Liberty – uma declaração de amor (finalmente!)

Olá!
Já deixei muitas pistas do meu amor pela Liberty aqui no blog. Mas para comemorar a chegada da primavera, resolvi mostrar tudo, escancaradamente, hihihi!
Eu acho que os londrinos amam muito as flores. O ano inteiro, independente se está frio ou calor, têm flores por toda a cidade, eu acho isso lindo. E por isso, acho justo que a marca que faz as estampas florais mais lindas que existem seja de lá.

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Floreiras na fachada da Liberty.

Eu namorava coisas da Liberty à distância antes mesmo de começar a costurar. Faz tempo que arrematei alguns lenços de seda vintage que eu adoro usar. Quando estive em Londres pela primeira vez, em 2011, tinha começado a costurar há pouco tempo. Comprei 2 metros de tecido da família das estampas clássicas e levei uns bons meses para criar coragem e cortar. No fim das contas (e algumas aulas de apoio), deu tudo certo e um dos meus vestidos mais queridos até hoje está no meu guardarroupas.

O vício foi me pegando de jeito e, depois dos lenços vieram os tecidos, vestidos, coisas para costura, livro, Melissa e tênis Nike. Se eu tiver que definir algo externo que me represente, eu diria que são cores e flores, eu realmente amo muito!

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Minhas peças com tecidos Liberty. A segunda e a quarta foram compradas prontas lá mesmo. O restante eu costurei.

Na última viagem, além dos hexágonos que eu contei aqui, trouxe mais estas três estampas:

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Flores, pássaros e barcos (sim!)

O mais legal é que o atendimento tipicamente britânico do pessoal da loja me deixa ainda mais animada, quando a vendedora te ajuda a encontrar uma estampa que te agrade e ainda te conta um pouco de história dela. Aliás, este é outro ponto forte da Liberty: o prédio tem história, as estampas também e por aí vai. É um jeito de manter a tradição sem deixar de ser atual. Acho muito difícil errar usando flores, sempre vai ter uma que agrade desde quem é mais discreto e até quem não é.

E não são só as estampas maravilhosas, o tecido é super macio, não desbota com a lavagem e o registro de cores e contornos é perfeito! Até hoje só comprei cotton lawn (que por aqui seria algo como algodão penteado) e popeline. Um dia chego na parte de seda, crepes e afins (oremos, rs).

Outra coisa que eu acho muito legal são as colaborações. Tenho um vestido de uma parceria com a Levi’s, uma Melissa Ultragirl e um Nike de cano alto, todos cheios de flores. As colaborações atuais são com o estilista Marc Jacobs e com as marcas Kenzo e Barbour.

Eu suspiro sempre com os emails sobre costura!

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E agora eles tem um email mensal sobre costura, já estou inscrita. O primeiro foi este abaixo, onde relacionaram tudo o que eles tem para costura, tem até vídeo sobre a impressão dos tecidos!

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Como a paixão nunca termina, confesso que já estou de olho nesse livro aqui, que acabou de ser lançado

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Enfim, esse amor parece ser pra sempre, então acho que você ainda vai ler alguma coisa sobre a Liberty aqui de vez em quando, rs!

Beijos e muitas flores para você!

Como é o meu vestir em 2023
10 anos de blog – O que vem depois?
Vamos nos permitir!

Olá!

Eu sou uma pessoa movida a música desde pequena. É um combustível na minha vida, de verdade. Assim como todo mundo, tenho os gêneros e artistas/bandas do coração, mas me permito ouvir coisas diferentes.

Eu amo rock, ouço Beatles e Elvis desde quando estava na barriga da minha mãe, por influência do meu pai. Minha banda do coração para todo o sempre é o Red Hot Chilli Peppers, com Ramones ali na cola. Mas eu AMO a Beyoncé. E, pra mim, gostar de um não exclui o outro.

Nesses dias de Rock in Rio reiniciaram as chatices de “É Rock in Rio mas cadê o rock?”, “isso aí, tá certinho a Beyoncé estar no Rock in Rio”… E por aí vai.

Entra edição e sai edição a ladainha é a mesma. A diferença é que nas décadas passadas não tinha rede social para dar espaço às “patrulhas”. Eu acho tão fácil não se ligar a isso… se não gosta, não assiste. Desde que este festival foi criado nos anos 80, ele nunca foi exclusivo do rock. E qual o problema?

