Tradutores para Costura

Felizmente cada vez mais temos bons materiais em português para nos auxiliar em nossas costuras: mais livros, cursos, cursos online, vídeos no YouTube e blogs, claro!

Quando comecei a costurar, em 2011, a quantidade e a variedade destes materiais não eram grandes. Mesmo não sendo há tanto tempo atrás, o “boom” da costura aconteceu mesmo de lá pra cá.

Antes eu comprava muitos moldes, livros e projetos de fora, para compensar a falta deles aqui. Um bom resultado disso é que meu inglês melhorou consideravelmente, além de ter aprendido um tiquinho (tiquinho mesmo) de francês e um pouco de alemão.

App de Tradução do Google

Até hoje, quando estou nesta situação de usar moldes ou instruções de fora, acabo precisando de um tradutor. O jeito mais fácil é usar o tradutor do Google no celular – tem para iOS e para Android, pois dá para fotografar o texto (como um scanner), em vez de digitar tudo.

Aqui eu usei o aplicativo para traduzir as instruções do lenço em algodão e veludo da La Droguerie, que vieram em francês (post aqui):

Nem sempre o texto chega 100% traduzido corretamente, às vezes algo se perde, mas no geral dá conta de entender. E assim, aos poucos, vou aprendendo novos termos e palavras em outras línguas.

App Sewing Translator

Recentemente fiquei sabendo do Sewing Translator, um aplicativo tradutor de termos de costura criado pela empresa de moldes Liesl & Co.

Você pode usar o tradutor para algumas línguas, para termos específicos de costura. Quando eu estava fazendo a regata da minha mãe (esta aqui), testei com o termo staystitch:

O tradutor colocou apenas como ponto direito, o que não me diz muita coisa, rs! Na verdade eu não sei se há um termo específico em português para staystitch, que é uma costura passada bem na beirada de partes curvas ou enviezadas de uma peça, antes de começar a unir as partes da peça, para que elas não distorçam/estiquem antes que o acabamento seja feito. É uma técnica muito útil que a Colette Patterns sempre aplica aos seus projetos e aprendi sobre ela em inglês por conta disso.

Por outro lado, termos mais comuns já estão bem certinhos no aplicativo, então vale a pena instalar:

 

Estas são as minhas ferramentas de tradução mais usadas. E você? Tem alguma dica para dar? Vamos adorar saber!

Uma regata para a minha mãe
Look do Dia: Saia Midi com Fendas e Bolsos!
Aulas de Costura – Lurdes Alcaide

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Olá!

Finalmente chegou a hora de contar sobre as minhas aulas de Corte e Costura!

Comecei o blog mais ou menos na mesma época que comecei a ter aulas com a Lurdes. Como já cheguei lá sabendo o básico de costura, fui desenvolvendo com ela peças que tinha vontade de costurar, para ter mais conhecimento nesta parte e para ter mais confiança para costurar minhas próprias roupas. As tentativas “solo” não tinham sido boas porque não sabia como lidar com os moldes, as roupas acabavam não servindo ou precisavam de tantos ajustes que acabavam ficando sem terminar por desânimo…

A Lurdes não tem um método “quadradinho”, ela vai ensinando conforme o conhecimento que a pessoa tem e o que se quer aprender, mas percebo que o forte dela são as roupas. O ponto de partida é construir uma base de corpo, onde se pode notar as particularidades de cada silhueta e também fazer variações com ela.

Outra coisa legal é que ela ensina a tirar moldes de revista e adaptar para suas medidas e contornos do corpo. Ou seja, as aulas dela são de Corte e Costura. Lá no ateliê também têm aulas de modelagem com outra pessoa, mas nunca frequentei.

Depois de frequentar as aulas por 10 meses, posso dizer que a Lurdes é uma pessoa muito querida para mim, espero poder frequentar suas aulas por muito tempo. Acho que neste post não conseguirei demonstrar quanto carinho tenho por ela e nem o quanto frequentar suas aulas me faz bem, além de eu estar muito satisfeita com o que eu tenho produzido sob a sua batuta. É uma delícia ver cada peça pronta e também cada coisa que passei a conseguir fazer sozinha em casa. É realmente terapêutico e muito gratificante!

Como eu moro longe, eu não iria dirigir 3 horas (entre ida e volta) para ter 4 horas de aula se fosse em outro lugar, mas com a Lurdes o trânsito se tornou apenas uma coisa menor e chatinha dentro de um dia incrível de costura. Vale super a pena!

