Eu fui: Mega Artesanal 2016 (e sobrevivi, rs)!

Olá!
Faz tempo que eu não visitava a Mega Artesanal. Creio que o intervalo de três anos sem ir se deve aos “contras” encontrados na última vez que fui em 2013 (post aqui) e também porque hoje em dia o meu foco está mais em fazer roupas e a feira não oferece muitas opções em relação a essa parte.

Mas minhas queridas amigas Vanessa e Erika me convenceram e reservei um dia inteiro para ver se “pegava mais amizade” pela feira. Da mesma forma que fiz em 2013, vou avaliar a feira pelos contras e pelos prós, vamos lá?

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CONTRAS:

– O preço do estacionamento permanece salgado: R$ 40,00 a diária. Melhorias: pagamento com dinheiro ou cartão e também com Sem Parar (que não funcionou logo na minha vez).

– O ingresso de R$ 20,00 pode ser comprado pela internet, mas na noite de 4a feira já não tinha mais disponível para ontem (5a feira). Encaramos uma hora de fila para comprar nosso ingresso e finalmente entrar. Se uma cota maior de ingressos fosse vendida pela internet, certamente a fila diminuiria. A Vanessa tinha ido também no primeiro dia da feira – 4a feira – e levou 2 horas (!!!) para entrar.

– O nosso inverno está bem quentinho há semanas e o ar condicionado não funcionou ou não deu conta da enorme quantidade de pessoas, máquinas e ferros de passar ligados no espaço. Passamos muito, mas muito calor!

– Tem uma praça de alimentação grande, mas estava tudo bem caro também nesse aspecto (Yakissoba a R$ 30,00 e um combo de hot dog, bebida e batata frita a R$ 25,00).

– Se a sua intenção é fazer compras, leve um pouco de dinheiro para garantir. Não vimos caixas eletrônicos por lá.

PRÓS:

– O local permanece o mesmo, lá no começo da Rodovia dos Imigrantes. Mas, depois de uma reforma, mudou de Centro de Exposições Imigrantes para SP Expo. O estacionamento antes bem precário está bem melhor, com um edifício garagem ligado diretamente ao pavilhão de exposições.

– Paguei praticamente tudo com cartão de crédito, voltei com o dinheiro que havia levado para casa.

– Exposições: sei que elas estavam lá como de costume, mas não visitei nenhuma. Não faça como eu, rs, elas sempre valem a pena!

– Apesar de ter muita gente circulando, estava bem possível visitar os stands. O espaço permanece grande e os corredores largos ajudam. Pena que estava tão quente lá dentro!

– As meninas fizeram boas compras de ferragens para bolsas, itens bem específicos para costura como agulhas para costurar com linha metálica e também uma máquina de costura encontrou seu novo lar (que amor!).

Dicas:

1. Leve uma garrafinha para encher com água nos bebedores do local, por conta do preço e do calor. Os bebedouros são poucos e ficam na região dos banheiros, mas resolvem. Se não quiser gastar para comer na praça de alimentação, leve um lanchinho de casa.

2. Aproveite para comprar de fornecedores que não são da sua cidade. Lojas como Niazi Chohfi, no meu caso, eu posso visitar quando eu for na 25 de março, por exemplo.

3. Use roupas e calçados confortáveis!

4. Se quiser participar de alguma oficina (tem um tanto de opções, vale a pena conferir a programação dos seus fornecedores preferidos), chegue cedo. Normalmente a participação é por ordem de chegada e as vagas são limitadas.

Minha visita

Eu quase não fotografei na feira pois estava cheio e eu queria aproveitar a companhia das minhas amigas. Uma das melhores coisas deste tipo de evento é encontrar pessoas com as mesmas afinidades que as nossas. Mais algumas amigas de costuras da região onde eu moro estavam lá e foi ótimo revê-las!

