Mega Artesanal 2013 – Eu sobrevivi!

Olá!

Eu visitei a Mega Artesanal ontem. Sim, é uma feira muito legal e, como o próprio nome diz, é Mega mesmo. Vou contar os contras (pra deixar o que não é legal de lado de uma vez), os prós, o que eu acabei trazendo pra casa e o que eu desisti de trazer.

Lá vai:

CONTRAS:

– Fui de carro, cheguei fácil mas… Paguei R$ 30,00 de estacionamento! É mais que o dobro do valor do ingresso (R$ 14,00)! Meu carro ficou no fundão do pátio, perto da entrada da feira, mas numa parte em que o asfalto estava todo quebrado e parte era terra. Sorte que não choveu. Na volta, tive que percorrer todo o pavilhão por fora para chegar no carro. Então, pense duas vezes antes de ir de carro. Dá pra ir de metrô até o Jabaquara e de lá pegar uma van que leva para o local. Eu fiz isso ano passado.

Filas. Mais cedo, perto da hora de começar, tinha uma mega fila para entrar, acredito eu que das pessoas que vêm em caravanas e excursões e chegam cedo para participar de todos os cursos e demonstrações oferecidos. Eu cheguei às 13h e entrei rapidinho, foi só o tempo de comprar o ingresso mesmo. Lá dentro, filas para visitar a Casa da Mega e em muitas das lojas que vendem à pronta entrega. Eu sinceramente só peguei a fila da Casa da Mega porque era curtinha e queria ver como a casa tinha ficado nessa edição. Já o espaço do Peter Paiva com seus sabonetes incríveis e as lojas com filas do lado de fora eu pulei.

Calor. Sim, estamos no inverno, hoje fez sol em SP e lá dentro estava calor.

– Não tinha mapa impresso na entrada, então tinha que memorizar onde queria ir depois de olhar as placas que estavam pelos corredores da feira.

OBS:
1. O ingresso e o estacionamento só podem ser pagos em dinheiro, já as compras eu fiz todas no cartão, só pra você se prevenir.
2. Como eu não queria correr o risco de pegar filas nem para comer (mesmo sabendo que a área de alimentação é bem grande), levei na bolsa um Club Social, uma barrinha de frutas, um achocolatado de caixinha e uma garrafinha d’àgua e ganhei um tempo. Mas esta sou eu em feiras grandes, rs!

PRÓS:

Espaço. Tem muita gente, mesmo. Só que as pessoas acabam se espalhando bem. Nos stands mais concorridos era complicado circular. De forma geral, com um tiquinho de paciência com algumas pessoas meio desorientadas, dá pra andar.
Cartão. Em todos os lugares que comprei aceitava cartão de crédito.
Variedade. Tem de tudo, para todos os gostos artesanais. Eu passei reto por artesanato em biscuit e afins, bem como pela parte de Scrapbook, mas aproveitei bem o passeio na parte da indústria, do comércio e do Patchwork.
Exposições. Na entrada tem uma exposição de Patchwork bem legal e na saída uma outra com as peças feitas em papel. Gostei das duas.

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Esse foi o meu favorito

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Detalhe do quilt e das flores em crochê, bem pequenas

– Ver novidades e tendências. Feira, além de ser um lugar para fazer compras, é um ótimo local para ver o que está rolando de novidades em materiais, técnicas e ferramentas, além de poder notar as tendências do setor. Algo que me despertou a curiosidade, até por eu estar fazendo a minha colcha loucamente, foi ver os usos dos hexágonos no Patchwork.

– Como eu não fiz nenhum curso nem assisti a nenhuma demonstração e pulei algumas áreas que não me interessavam, minha visita durou um pouco mais de 2 horas.

O que eu pulei:
– Lojas que tinham fila do lado de fora do stand, principalmente as que eram de São Paulo e que eu posso visitar em outro momento: Renata Blanco, Ateliê Ana Cosentino (de Jundiaí), Casa da Madeira, Casa da Arte.
O que eu trouxe:

Mais uma visita praticamente sagrada para Lu Gastal. Desta vez, tudo estava organizado como uma lanchonete, uma graça!

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Lu, eu e o Patch Suco

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O que eram esses alfinetes? E estes cupcakes?

Trouxe um “rocambole” com 5 retalhos fofos em azul, marrom e creme.O alfineteiro de cupcake já vinha com alguns alfinetinhos decorados e mais um pacotinho com outros alfinetes decorados.

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Fui no stand da Singer e, além de pedir para passar adiante o fato do manual da minha máquina ser bem fraquinho, tirei algumas dúvidas e comprei um pé para quilt reto.

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Na African, comprei uma caixinha para bobinas. Faz tempo que queria uma.

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Na Mac-Len comprei um conjunto de réguas em forma de hexágono (eeehhh!) e uma tesourinha fofa de bordado. Bem útil para quem tem um projeto tão grande para fazer à mão.