Lá vão as informações:
Local: Ateliê e Escola de Costura Lurdes Alcaide
Tipo de aula: Curso de corte e costura. Nas aulas você aprende como tirar moldes e adaptar às suas medidas, bem como construir algumas peças a partir das suas medidas. Também é feita uma base de corpo, para desenvolvimento das próprias peças. A Lurdes ensina como cortar os tecidos, montar e dar acabamento às peças.

Precisa saber costurar para fazer?Não. Se você não souber costurar, os passos de como usar uma máquina e como unir tecidos, por exemplo, são explicados. À medida que forem necessários fechamentos e acabamentos nas peças, estes também são ensinados.

Tem algum material incluso? Não. Por ser um curso livre, não há apostila. Não precisa trazer os materiais maiores como réguas e curvas, assim como máquina de costura.

O que precisa levar? Alfinetes, giz para tecido, lápis, borracha, carbono para tecido, tesoura para tecido e para papel, tesoura de tecelão “mosca branca” e desmanchador de costura. Os materiais para as peças, como tecidos e aviamentos também devem ser trazidos.

Horas por aula: Eu faço uma aula de 4 horas por semana, mas a frequência pode ser combinada com a Lurdes, conforme disponibilidade.

Participantes por turma: até 4.

Que mais? São até 4 participantes por turma e as aulas são dadas pela Lurdes, conhecedora incrível de corte e costura, ajustes finos, acabamentos e modelagens. As aulas podem ser ministradas de manhã, à tarde ou à noite e também aos sábados, conforme disponibilidade.
Lurdes é uma graça de pessoa e torna o ambiente super agradável! Ela tem a costura como algo terapêutico (o que eu concordo totalmente!) e procura aliar o ensino da costura dentre os diferentes projetos que os participantes estejam tocando ao mesmo tempo.

O ateliê dispõe de 4 máquinas domésticas da Janome, máquinas indústriais e de overloque, além de mesas espaçosas para manipular os moldes e cortar os tecidos. Ela também dispõe de bons livros para consulta de corte e costura, patchwork, modelagem, acessórios, assim como muitas revistas de moldes.

Sem falar que o chazinho do intervalo é sempre uma delícia

Serviço:

Ateliê e Escola de Costura Lurdes Alcaide
Av. Dr. Arnaldo, 2217, Sumaré (perto da estação Sumaré do metrô – linha 2 – Verde)
Telefones: 11 3673-5376 / 11 3063-3730 / 11 98486-3231 (Celular)
Site: http://www.cursodecostura.art.br/

Beijos e boas costuras

(OBS: A Lurdes não mora mais em São Paulo desde julho de 2015. Desde esta época não tive mais aulas com ela, por conta disso os contatos acima não são os atuais. Este post permanece no blog para referência da profissional e da pessoa maravilhosa que a Lurdes é, um presente que ganhei na minha vida através da costura.)

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10 anos de blog – O que vem depois?
Mega Artesanal 2013 – Eu sobrevivi!

Olá!

Eu visitei a Mega Artesanal ontem. Sim, é uma feira muito legal e, como o próprio nome diz, é Mega mesmo. Vou contar os contras (pra deixar o que não é legal de lado de uma vez), os prós, o que eu acabei trazendo pra casa e o que eu desisti de trazer.

Lá vai:

CONTRAS:

– Fui de carro, cheguei fácil mas… Paguei R$ 30,00 de estacionamento! É mais que o dobro do valor do ingresso (R$ 14,00)! Meu carro ficou no fundão do pátio, perto da entrada da feira, mas numa parte em que o asfalto estava todo quebrado e parte era terra. Sorte que não choveu. Na volta, tive que percorrer todo o pavilhão por fora para chegar no carro. Então, pense duas vezes antes de ir de carro. Dá pra ir de metrô até o Jabaquara e de lá pegar uma van que leva para o local. Eu fiz isso ano passado.

Filas. Mais cedo, perto da hora de começar, tinha uma mega fila para entrar, acredito eu que das pessoas que vêm em caravanas e excursões e chegam cedo para participar de todos os cursos e demonstrações oferecidos. Eu cheguei às 13h e entrei rapidinho, foi só o tempo de comprar o ingresso mesmo. Lá dentro, filas para visitar a Casa da Mega e em muitas das lojas que vendem à pronta entrega. Eu sinceramente só peguei a fila da Casa da Mega porque era curtinha e queria ver como a casa tinha ficado nessa edição. Já o espaço do Peter Paiva com seus sabonetes incríveis e as lojas com filas do lado de fora eu pulei.

