Participe do encontro virtual de aniversário de 8 anos do blog!

Os primeiros aniversários deste blog foram devidamente comemorados com posts especiais. Veja os posts do 1o ano (em três partes, aqui, aqui e aqui – que detalhista, hahaha), do 2o ano e do 3o!

Em 2017, no 4o aniversário, consegui organizar um encontrinho festivo no Centro Cultural São Paulo, foi delicioso!

Eu não lembrava de cabeça se tinha feito algum post em 2018 para comemorar os 5 anos do blog. O período pré-tsunami pessoal que vivi naquele ano vez ou outra parece ter sido apagado da minha mente. Mas fiz um post sim, tá aqui, inclusive levantando a questão de eu ainda ter um blog, já que muito do conteúdo que antes passavam pelos blogs já tinha migrado para as redes sociais.

Em 2019 o blog passava por um recesso de posts por conta da adaptação a uma nova vida pós divórcio, por eu ter voltado a trabalhar, por eu não estar costurando na época, por eu ainda estar vivendo com a depressão e tudo mais. Em agosto, eu fiz este post, celebrando que o blog seguia no ar depois de 6 anos e também que eu tinha voltado a costurar, que alegria reler!

No ano passado, a pandemia já era um assunto relevante entre nós. O post de aniversário de 7 anos abordava coisas que eu ainda julgo importantes, como manter um arquivo que pode ser revisitado sempre e que segue à prova de algoritmos e também de respeito à Katia que foi crescendo e amadurecendo ao longo dos anos.

Chegamos em 2021, a pandemia está pior do que nunca e, infelizmente muito do que nos assustou no ano passado segue acontecendo. Nesse intervalo de um ano as chamadas de vídeo se tornaram algo bem mais corriqueiro e, por isso, vai ter festa pelo zoom sim!

Apesar da tristeza pela pandemia não ter acabado, de ver tanta gente perdendo a vida para o vírus, estou me apegando às coisas boas que estão ao meu alcance e comemorar virtualmente os 8 anos do blog é uma delas!

Tenho pensado muito em como é importante celebrarmos as nossas próprias histórias e esse é o grande motivo da festa! Encontrar virtualmente quem sempre esteve por aqui ou mesmo quem chegou há pouco tempo!

Abri um evento lá no Sympla pra você se inscrever. No seu ingresso (que pode ser acessado via site, app ou pelo email cadastrado na hora da inscrição), vai o link para acessar o Zoom (via Sympla) no dia do evento. Deixei uma duração longa para dar vez também a quem só puder entrar mais tarde ou pra quem se empolgar e quiser ficar junta por um tempão. Bora encontrar, bater papo e celebrar nossas vidas de manualidades?

Participe do encontro de aniversário de 8 anos do blog!

É momento de encontrar, mesmo que virtualmente, e celebrar nossas histórias com as costuras e manualidades!

Vamos também contar com a participação de Ingrid Huller, psicoterapeuta e artesã (https://www.instagram.com/ingrid.huller.terapias/), para falar dos benefícios das manualidades e do contato com outras mulheres!

Vou fazer uma breve retrospectiva do blog e falar sobre como o processo da escrita me ajudou a construir caminho que me trouxe até os dias atuais!

Traga sua manualidade preferida, sua taça de vinho (ou o que você quiser) e venha comemorar!

É a oportunidade de brindar, também de batermos papo e termos um contato mais próximo!

Inscreva-se gratuitamente aqui!

Te espero no dia 10!

7 Anos de Blog e uma vida toda pela frente!
A volta às costuras depois de um ano
Look do Dia: Um vestido de paetês para saudar 2020 e brilhar na quarentena

Mais uma peça feita antes da quarentena para ser mostrada por aqui. Eu queria chegar em 2020 com um vestido rosa e brilhante. Costurei este vestido em 31/12, bebendo espumante e ouvindo música. Foi uma delícia. Meus desejos para 2020 eram que fosse um ano mais calmo (meus neurônios “fritaram” em 2019 sim, só que eu mal sabia o que viria em 2020, hahaha) e que eu vivesse um amor novo e verdadeiro. Estava pronta pra isso. Eu estava prestes a sair de um relacionamento que nunca se assumiu um relacionamento (aff), mas que estava sendo o maior período com alguém desde o divórcio. E eu já estava em paz com isso tudo. Queria (e ainda quero) algo de verdade. Isso eu sei que vai acontecer na hora certa.