Eu não gosto de funk, mas adorei ver a Beyoncé e seus dançarinos incríveis dançando “Ah, Lelek Lek”. Porque foi divertido, apenas isso. Gosto até mais dela depois disso e torci para ela repetir isso aqui em SP (pena que não aconteceu, mas o show foi perfeito mesmo assim!).

Aí a gente vê que essa “patrulha” que ainda vai rondar por mais 4 dias de festival (talvez hoje não, pelas atrações roqueiras do dia) existe para um monte de coisa: se comer carboidrato, não emagrece; gordinhos(as) só devem usar cores escuras, listras horizontais nem pensar; costurar e fazer crochê é coisa de vovó; se você ouve tal tipo de música e gosta de alguns artistas de outros gêneros tem alguma coisa errada.

É engraçado que, para poder formar uma imagem que seja legal para os outros, tanta gente se vale desse raciocínio. Simplesmente pelo fato que todas as coisas todas do mundo estão aí para serem apreciadas e testadas. Uma coisa vai completando outra. Como aprender a fazer pontos invisíveis à mão nas aulas de Patchwork e aproveitar o conhecimento para fazer uma barra impecável num vestido. É tudo costura, são conhecimentos que se complementam.

Eu passei por praticamente uma overdose de Beyoncé na última semana, quase deixei o marido doido, rs! Ele foi comigo ao show aqui de São Paulo apenas para me acompanhar, mas eu vendi a ideia que ele iria se divertir bastante, basicamente por eu acreditar que ela é uma artista completa, linda, simpática, que dança e canta muito. Que a produção é das mais caprichadas. E pra mostrar que não tem problema admirar aquele corpão cheio de ginga e o cabelão esvoaçante.

Essa patrulha é chata e eu tenho procurado viver longe dela, mas não é tarefa fácil. Eu mesma já me peguei fazendo isso ao criticar a modinha de usar camiseta de banda de rock (porque dava para ver na cara que a pessoa estava usando por conta da modinha, não porque gostava da banda). Hoje em dia eu estou procurando deixar pra lá. Se eu não gosto, desvio minha atenção para outra coisa.

Assim como eu não vou parar de comer pão nos dias em que eu ando de bicicleta só porque a dieta da moda mais recente prega isso. Porque andar de bicicleta é mais importante para mim do que ficar paradinha em casa sem comer pão. Eu como o pão com gosto e gasto logo em seguida. E se queimar calorias a mais que as do pão que eu acabei de comer eu estou no lucro, pois fiz uma atividade que eu amo e ainda dei um passinho a frente para perder peso. Essa é a minha opinião, mas é lógico que esse tipo de dieta funciona para muita gente. O bom é poder escolher!

Eu deixei de acompanhar as coberturas de semana de moda, coisa que eu sempre adorei fazer. Faz tempo que eu não vejo nada que me apaixone de verdade, então não perco mais o meu tempo. As revistas de moda estão com a leitura cada vez mais atrasada, porque a cada “must have” que eu leio, mais eu me desinteresso. Porque acho chato ser mandatório. Eu não tenho que ter tantas coisas, ainda mais se não forem a minha cara ou se forem descartáveis.

E aí você encontra um tanto de gente que quer se vestir exatamente igual como as blogueiras de moda, que quer usar a cor ou a estampa que todo mundo está usando. Com a oferta de tanta coisa ao mesmo tempo, vem a pergunta: Cadê a individualidade, minha gente?

Hoje em dia ver gente que faz blogs e instagrams mais “vida real” como da Oficina de Estilo ou do Hoje eu vou Assim OFF tem sido mais produtivo e me ajuda a combinar de maneira diferente as roupas que eu já tenho, sem me fazer comprar mais. Dá também ideias de como aproveitar melhor as coisas que eu costuro.

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Sou uma pessoa dos modelos clássicos, mas deixo com a minha cara ao usar estampas e cores que combinam comigo. Aproveito determinadas “modas” para incrementar algo que realmente gosto (como o eterno tema náutico, que sempre aparece nos tempos de calor). E de vez em quando eu me permito fazer coisas bem diferentes do habitual. Às vezes eu gosto do resultado e às vezes não. Se é roupa, é só trocar. Se for maquiagem, é só limpar o rosto e fazer diferente. Se for música, muda para a próxima. Se não gostou do show do dia, deixa pra lá. Eu desejo que todo mundo (inclusive eu) “patrulhe” menos os outros e se divirta mais. A vida anda melhor assim, né?!

