Meu início no Tricotin (ou Rabo de Gato)

A febre do Tricotin (ou Rabo de Gato, ou Icord) está rolando há algum tempo, mas não sei porque eu não me interessei de cara. Aliás, tem muita gente fazendo trabalhos lindos por aí com os tubinhos tricotados!

Aí, não faz muito tempo, a Andrea Onishi lançou um cogumelo de madeira lindo, com um palitinho simpático com coraçãozinho na ponta. Além de ser uma fofura eu, que nunca tinha entendido como fazia o rabo de gato, entendi com mais facilidade com um videozinho fofo que ela postou no Insta do Ateliê Kitsune, o mais novo empreendimento criativo da Andrea:

Como ela estaria vendendo suas peças no Bazar Ó Gente do dia das mães, eu corri lá para garantir o meu! Até o Ricardo aprendeu a fazer, ali no bazar mesmo! Ai que orgulho desse moço prendado!

Ao trazer esta fofura pra casa (e já sabendo usar), eu viciei! Saí comprando fios e testando alguns outros que eu já tinha em casa… Resolvi então começar a montar algumas formas simples com arame (nunca fiz palavras ou nomes, por exemplo), até para dar uso para o rabo de gato que estava querendo se espalhar pela casa.

Sei que existem outros teares para fazer o tricotin, dá até para fazer em casa com um pedaço de madeira vazado no centro e quatro pregos. Mas uma grande vantagem do cogumelo de madeira é que, além de lindo, é super confortável de segurar e usar, por ser arredondado! Além disso, é sempre legal prestigiar amigas crafts queridas que fazem um trabalho tão bacana, né?!

Fazendo um atrás do outro, rs!

Números e balões

Como o aniversário dos meus dois cachorros estava chegando, fiz dois números e dois balões. Esse processo de pensar nas formas e em como colocar o arame eu fiz de cabeça mesmo, experimentando a cada peça.

Fiz um número 1 no fio rosa para o aniversário da Leia e um número 6 em fio colorido para o aniversário do Luke. Para ela, um balão colorido e para ele, um balão roxo (feito com um pouco da lã Rios que sobrou da minha última blusa de tricô, post aqui).

Desenhei a forma que eu queria em um papel, para ter um gabarito e cortei um pedaço de lã para saber qual o tamanho que o tubinho precisava ter. Fiz os tubinhos nos tamanhos pretendidos. Coloquei por dentro arame galvanizado número 20 e usei meus alicates sem ponta e o de corte. Para dar acabamento, agulha de tapeçaria para colocar as pontas dos fios para dentro.

Materiais

A cada forma eu ia “aperfeiçoando” esta etapa do arame, ajeitando melhor nas extremidades para não ficar aparente. Foi na tentativa e erro mesmo. O mais gostoso foi moldar as formas! Só a “cordinha” de um dos balões que eu achei muito longa, tanto que eu diminuí pela metade no balão seguinte. Ao final, as quatro peças ficaram assim:

Prontos!

Os fios que deram mais certo até agora foram o D’Primera, da Cisne e a lã Malabrigo Rios!

Os 6 anos do Luke

A ideia era tirar uma foto com cada bichinho e as peças nos respectivos aniversários. Luke fez 6 anos em junho e tirar foto assim é fácil porque ele é bem quietinho! Luke é o cachorro mais delicado, bonzinho e quietinho que eu já conheci, só fica louco quando tem comida no meio, rs!

Parabéns, Luke!

O 1º ano da Leia

A Leia fez um aninho no último fim de semana. Parece que foi ontem que este furacãozinho simpático chegou aqui em casa! Ela é o oposto do Luke: bagunceira e ruidosa, mas grudenta e carinhosa na mesma medida!

Aproveitei que a família estava em casa no dia e as crianças seguraram o número e os balões enquanto eu segurava a aniversariante, rs!

Parabéns, Leia!

Agora estou fazendo uma experiência, fazendo um tricotin bem longo para criar algum acessório. Assim que a peça “nascer”, eu mostro sem falta!

Mais uma técnica viciante!

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Meus apetrechos de tricô e crochê

Eu aprendi os primeiros passos do do tricô com a Claudia e a Andrea, do Superziper, em junho de 2014. Foi um encontro para celebrar o dia mundial do tricô (tem post delas, com muitas carinhas conhecidas do nosso mundo craft, aqui) e saí de lá com bastante vontade de continuar tricotando. Um tempo depois, com uma certa dificuldade, terminei meu primeiro cachecol.

Mais ou menos um ano depois, resolvi retomar a técnica com aulas semanais na Novelaria. Desde então, nunca parei!

Como sempre digo, devagar e sempre, as novas peças têm surgido desde então e hoje resolvi mostrar as ferramentas de tricô e crochê que passei a ter, vamos conferir?