Comprei os tecidos para este vestido no começo de dezembro, junto com a seda maravilhosa que usei para costurar um vestido para o meu aniversário de 40 anos (porque eu merecia ter esse ritual do meu auto-presente de volta e o cumpri lindamente). Logo menos devo mostrar esse vestido também, ficou maravilhoso!

Eu já não me considerava supersticiosa até dois anos atrás, quando revi todo o meu sistema de crenças. Na verdade, eu sigo não sendo supersticiosa. Não faço nada só por fazer ou porque “dá sorte”. Eu acredito que a nossa sorte é a gente que faz. Hoje em dia eu acredito muito que pequenos rituais feitos com propósito cumprem uma função e vestir rosa e brilhos na passagem do ano serviu para demonstrar para mim mesma o que eu (ainda) quero para 2020.

Um vestido de paetês

O molde escolhido é o Bailén Top and Dress da Pauline Alice, que eu já tinha feito em 2017 em veludo. As minhas medidas mudaram de lá pra cá e eu reduzi o molde em um tamanho e meio. O vestido é cortado no viés, o que me levou a pensar se deveria fazer isso pois o tecido da vez era uma malha com os paetês bordados sobre ela. Acabei decidindo por desencanar e costurar a malha como se fosse tecido plano: com o tecido no viés e também com as pences de busto, que depois foram refiladas para não ficarem armadas por causa dos paetês. Também levei em consideração como ficariam os brilhos dos paetês se ficassem retos ou na diagonal. Mudava um pouco e preferi deixar no viés mesmo, até para manter um bom caimento.

O vestido de veludo foi feito com costura francesa, como indicava o projeto, mas internamente ficou grosso por conta do volume do veludo. Como ele é larguinho, não chega a aparecer por fora. No paetê eu fiz costuras simples mesmo. Na coisa toda de fazer o vestido no mesmo dia de usar, rs, está sem um acabamento interno decente até hoje. Por ser malha, o tecido não desfia, mas os paetês acabam pinicando (casa de ferreiro, espeto de pau, eu sei). Em algum momento, voltarei para colocar um viés interno na peça ou mesmo um forro, prometo!

O viés que dá acabamento às cavas e também forma o decote e as alças foi feito com um crepe levinho e deixou o acabamento bem delicado, eu gostei!

(Clique em uma das fotos da galeria para ver em tela cheia!)

Looks dos Dias – Reveillón e Dia dos Namorados

Eu usei o vestido pela primeira vez na virada do ano, que passei na casa de uma amiga muito querida (beijo, Keiko!). Coloquei saltão, acessórios grandes e caprichei na maquiagem. Foi também o momento em que estreei o atual fundo cinza das fotos de look, na sala de TV.

A foto que postei no dia é uma das minhas preferidas na vida!

No último dia dos namorados, eu resolvi usar o mesmo vestido. As roupas especiais não precisam ficar guardadas no armário por não podermos sair com elas por enquanto. Nesses tempos de quarentena, vi pessoas usando paetês ou até roupas como vestidos de noiva em casa e achei legal também fazer isso por mim mesma. Eu me dei folga nesse dia, aproveitei para ajeitar a decoração da cozinha que eu mesma pintei em maio. Coloquei o vestido, me maquiei, coloquei acessórios, comi bem e curti o dia. Foi o primeiro 12 de junho em paz em alguns anos.

 

 

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Hoje eu me dei o dia de folga. É o primeiro dia dos namorados em anos que eu sinto que o meu coração está em paz. Nos dois últimos anos foram dias horríveis, de uma dor que parecia não caber em mim e tinha uma sensação de vazio junto. Hoje eu me mimei o dia inteiro, terminei de decorar a cozinha, que eu mesma pintei em maio. Fiquei perto dos meus filhotes o dia todo. Escolhi dois tecidos bem lindos do meu acervo para finalmente voltar a costurar para mim. Coloquei o vestido de paetês que costurei para o Réveillon e passei batom vermelho. Lembrei que costurei esse vestido no dia 31/12, tomando vinho e ouvindo música. Meu coração está em paz hoje como estava naquele dia. Finalmente sei que tem lugar pra mais um no meu coração e que, enquanto ele não for ocupado, não estarei vivendo um vazio de novo. Aprendi a existir pra mim mesma primeiro, coloco amor em tudo o que faço, tenho amigos e família que amo demais também. Tirei o dia de folga e resolvi celebrar essa paz, mesmo em tempos de caos no mundo. Feliz dia do amor pra todo mundo! #escrevekatiaescreve #costurakatiacostura

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Vestido de paetê: Tecidos de malha com paetês e crepe da Mittus Tecidos; molde gratuito Bailén, da Pauline Alice.
Tênis: Nike

Pulseira: Luiza Dias 111
Colar de cobre e linha: comprado na Alemanha (2018).

