Armário Handmade todo dia – autoconhecimento e amor próprio!

Sim, já estamos nos encaminhando para o final de junho. Mas hoje eu estou aqui para contar que mais um Me Made May aconteceu. Esta foi a quarta vez que participo e sempre fico feliz ao final.

Ao longo do mês às vezes eu me vejo um pouco cansada dos registros diários, confesso. Porém, procuro lidar com leveza com essa situação pois sempre acho que ganho mais participando do que não. Acabo bolando novas combinações de looks, pensando em alguma peça que seria útil no armário e por aí vai.

Oba, tem vídeo!

Esse ano acabei registrando as minhas impressões em vídeo, numa live que foi meio atrapalhada por imprevistos tecnológicos, mas que rolou mesmo assim, rs! Meu depoimento está aqui:

(Link para o vídeo)

Looks que fizeram mais sucesso

Como sempre, eu compartilhei tudo no meu Insta, você pode conferir tudo aqui nessa tag.

Aqui estão os 5 looks que fizeram mais sucesso (entre likes e comentários):

Link para o post da blusa de seda, feita em 2014 e brilhando muito no meu armário até hoje!

 

Blusa Coco em malha ponto roma (blusa antiga, feita em 2014 e que até hoje que não tem um post só pra ela, rs! Tem fotos dela aqui).

Link para o post do quimono de flanela (eu não dou mais aulas no local indicado no post, mas vale pelas imagens de 2015, rs)!

Link para o post da maxi blusa de lã roxa, feita no ano passado!

Esta blusa ainda não tem post sobre ela, foi a última peça que terminei, vai sair logo menos!

Conclusões

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Como eu contei lá no Insta quando eu avisei da live que está aí em cima, cuidar da gente mesma é um exercício de amor próprio. Costurar minha própria roupa também se tornou um exercício de amor próprio. Em maio eu mostrei um tanto de mim através das minhas roupas, com as histórias delas e também do meu cotidiano. Também é muito legal contar aqui no blog e através do meu canal sobre buscar a autenticidade, sobre encontrar seu estilo pessoal e sobre deixar padrões impostos para trás para ser a gente mesma, de uma forma mais gentil!

Teve look arrumadinho, de viagem, de ficar em casa (sem maquiagem) e todos eles mostram muito quem eu sou através do que eu visto!

Estou precisando costurar algumas peças de frio e agora estou animada para tocar estes projetos! Contei mais neste post!

 

E você? Animada para vestir peças feitas por você mesma?

Armário cada vez mais feito por mim (e um exercício de empatia)
Últimos Looks do Me Made May 2016 (#mmmay16)!
Vem aí o “Me Made May” 2018! (#mmmay18)

Este ano está voando! Pelo menos está sendo muito produtivo para mim! Só tenho uma sensação que 2018 começou há uns oito meses, rs!

Preparando a agenda de posts aqui do blog na semana passada é que eu me dei conta que o mês de maio está chegando e, com ele, mais um “Me Made May”.

Para quem ainda não conhece, este é um desafio (veja que não é uma competição, viu?!) em que as pessoas se propõem a usar em todos os dias do mês de maio algo feito por elas mesmas. Tenho participado desde 2015 e acho muito legal acompanhar outras pessoas, com seus estilos e gostos pessoais. Acaba sendo inspirador!

As últimas peças que fiz para mim.

Como será o meu “Me Made May” deste ano

No ano passado eu mandei muita roupa minha embora, muita roupa mesmo. Tanto as que eu fiz quanto as que eu comprei prontas. As compradas foram doadas ou colocadas à venda no Enjoei (aliás, já conhece a minha lojinha?). Eu não tive coragem de mandar as roupas que eu fiz para o Enjoei, mas doei para amigas muito queridas que sabem o valor que dou para cada peça e espero que elas estejam aproveitando bastante (beijo Vanessa e Erika)! Contei um pouco sobre o processo da minha consultoria de estilo aqui.

Ainda não costurei nenhuma roupa nova para mim neste ano, porque tenho um armário bem mais enxuto e que deu conta sem problemas deste verão que parecia não ter fim aqui em SP. Para o restante do outono e para o inverno farei algumas poucas peças (pois continuo sendo uma pessoa que não têm calças para o frio).

