Truques de um Quartinho de Costura – Máquina Antiga

Olá!

Dia desses eu estava respondendo alguns comentários do post “A Escolha da Máquina de Costura” e estava com a minha máquina Elgin (conhecida por Velhinha) ligada e à postos para trabalhar. Notei que algumas coisas que eu faço e outras que foram colocadas nos comentários poderiam virar um post de pequenos truques para facilitar a costura. Dividi em três partes, mas se for aparecendo mais assunto, eu aumento a série, rs!

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Velhinha à postos!

Minha Elgin é daquelas máquinas antigas de ferro embutida em um gabinete de madeira, com pé e pedal em ferro também. Quando a minha mãe me deu a máquina, primeiro levei para uma revisão geral. Aproveitando, pedi para colocarem um motor nela.

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Motor: o maior truque da Velhinha, rs!

Por conta disso, a parte de baixo também ganhou uma pecinha branca nova, o pedal elétrico.
Ficam uns fios aparecendo, mas paciência…

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Pedal antigo e pedal novo.

Ainda na parte elétrica, como a máquina não tem luz embutida e apenas a luz do cômodo não é suficiente, uso uma luminária de mesa que eu já tinha em casa (a azul da primeira foto) e resolve bem:

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Com tudo apagado…

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… Com a luminária acesa e as luzes do quartinho também.

Aproveitando estas fotos onde a chapa da agulha aparece, deu para ver um risco azul à direita da agulha? Esta é a minha marca de 1cm de margem de costura, rs! Quando eu não tinha prática em costurar retinho ou a margem de costura era outra, eu usava uma guia magnética, a costura fica sempre perfeita!

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E um truque muito bom para usar carretéis grandes de linha nesta máquina foi colocar uma caneta Bic sem a carga em um dos suportes de linha, dá certinho!

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Tchã-rã!

E como não tem aquele cortador lateral de linha das máquinas mais novas, a tesourinha está sempre por perto!

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Gostou? Em breve vou colocar mais posts de truques!
Beijos!

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Mega Artesanal 2013 – Eu sobrevivi!

Olá!

Eu visitei a Mega Artesanal ontem. Sim, é uma feira muito legal e, como o próprio nome diz, é Mega mesmo. Vou contar os contras (pra deixar o que não é legal de lado de uma vez), os prós, o que eu acabei trazendo pra casa e o que eu desisti de trazer.

Lá vai:

CONTRAS:

– Fui de carro, cheguei fácil mas… Paguei R$ 30,00 de estacionamento! É mais que o dobro do valor do ingresso (R$ 14,00)! Meu carro ficou no fundão do pátio, perto da entrada da feira, mas numa parte em que o asfalto estava todo quebrado e parte era terra. Sorte que não choveu. Na volta, tive que percorrer todo o pavilhão por fora para chegar no carro. Então, pense duas vezes antes de ir de carro. Dá pra ir de metrô até o Jabaquara e de lá pegar uma van que leva para o local. Eu fiz isso ano passado.

Filas. Mais cedo, perto da hora de começar, tinha uma mega fila para entrar, acredito eu que das pessoas que vêm em caravanas e excursões e chegam cedo para participar de todos os cursos e demonstrações oferecidos. Eu cheguei às 13h e entrei rapidinho, foi só o tempo de comprar o ingresso mesmo. Lá dentro, filas para visitar a Casa da Mega e em muitas das lojas que vendem à pronta entrega. Eu sinceramente só peguei a fila da Casa da Mega porque era curtinha e queria ver como a casa tinha ficado nessa edição. Já o espaço do Peter Paiva com seus sabonetes incríveis e as lojas com filas do lado de fora eu pulei.

Calor. Sim, estamos no inverno, hoje fez sol em SP e lá dentro estava calor.

– Não tinha mapa impresso na entrada, então tinha que memorizar onde queria ir depois de olhar as placas que estavam pelos corredores da feira.

