Costuras da Semana e #mmm15!

Olá!

Semana passada foi quase toda para colocar várias coisas em ordem, por isso não consegui costurar muito. Ainda por cima teve feriado, super produtivo para um tanto de coisas que me deixaram longe da máquina de costura como, por exemplo, ajeitar os moldes das próximas produções.

Na aula de Patchwork, terminei a capa da overloque. Deu trabalho chegar aos ajustes finais desta peça, já que a overloque não é retangular como uma máquina de costura, as larguras e alturas variam em cada lado da máquina, é uma maravilha, hehehe!

Ainda assim, com a ajuda da Tati, chegamos a um ótimo resultado, com tecidos que “conversam” com outras peças lá do meu quartinho:

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Capa pronta e em uso!

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Detalhes: quilt que acompanha o chevron em Patchwork, viés temático e botões fofos!

Agora vamos fazer uma base com bolsos para esta máquina. No final do projeto, minhas duas máquinas da bancada terão capa e base, adorei!

Uma das coisas que resolvi fazer de última hora foi participar do “Me Made May” deste ano, um mês inteiro dedicado a usar as nossas produções e mostrá-las. Quem criou o desafio foi a Zoe do blog “So, Zo… What do you know?” e vale usar roupas e acessórios… assim como pode ser costurado, de tricô ou crochê e assim por diante.

O objetivo é encorajar as pessoas a usarem suas produções e também para pensar um pouco mais sobre o que temos no armário e ver novas possibilidades de uso para as peças que fazemos com tanto carinho. Também acaba sendo uma ótima desculpa para correr com alguns projetos para estreá-los a tempo do desafio, né?! Hehehe!

Ano passado eu fiquei sabendo do Me Made May enquanto ele já estava rolando (e se esse ano eu tivesse lembrado antes e resolvido participar com um pouco mais de planejamento, eu teria avisado aqui – ponto para melhorar no ano que vem). Agora em 2015 eu resolvi participar depois de ver as queridas Vivi Basile e Rachel iniciarem as participações delas. Já vi que a Francine Lacerda também está participando!

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Dia 1 do #mmm15.

No dia 1o de maio eu já tinha programado usar a peça que costurei por último, então já postei lá no Instagram (é o @katialinden, segue lá!). Daqui alguns dias eu reunirei as fotos dos primeiros dias e vou postar aqui no blog, estou super animada! Que tal você participar também? Se você procurar por #mmm15 nas redes sociais, aposto que vai se animar também!

Por enquanto é isso!
Beijos e boas costuras!

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Lendo Bell Hooks: “Ensinando a Transgredir – A Educação como Prática da Liberdade”
Molde Tilly and the Buttons + Dicas para costurar malhas

Olá!
Já tem um tempinho que fiz a primeira peça usando um molde da Tilly and the Buttons, a blusa Coco. Ela tem mangas 3/4 com pala e a golinha afunilada que deu uma cara bem dos anos 60 à peça. (fotos aqui e aqui).

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Top Coco, feito parte na overloque (fechamento das laterais, dos ombros e das mangas) e parte na máquina de costura (encaixe das mangas na blusa e acabamentos)

Na época eu não escrevi sobre o que achei do molde mas, como resolvi repetir a dose fazendo a versão do vestido na semana que passou, fui preparando este post à medida que ia montando a nova peça.

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O molde vem da Tilly and the Buttons, lá do Reino Unido, então está em inglês. Uma parte boa em relação aos moldes americanos é que na “terra da Rainha” também se usa o sistema métrico, como nós, eliminando a parte chata de ficar fazendo as conversões de polegadas e jardas para centímetros e metros. Na verdade as instruções contêm os dois sistemas de medidas, uma maravilha!

Imprimir o molde e as instruções foi fácil. Como já fiz isto algumas vezes antes, não tive problemas.

Partindo para o corte do vestido, escolhi aumentar em um tamanho o que eu tinha feito para a blusa pois a malha que usei desta vez é um pouco mais fina, muito mais clara e bem menos elástica do que o tecido que eu usei na blusa. Assim eu não terei problemas mais adiante quando estiver usando.

