Costuras da Semana!

Olá!

Aproveitando que os dias andam mais frios aqui em SP, aproveitei para fazer mais hexágonos com os tecidos que sobraram das últimas produções e para continuar formando novas rosetas. A forma de cupcakes que mostrei na semana passada já está com espaços vagos, oba! Saldo de rosetas estampadas até o momento: 37 (de 146).

Na 3a feira, eu e uma amiga querida participamos de uma Ciranda Criativa, do Coletivo Cirandeiras.
As Cirandas têm acontecido no Otto Bistrot (um daqueles sobrados lindos que dá vontade de morar. Até toca-discos tem lá!) e esta foi a terceira realizada.

No início do blog eu disse que neste ano o que der pra eu fazer usando tecido, eu estou topando!

Desta vez, fizemos um colar que tem círculos encapados de tecido e decorados com linhas de bordar. Eu adorei o projeto e já estou inscrita para a próxima Ciranda. Quem quiser ver como foi, tem fotos aqui.

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Eu e a Ju (no meio) em ação. Delícia fazer coisas assim com amigas. Foto: Coletivo Cirandeiras

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Meu colar praticamente pronto

Naqueles dias em que estava doente, fiquei pensando num jeito de resolver as minhas costuras que estão paradas e os pequenos consertos e ajustes a serem feitos em algumas peças. Porque sempre é uma delícia começar um projeto novo, mas temos que dar um espacinho para essas outras costuras também, né?

A conclusão foi adotar este método/sequência:
– Fazer um projeto novo
– Fazer um conserto/ajuste
– Retomar projeto parado
– Fazer um conserto/ajuste
– Fazer um projeto novo
– Fazer um conserto/ajuste

E por aí vai… Assim eu consigo dar um jeito nas costuras que foram ficando pra trás, só tenho que controlar um tiquinho a ansiedade, hehehehe!

Sendo assim, consertei a barra de um vestido que estava descosturada. Não levou nem 5 minutos e ele já está pronto para usar de novo. Acabei aproveitando o embalo e consertando um furinho que meu cachorro fez em um vestido, também foi rapidinho. Duas peças de volta ao guardarroupas sem muito esforço!

Depois, retomei o projeto daquele top peplum para fazer conjunto com a saia lápis vermelha, que já está pronta. Ele ficou parado pois tinha uns probleminhas de encaixe da parte do corpo com o babado do peplum (felizmente está maior do que deveria, então estou conseguindo consertar) e eu devo ter ficado com preguiça, rs!

Estudei a situação da peça toda, fiz os ajustes da parte de cima com a de baixo (uma trabalheira só, rs) e fiz o acabamento do decote. Coloquei o zíper invisível, sem traumas desta vez, ufa! Falta terminar o acabamento das cavas, fechar as laterais e fazer a barra. Acho que na semana que vem vou conseguir mostrar o conjunto pronto.

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Zíper invisível e eu fazendo as pazes

Voltando ao tema “topo tudo que vai tecido”, nas férias comprei um projeto de boneca Tilda. Nesta semana abri o pacote e dei uma estudada nas instruções. Já tirei os moldes, mas parei por aí. Quando a boneca passar a ter cara de boneca de fato, mostro também.

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Kit da Tilda aberto, mãos à obra

E vamos nessa, pra mostrar costuras terminadas na semana que vem!
Beijos e boas costuras!

Reflexões durante o covid, Get Back e um coração em paz.
5 Anos de Blog – Minha Manta de Retalhos está de volta!
Fazendo compras “oportunas” de tecidos e aviamentos

Olá!

Nos últimos tempos eu concluí alguns projetos de costura usando tecidos e aviamentos que estavam guardados há algum tempo. Alguns foram comprados em viagens, outros em feiras (como a Brazil Patchwork Show e Mega Artesanal) por serem lindos ou por serem diferentes do que estou acostumada a encontrar, então geralmente vão parar em casa sem um projeto certo esperando por eles.

Em situações como estas, a dúvida acaba sendo: “quanto comprar?”
Pela minha observação em relação às compras deste tipo, e por alguns erros de percurso do passado, tem sido razoável para mim o seguinte:

– Para tecidos que eu acho que usarei em vestidos, compro 3 metros.
– Para usar em peças menores, como blusas ou saias cortadas no fio, costuma ser suficiente 1,5 metro.
– Para estas peças menores, só que cortadas no viés, 2 metros costumam ser suficientes. Esta também é uma metragem suficiente para um vestido mais reto e sem volume.
– Aviamentos (como viés) para dar acabamento em cavas e decotes simples: 2 a 3 metros.
– Para acabamentos em áreas maiores ou para usar em mais de um projeto: 5 metros.
– Para projetos/blocos de Patchwork, meio metro ou até menos, (tipo 30 centímetros) se venderem, está bom.