Mais um motivo para fazer um vestido rosa para o Reveillón: eu acabava deixando os vestidos brancos encostados no armário. Hoje sei que é porque não me favorece tanto, já que branco não está na minha cartela (assim como preto e cores quentes também). Mesmo sendo um vestido de paetê, fiz com a intenção de continuar a usar com tênis, como fiz nesse dia e, por exemplo, uma jaqueta jeans por cima.

Sempre digo que datas comemorativas podem ser opressoras. O dia das mães foi o meu pior dia da quarentena por não poder ficar com a minha mãe. Contei um pouco sobre esse período aqui. O dia dos namorados em 2018 e 2019 foram bem pesados para mim, assim como o dia dos pais passou também a ser um dia bem melancólico. Então, me dar o dia de presente foi algo muito bom!

Uma nova cozinha

No final de abril eu estava faxinando a cozinha de casa, já à noite. Afastei as cadeiras para passar pano embaixo da mesa e fiquei ali perto esperando secar, já bem cansada. Observando o cômodo, vi que as cadeiras estavam com os estofados muito manchados e também já começando a rasgar. Foram 13 anos de casa cheia e as cadeiras estavam dando sinais de cansaço. Olhei bem pro azul turquesa das paredes e não me identifiquei mais com ele, achei escuro e frio demais. Não me animei mais com a decoração.

A cena da faxina que me fez pensar: “não gosto mais de como as coisas estão aqui”, rs

Mandei uma mensagem para o tapeceiro aqui do bairro, que já tinha refeito os dois sofás e as duas poltronas de casa para saber se ele estava trabalhando. Ele prontamente respondeu que sim e, no dia seguinte, já levou as cadeiras embora. Como eu não estou recebendo ninguém em casa, era um bom momento para ficar sem cadeiras por um tempinho, não iriam fazer falta.

Aproveitando que as cadeiras já tinham saído, comprei tinta, arrastei o buffet de louças para a sala e pintei a cozinha. Levei uma semana, hahahaha. Faz tempo que eu queria ter alguma parte da casa pintada de rosa mas ainda não tinha achado o tom ideal. Aí, vendo os Stories das pinturas na casa linda da Isadora Attab (beijo!), catei a dica da cor com ela e saí correndo pra encomendar a tinta sem nem testar antes, rs. Acabou que, escolhendo as fotos deste post, vi que a cor do vestido e da parede ornaram, hehehe. Um rosa bonito sem ser fofo demais.

Foi uma novela a pintura pois cobrir aquele azul deu trabalho. E o trabalho valeu a pena. Amei as cores novas. Agora a cozinha está mais clara, com as cadeiras renovadas numa cor mais escura. Eu fiquei tanto tempo lá pintando que eu depois enrolei um mês para definir a decoração. Praticamente tudo já estava na minha casa, foi só mudar de lugar mesmo. Os bordados estavam em uma parede que agora não tem praticamente mais nada (tenho novos planos para ela também). Organizei o buffet para ficar com as bebidas mais à mostra, assim como agora tenho plantinhas ali, finalmente!

(Clique em uma das fotos da galeria para ver em tela cheia!)

Para terminar, quero fazer um caminho de mesa novo, seguindo um projeto que tenho vontade de fazer há anos e, nessa revisão do ateliê, vou separar os materiais para isso. Só que não quis esperar essa peça ser feita para mostrar nem quis esperar para celebrar a renovação, que tenho sentido tão necessária nesses tempos de quarentena. Assim como não quis esperar poder levar o vestido de paetês pra passear na rua para vestí-lo de novo.

