Exposição Frida Kahlo – Nós Fomos!

Olá!

Eu sei que bastante gente já visitou esta exposição, até porque ela está em cartaz desde setembro, mas como ela encerra no próximo dia 10, acho que o post está em tempo de animar quem ainda não foi!

Eu e a Ana visitamos juntas a exposição “Frida Kahlo – Conexões entre mulheres surrealistas no México” e eu não poderia ter melhor companhia para a ocasião! Ana é amante das artes e conhece muito da vida da Frida, então ganhei praticamente uma visita guiada VIP! Ana já escreveu sobre sua paixão pelas artes aqui no blog algumas vezes e ela leva isso lindamente para os trabalhos manuais e costurísticos que ela faz, foi muito inspirador!

Lá, além de obras da própria Frida, encontramos também trabalhos lindos de outras mulheres mexicanas, foi uma ótima descoberta!

Não fotografamos muito lá dentro pois queríamos aproveitar ao máximo a visita, mas não resisti e registrei as roupas maravilhosas que ela usava, que hoje são reconhecidas como parte fundamental de sua identidade única.
A mistura de materiais e texturas são reforçadas pelas cores e ricos bordados, fiquei encantada!

As saias sempre eram longas e Frida usava muitos adornos de cabeça e brincos grandes. O minimalismo passou longe e eu acho isso demais!

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Este infográfico do Stylight conta como cada parte do vestuário de Frida tinha um significado importante (clique na imagem para ver em tela cheia):

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A exposição é muito mais do que esta parte das roupas, aliás estas são só algumas peças. Por isso vale demais a visita!

“Com curadoria da pesquisadora Teresa Arcq, Frida Kahlo – conexões entre mulheres surrealistas no México, com cerca de 100 obras de 15 artistas, revela a forma como uma intricada rede, com inúmeras personagens, se formou tendo como eixo a figura de Frida Kahlo. O recorte focaliza especialmente artistas mulheres nascidas ou radicadas no México, protagonistas, ao lado de Kahlo, de potentes produções, como Maria Izquierdo, Remedios Varo e Leonora Carrington.

Durante toda a sua vida, Frida Kahlo pintou apenas 143 telas. Nesta exposição, num caso raro e inédito no Brasil, estão reunidas cerca de 20 delas, além de 13 obras sobre papel – nove desenhos, duas colagens e duas litografias, proporcionando ao público brasileiro amplo panorama de seu pensamento plástico. A sua presença vigorosa perpassa ainda a exposição pelas obras de outras artistas participantes, que retrataram a sua figura icônica. Por meio da fotografia, destacam-se os trabalhos de Lola Álvarez Bravo, Lucienne Bloch e Kati Horna. Imagens de Frida estão impregnadas ainda nas lentes de Nickolas Muray, Bernard Silberstein, Hector Garcia, Martim Munkácsi e em uma litografia de Diego Rivera, Nu (Frida Kahlo), 1930.”

(extraído daqui)

 
Se você ainda não viu, corre que ainda dá tempo!
Exposição: Frida Kahlo – conexões entre mulheres surrealistas no México
Ingresso: R$ 10 (inteira); R$ 5 (meia-entrada)
Local: Instituto Tomie Ohtake
Rua dos Coropés, 88, Pinheiros – São Paulo – SP
Até dia 10/01/16, de 3a a Domingo, das 11h às 20h
Site

Beijos!

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Viagem com Costura: Visitando o Museu da Moda da Cidade de Paris, o Palais Galliera

Olá!

Aproveitei a ida a Paris para ver se na cidade estaria acontecendo alguma exposição de moda. Na cidade sempre acontecem exposições do tipo, mas durante as temporadas de desfiles é que elas se concentram. Ainda assim, tive a sorte de pegar uma exposição que estava acontecendo no Palais Galliera (ou Musée de La Mode de la Ville de Paris).

Estive nos lindos jardins deste museu no ano passado, quando fiz um passeio de bicicleta e o local era o ponto de parada para um piquenique (post aqui – deu saudade só de lembrar). O museu não tem exposição de seu acervo permanente e só abre quando tem alguma exposição específica acontecendo. Na mesma época do ano passado, por exemplo, estava fechado. Já os jardins são abertos ao público e são lindos!

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A exposição que está em cartaz agora é “La Mode retrouvée – Les robes trésors de la comtesse Greffulhe” (A moda recuperada – Os vestidos preciosos da Condessa Greffulhe, na minha humilde tradução, rs).

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A exposição conta a história da Condessa Greffulhe, uma mulher muito influente na sociedade francesa na virada do século XIX para o século XX.

“Esta exposição enfatiza o guardarroupa de Elizabeth, a Condessa Greffulhe, cuja beleza e elegância foi uma das principais inspirações para Marcel Proust e os designers de moda de seu tempo.

Pela primeira vez na história, o Palais Galliera está exibindo o guarda-roupa fabuloso da Condessa Greffulhe, ou Élisabeth de Caraman-Chimay (1860-1952). Ela era prima do dandy francês e poeta Robert de Montesquiou e foi imortalizada para a posteridade por Marcel Proust como a duquesa de Guermantes no famoso romance Em Busca do Tempo Perdido.

Proust escreveu a Montesquiou: “Não há nenhuma parte de seu único a ser encontrada em qualquer outra mulher, ou em qualquer outro lugar para esse assunto. Todo o mistério de sua beleza é no brilho, sobretudo no enigma de seus olhos. Eu nunca vi uma mulher tão bonita como ela.”

A Condessa Divina nasceu no final do Segundo Império, viu duas repúblicas e duas guerras mundiais. Ela viveu a Belle Époque e os loucos anos vinte e era líder reconhecida da Sociedade de Paris por meio século. Ela tornou-se particularmente influente depois de seu casamento com o Conde extremamente rico Henry Greffulhe.

