Festa de Ano Novo feita à mão

No último post de 2016, eu dei algumas pistas de como seria a nossa festa de Ano Novo: em casa, com a família e com vários itens feitos à mão. E foi assim mesmo, felizmente!

Referências ao ar livre

Nos últimos tempos, eu e o marido fomos reunindo algumas referências de coisas que vimos e gostamos e, através delas, criamos o ambiente que queríamos para a nossa varanda.

Quando estivemos em Holambra (post aqui), uma mesa com bancos laterais já ficou em minha mente.

Mesa e bancos longos de madeira.

Quando eu estive em Montevideo, visitando as ovelhinhas em uma fazenda, lá estava o mesmo estilo de mesa e bancos compridos, além dos arranjos de lavandas em potinhos de vidro enfeitados com tecidos e fitas.

Arranjos simples e lindos!

Em Paris (post aqui), quando comprei os enfeites de papel, já imaginei todos eles pendurados em nossa festa. As cores das bolas (cinza, lilás e amarelo) viraram a minha referência de decoração para a ocasião. Gostei por ser menos convencional que o branco/prata/dourado habitual.

Bolas de papel que deram as cores da festa!

Assim, na mesma viagem, quando vi o tecido impermeabilizado branco estampado de prateado na feira craft que visitei (o post sobre a feira já está chegando, não esqueci!), já resolvi qual seria a toalha de mesa.

Toalha de mesa e vasinhos para as flores prontos!

Em Roma, vimos em um restaurante os ombrelones externos enfeitados por luzinhas em volta da cobertura. Mais uma ideia para o nosso projeto.

Luzinhas charmosas!

Mãos à Obra!

Eu e o Ricardo adoramos organizar festas em casa e queríamos há tempos dar um jeito em nossa varanda.

Com as referências acima em mente, primeiro fomos atrás das peças grandes. Os móveis foram comprados na Meu Móvel de Madeira, o ombrelone, as velas da mesa e as luzinhas de led à pilha com estrelinhas são da Tok&Stok e as plantas, vasos e suportes são do shopping Garden Sul.

A rede nós já tínhamos desde a nossa lua-de-mel, quando compramos duas delas em Fortaleza.

Eu fiquei com a toalha de mesa e os arranjos de flores para fazer. Ricardo se encarregou de fazer um varal com soquetes para colocar as lâmpadas de led. Fizemos tudo a tempo e, no final da tarde (depois de uma mega chuva, conto mais a seguir), deixamos tudo pronto lá fora, ufa!

Ah, clique em uma das imagens para ver em detalhes na galeria!

Com a missão de preparar o local cumprida, lá fui eu pensar no look do Reveillón. Comecei na véspera pois era uma peça relativamente simples.

Cadê a Luz?

Antes de fazer a arrumação que mostrei acima, como estávamos esperando chover na parte da tarde, cobrimos os móveis com uma capa daquelas para carro. Assim ninguém sentaria em cadeira molhada mais tarde.

A chuva veio e veio com tudo. Ficamos sem luz por volta das 16h. Quando parou de chover, arrumamos toda a varanda. Mas a minha roupa não estava pronta ainda e, principalmente, a nossa casa estava às escuras. Torcemos para que a Eletropaulo cumprisse a previsão de religar a energia às 19h30, mas não aconteceu.

Como o macacão que tinha começado não ficou pronto à tempo, parti para o plano B: usei a minha blusa nova de tricô com um shorts de cetim e tênis. Por conta do escuro, não consegui fazer nada elaborado no cabelo a não ser um coque alto e não consegui me maquiar.

O pessoal chegou e fizemos o possível para servir os quitutes planejados no escuro mesmo. Fomos salvos pela noite fresquinha na varanda, pelas luzes de led à pilha e pelas velinhas espalhadas pela casa. Não ficamos no silêncio pois o nosso bom e velho dock para celular funciona também à bateria e ela estava carregada desde o dia anterior, ufa! Festa sem música não dá, rs!

Não fiquei frustrada pois o que importava mais a gente já tinha: a família reunida que procurou levar na esportiva a falta de energia, que só voltou depois das 22h. Veja só como ficou tudo à noite!

Prometo fotos melhores com a blusa em breve, pois Ricardo fez estes cliques já depois das 2h da manhã, quando todos já tinham ido embora e nos preparávamos para desmontar tudo.

Toalha de Mesa e Arranjos de Flores: Como eu fiz

Contada toda esta saga para mandar 2016 finalmente embora, rs, vamos aos últimos detalhes da decoração?

Eu calculei o tamanho da toalha de mesa com base em outras que tenho em casa e que servem bem nas mesas da varanda e da cozinha. Vi que todas elas poderiam ser um pouquinho mais longas para ficarem mais certinhas nas cabeceiras.

Cheguei à seguinte conclusão (olha a dica): medi o tampo da mesa e adicionei 26cm de cada lado. Para uma mesa de 88cm x 160cm, a toalha terminada fica com 140cm x 212cm. Eu fiz uma barra de 1cm + 1cm em toda a volta, então o tecido cortado media 144cm x 216cm. Ficou perfeita!

