Patch Encontro Lu Gastal

No dia 16 eu fui visitar a Lu Gastal, que veio à São Paulo para mais um Patch Encontro, de onde saíram muitas Tildas lindas!

Acabei não participando de nenhuma oficina, pois não consegui me programar como gostaria. Ainda assim, aproveitei a ida para reencontrar uma grande profissional que admiro à distância e que é uma graça de pessoa! Como não querer papear por horas com essa moça linda do sotaque sul que eu adoro?

Simultaneamente com as oficinas, Lu Gastal montou um bazar com itens lindos que contavam com moldes, tecidos, acessórios, tudo com um pé lá no quarto de costura.

Acabei trazendo para casa uma caixinha de música em forma de máquina de costura (Vivi Basile, sua maquininha agora tem uma irmã aqui em São Paulo!) e o molde para a linda xícara de tecido.

Já saí de lá imaginando minhas bobinas guardadas dentro de uma dessas! Acho que vou fazer uma para acompanhar cada máquina daqui de casa!

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Velhinha e mini Velhinha: amor em dobro

Saí também com o convite (ou seria convocação? rs!) para ir conhecer o Estudio Lu Gastal lá em Porto Alegre. Estou me programando para poder ir o quanto antes!

Terminei o dia muito feliz, com o pensamento de como a costura tem me proporcionado conhecer tantas pessoas legais, de lugares diferentes! Para mim, esse é um retrato de como o artesanal tira proveito das modernidades, você não acha?

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Com a linda Lu Gastal!

Beijo!

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Olá!

Eu cresci em um bairro que tinha (melhor, ainda tem) de tudo um pouco bem pertinho: padaria, mercadinho, “sacolão”, bazar, dentista… E dos 14 aos 16 anos eu trabalhei em um bazar, acho eu que o maior do bairro. Para mim a definição de bazar é de ser a loja do bairro que tem itens de papelaria, aviamentos e presentes.

Lá no antigo Bazar Colonial era assim e as pessoas podiam comprar toda a lista de material escolar no começo do ano, presentes pro Dia das Crianças (nunca esqueço do ano da febre pelos bonecos dos Cavaleiros do Zodíaco, rs) e itens para aquele conserto das costureiras eventuais e também para as que tinham a costura como trabalho. Sim, elas sempre estavam por ali.

Lá eu aprendi um tantão de coisas, numa época que a mulherada tirava moldes em papel manilha (aquele cor de rosa) e que papel craft ainda era chamado de papel pardo. Ok, eu sei que isso tudo denuncia que eu não tenho 20 anos de idade, mas aí é que entra o meu “drama”: Aqui na região que eu moro, não muito longe da casa onde eu cresci, não tem nenhuma loja assim…

Tem uma papelaria de dona super simpática, que troca figurinhas comigo pois também costura. Tem um bazar que ostenta um “onde tudo tem” na fachada, mas quase todas as vezes que fui lá não achei o que precisava.

Aí você pergunta onde pode achar aviamentos e a pessoa te diz: na Cidade Dutra (que é o bairro ao lado e que tem mais comércios por aqui) ou em Santo Amaro (que é o bairro que tem mais comércios que a Cidade Dutra). Isso quando não dizem pra ir na 25 de março (que eu sei que tem tudo, mas se eu preciso só de um zíper, não vou até lá pra comprar). Sempre sem saber indicar ao menos uma loja ou rua como referência pra começar a procurar.

Voltei ao bairro dos meus pais e ao bazar onde trabalhei e lá não tem quase nada do que tinha antes. A loja mudou muito, inclusive os donos, é pouco movimentada e até meio escura. A dona me disse que o que tinha de aviamento era pouco pois ela não estava repondo mais, já que as costureiras da região deixaram de costurar “pra fora” e a procura pelos itens tinha caído muito.
Ainda no bairro dos meus pais sobrou uma loja, um bazar bem movimentado e que resolveu o que eu precisava da última vez, mas para isso tive que pegar o carro e dirigir uns 4km (que pode levar 10 minutos ou 1 hora, sério, dependendo do trânsito).
A senhora da papelaria aqui perto de casa me indicou dois lugares no bairro ao lado (a tal Cidade Dutra), sendo que a melhor lojinha na opinião dela tinha acabado de mudar para um outro local meio longe daqui. Ainda não comprei nada na loja que restou, mas pelo menos sei onde tem uma para tentar.

Eu acho tudo isso curioso, pois agora que eu sei costurar um tanto eu vejo que realmente a costura ficou  “no limbo” por algum tempo… As costureiras dos bairros não existem mais e as novas costureiras estão tendo que rebolar para conseguir seus materiais sem perder muito tempo e ir longe.

A minha dúvida é: será que isso só acontece por aqui?

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Não sei para vocês, mas quando vejo um tecido lindo acabo pensando automaticamente no que eu posso fazer com ele através da costura. Ainda assim, eu resolvi que este ano eu quero aprender mais usos pros tecidos, ainda que sem usar a costura.

A primeira novidade para mim foi aprender um pouco de cartonagem e forração francesa.
Fiz uma aula em fevereiro com a Claudia Wada na Casa do Restaurador e saí de lá com uma caixinha para o marido guardar relógios e as coisinhas que ele costumava abandonar em cima da minha penteadeira, rs!

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Eu adorei usar ferramentas novas e aprender novas técnicas! O mais curioso foi observar que, pelo menos entre as pessoas que fizeram a aula comigo, parece que quem é chegado em costura não é chegado em cartonagem e quem gosta de patchwork (que está na minha lista para este ano) parece não gostar tanto da costura “tradicional” de roupas e acessórios…
Será que foi só impressão minha?

Devo voltar em breve para mais uma aula (ou talvez duas) para mais projetos que quero fazer.
A programação dos próximos cursos está aqui. Quem sabe a gente não se encontra por lá qualquer hora dessas?

E semana passada, aproveitei a vontade de querer aprender encadernação com a vontade de visitar o Ateliê Basile em Brasília e reencontrar a querida Vivi e conhecer pessoalmente a Maila.

Foi uma delícia! Além de fazer turismo e fotografar muito a capital do país, eu saí de lá com dois cadernos lindos, a cabeça leve e a alegria de ser muito bem recebida!

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 Congresso Nacional e Palácio do Itamaraty, incríveis!

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 Trouxe um pedaço do Ateliê Basile pra casa, pois o caderno de costura foi feito com o mesmo papel de parede de lá!
E essa almofadinha linda?

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 O caderno feito com tecido lindo, costura borboleta e elástico pra encaixar a caneta.
 Projeto mais que caprichado

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Vivi e Maila com alguns dos projetos do Ateliê

Já estou com saudades desta dupla, do Ateliê e dos cupcakes de banana!

Quer ver mais fotos lindas do sábado passado? Elas fizeram um post fofo!

Quer ver a agenda das próximas aulas? Tem aqui!

Beijos!

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Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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