Calor. Sim, estamos no inverno, hoje fez sol em SP e lá dentro estava calor.

– Não tinha mapa impresso na entrada, então tinha que memorizar onde queria ir depois de olhar as placas que estavam pelos corredores da feira.

OBS:
1. O ingresso e o estacionamento só podem ser pagos em dinheiro, já as compras eu fiz todas no cartão, só pra você se prevenir.
2. Como eu não queria correr o risco de pegar filas nem para comer (mesmo sabendo que a área de alimentação é bem grande), levei na bolsa um Club Social, uma barrinha de frutas, um achocolatado de caixinha e uma garrafinha d’àgua e ganhei um tempo. Mas esta sou eu em feiras grandes, rs!

PRÓS:

Espaço. Tem muita gente, mesmo. Só que as pessoas acabam se espalhando bem. Nos stands mais concorridos era complicado circular. De forma geral, com um tiquinho de paciência com algumas pessoas meio desorientadas, dá pra andar.
Cartão. Em todos os lugares que comprei aceitava cartão de crédito.
Variedade. Tem de tudo, para todos os gostos artesanais. Eu passei reto por artesanato em biscuit e afins, bem como pela parte de Scrapbook, mas aproveitei bem o passeio na parte da indústria, do comércio e do Patchwork.
Exposições. Na entrada tem uma exposição de Patchwork bem legal e na saída uma outra com as peças feitas em papel. Gostei das duas.

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Esse foi o meu favorito

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Detalhe do quilt e das flores em crochê, bem pequenas

– Ver novidades e tendências. Feira, além de ser um lugar para fazer compras, é um ótimo local para ver o que está rolando de novidades em materiais, técnicas e ferramentas, além de poder notar as tendências do setor. Algo que me despertou a curiosidade, até por eu estar fazendo a minha colcha loucamente, foi ver os usos dos hexágonos no Patchwork.

– Como eu não fiz nenhum curso nem assisti a nenhuma demonstração e pulei algumas áreas que não me interessavam, minha visita durou um pouco mais de 2 horas.

O que eu pulei:
– Lojas que tinham fila do lado de fora do stand, principalmente as que eram de São Paulo e que eu posso visitar em outro momento: Renata Blanco, Ateliê Ana Cosentino (de Jundiaí), Casa da Madeira, Casa da Arte.
O que eu trouxe:

Mais uma visita praticamente sagrada para Lu Gastal. Desta vez, tudo estava organizado como uma lanchonete, uma graça!

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Lu, eu e o Patch Suco

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O que eram esses alfinetes? E estes cupcakes?

Trouxe um “rocambole” com 5 retalhos fofos em azul, marrom e creme.O alfineteiro de cupcake já vinha com alguns alfinetinhos decorados e mais um pacotinho com outros alfinetes decorados.

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Fui no stand da Singer e, além de pedir para passar adiante o fato do manual da minha máquina ser bem fraquinho, tirei algumas dúvidas e comprei um pé para quilt reto.

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Na African, comprei uma caixinha para bobinas. Faz tempo que queria uma.

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Na Mac-Len comprei um conjunto de réguas em forma de hexágono (eeehhh!) e uma tesourinha fofa de bordado. Bem útil para quem tem um projeto tão grande para fazer à mão.

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E, por último mas não menos importantes, tecidos lindos da Cris Mazzer que vão direto para o próximo projeto do curso de Patchwork!

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Quem mais fez posts legais sobre a Mega deste ano foram a Má Cola e as meninas do Superziper.
Alguns últimos cliques “aleatórios” de coisas lindas que eu vi por lá, espero que goste!

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A feira vai até domingo, então ainda dá tempo de ir.

Aproveitei para ficar com os pézinhos pra cima enquanto preparava este post ontem à noite. Depois desta visita eu ainda tinha um outro compromisso então cheguei em casa bem quebrada, rs! Vá de tênis, viu?!

Beijos!

Reflexões durante o covid, Get Back e um coração em paz.
5 Anos de Blog – Minha Manta de Retalhos está de volta!
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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