Costuras da Semana!

Olá!

Nesta semana que passou, como eu tinha pensado, terminei os porta copos na aula de Patchwork. Uma fofura só, inclusive para quem quase não costura coisas para casa com a cor rosa, como eu.

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E ainda combinou com o meu copinho florido!

A próxima peça é um cestinho oval, que terá um trabalho muito lindo por fora. Antecipo aqui um dos bloquinhos que estão a caminho:

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Poesia com tecido, como diz a mestra Tati.

Em casa, mesmo com o calorão, retomei minha capa de lã. Quero terminá-la até o final do mês. Aliás, é tão difícil retomar projetos parados por muito tempo! Você tem que repassar o que falta fazer, o que já foi feito… Toma um tempo que não tomaria se tivesse sido feito direto, sabe?

Mas agora, o jeito é acabar, né?!

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Ajusta e termina, Katia! #terminakatiatermina

E, para encerrar a semana, fui no Bazar Fora de Série do Elo7. Foi muito legal conhecer novos expositores, novas ideias e também reencontrar gente querida!

Não tirei foto com ninguém pois estava parecendo uma cobrinha trocando de pele (rs) por conta de um peeling que fiz semana passada. Na próxima eu tiro, prometo!

As compras foram estas:

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Uma almofada com estampa de flamingos da querida Má “Colacorelinha” Stump, que já está na sala.

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Uma luminária do Star Wars escolhida à dedo pelo marido, da i-Pat.

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Tecidinhos e projeto da máquina de costura em tecido da Lu Gastal.

Por enquanto é isso!
Beijos e boas costuras!

Meus 11 anos de costuras – um giro por 2019 (parte 1)
Lendo Bell Hooks: “Ensinando a Transgredir – A Educação como Prática da Liberdade”
Desafio triplo de costura – dois tecidos, um modelo de vestido, com elástico na cintura

Olá!

Inspirada pelos posts da Ana de desafios costurísticos que ela superou (você pode ver o primeiro aqui e em breve vai ter mais), resolvi escrever sobre a minha experiência de fazer um mesmo modelo de vestido em dois tecidos diferentes, com o “plus” de terem a cintura marcada por elástico, uma das minhas maiores dificuldades costurísticas.

O modelo em questão é o Myrtle, da Colette Patterns (amor eterno), desenhado para ser feito tanto em malha quanto em tecido plano.

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O primeiro vestido foi feito em malha e o segundo em tecido plano.

Resolvi fazer das duas formas para notar a diferença e, no meu peso atual, um vestido (ou dois, rs) com elástico pode continuar a ser útil numa futura e desejada fase mais magra.

Uma coisa interessante é que o material dos meus dois vestidos é o mesmo: a viscose (tecido feito à base de celulose, “é a mais ‘natural’ de todas as fibras químicas” – fonte).

O vestido cereja é feito de jersey de viscose, uma malha pesada mas que não é grossa e também bastante fluida. Dá para notar isso pelo decote que ficou mais profundo e menos volumoso, assim como a saia.

O vestido estampado foi feito com o tecido plano de viscose que parece muito com um algodão fino (para mim, lembra tecido de algodão Liberty) e ficou bem diferente do primeiro.

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Meus dois vestidos, em jersey de viscose e em tecido plano de viscose.

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Detalhes da parte de cima para poder ver a diferença dos tecidos, cada um com sua beleza!

Como era a proposta, o vestido realmente é fácil de montar, em qualquer um dos dois tipos de tecidos. Para cada um existem “regrinhas” específicas, como fazer o acabamento das costas da peça de malha com agulha dupla enquanto com o tecido plano usa-se um viés interno. Dá para ver isso no acabamento dos decotes acima.

Eu já parti para a costura sabendo que em qualquer uma das duas peças eu teria que encarar um dos meus maiores pontos fracos na costura: a colocação de elástico. Essa é uma das partes em que eu sou mais desajeitada. Eu acabo conseguindo no final, mas nunca acontece de primeira.

Seguindo apenas o tutorial online (dessa vez nem segui o livreto que veio junto com o molde, para testar) consegui colocar o elástico no vestido de jersey na primeira tentativa, mas precisei dar uma desmanchada para ajeitar alguns trechos de tecido que embolaram.

Já no vestido de tecido plano precisei desmanchar duas vezes, uma porque nem sei o que fiz de errado, só sei que não criou essa “canaleta” que dá para ver por fora. Na segunda foi porque embolou muito MESMO.

Eu estava doida para terminar esse vestido, pois o primeiro já estava pronto, eu já tinha usado e a-ma-do. Estava contando que com o segundo seria o mesmo sucesso.

Além de rever o tutorial no site, assisti novamente o vídeo com mais fotos dessa etapa (abaixo, é só acessar o link – e que deixo como dica para quem também tiver a mesma dificuldade que eu) e fiquei pensando como lidaria com o meu vestido, pois se desmanchasse a costura pela terceira vez eu receio que o tecido começaria a ceder.

No fim das contas, dividi o elástico em duas partes iguais, marcando com uma caneta. Distribuí então cada metade do elástico nas metades da cintura, que situei pelas costuras laterais. Procurei não alfinetar muito, pois achei que era isso que estava causando o problema de repuxar na hora de esticar tudo para costurar.

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Respira, estica tudo e costura!

Costurei à máquina conforme indicado e ainda assim precisei desmanchar algumas partes que tinham ficado franzidas ou repuxadas. Isso aconteceu nas duas peças. Nessa hora de refazer a costura, coloquei um alfinete para garantir que o elástico não sairia do lugar e costurei pelo direito, assim visualizaria melhor e evitaria repuxar o tecido de novo.