Quanto à montagem da peça, ela é bem simples. As instruções que eu imprimi são só em texto, mas há um tutorial com bastante imagens no blog. (Começa aqui)

A parte boa e que eu imagino que possa animar muita gente é que a autora costura a peça toda usando uma máquina de costura comum e não uma overloque. Sim, isso é verdade! Dá para se aventurar no mundo das malhas usando os pontos reto e ziguezague, além de usar uma agulha dupla para fazer os acabamentos.

Como eu e a minha overloque Encantada estamos “de bem” de novo, segui a instruções todas mas usando a overloque.
Optando por usar overloque, tem que tomar cuidado com o uso de alfinetes, que nunca podem passar perto da agulha e lâmina de corte de tecido, ok?

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Se a peça estiver alfinetada, não deixe os alfinetes chegarem perto do pé calcador e da lâmina de corte!

A parte de unir as mangas com o vestido me pareceu interessante, então resolvi tentar. Primeiro uni a parte curva dos ombros com a parte da cava do vestido. Depois fechei a manga e a lateral do vestido de uma vez. Foi tenso por conta que a peça estava alfinetada e porque tem curva para fazer, dá para notar nesta foto acima. A dica que eu dou aqui, para quem vai usar overloque, é ficar de olho onde a faca está cortando o tecido, para manter aquele tantinho cortado num tamanho uniforme.

Estou falando isso pois na máquina de costura a gente se habitua a olhar o que está acontecendo na região da agulha e numa máquina de overloque o olho tem que estar na região da faca. Se cortou certo, a costura lá na frente tende a sair certa também.

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De olho na quantidade de tecido cortada por igual!

Fechada a peça, lá fui eu para os acabamentos, agora na máquina de costura. Eu usei o mesmo método para decote, mangas e barra: marquei as margens de costura bem certinho, alinhavei e depois usei a minha dupla infalível para os acabamentos perfeitos em malha: guia de costura (fiz post sobre ele faz pouco tempo, lembra?) e agulha dupla. Tudo isso na máquina de costura.

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Barra alinhavada e depois costurada com agulha dupla.

Eu particularmente não gostei da maneira que o decote canoa foi feito, com pontos ziguezague aparentes no direito da peça. Optei por fazer também com a agulha dupla.

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Decote

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Barra

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Barra da manga

Deixei tudo o que tinha que receber acabamento já passado no overloque também, mas dá para pular essa parte se você finalizar a peça em malha como eu fiz com a agulha dupla, pois no verso sempre forma um ziguezague que dá acabamento.

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Barra virada para cima, para mostrar como fica por dentro. O overloque está bem na beiradinha abaixo e o ziguezague estreito acima é resultado da costura com agulha dupla.

Terminada esta parte dos acabamentos, é foi só tirar os alinhavos, passar tudo a ferro e o vestido estava pronto!

Eu gostei bastante do resultado das duas peças e tenho mais dois moldes da Tilly na fila para fazer.

Espero que eu tenha animado quem está com vontade de costurar malhas! E tem mais um post meu sobre como escolher a malha para seu projeto de costura no Superziper (aqui).

Beijos!

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Olá!

Eu lembro bem quando usei uma máquina de overloque pela primeira vez lá na Lurdes. Era uma terça-feira calma, em que só eu estava fazendo aula. As bordas do vestido de crepe verde esmeralda entravam esfiapadas e saíam lindas e arrematadas. A Lurdes tinha colocado Frank Sinatra para ouvirmos (e naquele dia eu disse pra ela o quanto eu gosto destes clássicos).

Naquele dia eu concluí que fazer o overloque tinha algo de terapêutico. Sim, a Lurdes passou as linhas para mim, ajustou as tensões e testou para ver se o ponto estava bom. Eu só tive que acelerar e cuidar de conduzir o tecido direitinho na máquina.

