Livro do mês – Furoshiki

Olá!
Voltando com os posts de Livro do Mês, vou contar do livro que comprei para continuar me aventurando numa técnica que amei aprender: o Furoshiki.

Meu primeiro contato com Furoshiki foi com as meninas do Superziper, em uma das oficinas que participei no último bazar Ógente. Sempre quis aprender e estou certa de que é muito útil saber usar os nós certos em quadrados de tecido para uma porção de coisas.

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Embrulho para caixa: meu primeiro Furoshiki. Amor desde o primeiro nó!

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Furoshiki na garrafa de vinho: embrulho e sacola ao mesmo tempo!

Alguns dias depois da oficina eu já estava procurando livro a respeito, como boa louca dos livros que eu sou, rs! Encontrei um livro em português (por ser uma técnica japonesa, era mais provável que eu encontrasse títulos que não fossem em português) e logo me joguei nele.

Logo de cara “embrulhei” uma florzinha de R$ 2 que comprei no supermercado para enfeitar meu quartinho de costura, porque ninguém merece aquele vasinho de plástico preto sem graça, né?! Usei uma das sugestões do livro e achei bem fácil de executar!

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“Capa” para vaso em Furoshiki.
Note que usei o mesmo tecido que ganhei no dia da oficina, reaproveitamento total!

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Furoshiki (pronuncia-se furô-xiquí) é uma expressão japonesa que designa um pano quadrado, cuja função é a de acondicionar e transportar mercadorias e pertences pessoais.Diante da necessidade de cuidarmos do planeta, mesmo tendo uma história de mais de 400 anos, o furoshiki tem uma mensagem atual. Ele simboliza a esperança de que podemos deixar um mundo melhor para as futuras gerações. Basta cada um fazer a sua parte.

Sim, eu adorei a ideia de que o Furoshiki é mais que usar um tecido quadrado para acondicionar algo. Todo mundo tem mesmo que pensar no reaproveitamento dos materiais e do bom aproveitamento de cada coisa que colocamos dentro de nossas casas. Acabei por enxergar que o Furoshiki torna isso possível de uma forma prática e bonita.

Quanto ao livro, há uma introdução sobre o Furoshiki e dois pontos muito legais: como dar acabamento no tecido que vai ser usado (que eu conheço por canto mitrado, o mesmo usado nas barras de toalha de mesa) e também sugestões de tamanhos conforme o que vai ser embrulhado. Isso facilita muito na hora de cortar o tecido e também para poder ter alguns guardados prontinhos!

O livro também tem explicações (através de ilustrações) de como fazer alguns nós e também como se desata – esse é o segredo, pois o nó feito corretamente suporta peso mas é fácil de ser desfeito quando preciso.

Aí vem as formas de uso, que eu vou listar:
– Boina (para ilustrar o nó de uma ponta), fica parecendo uma touquinha.
– Embrulhos (15 tipos, com nós e finalidades bem variados)
– Capa para livro
– Bolsa para carregar dois livros
– Bolsa para notebook
– Para levar garrafa d’água
– Para transportar panelas
– Decoração de cestas
– Decoração para caixas e vasos retângulares
– Decoração para vasos de plantas (2 tipos)
– Bolsas (12 tipos)
– Para transportar marmita
– Bolsa-blusa-pochete (em uma peça só)
– Bolsa para objeto redondo (dá para embrulhar uma bola, coisa difícil de fazer com papel)
– Bolsa feita com canga (deve ser uma maravilha para usar na praia, vou testar!)
– Embrulhos decorativos em forma de coelho, hipopótamo, baleia (uma graça!), peixinho dourado.
– Flor de Furoshiki
– Luva de Furoshiki
– Bolsa para chinelos
– Bolsa sacola azuma e bolsa Furoshiki kinchaku (essa são um pouco diferentes das demais, pois utilizam costura)
– Guirlanda com Furoshiki (quem vai fazer no próximo Natal levanta a mão?!)
– Sling para bebê

 
Sobre a flor de Furoshiki: eu aprendi na oficina, tinha levado uma bandana de algodão e um lenço grandão de seda para treinar. Fiz a flor com o lenço de seda, ficou bem bonita mas enorme. Adivinha se eu não coloquei a flor na cabeça para fazer graça?! Rs! #aloka

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Não, eu não fui embora com ela na cabeça, mas numa versão menor eu teria ido, rs!