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O encontro rapidinho mas sagrado com a Lu Gastal (e Martinha e Sil Bueno, que não estão na foto):

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Minhas compras

Continuo firme no propósito de só comprar materiais que eu sei que serão usados em breve, em projetos já determinados. Trouxe para casa dois cortes de linho francês da Le Petit Atelier (de Florianópolis – SC) que serão usados num presente que já está sendo produzido. De outros stands (que eu não lembro quais foram), comprei um pacotinho de alfinetes longos e finos da Clover e mais um dedal fofo para a minha coleção.

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Vale a pena visitar?

Sim! Precisa ter um pouco de paciência e, de preferência, ter companhia para dividir os momentos de fila e de calor! Sempre fui sozinha e desta vez foi bem melhor! Erika e Vanessa, contem comigo para irmos no ano que vem, viu?!

Beijos!

Como foi o Encontrinho do Blog!
Encontrinho de aniversário do blog! Bora?
Look do Dia: Calça de Linho e Viscose!

Olá!
Antes que o frio chegasse de vez a São Paulo, aproveitei para usar um look bem confortável e fresquinho para ir à feira Brasil Patchwork Show. Não fui com a intenção de fazer compras, como tenho comentado ultimamente, mas queria ver as novidades do setor e também ver as pessoas sempre tão queridas que esse tipo de evento reune.

Uma feira com ótimos encontros

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Preciso confessar que não consigo não ficar super feliz (e demonstrar isso) quando alguém me reconhece por conta do blog! Foi assim que conheci pessoalmente as queridas e talentosas Josy (de Vinhedo – SP) e Anielle (de São Luis – MA)!

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Um encontro sempre esperado e sempre muito gostoso é com a Lu Gastal! Desta vez, lá no stand fofo que recebeu a Dança das Cores, estavam também as queridas Marta Brenner e Andrea Riserio!

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Eu entre as lindas Tildas bailarinas!

Foi uma tarde deliciosa! Confesso que pela distância (e a falta de praticidade para eu ir de transporte público), estava com uma preguicinha de ir, rs! Depois que cheguei lá, tive certeza que fiz bem ter conseguido espantar a preguiça (principalmente de dirigir)!

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Mesmo sem planos de fazer compras, não resisti a este alfineteiro em forma de baldinho da Lu Gastal e ele veio morar aqui no ateliê!

Look do Dia

Vamos ao look deste dia tão gostoso? Eu usei esta pantalona de linho e viscose que nunca tinha sido comtemplada em um post especial para ela, apesar de já ter aparecido vez ou outra aqui no blog na época que a fiz. Além de ser super confortável, é a única calça que eu tenho atualmente que não é de cor neutra.

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Usei com a minha camiseta cinza mescla com rendas que apliquei à mão. Faz tempo que a tenho, mas não enjoo nunca! E, para ficar bem temática, usei também um colar com elementos de costura bem delicados (tem um dedal, um carretel de linha e uma tesoura, muito amor)!

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Calça de Linho e Viscose: molde da revista Burda Portuguesa de 02/2012, tecido da loja Vadinho (Centro de SP).
Camiseta: Hering com apliques de renda comprados na região da 25 de Março (SP)
Tênis: All Star
Colar: Cath Kidston (Londres)

Gostou?

Quero mais tardes ótimas como esta!
Beijos!

Como é o meu vestir em 2023
10 anos de blog – O que vem depois?
Look do Dia: Blusa de Cetim e Shorts Jeans Cortado!

Olá!
Ultimamente, tenho repetido a costura de alguns projetos que gostei muito. Na verdade, estou aproveitando para fazer novas versões em tamanhos menores que os primeiros e também para fazer ajustes na modelagem que antes eu não sabia fazer. Desta vez, resolvi fazer uma blusa Taffy em cetim.

Este modelo já apareceu muito por aqui em outras três versões de algodão, mas era uma vontade antiga minha fazer a blusa num tecido mais fluido. Quando achei esse tecido chamado Toque de Seda (que é um cetim de poliéster) com uma estampa fofa, resolvi que era a hora. Eu evito comprar tecidos sintéticos, mas a estampa me chamou a atenção e resolvi dar uma chance, rs!.

