. Achei esse cantinho lindo (chama Praça dos Pássaros) para fazer as fotos no meu horário preferido do dia: um pouco antes do por-do-sol!

(Clique em uma das fotos da galeria para ver em tela cheia)

Eu ando viciada em Bridgerton, não tinha assistido nada até poucos dias atrás. Estou encantada pelo figurinho, principalmente das mulheres da família que dá titulo à série, pois estão sempre vestidas com cores clarinhas e brilhos delicados. Na 3a temporada tem aparecido muito tule também! Ando neste movimento de abraçar minha cartela clarinha de cores desde o ano passado. Até a maquiagem eu deixei bem suave, apesar da vontade inicial de usar o batom vermelho de sempre. Mas quando fico temática eu realmente me jogo!

Na série tem muita festa e passeios ao ar livre, com comidinhas fofas e bebidas. Achei que teria tudo a ver fazer pic nic no dia de estrear a saia, num promenade com a amiga querida, rs. Também estou amando a trilha sonora com músicas contemporâneas com uma releitura de época!

(Clique em uma das fotos da galeria para ver em tela cheia)

Saia: Tule Super Shine, cor Glacê Rosa, da Texprima. Forro em crepe de chine (100% seda), da Mittus Tecidos.
Camiseta: C&A
Tênis: Veja
Colar de Ametista: Alab

Espero não demorar muito para fazer novas peças (estou precisando) e também para postar aqui novamente! Estava com saudades!
O que você achou?

Look do dia – Blusa de malha com efeito tricô e mangas morcego
E quando falta tempo?
Como é o meu vestir em 2023

E lá se vão mais de 6 meses sem aparecer por aqui. Apesar de pensar em novos posts pro blog com frequência, acabo vencida pelo cansaço ou pelos horários apertados. Acabam ficando só no campo das ideias na maioria das vezes e não chegam nem a se tornar ao menos um rascunho.

2023 está sendo um ano muito intenso. O saldo até o momento é muito bom, apesar de ter tido momentos ou fases de baixa (como todo mundo, né?!). A vida não é linear e, como diria Lulu Santos, “tudo muda o tempo todo no mundo”. Algumas coisas muito importantes aconteceram neste ano e eu me orgulho de ter conseguido fazê-las. Qualquer hora elas aparecerão aqui no blog também.

Enfim, eu estava voltando para casa depois de um dia de aulas na véspera do último feriado, fiz uma parada para jantar num restaurante japonês muito gostoso que fica no bairro e, nesses minutos de caminhada do restaurante até minha casa, pensei nesse post e logo me pus a escrevê-lo. Com um rascunho bem encaminhado, a chance de terminar este post seria bem maior.

Até porque pensei um tanto no tema ao longo deste ano. Sinto que tinha deixado pra trás coisas que eu gostava muito no passado e quis retomá-las. Também tive que priorizar algumas coisas para que o meu vestir seguisse me representando ao mesmo tempo que fosse funcional para a minha rotina pós pandemia (é sério que estou escrevendo este termo aqui? Quem lembra da retomada do blog que eu fiz nos tempos de isolamento?).

Andei olhando de novo pras minhas roupas de muitos anos, pros acessórios guardados e tem um tanto de coisas que voltaram a fazer sentido. Um novo corte de cabelo que o manteve comprido também me deixou muito feliz. Eu sei bem que a minha autoestima é muito relacionada à minha “felicidade capilar” e nesse campo anda tudo muito bem.

Mas e aí? Como tem sido meu vestir em 2023?

A VOLTA DA DOÇURA

Depois de alguns anos renegando saias rodadas e acessórios pequenos, um pouco disso está de volta. Acho que tem muito a ver com o processo de recuperar a minha doçura, que reconheci estar vivendo desde o ano passado. Por um tempo quis deixar esse aspecto de lado porque achava que, por eu ter sido passada pra trás mais de uma vez na vida (em relacionamentos amorosos, de trabalho, de amizade), demonstrar essa doçura parecia dar margem para que isso acontecesse.

A Katia de 40 e poucos anos entendeu que doçura e assertividade podem andar juntas e assim eu fiz as pazes com este aspecto meu. Podemos ser doces sem ser bobas (ou feitas de bobas) sim. Ano passado eu fiz um post sobre isso no meu instagram:

 

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O reflexo disso foi a volta das cores claras, das saias rodadas, do lenço amarrado no pescoço… ainda que não tenha vontade de ter de volta aqueles looks super românticos e fofinhos de outros tempos. Mesmo porque algo que definitivamente não sou é romântica e fofinha, rs. São coisas diferentes.

O EFEITO CARRIE BRADSHAW

Recentemente assisti as novas temporadas de Sex and the City: And Just Like That. Me apaixonei pelos looks de Carrie de novo. Na empolgação, maratonei a primeira série desde o começo, revi os filmes e a série nova.