Ufa! Quanta coisa para se fazer com tão pouco material!

Adorei e quero usar muito!

Beijos!

Serviço:

Livro: Furoshiki – Simples, divertido e bonito
Autora: Letícia Yabiku
Editora: Komedi
Ano: 2012

Como é o meu vestir em 2023
10 anos de blog – O que vem depois?
Compras costurísticas de viagem (antes tarde do que nunca, rs)

Olá!
Este post é um dos que ficaram pra trás com a correria de fim de ano, estava esperando no rascunho desde novembro, rs!

Nessa época, eu contei que tinha passado uns dias fora, aproveitando que o marido participaria de um congresso. Uma das coisas que mais gosto de fazer nos dias que eu fico sozinha enquanto ele participa do evento é bater perna com ponto de partida, mas seguir depois meio sem roteiro. Também aproveito para comprar tecidos (assim poupo a paciência do marido e aproveitamos para fazer outras coisas nas horas que estivermos juntos).

Como o estoque de tecidos aqui em casa nunca baixa o suficiente, rs, e comprar em Euros fica bem pesado na conta, comprei apenas duas malhas para fazer mais pantalonas, já que estou amando usar a pantalona azul que eu fiz na aula de costura.

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Mais pantalonas em 2014, por favor!

As compras fofas ficaram por conta de rendinhas delicadas de algodão e viés com ponto ajour (que eu amo e praticamente faço estoque), rs!

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Na parte de acessórios costurísticos comprei um dedal transparente, não sei se é de plástico, silicone ou algo parecido. Comprei por caber direitinho no meu dedo e também por não escorregar… Já testei nas últimas costuras à mão e gostei! Trouxe também “molas” de plástico da Prym, como as de metal que conhecemos por aqui. A vantagem é ficar invisível e não correr o risco de enferrujar. Usei uma no fechamento do meu macacão e aprovei.

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O dedal e a “mola” de plástico eu já usei.

E, ainda falta testar mas parece promissor, um conjunto de peças para colocar zíper invisível. No pacote indica ser adequado para várias máquinas de costura. Eu já tenho uma sapatilha plástica para este fim, mas resolvi testar esta peça pois os últimos trabalhos que coloquei esse tipo de zíper não ficaram realmente “invisíveis”. Isso aconteceu na máquina aqui de casa (Novinha – Singer) e também na aula de costura (Janome), o que me leva a crer que a culpa é da sapatilha que vai na máquina ou é da qualidade do próprio zíper.

O “tira-teima” meio que já foi feito com o vestido branco que fiz para usar no Ano Novo, pois usei nele um zíper invisível francês aplicado com a sapatilha plástica daqui do Brasil. Como o zíper desta vez ficou invisível, tudo indica que os nossos zíperes é que vão de mal a pior. #protesto #desabafo

Ainda assim, vou fazer o teste inverso, de colocar um zíper nacional usando esta peça, para ver se pelo menos minimiza o problema. Vamos ver no que vai dar, né?! Se eu achar que vale a pena, vou procurar se tem algo equivalente por aqui para indicar!

Ah, e por último, uma encomenda que viajou de Londres para Paris junto com a minha querida amiga Ane: mais dois tecidos Liberty e o novo livro de costura deles!

Imagine a minha cara de feliz na hora de receber a encomenda pelas mãos da amiga?

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O tecido de pêras eu já usei uma parte para fazer a saia godê do meu aniversário, usando a rendinha mais escura de uma das fotos acima para dar uma graça mais na barra da peça.

O tecido azul claro tem cara de vestido (para variar, rs), mas ainda não defini um modelo. Estou pensando em fazer um longo, com cara de verão. Aguarde e confie!

