Olá!
Este ano está sendo um período cheio de projetos longos. Então, sempre que posso, procuro executar algo mais rápido, para ter aquela sensação boa de ter algo pronto em mãos, sabe?
Aproveitando que iria costurar um vestido para a Ane, que veio nos visitar no comecinho de outubro (beijos, amiga!), resolvi fazer primeiro a peça para mim. Serviria como uma peça piloto, mas que eu fiz direto no tecido definitivo para sair usando. Aí, depois de pronta a minha peça, eu veria se seria preciso fazer alguma alteração no vestido que eu iria presentear.
O modelo escolhido foi o Bettine, da Tilly and the Buttons. Eu não fiz nenhuma alteração na minha peça e escolhi a versão com bolsos. Costurei rapidinho e deixei mais fofo fazendo alguns detalhes com um retalho de tecido Liberty que eu amo.
Vamos aos “poréns” que eu acabei encontrando pelo caminho: eu conferi tudo o que tinha para conferir sobre as medidas da peça, mas esqueci de medir como ficaria nos braços. Meus braços são gordinhos e de vez em quando eu tenho problemas com roupas que servem bem no corpo todo, mas que apertam nos braços.
Preciso confessar que rolou um excesso de confiança da minha parte, pois tenho costurado peças menores de uns meses pra cá e, desta vez, caí do cavalo, rs! O jeito foi soltar as costuras de ombro e dos braços o tanto que foi possível. Não resolveu tudo, mas já não está “enforcando” os meus braços gordinhos!
Segundo ponto: a saia afunilada. O volume a mais na região do quadril por conta da saia tulipa sinceramente não me incomoda. Mas quando eu sento, a saia levanta bastante, fazendo com que eu tenha que puxá-la para baixo constantemente.
Terceiro: fiz o vestido com elástico conforme indicado e a posição dele faz com que ele puxe o vestido para cima, pois a parte mais fina da minha cintura fica mais acima e o elástico fica tentando chegar até ali. Mais uma razão para eu ter que ficar puxando o vestido para baixo.
O vestido terminado é bonito e eu vou continuar a usar do jeito que está. Não sei se repetiria o molde sem alterações ou mesmo sem que eu o fizesse um tamanho maior. Estes são os pontos que considerei para fazer a peça que eu daria para a Ane.
Então lá vai como ficou o meu vestido:
E já que eu e Gisele ainda não temos corpos idênticos, rs, em mim ficou assim:
Vestido: Tecido de chambrê de algodão comprado na Tecidos NA (Santo Amaro), detalhes em tecido de algodão Liberty (Londres). Molde do vestido Bettine, da Tilly and the Buttons (Inglaterra).
Alpargatas: Tecido Cath Kidston (Londres), sola Prym (Berlin)
Eu e a Ane temos algumas coisas em comum em relação ao formato do corpo: temos pouco busto e a cintura bem mais fina que o quadril. Eu sou um tiquinho mais alta e a Ane é magra, mas as proporções são parecidas (o que é bem curioso)! Felizmente, a Ane não tem pancinha nem bracinhos gordos como eu, então não tenho que me preocupar com essa parte ao costurar para ela, hehehehe!
A peça da Ane foi feita um tiquinho maior do que aparecia na tabela para as medidas dela, já que ela não gosta de roupas justas. Vendo o que aconteceu com a minha saia, acabei deixando-a bem retinha. Por último, substituí a colocação do elástico por uma fita do mesmo tecido que sai na frente por duas casinhas, assim ela pode ajustá-lo o quanto quiser, assim como escolher a altura.
Fiz para a Ane o que eu faria para mim se um dia eu repetir o molde, e tudo bem, pois considerei que a minha peça cumpriria a função de ser um piloto mesmo. Felizmente, o vestido dela felizmente ficou mais bonito que o meu e ela gostou do presente! Essa é a melhor parte!
Aproveitei para deixar os detalhes mais discretos, com os bolsos no mesmo tecido do vestido e os detalhes das mangas também com tecido Liberty, mas menos contrastante. Achei que ficou a cara dela!
E aqui, uma foto da Ane quando ela estreou o presente, fiquei feliz em ver que ficou como eu imaginei no corpo dela!
É muito bom saber que podemos explorar as possibilidades de um molde e que podemos deixá-los conforme o nosso gosto!
Gostou? Apesar dos “poréns”, eu gostei!
Beijos!