Costuras da Semana!

Olá!
Enfim, acabou o desafiador mês de maio! Foi um mês daqueles cheios e produtivos, fiquei muito satisfeita!

Terminei o bolsão para colocar base de corte e réguas de Patch. Acho que vou ter que colocar atrás da porta do quartinho, porque não tenho nenhuma parede livre deste tamanho no cômodo (sim, o espaço é pequeno!). Mas isso só deve acontecer mesmo em julho, já que farei depois da reforma do quartinho. #oremos

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Pronto!

O projeto seguinte é um porta materiais de costura que parece um livro. É bem legal pois foi estruturado para ficar em pé. O detalhe decorativo e caprichado da parte externa já está pronto!

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Detalhe lindo da frente do organizador.

Entre uma coisa e outra, consertei a gola de tricô que fiz recentemente e que o Luke fez o favor de comer. Que bom que o conserto a deixou mais bonita! Eu vou fazer um post sobre essa pequena saga, aguarde!

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Gola terminada, quase destruída e consertada, ufa!

No domingo, fiz um quimono modificado em uma flanela bem legal e já saí usando. Adoro quando isso acontece!

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De quimono novo e quentinho!

Por enquanto é isso!
Beijos e boas costuras!

Janeiro de 2023 – um mês gentil e tranquilo
Meus 11 anos de costuras – um giro por 2019 (parte 1)
Por que costurar as próprias roupas?

Olá!

Quando a Tati me convidou para dar aulas de Corte e Costura na Fon Fin Fan (já viu o post sobre o primeiro projeto que vou ensinar? Está aqui!), eu imaginei que poderia passar algo a mais do que só chegar lá no ateliê com os moldes na mão e mandar ver na produção da peça em questão junto com as alunas.

Algumas coisas eu vou compartilhar aqui também, como a minha reflexão (totalmente pessoal) sobre a pergunta do título do post.

A gente vive num mundo de muita oferta de roupas. De tudo que é modelo, tecido e cor, também de uma grande variedade de preços. E ainda assim é muito possível não achar algo que sirva ou que tenha o caimento legal o suficiente para nos deixar contente.

Comecei a escrever este post no shopping, semana passada, depois de comprar meias para fazer pilates (eu gosto mesmo é de fazer descalça, mas está esfriando e logo nos pés é onde sinto mais frio). Aproveitando que estava lá, dei uma circulada em algumas lojas e provei algumas roupas.

Apesar de ter emagrecido um bom tanto nos últimos meses, boa parte das roupas do shopping ainda não me serve, principalmente na parte de baixo. Experimentei três calças diferentes e nenhuma me serviu. Experimentei uma saia de couro (ando com ideia meio que fixa de ter roupas legais de couro neste inverno), que até serviu mas não ficou legal, tinha que ser um tiquinho maior para marcar menos a barriga. Comprei um shorts bonito e bem acabado, mas está justinho e estou contando com alguns quilos a menos no próximo verão para aproveitá-lo bem, apesar de já ter usado assim mesmo no final de semana.

Quero, por exemplo, uma calça vinho para usar neste inverno. Ou a calça não servia ou eu não gostava da tonalidade (tem vinho que, pra mim é tão fraquinho que chega a parecer um rosa e eu quero um vinho bem escuro e forte, tipo a cor Marsala que tanto se fala ultimamente).

Estou dando estes exemplos recentes pois, em outros tempos, era provável que eu saísse chorando, porque nada me serviu e eu queria apenas me dar um agrado. Ano passado isso aconteceu comigo, quando procurei muito por um macacão jeans e não consegui comprar. Chegou um momento em que resolvi deixar de lado, pois ter ou não ter uma roupa não pode significar tristeza ou sofrimento.

Na verdade, atualmente eu acabo saindo das lojas com ideias do que costurar, pensando onde posso buscar os moldes e tecidos ideais para o que eu tenho imaginado. Quando eu volto para casa eu repasso as cores e as modelagens que chamaram a minha atenção (mas que as peças prontas não eram ideais por algum motivo) e vou atrás de fazer isso do meu jeito.

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Inspirações de cores para o outono/inverno.

E não pense que isso de costurar as próprias roupas só se aplica para quem está acima do peso como eu: também se aplica às pessoas magras ou bem pequenas, que têm problemas com os menores tamanhos, com quem está dentro da grade “normal” mas não encontra nada que agrade.

