Livro do Mês – Vista Quem Você É

Olá!

O livro deste mês é um tanto diferente dos que eu postei nos meses anteriores.
Achei que cabe bem no propósito aqui do blog, por isso vou compartilhar.

Acabei de ler ontem o livro “Vista quem você é – Descubra e Aperfeiçoe seu Estilo Pessoal” das lindas Fê Resende e Cris Zanetti, da Oficina de Estilo. Amei o processo todo de leitura, por não ser nada passiva: você tem que pensar numa série de questões e fazer exercícios para poder se apropriar deste conteúdo lindo e de fácil compreensão para a vida.

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“DESCUBRA SEU ESTILO PESSOAL E SUBSTITUA CONSUMO POR AUTOESTIMA. Isso de certo e errado não existe, especialmente em moda. O que importa é se sentir bem, se reconhecer em frente ao espelho. E a gente pode se sentir exatamente como quer a partir do que escolhe vestir, usando o autoconhecimento como ferramenta – com referências que vêm mais de dentro do que de fora.

Este livro convida você a embarcar nesta jornada da autodescoberta. Não tem direção mais certeira para escolher o que ter no guarda-roupa: entender quem a gente é e o momento em que vive, para então se vestir de acordo com isso tudo. O que dá satisfação gera confiança, e isso nos leva a ter uma postura diferente na vida.

Com propostas de reflexão e exercícios-do-olhar a cada capítulo, você vai construir o seu estilo pessoal de maneira divertida e autêntica – com direito a plano de ação para colocar em prática todos os dias em frente ao espelho. A hora é agora: respire fundo, arregace as mangas e ao trabalho!”

Eu acho que tem tudo a ver com o blog já que eu estou sempre contando as minhas aventuras costurísticas. Ao pensar em fazer uma peça de roupa, por exemplo, a gente coloca o nosso gosto pessoal, o que a gente gosta de vestir, o tipo de tecido e estampa que agrada os nossos olhos e, por fim, a imagem que a gente quer passar de nós mesmas para os outros, concorda?

Tudo isso é abordado sob a ótica de substituir o consumo pela autoestima (incrível isso, né?!) e que a vida é muito mais que roupa que gente usa, é a vida que a gente leva estando dentro de nossas roupas (incrível também, certo?).

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Foto: site Oficina de Estilo.

Vale a pena ver o texto “Do que a gente precisa?” de onde veio esta imagem! As dicas são ótimas e já estão influenciando as escolhas dos meus projetos de costura, como por exemplo, o acabamento do meu vestido Laurel (a faixa vertical que coloquei no centro, além de dar um “tchan” a mais na peça, a linha vertical ajuda a alongar a silhueta!) e os materiais escolhidos para as próximas costuras.

Sou fã da dupla faz tempo, o site e o instagram da Oficina de Estilo tem um conteúdo que realmente arrasa! Já aproveitei várias dicas e combinações legais de roupas e acessórios. O resultado fica sempre muito bom. O bacana do trabalho da Oficina como um todo é não ter regra de “pode” ou “não pode” muito rígida, você vai sempre encontrar dicas que tem a ver com o que tem a sua cara ou não, sabe?

O texto é de leitura leve, as reflexões e exercícios são bem bacanas, as fotos são lindas!
Além disso inclui um círculo de cores destacável para ajudar nas escolhas que tem a ver com cada um de nós.

O conteúdo do livro é este aqui:

  • Convite ao olhar com carinho para si mesma
  • Autoestima e autoconhecimento
  • Estilo pessoal x estilo de vida
  • Silhuetas: equilíbrio e harmonia
  • Cores: combinações e mensagens
  • Construção e administração de guardarroupa
  • Compras: planejamento e consciência
  • Montagem de looks
  • Acabamentos
  • Definição de identidade pessoal + plano de ação
  • Glossário

Terminei de ler ontem e agora vou repassar tudo, para colocar em prática com o guardarroupa e também para as peças que estão surgindo, estou bem animada!

Espero que gostem também!

Beijos!

Serviço:

Livro: Vista Quem Você É – Descubra e Aperfeiçoe seu Estilo Pessoal
Autoras: Fê Resende e Cris Zanetti – da Oficina de Estilo
Editora: Casa da Palavra
Ano: 2013
Site

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10 anos de blog – O que vem depois?
Fazendo compras “oportunas” de tecidos e aviamentos

Olá!

Nos últimos tempos eu concluí alguns projetos de costura usando tecidos e aviamentos que estavam guardados há algum tempo. Alguns foram comprados em viagens, outros em feiras (como a Brazil Patchwork Show e Mega Artesanal) por serem lindos ou por serem diferentes do que estou acostumada a encontrar, então geralmente vão parar em casa sem um projeto certo esperando por eles.

Em situações como estas, a dúvida acaba sendo: “quanto comprar?”
Pela minha observação em relação às compras deste tipo, e por alguns erros de percurso do passado, tem sido razoável para mim o seguinte:

– Para tecidos que eu acho que usarei em vestidos, compro 3 metros.
– Para usar em peças menores, como blusas ou saias cortadas no fio, costuma ser suficiente 1,5 metro.
– Para estas peças menores, só que cortadas no viés, 2 metros costumam ser suficientes. Esta também é uma metragem suficiente para um vestido mais reto e sem volume.
– Aviamentos (como viés) para dar acabamento em cavas e decotes simples: 2 a 3 metros.
– Para acabamentos em áreas maiores ou para usar em mais de um projeto: 5 metros.
– Para projetos/blocos de Patchwork, meio metro ou até menos, (tipo 30 centímetros) se venderem, está bom.