Como eu disse aí em cima, não foi de primeira, mas deu certo. E foi muito trabalhoso, mas ainda assim muito recompensador, já que eu adorei os dois vestidos! E porque, se a gente tem algum desafio para vencer na costura, a gente só vai chegar a algum resultado praticando, certo?!

Espero que os links tenham servido como dica nesse assunto de colocar elástico (mesmo que estejam em inglês, creio que o passo a passo seja fácil de entender só pelas imagens) e que a dica de escolher o tecido conforme o resultado pretendido também seja útil!

Saldo: mais dois vestidos no armário, já com cara de primavera, mais um pouco de treino com elástico!
Beijos!

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As vantagens da reutilização de tecidos

Olá pessoal, como estão?

Uma das minhas atividades preferidas é visitar lojas de tecidos, passear pelos corredores buscando riquezas e inspiração para novos trabalhos. Toda costureira adora ficar admirando as estampas, utilizar o tato para conhecer sua maciez, seu peso, etc… Em pouco tempo você já elege suas lojas preferidas, conhece até os vendedores pelo nome.

Mas muitas vezes herdamos ou compramos tecidos e os utilizamos em projetos que não gostamos, que por algum motivo não deram certo e acabam encostados no cantinho da costura ou mesmo ocupando um lugar eterno em nossos armários, já que nunca são utilizados.

Aí é que entra o assunto do post de hoje: já pensou em pegar aquele projeto pela metade ou mesmo aquela cortina antiga e reutilizá-la para um novo projeto?
Tem muita gente que vê a reutilização de tecidos com um pouco de preconceito, mas eu acho a ideia genial por vários motivos:

1) A reutilização de tecidos é bastante econômica!
Ao reutilizar um velho lençol como forro para um vestido novinho ou transformar a velha e longa cortina da sala em uma pequena e enfeitada cortininha para a janela da cozinha você está poupando um bocado de dinheiro, que pode ser utilizado para projetos novos!

2) Tecidos “amaciados” podem ser muito interessantes para projetos infantis
Um tecido já utilizado em um projeto de costura certamente foi lavado várias vezes e isso o torna bastante macio, o que pode ser uma característica muito importante na construção de uma nova peça que vai ficar em contato direto com a pele ou em projetos para infantis como forro de uma colcha fofinha e macia que vai aconchegar um pequeno bebê! Além disso, você pode lavá-la e perfumá-la de um jeitinho todo personalizado. Você não vai se arrepender!

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O forro do vestido da minha bailarina foi feito com um lençol de algodão velhinho e macio, afinal o tule é duro e pinica bastante. Quis deixá-la bem confortável para dar suas piruetas!

3) Peça piloto
Alguns projetos exigem habilidades mais avançadas de costura ou a modelagem da peça em um manequim ou no próprio corpo. Se este é o caso e você está planejando executá-lo com o tecido mais lindo que comprou, pode reutilizar um tecido antigo para preparar a peça piloto, onde irá fazer todos os ajustes até alcançar os resultados pretendidos. Aí é só repetí-los no tecido luxuoso que comprou para o projeto e o resultado é sucesso garantido!

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Esse bolerinho que eu fiz para a Julia já foi uma bolsa de veludo lilás (pena não ter fotografado na época para mostrar a vocês). Com detalhes personalizados como o babado e a florzinha em feltro ficou do jeito que eu queria e pude fazer um outro com o tecido novinho, sem medo de errar!

4) Peças vintage sem custo!
Sabe aquela colcha que você herdou da sua tia e não usa porque não curte como cobertura da sua cama, mas a guarda com carinho por achar o tecido adorável? Já pensou em usá-lo em um novo projeto? Jogos americanos, talvez? Almofadas? Capa nova para sua máquina de costura? Com aviamentos especiais, você consegue criar uma nova peça ao melhor estilo vintage, que além de te satisfazer vai arrancar suspiros de suas visitas! E posso apostar que vai deixar sua tia pra lá de orgulhosa da costureira que você é!

5) Costura sustentável
Já parou para pensar no custo que um novo tecido tem para o planeta? É preciso matéria-prima, energia e água para sua fabricação. Quando você reutiliza um tecido está fazendo sua costura ser sustentável. Tem coisa mais eco-chic e mais na última moda que isso? Eu duvido! E posso garantir que o nosso planetinha agradece.

Acho que já temos razão suficientes para reutilizar tecidos concordam? Mas ainda quero falar de mais uma que é o exercício de sua criatividade. Ao comprar um tecido, eu pelo menos, quase sempre tenho uma idéia clara do que ele irá se transformar, mas reutilizar um tecido é uma espécie de quebra-cabeça, no qual você vai encaixar o tecido antigo perfeitamente em um projeto novo, assim você coloca seus neurônios para trabalhar e se diverte um monte!

Está sem idéia? Olha só o que encontrei em uma busca rápida no Google:

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A velha camisa pode virar viés para uma colha de retalho, uma nova almofada ou um saquinho de tecido multi-uso, não é demais? (Fonte)

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Projetos antigos transformados em uma linda toalha de retalhos. (Fonte)

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Seu velho jeans transformado em um avental old style pro maridão fazer o churrasco de domingo… é muito amor!

O que não faltam são idéias! Então vamos resgatar antigos tecidos e transformar em novíssimas belezuras!

Beijoca!
Ana

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Vestido Infantil Florence
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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