Para mim, roupa, cabelo e maquiagem é o equivalente a brincar de boneca para uma mulher adulta. A cada dia a gente pode ser o que quiser e a coisa que mais estraga a “brincadeira” é não encontrar algo que agrada. Sim, para mim o processo de vestir tem que ser uma grande brincadeira, tem que ser divertido e servir para facilitar a nossa vida e não limitar ou entristecer.

Procuro moldes e depois os tecidos. Primeiro eu vejo se tenho em casa, só depois disso eu vou na loja de tecidos com uma lista bem definida. E como eu não me prendo muito a “modinhas”, o tempo para fazer isso tudo inclusive faz com que eu decida se eu preciso mesmo daquela peça. Já desisti de projetos que eu achava que seriam imperdíveis, mas que não eram no fim das contas.

Esta é só uma parte do que me faz costurar minhas roupas. A principal delas é a auto-estima. Quando eu uso uma roupa que eu mesma fiz, por mais simples que seja, ela é muito especial, é única e eu me sinto muito bem por ter feito a peça e sair usando para viver a minha vida. Uma simples blusa de moletom (por mais que o modelo seja diferente do “basicão”) passa a ser a blusa de moletom mais legal que eu tenho.

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Top de moletom feito por mim. Foi rápido de fazer e o resultado me deixou mais feliz do que qualquer coisa comprada no shopping.

Fora que o exercício de auto-estima começa bem antes de usar a peça pronta. Ele começa no aprendizado da costura, quando a gente começa a se entender com os moldes, com os acabamentos, com a escolha dos tecidos e dos projetos a serem costurados. Cada etapa aprendida e realizada sempre me deixa muito feliz. A peça prontinha para vestir é uma consequência do exercício todo e sair com ela vestida, feliz da vida, é o que completa a experiência toda. Ficar bonita, vestir algo único e feito através das nossas próprias capacidades e das nossas próprias mãos é bom demais!

Encerro este texto com esta citação vinda do Instagram da McCall Pattern Company, uma empresa super tradicional de moldes:

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“Eu não estou aqui para ser mediana.Eu estou aqui para ser incrível.E é por isso que eu costuro minhas próprias roupas.”

Eu estou aqui para ser incrível!

E você?
Beijos e costuras incríveis!

11 Anos de Blog!
10 anos de blog – O que vem depois?
Costuras da Semana!

Olá!

Essa semana foi de costuras mais rápidas em casa, para equilibrar com os trabalhos do Patchwork em que eu andei me enrolando, rs!

Consegui terminar o meu top Coco, de malha de linha. Minha mãe disse que parece um bouclê. A blusa ficou uns dias parada pois eu cismei que ela ficaria transparente demais para o meu gosto. Depois que deixei a cisma de lado (ela é levemente transparente sim, mas como não é muito justa, acaba não ficando escandalosa, rs!), corri para terminar a peça.

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Aproveitei para encurtar um pouco as mangas, pois quando fiz essa mesma blusa com mangas 3/4 do jeito que está no molde, eu achei que as mangas ficaram muito compridas. Agora fiquei satisfeita!

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Terminei a blusa num dia e já estreei no outro, com uma saia de mousseline que não usava faz tempo. O desafio do Me Made May colocou a minha cabeça pra funcionar mesmo, rs

Depois, fui fazer mais um top cropped, desta vez de moletom. Quando vi o modelo na revista Seamwork eu tive certeza que queria um assim!

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Fiz rapidinho numa tarde, só deixei com mangas 3/4, para diferenciar um pouco do primeiro top cropped que fiz com as mangas compridas.

Como o moletom tem muito menos elasticidade que a malha que usei no primeiro top, fiz em um tamanho maior. Assim também vai dar para usar uma outra peça por baixo, pois o primeiro ficou bem justinho.

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A ideia é aplicar rendas nessa peça, assim como eu fiz tempos atrás com uma camiseta que eu amo! Mas eu não esperei colocar a renda para estrear, logo mostro por aqui!

Na aula de Patch, segui com os trabalhos em chevron para fazer um bolsão para guardar a base de corte e réguas. Por enquanto, tenho o meu chevron prontinho para ser quitado para mostrar:

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No curso de modelagem, a primeira saia reta que fiz serviu direitinho na boneca, fiquei muito feliz! Os estudos prosseguem e eu quero nesta semana traçar uma base de saia com as minhas medidas!

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Por enquanto é isso!

Beijos e boas costuras!

Meus 11 anos de costuras – um giro por 2019 (parte 1)
Lendo Bell Hooks: “Ensinando a Transgredir – A Educação como Prática da Liberdade”
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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Um manifesto para 2022
Vencendo a minha maior resistência: vender!