Minha colcha de retalhos – progressos de Janeiro

Olá!

E não é que janeiro já acabou? Rs!
Pois bem, como uma das minhas resoluções é de ter a minha colcha bonitinha na minha cama em 2014, janeiro foi o mês de retomada total da colcha!

Depois de alterar o projeto em dezembro, tenho um total de 95 rosetas estampadas para aprontar para a colcha. Faltam só duas para chegar ao final desta etapa, oba!

Os últimos retalhos que entraram para fazer as rosetas estampadas foram estes:

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Tecido florido Liberty do macacão de verão
Tecido azul Liberty com estampa de pêras da saia godê
Tecido com estampa de floresta Liberty do vestido de madrinha de casamento
Tecido florido amarelo da almofada de crochê

Estou fazendo os hexágonos de papel necessários para poder formar estas duas últimas rosetas e também para montar os hexágonos brancos que vão unir as rosetas todas.

Em janeiro comprei também praticamente todo o material que faltava para completar o projeto. Falta só a manta acrílica que vai no recheio, só não comprei ainda porque é volumosa. Vou deixar para comprar apenas quando for a hora de usar.

Já tenho tecido branco para os hexágonos e tecido branco para o forro. Estes são os tecidos para a barra:

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Não são lindos?

Algumas outras coisinhas também já estão esperando a hora de serem usadas:

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Linha de algodão para Quilt
Agulhas para costurar bonecas, mas que usarei para quiltar a colcha por serem um pouco mais longas
Cera de abelha para ajudar a linha a deslizar melhor

Estes últimos posts mensais são bem diferentes dos demais sobre a colcha, por estarem mais com a carinha de conclusão do projeto, bom demais!

Beijos!

Reflexões durante o covid, Get Back e um coração em paz.
5 Anos de Blog – Minha Manta de Retalhos está de volta!
Sobre paciência, atenção e perseverança
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Blusa de castigo no cabide por três semanas.

Olá!

Na tarde de 4a feira coloquei três cortes de linho em cores diferentes de molho (em baldes separados), para tirar alguma goma deles e para encolher. Sempre é bom fazer isso com os tecidos naturais. Assim ficaram por algumas horas. Escorri um a um, passei por água corrente e, por último, uma colher de sal em cada balde da última água limpa para ajudar a manter a cor.

Espremi um a um e estiquei em um varal para secar, na varanda de casa. Deixei bem perto da porta para não pegar sol quando amanhecesse. Ontem de manhã, quando fui recolher, uma surpresa: um dos tecidos tinha sido “atingido” por cocô de pombo, em dois lugares diferentes. Ai que raiva!

Respira Katia, respira!

Recolhi tudo, guardei os dois tecidos limpos e lá fui eu lavar o tecido lindo e sujo à mão.
Por uma certa impaciência (ou raiva mesmo) com o ocorrido, enxaguei e centrifuguei à máquina (mesmo sabendo que não deveria, linho e seda não gostam de máquina de lavar). Deixei secando dentro de casa, já que não iria pingar e não queria correr mais riscos colocando na varanda novamente.

Desabafei no Facebook pedindo dicas de como espantar pombos. Dicas recebidas (obrigada Bia, Vanessa B., dona Ilda e Vanessa A.!). Vou procurar o produto indicado e a coruja de madeira neste final de semana!
Enquanto preparava estes mesmos linhos para a costura no dia anterior, resolvi que teria um pouco de paciência e retomaria uma blusa que estava parada.

(Parênteses: Tinha começado a fazer a blusa há algumas semanas, um modelo bem bonito num tecido que adoro, com fechamento nas costas, diferente de tudo que eu tenho no armário. Fiz quase tudo e quando fui vestir, não gostei do resultado. Ficou parada. Dias depois, aproveitei a visita dos meus pais em casa para pedir à minha mãe que me ajudasse a marcar os ajustes necessários na blusa.

Problema principal, o decote que estava muito alto, quase me enforcando. Por preguiça de desfazer uma costura tão perfeita, pedi que minha mãe aumentasse o espaço das costas, na parte onde vão os botões e casas para folgar tudo. Aí ouço: “filha, o certo mesmo é você refazer esse decote. Mas se é assim que você quer…”

Ela alfinetou também as laterais e deixou uma marca de onde deveria ficar o último botão nas costas. E assim a blusa ficou por alguns dias, marcada e parada. Rolou um desânimo com o projeto, eu assumo.