Por isso, desta vez vou participar usando as peças que ficaram e as poucas que foram feitas no último trimestre de 2017. Pode ser que alguma estreia aconteça também, pois tenho um colete de lã que está esperando desde outubro por dias mais frescos para ser usado, assim como uma blusa de tricô recém terminada e uma gola de tricô também. Quero ver se eu repito cada peça pelo menos uma vez, mas usando em uma combinação diferente.

Por quê?

Porque costurar, tricotar ou crochetar novas roupas é uma delícia, isso é inegável. Mas colocar as peças em uso, combinar de formas diferentes com outras peças e usar bastante é mais gostoso ainda!

Então agora em Maio vai ter look meu todo dia (ou quase, rs) e vai ter repeteco de peças, mas em looks diferentes!

Vamos participar?

Então, se você quiser acompanhar, me segue lá no Instagram. Como nos outros anos, vou postar com a #katiamademay18, além da oficial #mmmay18.

Ah, se você quiser ver como foi a minha participação nos outros anos, é só clicar nos links abaixo:

#katiamademay17

#katiamademay16

#katiamademay15

Você vai participar?
Me conta nos comentários (e deixe o seu Instagram para eu acompanhar também)!

Armário cada vez mais feito por mim (e um exercício de empatia)
Últimos Looks do Me Made May 2016 (#mmmay16)!
Como entendi o Minimalismo através dos meus óculos coloridos

Eu demorei um tempão para preparar este post. Quer dizer, eu escrevi este texto de uma vez só nessa semana mesmo, mas o tema do minimalismo é que não saía da minha cabeça desde julho de 2017, quando eu fiz a formação em consultoria de estilo. Faz tempo que eu queria falar sobre isso aqui.

Talvez você pense: “como é que uma pessoa de cabelo rosa, batom e óculos coloridos quer falar sobre minimalismo?”. Eu te entendo! De fato, eu não sou uma pessoa de estética minimalista. Acho lindo quando vejo nas outras pessoas, ainda mais quando combina com elas, mas eu não consigo ser assim. E tá tudo bem, né?!

Mas um acontecimento no ano passado me fez entender o minimalismo como estilo de vida.

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Foto: Sharon Eve Smith

Os meus óculos amados

Na semana do curso de formação em consultoria, uma coisa muito chata aconteceu: a minha cachorrinha Leia comeu os meus óculos de grau. Quebrou em algumas partes e mastigou tudinho. Sim, aqueles óculos lindos e coloridos que me ajudam a enxergar há quase 5 anos. Depois de ter certeza de que ela não tinha engolido nenhum pedaço, eu chorei, confesso.

Eu não sou de chorar por coisas, já tive um carro bem estragado num acidente e meu choro foi de alívio por estar viva e sem um arranhão. E nem foi na hora do acidente. Mas o danadinho do par de óculos tem história desde a compra em 2013 em uma ótica de Berlin (post sobre essa viagem aqui) que só vendia óculos vintage e me acompanhou firme e forte nas minhas mudanças de cabelo, na evolução do meu estilo. Olha só:

OBS: Um viva ao Google Photos que me ajudou nessa retrospectiva!

Meus óculos coloridos e nada básicos são a minha “maquiagem postiça”, como costumo brincar. No dia a dia, eu passo no máximo um batonzinho, coloco os óculos e já me sinto linda para viver minha vida. Estes óculos mostram muito sobre mim, sobre a vida criativa, colorida e leve que procuro levar.

Na época do incidente com a cachorrinha (em julho de 2017) eu fiquei tão chateada que coloquei os destroços dos óculos num saquinho e guardei longe do meu olhar no fundo do armário. Mas eu não tinha desistido deles. Dias depois, comecei a buscar uma forma de consertá-los ou mesmo de fazer uma réplica deles. Foi aí que achei o Wilton, da Ótica Imagine, no centro de SP.

Ele disse que os meus óculos eram um dos piores que ele já tinha pego para consertar. Disse que queria tentar consertar antes de tentar fazer uma réplica deles (ele faz armações personalizadas, mas me adiantou que não ficaria igual à armação que eu tinha por algumas razões ligadas ao método de fazer essa armação personalizada).

Para quem já tinha dado os óculos como perdidos, resolvi tentar. Isso foi em agosto. Já tinha voltado a usar um dos meus óculos que eu não amava tanto só nas horas mais críticas, pois não me sentia tão bonita com eles.

Em setembro, depois de falar com o Wilson algumas vezes, sempre muito atencioso, ele me manda uma foto, os óculos estavam consertados!