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Um novo molde para um projeto já conhecido

Para esta nova blusa, tracei um molde novo da blusa Taffy (que veio do livro da Colette Patterns), menor que os anteriores (oba!). Retomei as faixas na parte de trás para amarrar e acinturar a blusa, pois havia omitido em duas blusas por não ter gostado da posição da primeira. Posicionei as faixas na altura certa da minha cintura, que fica acima da marcação original do molde.

Uma alteração importante que eu precisava fazer era tirar a sobra de tecido que sempre houve no decote, acabava ficando uma abertura/dobra esquisita, sabe? Mesmo com a blusa menor, era preciso modificar. Usei uma das blusas anteriores para medir qual teria que ser a abertura ideal do decote e alterei o molde neste aspecto.

Com tanta coisa nova acontecendo com este projeto tão “da casa”, só uma peça piloto para responder se eu já tinha melhorado tudo o que eu precisava, né?!

Usei um tricoline que estava parado há um tempão aqui em casa e ficou bem legal! Tanto que eu vou fazer os acabamentos das barras todas para colocar em uso ou então para presentear alguém!

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Peça piloto aprovada!

Blusa nova

Esta blusa é cortada no viés e esta não é uma tarefa muito simples de se fazer em um cetim. Eu usei a própria estampa para me guiar se não estava distorcendo o tecido (o cuidado para não esticá-lo é maior!) e deu certo. As alterações no molde ficaram legais também neste tecido, fiquei bem satisfeita!

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Os acabamentos foram feitos com um viés de cetim cinza comprado pronto, ele é bem estreito e um pouco mais duro que o tecido, mas não chegou a atrapalhar. As fitas para amarrar nas costas foram feitas do próprio tecido da blusa, para não ficarem destacadas.

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Muito amor por essa manga!

Tive bem mais trabalho para fazer esta blusa se comparada com as primeiras versões em algodão. Por outro lado, superei o trauma de fazê-la em um tecido mais fluido (tentei pela primeira vez em um chiffon, que foi um dos primeiros “deu ruim” aqui do blog, rs). Alguns detalhes da nova peça eu fotografei e virarão posts com dicas de costura, aguarde! 😉

Look do Dia

Usei a blusa com um shorts jeans antigo que eu tinha, mas que não me deixava feliz por ter uma barra italiana que o deixava com uma aparência pesada. Desmanchei e cortei a barra, aí resolvi deixar desfiar sozinha (porque fui adolescente nos anos 90 e isso era uma das coisas que eu mais fazia: passar a tesoura sem dó nas roupas! Será que era um sinal? Rs!). O shorts ficou mais fino visualmente e eu achei que ficou bom com a blusa também levinha. Combinei tudo com minhas espadrilles clarinhas, adorei!

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O que eu mais amo nessa blusa são essas mangas que parecem um godê. Além de tirar a blusa do básico, fica com um movimento tão legal!

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Manga esvoaçante!

Blusa de Cetim: Tecido Toque de Seda – poliéster – da loja Mongard (Pinheiros), viés de cetim Zuza Armarinhos (Pinheiros). Molde da blusa Taffy do livro “The Colette Sewing Handbook”.
Shorts Jeans: Hering
Espadrilles: Cervera

Neste dia, visitei o projeto Fora da Moda no Sesc Ipiranga. Mais um Sesc que eu adorei conhecer! O projeto vai até outubro, mas vale a pena visitar mais de uma vez já que as exposições, instalações e intervenções serão temporárias. Vou contar mais detalhes em um próximo post!

Gostou?
Eu adorei!

Beijos e bom feriado!

Como é o meu vestir em 2023
10 anos de blog – O que vem depois?
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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Um manifesto para 2022
Vencendo a minha maior resistência: vender!