Vestida de Branco para o Ano Novo

Olá!

O vestido branco, que eu comecei em novembro e ficou pronto em dezembro, ficou esperando o Réveillon para ser usado pela primeira vez. Fiquei muito feliz por começar o novo ano usando um vestido que eu mesma fiz. Aliás, ficou tão bem acabado que fiquei realmente orgulhosa de mim mesma. Quer alimento melhor para a auto-estima?

Eu tinha pensado numa super produção para ele, já que inicialmente o plano era passar o Réveillon numa festona. No fim das contas, os planos mudaram e eu tive uma passagem bem mais tranquila, na casa da minha tia, com a minha família reunida (o que também é maravilhoso!).

Eu estava bem cansada porque eu e o marido tínhamos passado o dia todo numa mega faxina em casa. Resolvi então partir para o que sempre funciona: deixei o salto de lado e usei a minha Melissa de cristais para ainda ficar festiva, brinco de pérolas, um anelzão e bolsa colorida, além de maquiagem “do meu jeito” com bocão pink (meu batom favorito nos últimos tempos, quase superando o vermelho) e olho esfumado não muito escuro.

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Os tecidos que usei são da cidade que eu mais amo no mundo depois de SP: Berlin. E a Idee Creativmarkt é uma loja que qualquer pessoa que gosta de qualquer tipo de trabalho manual fica doida ao entrar. Mas essa história toda eu conto depois.

Que tal?

Beijos!

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10 anos de blog – O que vem depois?
Missão Madrinha de Casamento concluída!

Olá!

Quem vem acompanhando os posts de costuras da semana desde setembro aqui no blog já está sabendo que eu seria madrinha de casamento de amigos amados e que eu faria o meu vestido.

Sim, eu aceitei o mote “missão dada é missão cumprida” na minha vida e, por acreditar que os festejos de forma geral iniciam durante os preparativos, eu procurei me dedicar o quanto pude.

A Carla é amiga dos tempos de faculdade, desde os primeiros dias. Amiga do sorriso fácil e das boas palavras na hora certa. Grande companhia para a vida! A amiga que me transmitiu o que acabaria se tornando praticamente um mantra na minha vida: “coincidências não existem”!

Isso é bem verdade! A gente se conheceu em 1999 na ESPM, num momento de realizar o sonho de fazer faculdade e de estar na melhor delas no nosso campo. De lá eu saí 7 anos depois (foram 4 anos de faculdade mais 3 anos de monitoria de trabalhos de conclusão de curso) com o coração e a cabeça cheios de coisas boas. E de amizades para a vida toda.

Eu fui a primeira de nossa turma a casar, em 2007. Depois foi a Ane casou em 2011 e há 15 dias, foi a vez da Carla. Ter minhas amigas (e, com o tempo, também os seus respectivos pares) nestas ocasiões especiais é algo incrível, das boas alegrias da vida que merecem ser comemoradas com quem realmente interessa. Ser convidada para ser madrinha foi uma grande emoção. E, como toda madrinha, a preocupação de estar bem lá no altar existe. Eu resolvi transformar isso em um processo divertido e gostoso.

Cada tiquinho do vestido que ficava pronto era uma satisfação a mais. E na festa, ouvir da mãe da noiva (beijo, Dona Ilda!) que o vestido fica ainda mais bonito quando a gente mesma faz é uma delícia, realmente muito gratificante!

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Clique que bombou no instagram, rs!