Como diria Lulu Santos (sim, eu também gosto):
“Vamos viver tudo que há pra viver. Vamos nos permitir!”

Beijos!

11 Anos de Blog!
Como é o meu vestir em 2023
Aulas de Costura – Ateliê Fon Fin Fan

Olá!

Pra falar a verdade, este post estava pronto faz tempo. Mas resolvi esperar a reforma e reabertura da Fon Fin Fan para publicar, assim não precisaria atualizar depois.

Já estou no último projeto do curso básico de Patchwork do ateliê, ansiosa pelo avançado. Como estou amando todos os projetos, o local, as pessoas e tudo por lá, vou dar mais detalhes por aqui. Aos poucos eu vou fazer posts de outros lugares que conheço e que já visitei, ok?

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Local: Ateliê Fon Fin Fan – loja e ateliê de Patchwork
Tipo de aula: Cursos básico e avançado de Patchwork. O módulo básico é composto por 4 projetos que usam os blocos ensinados: bolsa com alça, lugar americano com bolso para talheres (um par), capa para almofada (um par), caminho de mesa. O módulo avançado possui 3 projetos: conjunto para cozinha (avental, pegador e puxa-saco), conjunto de três necessáires e kit ateliê de costura (com 5 peças).

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Projetos do módulo básico (à esquerda) e do módulo avançado (à direita).

Precisa saber costurar para fazer? Não. Se você não souber costurar, os passos de como usar uma máquina e como unir tecidos, por exemplo, são explicados. Nos projetos em que outros recursos são utilizados, como fazer pontos invisíveis à mão, estes também são explicados.

Tem algum material incluso? Apostila impressa. Não precisa trazer os materiais maiores como base de corte, régua para Patchwork e máquina de costura.

O que precisa levar? Alfinetes, lápis, borracha, tesoura para tecido, calculadora, cortador circular (próprio para Patchwork) e desmanchador de costura. Os tecidos e a manta acrílica podem ser trazidos de casa ou comprados no local, é opcional.

Horas por aula: uma aula de três horas por semana.

Participantes por turma: até 6.

Que mais? São até 6 participantes por turma e as aulas são dadas pela Tatiana e pela mamãe Dona Lucia, ambas muito fofas, super tranquilas e pacientes. Elas buscam ensinar a montagem dos blocos de maneira bem sistematizada, o que ajuda a não montar fora da ordem planejada.

O ateliê dispõe de 4 máquinas domésticas da Sun Special e 2 da Janome em bom funcionamento além de duas mesas “king size” onde ficam as bases e réguas para cortar os tecidos.

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Espaço do curso de Patchwork, grande e iluminado. O ambiente é muito gostoso e acolhedor. A loja é integrada ao ateliê, com detalhes e produtos lindos por todo o lado, então dá para comprar materiais para as aulas e outros itens prontos, a maioria usando tecidos, como bolsas, acessórios, itens para a cozinha, itens encadernados ou feitos com cartonagem e caixas em marchetaria, ótimos para presentear também.

Aceitam cartão de débito e crédito.

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Muitas belezuras à venda.

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Mais belezuras e o espaço para o café.

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Espaço para o café.

Para mim foi uma ótima surpresa ter um lugar tão legal para aprender Patchwork na região que eu moro, pois sempre fiz aulas longe de casa. Estou conhecendo mais pessoas que costuram na região e prestigiando o trabalho super competente desta dupla dinâmica e muito querida!

Não é uma ótima oportunidade para quem é da zona sul para aprender a costurar e fazer Patchwork?

Mais fotos da reabertura do espaço neste post e agora os cliques das novidades que fiquei babando:

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Flores lindas com vários materiais.

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Acessórios.

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Latas decorativas (existe amor em SP sim, eu concordo!)

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Só não levei essa almofada linda porque um dos meus cachorros ia adorar destruir os corações, um a um…

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Belezuras em marchetaria.

Serviço:

Fon Fin Fan – loja e ateliê
Av. Feliciano Correia, 374, Interlagos (perto da estação Autódromo da CPTM – linha 9 – Esmeralda)
Telefone: (11) 5666-5065
Site

Beijo!

Como é o meu vestir em 2023
10 anos de blog – O que vem depois?
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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Um manifesto para 2022
Vencendo a minha maior resistência: vender!