Uma coisa importante é sempre checar a largura dos tecidos antes de comprar.
Aqui no Brasil é praticamente padrão o tecido ter entre 1,40 e 1,50 metro de largura.
Já tecidos americanos costumam ter 1,15 metro de largura e isso faz muita diferença na hora de calcular a metragem a ser comprada.

Por exemplo, usando como referência o meu tamanho de base para o molde do vestido Crepe da Colette, enquanto uma das versões pede 4,50 metros de tecido com 1,15 metro de largura, a mesma versão feita com tecido de 1,50 metro de largura consome 3,80 metros de tecido. Ou seja, são 18% a mais de tecido para pedir para cortar na loja se a largura for esta menor. Não sei se esta quantidade a mais é padrão, mas pode dar uma ideia, né?!

Essa parte de largura não me pareceu interferir muito para projetos de Patchwork, no sentido de tornar um projeto possível ou não, pois acabamos usando muitos cortes pequenos. O que influencia mais é quando a conta é para o tecido de baixo do “sanduíche”, para o forro do projeto, sabe? Se o projeto for grande, a largura principalmente do tecido do forro precisará ser considerada.

Eu tenho tecidos lindos comprados em viagens que estão parados porque eu não me atentei à largura deles na hora de comprar. Então, aqueles 2 metros que seriam suficientes para um vestido mais retinho acabam não dando (como tenho o quadril bem largo, preciso usar bem o tecido em relação à largura).

Se isso acontecer, o negócio é respirar fundo e buscar alternativas para usar o tecido lindo, como aquele o conjuntinho de top peplum e saia que eu planejei fazer com um tecido só, mas que está sendo feito com o tecido lindo estampado no top e combinado com outro tecido liso na saia.
Um outro caso parecido, de um tecido que eu achei que viraria vestido mas que é muito estreito, eu agora penso em transformar em blusa ou shorts, aí um tanto vai para a minha colcha de retalhos e, se sobrar algo, uso em algum dos projetos de Patchwork.

Falando em Patchwork, uma coisa que tenho feito é comprar esses pacotinhos lindos com Fat Quarters de tecidos variados. Acabam sendo úteis para projetos pequenos, para os projetos de Patchwork e posso também aproveitar na minha colcha. Assim você tem um bom sortimento de tecidos à mão e sem ter muita sobra depois.

Aproveitando que o assunto tem a ver com compras feitas em viagens, eu gosto também de procurar coisas legais que eu nunca fiz por aqui. Por exemplo, quando estive em Berlin, comprei um projeto de anjo vintage da Tilda, bonequinha de origem norueguesa, mas que ganhou o coração de muitas costureiras mundo afora (né, Lu Gastal?). OK, a boneca não é alemã, mas tinha uma parte da loja que eu fui que era recheada de produtos Tilda e eu não resisti, rs! Veio tudo no pacote, só precisarei comprar o enchimento da boneca, o que é fácil de resolver por aqui mesmo.

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Status: abastecida e meio falida, rs

Tenho que confessar que comecei a escrever este post antes de sair de férias e ter pensado a respeito antes de fazer as compras costurísticas da viagem acabou me ajudando muito! No fim das contas, planejando bem a compra e pensando em alguns detalhes em relação ao que você gosta de costurar, dá certo. E se algo sair do planejado, tudo pode se ajeitar. Ufa! Porque deixar tecido lindo “mofando” não dá, né?!

Beijos!

Como é o meu vestir em 2023
10 anos de blog – O que vem depois?
Mega Artesanal 2013 – Eu sobrevivi!

Olá!

Eu visitei a Mega Artesanal ontem. Sim, é uma feira muito legal e, como o próprio nome diz, é Mega mesmo. Vou contar os contras (pra deixar o que não é legal de lado de uma vez), os prós, o que eu acabei trazendo pra casa e o que eu desisti de trazer.

Lá vai:

CONTRAS:

– Fui de carro, cheguei fácil mas… Paguei R$ 30,00 de estacionamento! É mais que o dobro do valor do ingresso (R$ 14,00)! Meu carro ficou no fundão do pátio, perto da entrada da feira, mas numa parte em que o asfalto estava todo quebrado e parte era terra. Sorte que não choveu. Na volta, tive que percorrer todo o pavilhão por fora para chegar no carro. Então, pense duas vezes antes de ir de carro. Dá pra ir de metrô até o Jabaquara e de lá pegar uma van que leva para o local. Eu fiz isso ano passado.