Uma coisa importante é sempre checar a largura dos tecidos antes de comprar.
Aqui no Brasil é praticamente padrão o tecido ter entre 1,40 e 1,50 metro de largura.
Já tecidos americanos costumam ter 1,15 metro de largura e isso faz muita diferença na hora de calcular a metragem a ser comprada.

Por exemplo, usando como referência o meu tamanho de base para o molde do vestido Crepe da Colette, enquanto uma das versões pede 4,50 metros de tecido com 1,15 metro de largura, a mesma versão feita com tecido de 1,50 metro de largura consome 3,80 metros de tecido. Ou seja, são 18% a mais de tecido para pedir para cortar na loja se a largura for esta menor. Não sei se esta quantidade a mais é padrão, mas pode dar uma ideia, né?!

Essa parte de largura não me pareceu interferir muito para projetos de Patchwork, no sentido de tornar um projeto possível ou não, pois acabamos usando muitos cortes pequenos. O que influencia mais é quando a conta é para o tecido de baixo do “sanduíche”, para o forro do projeto, sabe? Se o projeto for grande, a largura principalmente do tecido do forro precisará ser considerada.

Eu tenho tecidos lindos comprados em viagens que estão parados porque eu não me atentei à largura deles na hora de comprar. Então, aqueles 2 metros que seriam suficientes para um vestido mais retinho acabam não dando (como tenho o quadril bem largo, preciso usar bem o tecido em relação à largura).

Se isso acontecer, o negócio é respirar fundo e buscar alternativas para usar o tecido lindo, como aquele o conjuntinho de top peplum e saia que eu planejei fazer com um tecido só, mas que está sendo feito com o tecido lindo estampado no top e combinado com outro tecido liso na saia.
Um outro caso parecido, de um tecido que eu achei que viraria vestido mas que é muito estreito, eu agora penso em transformar em blusa ou shorts, aí um tanto vai para a minha colcha de retalhos e, se sobrar algo, uso em algum dos projetos de Patchwork.

Falando em Patchwork, uma coisa que tenho feito é comprar esses pacotinhos lindos com Fat Quarters de tecidos variados. Acabam sendo úteis para projetos pequenos, para os projetos de Patchwork e posso também aproveitar na minha colcha. Assim você tem um bom sortimento de tecidos à mão e sem ter muita sobra depois.

Aproveitando que o assunto tem a ver com compras feitas em viagens, eu gosto também de procurar coisas legais que eu nunca fiz por aqui. Por exemplo, quando estive em Berlin, comprei um projeto de anjo vintage da Tilda, bonequinha de origem norueguesa, mas que ganhou o coração de muitas costureiras mundo afora (né, Lu Gastal?). OK, a boneca não é alemã, mas tinha uma parte da loja que eu fui que era recheada de produtos Tilda e eu não resisti, rs! Veio tudo no pacote, só precisarei comprar o enchimento da boneca, o que é fácil de resolver por aqui mesmo.

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Status: abastecida e meio falida, rs

Tenho que confessar que comecei a escrever este post antes de sair de férias e ter pensado a respeito antes de fazer as compras costurísticas da viagem acabou me ajudando muito! No fim das contas, planejando bem a compra e pensando em alguns detalhes em relação ao que você gosta de costurar, dá certo. E se algo sair do planejado, tudo pode se ajeitar. Ufa! Porque deixar tecido lindo “mofando” não dá, né?!

Beijos!

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Minha colcha de retalhos – Pesquisa “in loco” na Liberty

Olá!

Nas minhas férias, eu tive a alegria de voltar à Liberty, yay!!! Não vou ficar escrevendo de novo sobre meu amor eterno (rs) e vou direto ao assunto deste post, sobre o que eu encontrei para a minha colcha de retalhos.

Lá na loja estavam à venda conjuntos de retalhos variados Liberty com os papéis para fazer o mesmo processo que estou fazendo aqui em casa. Legal, né?!

Comprei um pacotinho com 50 retalhos e papéis, feliz da vida, rs!

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Estava num tipo de cantinho do Patchwork/Quilting, uma mesa cheia de produtos para fazer projetos à mão e à máquina, inclusive com livros à venda. O mais legal deste cantinho era ter uma amostra dos hexágonos montadinhos, uma graça!

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Hexágonos variados, ainda com o alinhavo à mão que prende o tecido ao papel.

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O avesso da amostra, com os papéis ainda presos.

Chegando em casa, a primeira constatação que os retalhos são bem bonitos e diferentes do que eu já tenho, o que é ótimo!

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A segunda constatação é que tanto o tecido quanto o papel são um pouco maiores do que eu já estou fazendo aqui em casa:

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À esquerda, um hexágono de tecido que eu cortei. À direita, um hexágono de tecido do kit e meu molde em cima, para dar ideia da diferença de tamanho.

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À esquerda, um hexágono de papel do kit e meu molde de papelão em cima, para dar ideia da diferença de tamanho. À esquerda, um hexágono de papel craft que eu cortei.

Mas não tem problema, eu vou guardar os papéis para outro projeto (que use no máximo 50 hexágonos) e vou usar os tecidos lindos com os papéis que eu já tenho.

Foi uma delícia voltar à Liberty e ver esse cantinho. Já comecei a usar esses retalhos, serão aproveitados como os “miolos” das minhas rosetas!

Beijos!

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Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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