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E, por último mas não menos importantes, tecidos lindos da Cris Mazzer que vão direto para o próximo projeto do curso de Patchwork!

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Quem mais fez posts legais sobre a Mega deste ano foram a Má Cola e as meninas do Superziper.
Alguns últimos cliques “aleatórios” de coisas lindas que eu vi por lá, espero que goste!

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A feira vai até domingo, então ainda dá tempo de ir.

Aproveitei para ficar com os pézinhos pra cima enquanto preparava este post ontem à noite. Depois desta visita eu ainda tinha um outro compromisso então cheguei em casa bem quebrada, rs! Vá de tênis, viu?!

Beijos!

Reflexões durante o covid, Get Back e um coração em paz.
5 Anos de Blog – Minha Manta de Retalhos está de volta!
Eu não tenho dó de usar os meus tecidos

Olá!

Você já passou pela situação de comprar um tecido lindo, pagar às vezes um pouco mais por achar que ele vale a pena e depois de um tempo encontrá-lo guardadinho, inteiro?

Eu já. Várias vezes. Eu tinha dó de usar vários dos tecidos lindos que eu tinha comprado. E ouço outras pessoas dizerem que fazem o mesmo. Por que será?

Eu só posso falar por mim no momento, mas ultimamente eu tenho conseguido comprar na maioria das vezes só o que vou usar de imediato, quando não tenho algo “do estoque” que possa resolver.

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Os últimos comprados. Já pensando no que fazer com os três de cima. O rosa foi comprado para completar o projeto das almofadas de Patchwork.

Mas por que fui acumulando tecidos?
1. Ter em mente em que usar, mas não ter recursos suficientes para concluir o projeto com qualidade: acontecia quando eu ainda não tinha a Novinha, se a peça fosse ficar sem acabamento ou precisasse, por exemplo, de casas para botão, o tecido ficava guardado.

2. Não ter conhecimento suficiente para executar o projeto imaginado: até pouco tempo atrás eu não conseguia prever várias coisas antes mesmo de cortar o tecido, o que fazia com que eu ficasse com medo de estragá-lo, principalmente quando se tratam de roupas que requerem algum conhecimento de modelagem e consomem mais material que, por exemplo, um projeto de Patchwork.

3. Comprar porque achou lindo mas não em quantidade suficiente: já aconteceu comigo. Hoje em dia, se é para fazer roupa, eu compro logo 3 metros, assim dá para virar vestido (que eu amo) mais tranquilamente.

4. Comprar por achar lindo, mas depois desanimar do tecido ou do projeto: estou nesta situação com uns três tecidos guardados. Eu comprei os tecidos com uma ideia de como usar, mas fui mudando de ideia. O jeito é não esquecer deles e uma hora apresentá-los à tesoura também.

5. Aproveitar viagens para comprar tecidos diferentes: sim, eu faço isso sempre que dá e às vezes os tecidos lindos acabam esperando por algum surto de inspiração para serem usados e, até pouco tempo atrás, acabava acontecendo em conjunto com algum destes itens acima.

Concluindo, eu já passei pelo sentimento de não querer, ter dó ou medo de usar vários dos meus tecidos comprados. Mas posso compartilhar com você que isto é passado, praticamente tudo está endereçado para novas costuras, mesmo que leve um tempo.

Porque mais legal que tecido lindo guardado, é peça pronta e mais linda ainda que você mesma fez!!! E você? Tem dó ou medo de usar os seus tecidos?

Beijos!

11 Anos de Blog!
10 anos de blog – O que vem depois?
Fazendo peças cortadas no viés

Olá!

Vocês acreditam que coincidências não existem?
Eu não só acredito como tenho isso quase que como um lema de vida, sério!

Na segunda-feira passada eu contei aqui no blog o “causo” do corte das nossas blusas em tecidos levinhos. Faltou eu contar que além do tecido ser levinho e deslizar, a blusa era cortada em viés, o que só dificultava mais um pouco, rs!

Na terça-feira eu recebi um newsletter por email com dicas de como fazer uma peça cortada em viés, vejam só!

Mas antes de entrar no assunto das dicas, o que é cortar em viés?
Aqui está um um esquema simples de um tecido plano para ajudar a visualizar:

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Ourela (destacadas em vermelho): bordas mais rígidas do tecido, usadas como referência para o corte.

Trama: Perpendicular às ourelas, também é conhecida como o “contra-fio” do tecido.

Urdume: Paralela às ourelas, também é conhecido como o “fio” do tecido. As peças que não são cortadas em viés geralmente são cortadas respeitando este sentido.

Viés: corte a 45 graus da ourela, da trama ou do fio.

Ou seja, o tecido cortado em viés, a 45 graus em relação ao fio do tecido, tem mais elasticidade e caimento que o tecido cortado no sentido do fio ou no contra-fio.