OBS:
1. O ingresso e o estacionamento só podem ser pagos em dinheiro, já as compras eu fiz todas no cartão, só pra você se prevenir.
2. Como eu não queria correr o risco de pegar filas nem para comer (mesmo sabendo que a área de alimentação é bem grande), levei na bolsa um Club Social, uma barrinha de frutas, um achocolatado de caixinha e uma garrafinha d’àgua e ganhei um tempo. Mas esta sou eu em feiras grandes, rs!

PRÓS:

Espaço. Tem muita gente, mesmo. Só que as pessoas acabam se espalhando bem. Nos stands mais concorridos era complicado circular. De forma geral, com um tiquinho de paciência com algumas pessoas meio desorientadas, dá pra andar.
Cartão. Em todos os lugares que comprei aceitava cartão de crédito.
Variedade. Tem de tudo, para todos os gostos artesanais. Eu passei reto por artesanato em biscuit e afins, bem como pela parte de Scrapbook, mas aproveitei bem o passeio na parte da indústria, do comércio e do Patchwork.
Exposições. Na entrada tem uma exposição de Patchwork bem legal e na saída uma outra com as peças feitas em papel. Gostei das duas.

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Esse foi o meu favorito

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Detalhe do quilt e das flores em crochê, bem pequenas

– Ver novidades e tendências. Feira, além de ser um lugar para fazer compras, é um ótimo local para ver o que está rolando de novidades em materiais, técnicas e ferramentas, além de poder notar as tendências do setor. Algo que me despertou a curiosidade, até por eu estar fazendo a minha colcha loucamente, foi ver os usos dos hexágonos no Patchwork.

– Como eu não fiz nenhum curso nem assisti a nenhuma demonstração e pulei algumas áreas que não me interessavam, minha visita durou um pouco mais de 2 horas.

O que eu pulei:
– Lojas que tinham fila do lado de fora do stand, principalmente as que eram de São Paulo e que eu posso visitar em outro momento: Renata Blanco, Ateliê Ana Cosentino (de Jundiaí), Casa da Madeira, Casa da Arte.
O que eu trouxe:

Mais uma visita praticamente sagrada para Lu Gastal. Desta vez, tudo estava organizado como uma lanchonete, uma graça!

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Lu, eu e o Patch Suco

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O que eram esses alfinetes? E estes cupcakes?

Trouxe um “rocambole” com 5 retalhos fofos em azul, marrom e creme.O alfineteiro de cupcake já vinha com alguns alfinetinhos decorados e mais um pacotinho com outros alfinetes decorados.

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Fui no stand da Singer e, além de pedir para passar adiante o fato do manual da minha máquina ser bem fraquinho, tirei algumas dúvidas e comprei um pé para quilt reto.

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Na African, comprei uma caixinha para bobinas. Faz tempo que queria uma.

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Na Mac-Len comprei um conjunto de réguas em forma de hexágono (eeehhh!) e uma tesourinha fofa de bordado. Bem útil para quem tem um projeto tão grande para fazer à mão.

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E, por último mas não menos importantes, tecidos lindos da Cris Mazzer que vão direto para o próximo projeto do curso de Patchwork!

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Quem mais fez posts legais sobre a Mega deste ano foram a Má Cola e as meninas do Superziper.
Alguns últimos cliques “aleatórios” de coisas lindas que eu vi por lá, espero que goste!

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A feira vai até domingo, então ainda dá tempo de ir.

Aproveitei para ficar com os pézinhos pra cima enquanto preparava este post ontem à noite. Depois desta visita eu ainda tinha um outro compromisso então cheguei em casa bem quebrada, rs! Vá de tênis, viu?!

Beijos!

Reflexões durante o covid, Get Back e um coração em paz.
5 Anos de Blog – Minha Manta de Retalhos está de volta!
Ferramentas para Costura – Tesouras

Olá!
Dia desses mandei afiar uma das minhas tesouras de cortar tecido e aí me ocorreu que eu poderia escrever sobre as ferramentas que a gente usa para costurar, como escolher, manter funcionando direitinho… Então, começo pela tesoura.