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O primeiro overloque terapêutico a gente nunca esquece!

Mais ou menos um ano depois, com uma bela produção de roupas no período, resolvi comprar uma máquina dessas para mim. E pra escolher? Assim como a escolha de uma máquina de costura é bem pessoal, escolher a overloque também teve seu trabalho.

Fiquei entre as opções domésticas da Singer e da Brother. Optei pela Singer Ultralock pela facilidade de assistência técnica, pelos bons vídeos da empresa quanto ao manuseio, pelo preço bom que encontrei na internet e pelo suporte de linhas que é todo de metal (dei uma atenção a isso quando vi que uma das máquinas da Lurdes – da Brother – tem o suporte de plástico e com o tempo quebrou, o que pode ser bem chato quando se trata de uma máquina que usa até quatro linhas).

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Singer Ultralock

Depois de muita dor de cabeça com o atendimento do Magazine Luiza para receber meu pedido (não recomendo comprar lá, o barato acabou saindo caro, contei um pouco do que passei neste post), a Encantada chegou em minha casa, ufa!

O nome dela é este porque eu pensava a cada dia de atraso da entrega “mas essa minha máquina está Encantada mesmo, quanto trabalho para recebê-la!”, e porque sim, coisa encantada essa do tecido entrar todo grosseiro de um lado e sair arrematado e até costurado do outro!

Então, parece que o meu conjunto de máquinas está completo. Por um bom tempo, não devo precisar de mais nada do tipo.

Chegada a máquina em casa, procurei dar uma lida no manual para entender a diferença de pontos que ela oferece. Mas devo confessar que o que eu usei mesmo até agora são o ponto que usa dois fios de overloque e duas linhas de costura (com duas agulhas) e o ponto que usa dois fios de overloque e uma linha de costura (com uma agulha). Usei a máquina para costurar malhas apenas, ainda não usei em tecidos planos.

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Peças que eu fiz na minha máquina de overloque: top Coco e saia com babado, pantalona, saia Mabel.

A passagem das linhas é meio chatinha, mas acho que deve ser assim em todas as máquinas do tipo. Apenas usando as cores que indicam a passagem na máquina ou mesmo vendo o manual eu não conseguia. Sempre que alguma coisa dá errado eu vejo este vídeo da Singer:

O vídeo não é longo, mas mostra bem como é a máquina, como é o suporte de metal para os fios e linhas e os pontos que ela faz. Para mim, o principal é quando mostra como passar as linhas e fios.
Resolvida a passagem de linhas, tive que aprender como regular a tensão de cada uma. Isso eu consegui resolver olhando o manual. Aí eu comparo o retalho que estou testando com um outro que veio junto com a máquina e que tem os pontos perfeitinhos.

Coisas que eu acho importantes, já que estamos tratando de uma máquina que faz acabamentos e que também corta um pouco do tecido:

– Não usar alfinetes ou deixá-los bem longe da área que vai ser passada a costura de acabamento. Na máquina de costura normal não tem a faca, então o risco de acidentes é menor.

– Cuidar na hora de fazer curvas para não perder o traçado original. Eu quase perdi uma parte de um macacão por não atentar em fazer a curva do gancho direitinho (tem que olhar lá pertinho da faca). Sorte que deu pra salvar, rs!

– Se for usar a máquina para unir tecidos ao mesmo tempo que faz o acabamento, testar em um retalho dobrado ao meio para ver se a tensão de fios e linhas está ok. Eu já testei os pontos com um retalho simples e na hora de costurar mais de uma camada eu quase fiz um estrago, rs!

Instalar, limpar e lubrificar foram partes bem simples até agora. Das ferramentas que vieram eu só usei a pinça, sem ela eu não consigo fazer a passagem dos fios e linhas direitinho.

Depois, quando eu usar para fazer acabamento em tecidos planos, eu conto como foi!

Beijos e boas costuras!

Minha Máquina de Overloque – Singer Ultralock 14SH754 – Primeira vez na Assistência
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Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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