Isto posto, compartilho com vocês (traduzidas, adaptadas e comentadas por mim e pela Ana) as dicas que eu recebi no newsletter Snippets, da Colette Patterns:

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O newsletter original (em inglês) pode ser visto aqui.

Dicas para tornar fácil a costura de peças cortadas no viés

Costurar peças cortadas em viés pode ser um pouco complicado. Porque as peças em viés são cortadas na diagonal, elas esticam. Isso permite ter um caimento que corresponde às curvas do corpo, o que deixa a peça mais ajustada ao corpo e confortável.

Porém, este mesmo estiramento do tecido pode tornar a costura dele um desafio. Tente algumas destas dicas para ajudar você a dominar o corte em viés:

Escolha o tecido certo. Escolha um tecido leve com um bom caimento para uma blusa. Para vestidos, aposte tanto nos tecidos leves ou de leves a médios.

Faça uma peça de prova. Certifique-se de solucionar todos os desafios de modelagem antes de cortar seu tecido. Isso é uma regra para quase toda peça e é especialmente importante trabalhar as torções do tecido ainda na prova quando se usa um molde em viés. Tente usar um tecido similar em peso e caimento ao seu tecido final.

Estabilize. Use um estabilizador para tecidos esvoaçantes ou escorregadios. O favorito do autor é o Sullivan’s Spray Stabilizer (Nota: A gente não conhece nada equivalente aqui no Brasil. Este spray deixa o tecido duro, como congelado. Depois, ao amassá-lo, ele sai do tecido como se fosse uma poeira. Inclusive ficamos na dúvida sobre deixar esta dica, já que não conhecemos nada parecido no Brasil, mas quem sabe alguém dá uma dica nova? O mais próximo desta dica seria borrifar uma solução para engomar o tecido…)

Use pesos. Use pesos para segurar os moldes ao invés de alfinetes quando for cortar um tecido no viés.

Não estique o tecido enquanto corta. Por estar cortando no viés, você precisa se assegurar que seu tecido não está esticando enquanto corta. Cortar uma camada só é a melhor forma de manter o tecido sem esticar. (Nota: a gente só conseguiu cortar os tecidos de maneira mais decente depois de montar um “sanduíche” de tecido+molde+tecido, por ter ficado mais estável, então achamos isso subjetivo, rs! Mas a parte sobre não esticar o tecido durante o corte permanece consenso!)

Marque com marcadores. Use caneta ou lápis para marcar no lugar de cortar os “piques” de referência dos moldes ou os traçados que formam as pences.

Faça um “Staystitch” nas partes curvas. É uma boa ideia passar uma costura reta em todas as curvas (decotes e cavas) assim que você cortar as peças (antes de pendurá-las por uma noite). Essa costura reta quando feita imediatamente irá ajudar a manter as curvas sem esticar e previne distorções. (Nota: Não traduzimos o termo por não conhecermos algo equivalente em português. Neste post, a autora recomenda fazer o staystitch com uma distância de 1cm da borda e comprimento do ponto de 1,5. Com algum tempo mais de experiência, eu diria que esta é uma costura de estabilização das curvas, eu costumo fazer com o ponto 2,5 e com uma distância de um pé calcador da borda do tecido. Isso realmente ajuda a manter o tecido sem esticar!).

Pendure para permitir esticar. Depois de cortar as peças, deixe-as penduradas durante uma noite em um cabide. Isto ajuda a esticar um pouco o tecido antes da costura, o que diminui o franzimento.

Experimente usar pregadores. No lugar de alfinetes, que podem distorcer o tecido, experimente estes pregadores da Clover para segurar suas camadas de tecido na hora de costurar. (Nota: Eu tenho destes clipes e são muito úteis para várias situações de costura. Já contei sobre eles aqui, onde também coloco onde comprar no Brasil. Eu acho que também dá para substituir por aqueles pregadores pequenos para papel.)

Guarde corretamente. Dobre, ao invés de pendurar, sua peça feita no viés para mantê-la sem esticar inadvertidamente.

Eu alterei a ordem das dicas para deixá-la numa sequência mais lógica, próxima ao que seria feito na prática.

Sobre o que eu já aproveitei delas… bom… eu li por cima logo que o newsletter chegou, fiquei super empolgada e pendurei as peças no cabide antes de fazer o tal “staystitch”. Ainda não consegui começar a montar a peça, então não sei como vai ficar. Mas foi por isso que eu alterei a ordem das dicas antes de publicar aqui.

Ainda assim, acho que nunca é tarde para colocar estas dicas em prática, mesmo que em uma outra peça. Se as blusas que eu e a Ana começamos não derem certo, o jeito será tentar de novo usando estas dicas!

Espero que elas sejam úteis para você também!
Beijos!

OBS: post atualizado em 14/03/16 – algumas das observações que colocamos nas dicas acima sofreram alteração depois de alguns anos a mais de experiência na costura, yay!

Como é o meu vestir em 2023
10 anos de blog – O que vem depois?
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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