O livro é lindo, mais uma vez, fiquei com vontade de fazer muitos projetos! Em breve ele deve dar as caras aqui no blog!

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E, também na parte de leituras, uma Marie Claire Idées, que eu nunca tinha comprado, pois aqui no Brasil é tããão cara! Achei o conteúdo lindo e muito bom!

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Para terminar, comprei lavanda e fiz um bocado de sachês, ainda tem mais para fazer já que só usei um dos quatro saquinhos!

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Por enquanto é isso!

Já pode sonhar com as próximas férias ou mini-férias?

Enquanto este momento não chega, deixo a dica de conferir meu post sobre Montmartre (em especial sobre a Amelie Poulain) no blog da Lascivité!

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Espero que goste!

Beijos!

Como é o meu vestir em 2023
10 anos de blog – O que vem depois?
Liberty – uma declaração de amor (finalmente!)

Olá!
Já deixei muitas pistas do meu amor pela Liberty aqui no blog. Mas para comemorar a chegada da primavera, resolvi mostrar tudo, escancaradamente, hihihi!
Eu acho que os londrinos amam muito as flores. O ano inteiro, independente se está frio ou calor, têm flores por toda a cidade, eu acho isso lindo. E por isso, acho justo que a marca que faz as estampas florais mais lindas que existem seja de lá.

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Floreiras na fachada da Liberty.

Eu namorava coisas da Liberty à distância antes mesmo de começar a costurar. Faz tempo que arrematei alguns lenços de seda vintage que eu adoro usar. Quando estive em Londres pela primeira vez, em 2011, tinha começado a costurar há pouco tempo. Comprei 2 metros de tecido da família das estampas clássicas e levei uns bons meses para criar coragem e cortar. No fim das contas (e algumas aulas de apoio), deu tudo certo e um dos meus vestidos mais queridos até hoje está no meu guardarroupas.

O vício foi me pegando de jeito e, depois dos lenços vieram os tecidos, vestidos, coisas para costura, livro, Melissa e tênis Nike. Se eu tiver que definir algo externo que me represente, eu diria que são cores e flores, eu realmente amo muito!

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Minhas peças com tecidos Liberty. A segunda e a quarta foram compradas prontas lá mesmo. O restante eu costurei.

Na última viagem, além dos hexágonos que eu contei aqui, trouxe mais estas três estampas:

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Flores, pássaros e barcos (sim!)

O mais legal é que o atendimento tipicamente britânico do pessoal da loja me deixa ainda mais animada, quando a vendedora te ajuda a encontrar uma estampa que te agrade e ainda te conta um pouco de história dela. Aliás, este é outro ponto forte da Liberty: o prédio tem história, as estampas também e por aí vai. É um jeito de manter a tradição sem deixar de ser atual. Acho muito difícil errar usando flores, sempre vai ter uma que agrade desde quem é mais discreto e até quem não é.

E não são só as estampas maravilhosas, o tecido é super macio, não desbota com a lavagem e o registro de cores e contornos é perfeito! Até hoje só comprei cotton lawn (que por aqui seria algo como algodão penteado) e popeline. Um dia chego na parte de seda, crepes e afins (oremos, rs).

Outra coisa que eu acho muito legal são as colaborações. Tenho um vestido de uma parceria com a Levi’s, uma Melissa Ultragirl e um Nike de cano alto, todos cheios de flores. As colaborações atuais são com o estilista Marc Jacobs e com as marcas Kenzo e Barbour.

Eu suspiro sempre com os emails sobre costura!

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E agora eles tem um email mensal sobre costura, já estou inscrita. O primeiro foi este abaixo, onde relacionaram tudo o que eles tem para costura, tem até vídeo sobre a impressão dos tecidos!

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Como a paixão nunca termina, confesso que já estou de olho nesse livro aqui, que acabou de ser lançado

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Enfim, esse amor parece ser pra sempre, então acho que você ainda vai ler alguma coisa sobre a Liberty aqui de vez em quando, rs!

Beijos e muitas flores para você!

Como é o meu vestir em 2023
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Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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