A mulher mais bonita de Paris – para ver e ouvir falar – realizou um salão em sua casa em Paris, na Rue d’Astorg e também recebeu hóspedes no Château de Bois-Boudran e em sua villa em Dieppe. Ela era uma adepta precoce do ‘fundraising’.

Como presidente fundadora da Société des Grandes Auditions Musicales, ela transformou um trabalho de caridade em relações públicas. Com tremenda perspicácia prática, ela levantou fundos para produzir e promover óperas e espetáculos, que incluiu Tristan de Wagner e Isolda e Crepúsculo dos Deuses, de Diaghilev Ballets Russes, e Isadora Duncan. Além disso, ela era um animal político – uma torcedora feroz, por exemplo, do Capitão Dreyfus, Leon Blum, e da Frente Popular. Ela também foi uma patrocinadora apaixonada da ciência: ela ajudou a Marie Curie para financiar o Instituto de Rádio e ajudou Edouard Branly prosseguir a sua investigação sobre a telegrafia sem fio.

A Condessa Greffulhe foi o epítome da elegância, com gloriosas roupas para combinar com ela. Suas aparições públicas foram altamente teatrais, no sentido de serem raras, fugazes e incomparavelmente fascinantes, em uma nuvem de tule, gaze, chiffon e penas, ou em suas jaquetas de quimono, seus casacos de veludo, com seus padrões orientais, suas máscaras de ouro e prata, rosa e verde. As roupas eram cuidadosamente escolhidas para enfatizar sua cintura fina e sua figura esbelta.

Em exposição no Palais Galliera, há cerca de cinquenta modelos que tenham as etiquetas de grandes costureiros como Worth, Fortuny, Babani, e Lanvin. Há casacos, roupas íntimas, vestidos de dia, vestidos de noite e também acessórios, retratos, fotografias e filmes. Cada item é um convite para ir em busca de uma moda perdida e de se familiarizar com esta grande figura da sociedade de Paris, cuja imagem foi inevitavelmente ligada com seu guardarroupa.”

(Extraído, traduzido e adaptado daqui).

 
Enfim, é muito interessante ver que ela viveu bem na época do nascimento do que conhecemos como Alta Costura, assim como seu modo de vestir que foi mudando conforme o tempo e as novas estéticas que foram surgindo. Foram tempos de muitas coisas realmente novas! Mesmo quando já tinha um pouco mais de idade e só vestia preto, as roupas nunca deixaram de ser incríveis. Mais interessante ainda é que ela era muito mais do que as lindas roupas que ela vestia, já que sua atuação no mundo das artes e ciências era muito relevante.

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Este vídeo do próprio museu dá uma ótima ideia do que está sendo exposto: roupas lindas, fotografias, acessórios, entre outras coisas (mesmo se você não entende francês, como eu, vale a pena ver pela beleza das peças):

La mode retrouvée | Palais Galliera, musée de… por paris_musees

Eu adorei a exposição! Se um dia você estiver neste local, seja para conhecer o museu ou apenas os jardins, aproveite para ver o que está acontecendo nos dois museus em frente ao jardim (e Museu de Arte Moderna e o Palais de Tokio) e curtir uma vista privilegiada da Torre Eiffel!

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Paris é linda mesmo nos dias nublados!

Serviço:

Palais Galliera
10 avenue Pierre Ier de Serbie 75116 Paris

A exposição vai até 20/03/2016
Site

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Costuras da Semana!

Olá!

Semana passada eu terminei o segundo vestido Myrtle, esse em viscose estampada. No mesmo pique do primeiro, terminei num dia e já usei no outro (já que São Pedro permitiu, rs). Preciso confessar que ele superou as minhas expectativas, ficou tão bonito e tão confortável!

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Eu que quase não uso nada sem ter pontinhos de cor, amei a combinação do vestido branco e preto com a espadrilha preta!

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Por conta do tecido diferente, o decote ficou com outro caimento, adorei!

Falando em estréias, semana passada eu usei pela primeira vez o meu top Coco de um jeito mais arrumadinho. Mostrei pela primeira vez aqui, mas não tinha feito nenhuma combinação “com emoção” para mostrar, até que me deu um estalo, oba! Mais uma vez, minha saia xadrez com babados foi a escolhida! Então, lá vai mais foto!

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Tá vendo? Quando esfriou eu não consegui sair toda de preto de casa, rs!

Na aula de Patchwork, terminei os cinco primeiros blocos que formarão os bolsos do meu cesto para itens de costura. Vou fazer outros três ainda. Foi ótimo relembrar os blocos mais básicos e, como são pequenos, ficaram uma fofura!

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Bloquinhos fofinhos!

Agora que eu já sei e já contei do final do meu ciclo de aulas com a Lurdes (contei aqui), coloquei na frente da fila a capa de lã que está parada desde junho. Se eu não usar nesse inverno, pelo menos já estará pronta para o próximo! Vou procurar mostrá-la melhor na semana que vem!

Para encerrar, pode ser que eu esteja “chovendo no molhado” para um monte de gente, mas neste fim de semana eu fui ao Sesc Pompéia pela primeira vez. A começar pela construção do local, incrível, vale o passeio pelos toques craft encontrados nas árvores e também na entrada do teatro:

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Como é que eu nunca tinha ido? Rs!

Está rolando no Sesc Pompéia a exposição “Túnel do tempo do design gráfico do Brasil“. Minha porção publicitária adorou e a minha porção crafter também!

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Capas de discos, revistas e livros, além de cartazes, tudo muito legal!

Beijos e boas costuras!

Como é o meu vestir em 2023
Meus 11 anos de costuras – um giro por 2019 (parte 1)
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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Vencendo a minha maior resistência: vender!