Uma pastinha no meu Pinterest já guarda referências de antes e de agora e mês passado até mandei uma newsletter a respeito (se você não assina ainda, clique aqui pra se inscrever. Se quiser ler esta última, é só clicar aqui.)

Foi mais um empurrãozinho pras saias rodadas saírem do armário, dos acessórios menores (com menção honrosa para a volta do meu colar com meu nome, feito há muitos anos atrás inspirada pelo colar da Carrie).

Só não voltei a usar saltos, então meus looks seguem existindo com tênis, com algumas novidades no meu armário nesse quesito também. Me dei conta de que Carrie (assim como Sarah Jessica Parker) nunca pinta as unhas e fiquei em paz por não dar conta de pintar as minhas também. Até pesquisei para confirmar que não era coisa da minha cabeça e sim, Sarah Jessica já falou sobre isso aqui (em inglês).

ROUPAS QUE NÃO AMASSAM

Já tem mais ou menos um ano que deixei de ter carro e no 1o semestre comprei uma mochila para poder levar meu material de trabalho pra lá e pra cá com mais conforto. Achei uma bem bonita e funcional. Desde então, penso nas roupas que vou usar em função de não chegar amarrotada demais nas aulas. As peças de cima de tecido plano acabaram ficando sem muito uso, deixo para usar nos dias em que não saio com a mochila. O que não transformou os looks em algo sem graça, pelo menos na minha opinião.

Os tricôs que fiz ao longo dos anos acabam atendendo bem essa necessidade também, de serem bons componentes dos looks e não amarrotarem.

SAINDO DO CINZA

Andei me sentindo muito apagada durante a pandemia, também depois de ter covid e algumas complicações depois dela no ano passado. Estava vestindo muito cinza, algo que estou procurando diminuir. Apesar de andar apaixonada pelas minhas roupas mais clarinhas e por compor looks com baixo contraste, algumas peças mais vibrantes andam brilhando muito por aqui.

PEÇAS CHAVE: SAIA DE TULE BORDADA

Mês passado resgatei uma saia de tule bordada que já estava num cesto de roupas que separei para colocar para vender tem mais de ano e fico adiando por pura preguiça. Que bom que não me desfiz dela, acho que a comprei há uns 10 anos atrás em uma viagem. Lavei, deixei à mostra no meu quarto até ter uma oportunidade para usá-la. Quando estava me arrumando para o aniversário da querida amiga Evlyn (que também é minha consultora de estilo), foi a oportunidade para reestreá-la. Estava um pouco frio no dia, combinei com uma camiseta básica de gola alta, jaqueta de couro, coturno e acessórios dourados.

Saia de tule: Antropologie
Camiseta de gola alta: C&A
Coturno: Doc Martens
Jaqueta de couro sob medida: Lala Barros

Ao caminhar até a estação de trem perto de casa, vendo a saia balançar com o ventinho enquanto eu andava, me senti linda com ela de novo. Ali estava tudo o que eu andava procurando: encantamento ao vestir, conforto, doçura. Acho que eu não a usava há uns 6 anos, pelo menos. Que bom que não dei fim nela.

SAIA ASSIMÉTRICA DE MALHA

Eu sempre namorei roupas da Fernanda Yamamoto e, finalmente, comprei algumas peças dela há alguns meses. A melhor aquisição foi esta saia midi de malha, perfeita, com as costuras expostas, cintura bem marcada e uma nesga que a torna assimétrica. A cor alegra qualquer look e o balanço dela ao andar (assim como a saia de tule) me deixa feliz. Ela já compôs muitos looks, mas um que eu amei muito foi o que eu usei para ir ao The Town encontrar o Foo Fighters pela 5a vez, do ladinho de casa.

 

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Saia: Fernanda Yamamoto
Camiseta: Foo Fighters oficial
Top: Janiero
Tênis: Nike
Bolsa: Adô
Choker prata: Jacin

TRICÔ ROSA COM MANGAS BUFANTES

Eu comecei esse cardigan no ano passado e levei 9 meses para terminá-lo. Em alguns momentos por falta de tempo, em outros por ter dificuldades de executar algumas partes do projeto, como as mangas volumosas nesse ponto bolha maravilhoso. A cor de algodão doce e a modelagem fofa dele são como um abraço, tenho usado sempre que posso.

Cardigan de Tricô: feito por mim com fio Rios (Malabrigo) e com ajuda da professora Leonor (Novelaria).
Camiseta de gola alta: C&A
Calça de malha: feita por mim com tecido interlock xadrez trazido de Berlin em 2018, molde da pantalona da revista Burda Portuguesa de 02/2012 (essa é a 4a calça que faço com esse molde, rs)
Tênis: Nike
Brincos: Luiza Dias 111

COLAR COM O MEU NOME

Passei os últimos anos usando apenas colares com formas maiores e arredondadas, que eu sei que ficam muito bem em mim. Mas, para variar, retomei o uso do meu colar de prata com o meu nome. Tenho gostado de usar com uma choker mais grossa e um colar com cristais Swarowski que tenho há anos também.