Imagine: Você comprou um tecido lindo, está louca para usá-lo e a tesoura sem corte vai “mastigando” o tecido todo… Ai que aflição! Não pode, né?!

Dicas “de ouro” a respeito das tesouras:
– Cada tesoura tem um uso específico: cortar papel, cortar tecido, cortar linha… A sua tesoura para cortar papel não deve ser usada para cortar tecido e assim por diante.

– Suas tesouras de costura não devem ser usadas pra outros fins, como cortar embalagens plásticas ou longa vida (o que faz um belo estrago na tesoura, tenha uma só para uso na cozinha).

– Se você conhece um bom profissional que afie, por exemplo, seu alicate de cutícula, leve para ele afiar também suas tesouras. Se você não conhece um, veja um contato com aquela manicure ótima que sempre está com os alicates afiadinhos e que nunca lhe tira um “bife”. Foi assim que eu conheci o moço que afia minhas tesouras e meus alicates há anos!

– Tenha mais de uma tesoura principalmente para o corte dos tecidos, pois se uma ficar “ceguinha” numa hora de correria, você pode usar a outra que estará afiada!

– Faça o possível para não deixar sua tesoura cair, assim ela não estraga a ponta e não entorta, mantendo o corte por mais tempo.

Para assegurar sempre o uso correto, conheci pessoas que não emprestam suas tesouras e eu até compreendo isso, sabe? Assim como chefs de cozinha possuem seus conjuntos de faca e não emprestam para ninguém e por aí vai…

Eu tenho algumas tesouras, nada muito espetacular, são todas das marcas Tramontina ou Mundial, facilmente encontradas. São estas aqui (da esquerda para direita):

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Tesoura de Picotar – Tesoura Multiuso (para tecidos) – Tesoura para Costureira (para tecidos) – Tesoura para Floricultura (que eu uso para cortar papel) – Tesoura de Tecelão / de Arremate / “Mosca Branca”

– Tesoura de Picotar (da Linha Practical Red Dot da Mundial Creative): o corte em forma de ziguezague ajuda os tecidos a não desfiarem. Uso pouco, mas já foi útil.

– Tesoura Multiuso (da Linha Practical Red Dot da Mundial Creative): foi a primeira tesoura que separei só para cortar tecidos, minha mãe que me deu.

– Tesoura para Costureira (da Linha Supercort/Extracort da Tramontina): esta é a mais recente, também uso só para cortar tecidos. A vantagem desta para a Multiuso é o formato mais curvado e anatômico, deixa a mão em posição confortável na hora de cortar os tecidos.

– Tesoura para Floricultura (da Linha Supercort/Extracort da Tramontina): Tenho faz tempo, antes de começar a costurar. Fiquei surpresa quando achei o modelo no site, pois a última coisa que eu faria com essa tesoura aqui em casa seria usar nas plantinhas, rs! Eu uso a minha exclusivamente para cortar papel, fundamental para os moldes!

– Tesoura de Tecelão (também conhecida como Tesoura de Arremate ou “Mosca branca”, a minha é da Linha Practical Cortfácil da Mundial Creative): fica sempre pertinho da máquina, uso para cortar as linhas que sobram no começo e no fim da costura. A tesourinha fica sempre aberta por conta de uma mola interna e o movimento que fazemos sempre é o de fechá-la para cortar, o contrário de uma tesoura normal.

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Depois que soube que a tesoura de tecelão também tinha o nome de Mosca Branca, só ficava pensando no movimento do Mestre Miyagi pegando mosquinhas com o hashi no Karatê Kid, hahaha

Com certeza existem outras marcas e modelos de tesouras, até de uso mais profissional. Estas que eu tenho eu cuido direitinho (o que pode ser mais importante do que ter uma ferramenta cara ou de marca conhecida) e para o meu uso elas têm sido suficientes.

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Todas guardadinhas na minha caneca do casamento de Kate e William, comprada em Londres.

Gostou?
Em breve vem mais post sobre ferramentas!

Beijos!

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Ferramentas de Costura: Marcadores de Margem!
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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