Agulhas de tricô

As minhas primeiras agulhas de tricô foram as convencionais, as duplas de “palitinhos”. Não tenho muitas, na verdade. Hoje em dia elas mais enfeitam o meu ateliê em uma lata de chocolate, mas eventualmente ainda uso.

Agulhas de tamanhos diversos, em bambu, plástico e metal.

No ano passado, comprei um jogo de agulhas circulares da Addi, uma marca alemã maravilhosa. Elas vão dos 3mm até os 8mm, são mais curtinhas – boas para trabalhos pequenos como gorros – e você coloca o cabo do comprimento que for mais conveniente para o seu trabalho. Com elas, eu tricoto praticamente tudo, até mesmo o que não é circular. É só não fechar o tubo e ir virando o trabalho ao final da carreira da mesma forma que fazemos com as hastes.

Acaba sendo um recurso muito útil para trabalhos que ficariam muito apertados se fossem feitos com as hastes, quando possuem muitos pontos, por exemplo. Ajuda muito também quando as peças vão ficando longas, pois o peso da peça fica concentrado no cabo, cansando menos ao tricotar. Por esses motivos, eu recomendo muito usar agulhas circulares!

Tenho algumas outras agulhas circulares com os cabos fixos, que não fazem parte deste conjunto, mas bem parecidas com estas. Acabam sendo tão úteis quanto as agulhas acima. Fui comprando à medida que eu fazia os projetos, enquanto eu ainda não tinha o conjunto que eu tanto queria.

Agulhas de crochê

As minhas primeiras agulhas de crochê ainda existem e estão comigo até hoje! São todas de metal e bem fininhas, pois eu fazia muitas peças com fios mais finos.

Hoje em dia, as agulhas com cabos emborrachados ajudam muito a não cansar as mãos e também a não marcar os dedos.

No ano passado, comprei a minha primeira agulha com cabo emborrachado quando estava terminando a manta do Hiro (post aqui). Aí vi que seria uma boa ter mais agulhas assim.

Resolvi então comprar um bom conjunto de agulhas de crochê com cabo emborrachado, as minhas são da Tulip, marca japonesa mas que comprei na França (post aqui). Aqui no Brasil existem opções muito boas também!

Ferramentas extras

Neste período, fui montando um estojo com outras peças que são bem úteis ao tricotar ou fazer crochê, mostro tudo nas fotos abaixo!

Bolsa handmade

Para levar os meus apetrechos e projetos de tricô ou crochê para a aula, coloco tudo nesta simpática bolsa que costurei faz tempo, com um projeto do livro “Costure!” da Cath Kidston. No fundo dela cabe direitinho as agulhas longas de tricô, além de ser uma fofura!

A costura com Patchwork que leva o tricô e o crochê!

E você? Tem se dedicado a alguma técnica manual atualmente? Fica namorando as ferramentas assim como eu?

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Cem Dias de Bordado

Não sei se vocês já conheciam, mas acabei de descobrir o Clube do Bordado. Foi sem querer, procurando vídeos sobre diferentes pontos de bordado que eu queria tentar.

O Clube do Bordado é composto por um grupo de amigas que se reúnem para bordar e elas têm um canal no youtube onde postam vídeos com tutoriais sobre diversos pontos de bordado.

Cem Dias de Bordado

Estava procurando o ponto haste quando encontrei um vídeo delas e foi super fácil aprender. Vi que algumas amigas minhas estavam inscritas no canal e participando de um desafio: os cem dias de bordado.

A Sil me mandou o vídeo do desafio:

(Link para o vídeo)
Decidi participar por vários motivos: o vídeo fala de criatividade, como uma característica que todos temos, que precisa ser exercitada e eu acredito muito nisso. Além disso, estava sem muita coragem para costurar, não sei se é calor, se é cansaço, fato é que estava passando por uma fase sem costura e fica muito difícil para mim levar a rotina sem um trabalho manual.

Muitas pessoas me perguntam como é que arrumo tempo para bordar. Não arrumo tempo, bordo um tantinho por dia, faço quando e o quanto der para fazer. É importante para mim, é terapêutico. Mantém minha mente oxigenada e minhas mãos trabalhando, enfim, não consigo viver sem!

Então, no último dia 21 de janeiro, comecei o desafio dos cem dias de bordado, bem satisfeita e estimulada, com muita vontade de dar conta desta tarefa. Desde então não parei mais e hoje vim aqui mostrar a produção até o momento!

(Clique em uma das fotos para abrir a galeria!)

Bordados para presentear

Ah! Outro detalhe: decidi que darei todos os bordados que produzir neste desafio. Alguns deles já viraram presentes para amigas queridas, outros estão ainda comigo, mas vou oferecer assim que possível.

Acho que é uma forma de dar carinho, sabe? Tudo a ver com esse desafio!

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Meus 10 anos de costuras – um giro por 2018
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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Vencendo a minha maior resistência: vender!