Hoje, no melhor estilo blogueira das modas, vou dar os detalhes do look festivo todo, com mais fotos lá no final:

– Vestido: tecido Cotton Lawn Liberty, estampa de floresta da coleção SS/2013, molde da revista Burda portuguesa de 05/2012
Sapato preto de cetim: Zara (antigão e amigo de muitas festas).
– Brincos, pulseira e anel: Camila Klein
– Bolsa vintage: L’oiseau Vintage
– Cabelo e maquiagem: eu que fiz! Achei que tinha que ir de cabelo preso, pois além de deixar as costas à mostra, ajuda a pessoa aqui a sentir menos calor (sempre tenho a sensação que todo calor do meu corpo fica concentrado na cabeça, rs!). Resolvido com rabo de cavalo bem arrumadinho com a frente altinha e franja para o lado.A maquiagem é uma variação do meu combo festivo, maquiagem clara e brilhante nos olhos e batom vermelho, rs!Os acessórios eram até bem pesados, pois achei que combinaria no final e acho que deu certo!O brinco já será a companhia do meu vestido branco de ano novo, não vejo a hora de usá-lo de novo. O anel eu praticamente já saí usando no dia, rs!

Vou relembrar aqui em imagens a preparação do vestido:

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Iniciando os trabalhos, hora de cortar / Iniciando a costura com a companhia de uma moça linda / Prova “intermediária”

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Preparando o forro / Última prova, durante a aula: “Sério? Tá pronto?” / Toque final do laço no ombro

E, no grande dia, muitas fotos de celular, pois a minha câmera é muito grande e não dava para levá-la, rs! As fotos que escolhi honestamente não são as melhores que eu tenho, mas são as que ajudam a ver bem como ficou o vestido, as cores e a produção toda!

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Fala se essa noivinha não tem um sorriso lindo?

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A noiva Carla, eu e a madrinha Verônica (amiga também dos tempos de faculdade e também uma das minhas madrinhas de casamento).

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Eu e o marido, que pacientemente me acompanhou na compra do tecido e dos acessórios. E que me aguentou falando loucamente e empolgadamente a cada etapa, rs! Um santo praticamente, né?!

Para terminar, desejo mais uma vez tudo de bom ao casal Carla e Daniel. Que vocês já estejam curtindo muito a vida de casados e que tenham sempre muito amor, felicidade e cumplicidade!

Beijos e ótimo final de semana!

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Vamos nos permitir!

Olá!

Eu sou uma pessoa movida a música desde pequena. É um combustível na minha vida, de verdade. Assim como todo mundo, tenho os gêneros e artistas/bandas do coração, mas me permito ouvir coisas diferentes.

Eu amo rock, ouço Beatles e Elvis desde quando estava na barriga da minha mãe, por influência do meu pai. Minha banda do coração para todo o sempre é o Red Hot Chilli Peppers, com Ramones ali na cola. Mas eu AMO a Beyoncé. E, pra mim, gostar de um não exclui o outro.

Nesses dias de Rock in Rio reiniciaram as chatices de “É Rock in Rio mas cadê o rock?”, “isso aí, tá certinho a Beyoncé estar no Rock in Rio”… E por aí vai.

Entra edição e sai edição a ladainha é a mesma. A diferença é que nas décadas passadas não tinha rede social para dar espaço às “patrulhas”. Eu acho tão fácil não se ligar a isso… se não gosta, não assiste. Desde que este festival foi criado nos anos 80, ele nunca foi exclusivo do rock. E qual o problema?

Eu não gosto de funk, mas adorei ver a Beyoncé e seus dançarinos incríveis dançando “Ah, Lelek Lek”. Porque foi divertido, apenas isso. Gosto até mais dela depois disso e torci para ela repetir isso aqui em SP (pena que não aconteceu, mas o show foi perfeito mesmo assim!).

Aí a gente vê que essa “patrulha” que ainda vai rondar por mais 4 dias de festival (talvez hoje não, pelas atrações roqueiras do dia) existe para um monte de coisa: se comer carboidrato, não emagrece; gordinhos(as) só devem usar cores escuras, listras horizontais nem pensar; costurar e fazer crochê é coisa de vovó; se você ouve tal tipo de música e gosta de alguns artistas de outros gêneros tem alguma coisa errada.