Filas. Mais cedo, perto da hora de começar, tinha uma mega fila para entrar, acredito eu que das pessoas que vêm em caravanas e excursões e chegam cedo para participar de todos os cursos e demonstrações oferecidos. Eu cheguei às 13h e entrei rapidinho, foi só o tempo de comprar o ingresso mesmo. Lá dentro, filas para visitar a Casa da Mega e em muitas das lojas que vendem à pronta entrega. Eu sinceramente só peguei a fila da Casa da Mega porque era curtinha e queria ver como a casa tinha ficado nessa edição. Já o espaço do Peter Paiva com seus sabonetes incríveis e as lojas com filas do lado de fora eu pulei.

Calor. Sim, estamos no inverno, hoje fez sol em SP e lá dentro estava calor.

– Não tinha mapa impresso na entrada, então tinha que memorizar onde queria ir depois de olhar as placas que estavam pelos corredores da feira.

OBS:
1. O ingresso e o estacionamento só podem ser pagos em dinheiro, já as compras eu fiz todas no cartão, só pra você se prevenir.
2. Como eu não queria correr o risco de pegar filas nem para comer (mesmo sabendo que a área de alimentação é bem grande), levei na bolsa um Club Social, uma barrinha de frutas, um achocolatado de caixinha e uma garrafinha d’àgua e ganhei um tempo. Mas esta sou eu em feiras grandes, rs!

PRÓS:

Espaço. Tem muita gente, mesmo. Só que as pessoas acabam se espalhando bem. Nos stands mais concorridos era complicado circular. De forma geral, com um tiquinho de paciência com algumas pessoas meio desorientadas, dá pra andar.
Cartão. Em todos os lugares que comprei aceitava cartão de crédito.
Variedade. Tem de tudo, para todos os gostos artesanais. Eu passei reto por artesanato em biscuit e afins, bem como pela parte de Scrapbook, mas aproveitei bem o passeio na parte da indústria, do comércio e do Patchwork.
Exposições. Na entrada tem uma exposição de Patchwork bem legal e na saída uma outra com as peças feitas em papel. Gostei das duas.

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Esse foi o meu favorito

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Detalhe do quilt e das flores em crochê, bem pequenas

– Ver novidades e tendências. Feira, além de ser um lugar para fazer compras, é um ótimo local para ver o que está rolando de novidades em materiais, técnicas e ferramentas, além de poder notar as tendências do setor. Algo que me despertou a curiosidade, até por eu estar fazendo a minha colcha loucamente, foi ver os usos dos hexágonos no Patchwork.

– Como eu não fiz nenhum curso nem assisti a nenhuma demonstração e pulei algumas áreas que não me interessavam, minha visita durou um pouco mais de 2 horas.

O que eu pulei:
– Lojas que tinham fila do lado de fora do stand, principalmente as que eram de São Paulo e que eu posso visitar em outro momento: Renata Blanco, Ateliê Ana Cosentino (de Jundiaí), Casa da Madeira, Casa da Arte.
O que eu trouxe:

Mais uma visita praticamente sagrada para Lu Gastal. Desta vez, tudo estava organizado como uma lanchonete, uma graça!

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Lu, eu e o Patch Suco

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O que eram esses alfinetes? E estes cupcakes?

Trouxe um “rocambole” com 5 retalhos fofos em azul, marrom e creme.O alfineteiro de cupcake já vinha com alguns alfinetinhos decorados e mais um pacotinho com outros alfinetes decorados.

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Fui no stand da Singer e, além de pedir para passar adiante o fato do manual da minha máquina ser bem fraquinho, tirei algumas dúvidas e comprei um pé para quilt reto.

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Na African, comprei uma caixinha para bobinas. Faz tempo que queria uma.

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Na Mac-Len comprei um conjunto de réguas em forma de hexágono (eeehhh!) e uma tesourinha fofa de bordado. Bem útil para quem tem um projeto tão grande para fazer à mão.

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E, por último mas não menos importantes, tecidos lindos da Cris Mazzer que vão direto para o próximo projeto do curso de Patchwork!

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Quem mais fez posts legais sobre a Mega deste ano foram a Má Cola e as meninas do Superziper.
Alguns últimos cliques “aleatórios” de coisas lindas que eu vi por lá, espero que goste!

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A feira vai até domingo, então ainda dá tempo de ir.

Aproveitei para ficar com os pézinhos pra cima enquanto preparava este post ontem à noite. Depois desta visita eu ainda tinha um outro compromisso então cheguei em casa bem quebrada, rs! Vá de tênis, viu?!

Beijos!

Reflexões durante o covid, Get Back e um coração em paz.
5 Anos de Blog – Minha Manta de Retalhos está de volta!
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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Um manifesto para 2022
Vencendo a minha maior resistência: vender!