Admirando a lindeza do tecido, peguei a blusa na noite de 4a feira e pedi ao marido me ajudasse a provar, devolvendo as costas às posições originais do fechamento. Alfinetei a nova abertura do decote e fui dormir animada. Fim dos parênteses.)

Depois de lavar o tecido acidentado por algum pombo que resolveu morar no meu telhado, o que não estava nos meus planos, fui mexer na blusa. Fiquei pensando que este é um dos tecidos Liberty mais lindos que eu já tinha comprado e a blusa ficará muito boa com um shorts jeans que eu comprei há poucos dias, com uma saia plissada que eu adoro, com a minha querida pantalona e com um futuro shorts de algodão que quero fazer.

Marquei tudo com o giz, descosturei o lindo decote que estava feito com revel (esse da foto do começo do post) e mudei o projeto, usando um viés lindo para dar o novo acabamento. Eu queria usar o viés bonito desde o começo do projeto, prova de que coincidências não existem mesmo.
Respirei mais uma vez, pois encostar a tesoura em peça que já está quase pronta me dá aflição. Cortei o tanto necessário para abrir o decote. Apliquei o viés que queria usar desde o começo.

Novidade: consegui provar a peça sozinha, já que consigo vestí-la fechada depois de alterado o decote. O caimento ficou incrivelmente melhor!
Notei que as alterações nas laterais que a minha mãe havia marcado ainda se faziam necessárias. Marquei com o giz, alfinetei, costurei, desfiz as costuras anteriores que incluíam o caminho mais curto de unir as duas pontas e passar uma costura de acabamento só, que a minha mãe também reprovou quando viu.

Abri as costuras a ferro e fui provar mais uma vez. Estava tudo no lugar, oba!
Prossegui as costuras necessárias para acabar a peça, desejando que acontecesse ainda no mesmo dia.

Pausa para uma saída que já estava programada para resolver algumas coisas. No caminho de volta, uma ligação para a minha mãe contando que havia retomado a blusa, que tinha consertado o decote e que os acertos que ela tinha marcado ficaram bons.

Chegando em casa, fiz as casas de botão e o trabalho à máquina terminou. Levei a blusa para a sala, liguei o ventilador, abri as casas, preguei os botões e fiz parte do acabamento à mão nas cavas em frente a TV.

Fim do expediente. Fui jantar na casa dos meus pais e aproveitei para mostrar a blusa quase pronta para a minha mãe, que pareceu satisfeita.

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Quase pronta.

Na manhã de hoje, concluí as costuras à mão. Em mais uma prova, decidi colocar mais um botão e assim a cintura ficaria mais bonita. Fiz o que faltava para terminar. Pausa para o almoço. Uma última passada a ferro em toda a peça e a blusa está pronta! E eu adorei como ficou

Fotos e texto para o blog (vem ver mais na 2a feira!). Fim do projeto.

Concluí que o retrabalho e as poucas etapas que faltavam para fazer a blusa me tomaram pouco mais de um dia. A atenção ao projeto desde o começo teria feito com que eu gastasse menos tempo para fazer, mas a atenção aos detalhes também toma tempo e eu sou muito detalhista. A paciência de segurar a ansiedade, respirar fundo e ir mexendo parte a parte até que tudo fique bom, sem pular etapas. E a perseverança para não deixar a peça de lado definitivamente, já que está começada – num dos tecidos mais lindos que eu tinha – tem que ser terminada, sem “pegar bode” dela depois.

Ao costurar ou fazer qualquer atividade artesanal é preciso ter paciência, atenção e perseverança, já que nem sempre as coisas dão certo na primeira tentativa. Mas a alegria de terminar, de ficar como pretendido no começo e ficar doida para usar (ou presentear) faz todo o percurso valer a pena.

(Último parênteses: o linho acidentado resistiu bravamente ao cocô de pombo, à lavagem, ao enxágue e centrífuga na máquina. Está esperando “na fila” para virar um vestido. Quando isso acontecer, eu sei que vou lembrar deste dia, rs!)

Beijos, bom final de semana e boas costuras!

11 Anos de Blog!
10 anos de blog – O que vem depois?
Materiais básicos para costuras “vapt-vupt”
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Minha caixinha de aviamentos, nas cores e materiais que mais gosto!

Olá!

Desde que iniciei os posts de costura “vapt-vupt” notei que o sucesso de projetos rapidinhos como estes está ligado não só ao fato de ser feito rapidamente, mas de ter os materiais necessários à mão.