É engraçado que, para poder formar uma imagem que seja legal para os outros, tanta gente se vale desse raciocínio. Simplesmente pelo fato que todas as coisas todas do mundo estão aí para serem apreciadas e testadas. Uma coisa vai completando outra. Como aprender a fazer pontos invisíveis à mão nas aulas de Patchwork e aproveitar o conhecimento para fazer uma barra impecável num vestido. É tudo costura, são conhecimentos que se complementam.

Eu passei por praticamente uma overdose de Beyoncé na última semana, quase deixei o marido doido, rs! Ele foi comigo ao show aqui de São Paulo apenas para me acompanhar, mas eu vendi a ideia que ele iria se divertir bastante, basicamente por eu acreditar que ela é uma artista completa, linda, simpática, que dança e canta muito. Que a produção é das mais caprichadas. E pra mostrar que não tem problema admirar aquele corpão cheio de ginga e o cabelão esvoaçante.

Essa patrulha é chata e eu tenho procurado viver longe dela, mas não é tarefa fácil. Eu mesma já me peguei fazendo isso ao criticar a modinha de usar camiseta de banda de rock (porque dava para ver na cara que a pessoa estava usando por conta da modinha, não porque gostava da banda). Hoje em dia eu estou procurando deixar pra lá. Se eu não gosto, desvio minha atenção para outra coisa.

Assim como eu não vou parar de comer pão nos dias em que eu ando de bicicleta só porque a dieta da moda mais recente prega isso. Porque andar de bicicleta é mais importante para mim do que ficar paradinha em casa sem comer pão. Eu como o pão com gosto e gasto logo em seguida. E se queimar calorias a mais que as do pão que eu acabei de comer eu estou no lucro, pois fiz uma atividade que eu amo e ainda dei um passinho a frente para perder peso. Essa é a minha opinião, mas é lógico que esse tipo de dieta funciona para muita gente. O bom é poder escolher!

Eu deixei de acompanhar as coberturas de semana de moda, coisa que eu sempre adorei fazer. Faz tempo que eu não vejo nada que me apaixone de verdade, então não perco mais o meu tempo. As revistas de moda estão com a leitura cada vez mais atrasada, porque a cada “must have” que eu leio, mais eu me desinteresso. Porque acho chato ser mandatório. Eu não tenho que ter tantas coisas, ainda mais se não forem a minha cara ou se forem descartáveis.

E aí você encontra um tanto de gente que quer se vestir exatamente igual como as blogueiras de moda, que quer usar a cor ou a estampa que todo mundo está usando. Com a oferta de tanta coisa ao mesmo tempo, vem a pergunta: Cadê a individualidade, minha gente?

Hoje em dia ver gente que faz blogs e instagrams mais “vida real” como da Oficina de Estilo ou do Hoje eu vou Assim OFF tem sido mais produtivo e me ajuda a combinar de maneira diferente as roupas que eu já tenho, sem me fazer comprar mais. Dá também ideias de como aproveitar melhor as coisas que eu costuro.

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Sou uma pessoa dos modelos clássicos, mas deixo com a minha cara ao usar estampas e cores que combinam comigo. Aproveito determinadas “modas” para incrementar algo que realmente gosto (como o eterno tema náutico, que sempre aparece nos tempos de calor). E de vez em quando eu me permito fazer coisas bem diferentes do habitual. Às vezes eu gosto do resultado e às vezes não. Se é roupa, é só trocar. Se for maquiagem, é só limpar o rosto e fazer diferente. Se for música, muda para a próxima. Se não gostou do show do dia, deixa pra lá. Eu desejo que todo mundo (inclusive eu) “patrulhe” menos os outros e se divirta mais. A vida anda melhor assim, né?!

Como diria Lulu Santos (sim, eu também gosto):
“Vamos viver tudo que há pra viver. Vamos nos permitir!”

Beijos!

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Como é o meu vestir em 2023
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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Vencendo a minha maior resistência: vender!