Para os arranjos, usei vidros de molho de tomate e de azeitonas, diferentes entre si. Em cada um deles colei com Cola Pano um retalho de tecido branco ou de renda branca, que eu já tinha em casa. Para arrematar, um lacinho em renda roxinha. As flores escolhidas foram astromérias amarelas e flores do campo lilases.

O marido fez o varal para os soquetes seguindo um tutorial do YouTube (sempre salvando a gente, rs). Como o fio era branco e os soquetes eram pretos, o Ricardo pintou todos eles com tinta spray branca e também usou fita isolante branca. Ficou um capricho só.

O cardápio foi pizza caseira, praticamente uma instituição em nossa família. À meia noite, minha tia serviu lentilha também (não sou supersticiosa, mas sempre como pois é uma delícia)!

Enfim, contornamos as dificuldades e fizemos o nosso melhor para receber bem 2017!

Gostou? Eu espero usar esta decoração mais vezes!

Look do dia – Réveillon em Copacabana!
Look do Réveillon: Vestido estampado (Laurel Dress)
Desafio costurístico e costura colaborativa – parte 2

Oi!
O tema de hoje é desafio costurístico. Quem aí não tem aquela técnica, detalhe ou projeto de costura que considera um desafio? Eu tenho uma lista de desafios e quando pensei sobre isso, logo comentei com minha parceira Katia que seria legal falarmos a respeito aqui no blog.

Como primeiro “auto-desafio” pensei justamente em uma técnica que quero testar faz tempo e agora surgiu a oportunidade de fazer. Aí que entra nosso segundo assunto: a costura colaborativa.

Tenho uma super amiga anja da guarda chamada Ingrid, que é uma pessoa incrível, daquelas que você conhece e quer ficar perto dela para sempre! Além de chef de cozinha, que prepara os quitutes mais deliciosos do mundo só pra te fazer feliz, ela é doida por química, adora handmade em geral, como fazer bonecas, tricô e tudo o mais que aparecer pela frente.

Quando ficamos amigas, claro que um dos primeiros assuntos foi a costura e ela me contou que já havia tentado algumas vezes mas que se frustrou com o método/ateliê onde foi aprender (assunto para outro post).
Na segunda ou terceira vez que nos vimos, herdei da Ingrid todo um aparato para patchwork de primeiríssima, aqueles que você baba de vontade de ter, sabe? Disse a ela que ficasse com o material, que eu ajudaria a fazer algumas peças, mas como ela é uma pessoa mil e uma utilidades e está sempre ocupadíssima, foi logo me passando suas coisas e alguns quadrados de patchwork prontos dizendo: se sair alguma coisa desses quadrados já fico feliz.

Assim que vi, pensei no canto mitrado, que é uma técnica de costura que eu queria muito usar, que já tinha tentado e não tinha conseguido alcançar um resultado que gostasse. Já saí da casa da Ingrid com tudo na cabeça. Essa semana me enchi de coragem e parti para compor meu projeto de costura colaborativa com minha queridíssima amiga Ingrid!

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Olha que lindeza os quadrados que herdei da Ingrid!

Canto mitrado consiste em fazer bordas perfeitas, em um trabalho quadrado ou retangular cujas extremidades ficam finalizadas em uma costura diagonal. Não entenderam nada né? Bem, as figuras mais abaixo irão ajudar bastante!

Existem alguns modos diferentes de fazer o canto mitrado, facilmente encontrados em vídeos ou tutoriais de fotos na internet. Eu já havia tentado usar um modo que consiste em dobrar os cantos, passar a ferro para vincar, passar costura, depois cortar e virar para o lado direito deixando a costura finalizada. Confesso que apanhei muito e não ficou nada do que tinha pensado. Então encostei o desafio por um tempo.

Dessa vez, tentei outro modo, que consiste em costurar faixas laterais, independentes do quadrado central, em direções opostas. Depois é preciso sobrepor as demais faixas e costurar, vejam as etapas:

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Primeiro coloquei as faixas laterais opostas (vermelhas) e depois as restantes (brancas).

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Depois basta você dobrar o quadrado na diagonal, riscar essa mesma diagonal nas extremidades/faixas com giz de costura. Aí será onde você passará a costura e voilá: aí está o canto mitrado!

Com o canto mitrado consegui usar os quadrados de patchwork da minha amiga e terminar três lindas almofadinhas para ela, que ainda não viu ao vivo, mas já gostou pelas fotos.

Sempre achei patchwork incrível mas também muito trabalhoso e, como sou um ser sem paciência, nunca achava tempo para me dedicar tanto e tentar fazer. Confesso que o projeto em colaboração com essa amiga tão querida me deixou com vontade de me arriscar em mais peças com essa técnica, quem sabe não será o meu próximo desafio costurístico???

Obrigada amiga linda pelo trabalho a quatro mãos, eu amei o resultado e espero que a gente faça muitos outros projetos juntas!

Beijocas,
Ana

Reflexões durante o covid, Get Back e um coração em paz.
Uma almofada de crochê com restinhos de fios de outros projetos
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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