Dei uma repassada por todos eles e resolvi fazer este post com a finalidade de listar o que eu considero que pode ser bom ter em casa para suprir estes pequenos “surtos” de soluções costurísticas.

Eu não ia à região da rua 25 de março desde o final de setembro. Fui lá na época para comprar o tecido do forro e os aviamentos que faltavam para eu terminar o meu vestido de madrinha de casamento. Não fui mais no ano passado porque a região realmente fica muito cheia no final do ano e eu evitei mesmo de ir.

Em outubro e em dezembro eu fiz compras em Santo Amaro que resolveram bem o que eu precisava naqueles momentos: primeiro eu precisava de materiais para terminar minha almofada de crochê e depois porque precisava de materiais para fazer uma segunda “remessa” de Corações Divinos.

Também recorri às mestras Tati e dona Lucia, da Fonfinfan, para comprar manta resinada praticamente na véspera do Ano Novo para terminar minhas capas de almofadas novas.

Em cada um destes projetos que me fizeram sair de casa para comprar algo, praticamente todos já estavam começados com algo que eu já tinha. Saí mesmo para comprar o que faltava, com uma listinha na mão para não esquecer de nada e também para não comprar coisas a mais.

Eu tenho procurado não comprar nada a mais do que estou precisando na hora, pois acabei “estocando” tecido em compras que fiz em viagens e quero usá-los também. Reforço aqui que comprei fora materiais que sei que vou acabar usando, como tecido Liberty para vestidos e afins ou malha para fazer pantalona, aproveitando mesmo a viagem para comprar coisas que nem sempre achamos por aqui.

Mas têm alguns itens que vi que posso repôr sem ter um projeto específico em mente, pois realmente foram úteis, por exemplo, nas costuras que fiz desde o Natal.

Aqui vai minha lista, vale pensar em uma para você também!

TECIDOS:
– Tecidos que estou habituada a usar, no meu caso tricoline e cambraia, de algodão.
– Tecidos fáceis de combinar entre si como listras, bolinhas, lisos, floridos. Nas cores e estampas que mais gosto e também em cores neutras.
– Depois da versatilidade do linho que notei, ele vai passar a fazer parte do meu estoque também.
– Algodão cru.

ENTRETELAS, MANTAS E AFINS:
– Papel termocolante para aplicações. Foi útil para os remendos com hexágonos.
– Algum tipo de entretela colante. Para roupas eu uso entretela de malha e para outras costuras eu uso entretela de tecido da mais grossa ou média.
– Manta resinada para projetos de Patchwork.
– Manta acrílica.
– Plumante.

AVIAMENTOS:
– Linhas de costura nas cores básicas como azul marinho, preto, branco, natural e nas cores que uso bastante, como vermelho.
– Linhas para pesponto ou para das mais grossinhas para bordar. São boas também para quiltar e para dar acabamento nas aplicações.
– Fitas como cetim, gorgorão e sianinhas.
– Elástico chato de 7mm de largura. Usei na saia do meu aniversário.

OUTROS:
– Cola para tecido.
– Cola de silicone.

Eu destaco que, para mim, o algodão cru é um dos melhores materiais para se ter guardado. Apesar de parecer ser um material simples demais, ele já se mostrou extremamente útil em muitas ocasiões:
– Já fiz uma saia de franjas com ele.
– Foi a base das minhas capas de almofadas mais recentes.
– Usei como forro no avental de Patchwork.
– Serve muito bem para fazer peça de prova/teste antes de cortar no tecido definitivo.
– Minha mãe já usou para aumentar uma toalha de mesa que eu tenho aqui em casa (beeem antes de eu pensar em costurar, rs).

Enfim, é um material dos mais versáteis. Quando compro, trago para casa uns 3 metros, da maior largura que tiver, acaba sendo sempre muito útil.

Como este é um tecido que tende a encolher, assim que comprar, deixe o algodão cru por uma noite de molho em um balde com água. O tecido precisa ficar totalmente coberto pela água. No dia seguinte, escorra a água, centrifugue na máquina e estenda para secar. Guardando assim “pré-encolhido” ele já estará pronto para usar.

Na semana passada fui à 25 de março munida da minha listinha e boa parte dela era exatamente a reposição desses materiais básicos e essenciais. Fiz compras sem nenhuma loucura. Agora sim, estou pronta para mais costuras “vapt-vupt”!

Beijos!

Costuras “Vapt-Vupt” de Final de Ano!
Mais do mesmo ou… minhas manias na hora de vestir
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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