Choker prata: Jacin
Colar em prata com meu nome: Cohn Joias (na época ficava na Galeria Ouro Fino).
Colar com pingente de olho: Swarowski

Menção honrosa para a única peça de bolinhas que tenho no meu armário: este vestido Laundry de uns 12 anos atrás e meus óculos vintage comprados em Berlin em 2018.

PRÓXIMO PASSO: LOOK DO ANIVERSÁRIO

A última vez que costurei algo para o meu aniversário foi em 2019, para a minha festa de 40 anos. Com todas estas referências aí de cima, já tenho uma ideia do que quero fazer para este ano, retomando essa tradição do meu auto presente handmade que eu sempre amei, que era praticamente um ritual.

Já tenho inspirações em mente e até tecidos em casa. Será que vai rolar? Espero que sim!

Por enquanto, deixo a principal referência como um spoiler:

E você? Como anda o seu vestir ultimamente? Tá te acompanhando na vida ou precisa de uma repensada?

Minha consultoria de Estilo: a (r)evolução do meu vestir!
Consultoria de Estilo: (Re)encontrando as minhas cores com a Ana Soares!
Look do dia – Blusa de malha com efeito tricô e mangas morcego

Eu fiz esta blusa que é tema do post há um ano atrás. Estávamos ainda em quarentena muito restrita, eu estava dando apenas aulas on-line – na sala de casa – e o meu ateliê estava bagunçado há tempos. Quando eu reformei a cozinha (post aqui), eu separei este tecido de malha trazido de Paris em 2016 (nem preciso falar da saudade de viajar, né?!) e uma seda linda que trouxe de Londres em 2017 para voltar a costurar para mim.

Planejando a volta às costuras em junho de 2020

A “operação reset” do ateliê começou bem no dia em que usei esta blusa pela primeira vez, portanto, eu ainda a costurei na cozinha. Foi a última peça feita fora do ateliê e, vendo isso agora, fico muito feliz por este movimento de retomar esta parte da casa e torná-la definitivamente meu espaço de trabalho. O ano de 2020 foi difícil demais e o isolamento me fez tomar decisões importantes e fazer movimentos necessários que eu estava postergando há tempos.

A blusa de malha

Quando eu comprei esta malha numa feira craft em Paris, pensei em fazer um vestido fechado e quentinho com ela, já que a textura da malha lembra um tricô com tranças. Ao resgatar o tecido no ano passado, provavelmente influenciada pelas chamadas de vídeo que têm feito com que eu esteja mais arrumada da cintura pra cima (será que alguém não pensou assim em algum momento? rs), decidi fazer uma blusa.

Eu tenho um casaco de tricô bem larguinho, com mangas morcego, que me deu a ideia de fazer a blusa assim. Então, coloquei o casaco em cima do papel craft, copiei esta parte e bolei o restante ali na hora mesmo. Os moldes da blusa ficaram só com frente e costas, com as mangas embutidas. Eu gosto muito de decote canoa e foi o que eu fiz, rebaixando um pouco na parte da frente. A ideia era fazer mangas 3/4, mas elas ficaram mais curtas um pouco e tudo bem, não me incomodou. Como sobrou um tanto razoável de tecido, em algum momento pode ser que o tal vestido pensado em 2016 ainda possa virar realidade, rs.

(Clique em uma das fotos da galeria para ver em tela cheia!)

Eu costurei a peça toda na overloque e fiz os acabamentos com agulha dupla, na máquina de costura:

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Frente

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Mangas morcego e 3/4.

Costas

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A blusa prontinha, com etiqueta, sempre uma alegria!

Vários dias com looks da blusa

Desde junho de 2020 tenho usado muito esta blusa, foi uma costura muito acertada! Aqui vão as fotos de quando a usei pela primeira vez, em casa, faxinando o ateliê (lembro que me rendeu uma bela crise de rinite, rs):

Blusa: modelagem feita por mim, tecido de malha com textura de tranças de tricô da Les Tissus du Chien Vert (França). Post sobre a viagem aqui.
Shorts: Levi’s

E eu segui usando muito, inclusive no último Me Made May. Gosto muito como a peça tem combinado fácil com as partes de baixo que tenho no meu armário!

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Dia 06 – blusa de malha de 2020 e pantacourt de 2017

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Dia 27 – repetindo a blusa de malha de 2020 e a calça de veludo de 2019

Voltar a costurar em 2020 me animou muito a voltar pro meu ateliê, deixá-lo arrumadinho para tudo de bom que veio depois! Já é uma peça cheia de história para contar!

Viagem com Costura: Feira Craft em Paris (versão 2016)
Costuras na Quarentena, Máscaras de Tecido e Recomeço do Ateliê
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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Vencendo a minha maior resistência: vender!