Documentário sobre Minimalismo

E essa foto acima, dos óculos em vias de voltar inteiros para mim, chegou numa mensagem enquanto eu assistia na Netflix o documentário Minimalism: A Documentary About the Important Things” (traduzindo… Minimalismo: Um Documentário Sobre as Coisas Importantes).

Fonte: Site Netflix

Tem muita coisa que fez sentido para mim, mas essa frase que Josh disse me fez entender tudo:

Eu percebi que eu não precisava de outros (ou de vários) óculos de grau, eu precisava só dos meus óculos que eu amo! E aí eu vi que valia mesmo a pena ter consertado. Eu não precisava de uma armação nova.

Desde então, entendido o conceito, eu fui levando para outros aspectos da minha vida. Depois da consultoria de estilo que fiz, só tenho roupas, calçados e acessórios que eu amo.

Por isso não costuro mais para mim com tanta frequência como em alguns momentos do passado. Tem sido ótimo fazer presentes, por exemplo. Mantenho as mãos ocupadas, presenteio com algo feito com amor e não acumulo esses feitos só para mim. Consigo ir ao shopping, a uma rua de compras, uma loja de tecidos ou um armarinho sem comprar nada que eu não esteja precisando.

E, quando eu realmente desejo algo, me dou um tempo (geralmente de alguns dias) para ver se eu não esqueço mesmo. Se eu tenho certeza que eu vou amar aquele item e vou usar muito, aí eu compro (ou faço, se for o caso). E, para este item novo entrar no armário, algum que não tiver esse mesmo potencial de amor e de uso tem que sair para dar lugar.

Uma reflexão interessante que eu fiz após assistir o documentário foi que o minimalismo se fez necessário na vida de um tanto de pessoas após elas experimentarem o consumo e aí verem que não são felizes só pelas posses que acumularam. Quem não tem oportunidade de consumir avidamente normalmente não tem opção de não ser minimalista, pois as prioridades mais básicas falam primeiro.

Eu fui criada com muito menos do que tenho hoje (graças a Deus nunca faltou nada essencial para a minha família, mas em vários momentos o aperto financeiro aconteceu) e acredito que por isso eu tive uma fase “vida loka” de consumo quando pude e depois fui voltando atrás. Já joguei muito cosmético fora por não dar conta de usar, já passei adiante roupas novas e ainda com etiqueta da loja, tenho tecidos da época que comecei a costurar que nunca usei (e que hoje em dia estou procurando dar um bom destino).

Consumindo melhor

Entendo que não tem nada errado em consumir. Só que hoje em dia compro bem menos e compro melhor. Em tudo na vida. Do supermercado para abastecer a casa ao material do ateliê, passando pelas viagens e cursos que amo fazer.

Ficou mais fácil cuidar de tudo, pois não é preciso ter coisas demais para viver bem. E quanto mais coisas temos, mais trabalho vai dar para cuidar delas. Passei a pensar melhor para onde vai o dindin e o que preciso priorizar.

Se eu tenho uma calça jeans que me serve, não preciso de outra. Se tenho um bom tênis branco, não preciso de mais um. Se comprei um bom tecido para fazer uma blusa que vai casar bem com o que eu tenho no armário, não preciso sair da loja com outro tecido além dele. Não preciso de mais batons se já tenho alguns que gosto e uso bastante. Não preciso trocar de carro se a ideia é não ter mais carro em um futuro próximo. Preciso cuidar e fazer bom uso do que tenho.

Vi que as minhas escolhas recentes, inclusive profissionais, têm tudo a ver com isso. Por exemplo, ser consultora de estilo possibilita que eu leve esse estilo de vida para as outras pessoas, para que elas se vistam só com o que elas amem e sem ter que comprar tudo novo.

Essas escolhas também me deixam livre para colecionar boas lembranças da vida que levo e das pessoas ao meu redor, sem necessariamente acumular coisas que não amo ou não preciso.

Sim, meus óculos coloridos, vintage dos anos 80 e nada minimalistas na estética me ajudaram a entender o minimalismo como estilo de vida. Recomendo o documentário e também a reflexão! Se quiser comentar sobre o tema, vamos conversar nos comentários!

Minha consultoria de Estilo: a (r)evolução do meu vestir!
Documentário “The True Cost” e uma reflexão sobre o consumismo craft.
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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