Depois de compreender a euforia de 2017, vejo que hoje eu não me sinto realmente feliz. E tá tudo bem admitir isso também, sabe? Eu me sinto muito grata todos os dias por estar segura em minha casa e, primeiramente, por ter uma casa, saúde, trabalho e comida no prato. Também sou grata demais pela minha família, meus doguinhos e meus amigos. Mas não tenho me sentido realmente feliz. A vida como está hoje, longe das pessoas e sem poder andar tranquilamente por aí, não é o que eu quero para mim. Porém, esse retorno aos cuidados com a casa, com a comida, ficar o tempo todo com os meus bichinhos e os desafios do trabalho online me trazem alegrias diárias e eu não posso deixar de celebrá-las.

Vamos seguir com os cuidados para ter pequenas alegrias diárias!

Look do Dia: Slip Dress de Veludo!
11 Anos de Blog!
Dark, a compreensão da passagem do tempo e um gorro de tricô

Quando a primeira temporada de Dark estreou na Netflix, em dezembro de 2017, eu estava eufórica: tinha feito uma viagem para Londres com direito a show do Queens of the Stone Age, tinha feito consultoria de estilo, tinha trocado o portão de casa, tinha iniciado uma reforma na sala. Um monte de coisa legal acontecendo em sequência. Eu estava totalmente imersa em uma euforia:

Eu estava num momento de “se melhorar estraga”, sabe? Estava na terapia há alguns meses, quase terminando o DecolaLab (que abriu meus olhos pra tanta coisa, inclusive para fazer terapia). Meu negócio finalmente iria ganhar o mundo. E aí uma série alemã cabeçuda veio pra me fazer pensar sobre o tempo. Amei. Naquela época, estava costurando novas roupas alinhadas com o que eu realmente queria mostrar de mim para o mundo. Tudo parecia estar se alinhando como nunca na minha vida. A euforia durou até o começo de maio de 2018, depois de ter ficado com uma sala nova bem linda, uma viagem para o Uruguai, um Carnaval no Rio com direito a desfile no Salgueiro e uma viagem para a Alemanha.

O grande problema de viver em euforia é que, quando ela passa, o tombo é grande. E eu me vi sem chão a partir de maio. Em junho, perdi meu pai em poucos dias. Pouco tempo depois, me separei. Me vi consumida por luto, solidão, depressão e ansiedade. O meu mundo como eu conhecia e tinha como certo simplesmente tinha ruído. E eu me senti incapaz de fazer algo por mim mesma por alguns meses. Arranjei um tico de força em agosto para lançar a minha marca (post aqui) e em outubro eu voltei a trabalhar (contei aqui) e fui viver uma nova vida. Um dia de cada vez.

Pula para a estreia da segunda temporada: junho de 2019. Um ano depois, já tinha afundado tudo o que eu tinha para afundar e eu já tinha sobrevivido à pior fase, eu estava bem melhor. Bem resolvida em vários aspectos. Só que eu sou ruim de lembrar várias datas mas outras parecem que estão grudadas na minha mente e a lembrança delas me fizeram ficar deprimida de novo por uns meses. Lembro de tentar assistir a segunda temporada de Dark e de não conseguir me concentrar. E estava com dificuldade em me concentrar em qualquer coisa, na verdade. Deixei de lado.

Aos poucos fui ficando bem, mais uma vez, celebrando as minhas conquistas e lidando melhor com a saudade do meu pai. O tempo… aaahh, sempre o tempo… estava me ajudando a entender tudo com mais clareza.

Mais um salto e chegamos às vésperas da estreia da terceira temporada. Em maio de 2020, vivemos em uma pandemia. Muitos planos e sonhos meus foram interrompidos ou adiados. Saudade da vida na rua, dos abraços e beijos das pessoas, saudade da minha casa cheia de gente, saudade de não ver as pessoas só através de telas. Os eventos mais marcantes da minha vida completaram dois anos. Já não choro mais por eles. Choro de saudade do carnaval, de saudade de viajar, de saudade dos domingos na casa da minha mãe e de saudade dos rolês aleatórios da vida.

Depois de 2018, não me lembro de ter vivido mais em estado de euforia e o tempo todo fui procurando fazer as pazes com o meu passado. Nunca estive tanto tempo com os pés no chão. Chega a ser até irritante para uma sagitariana, hahaha.

Um novo gorro de tricô e Dark

No final de maio resolvi assistir a primeira temporada de Dark de novo, finalmente ver a segunda para estar preparada pra terceira. Com direito a ver vídeos de análises, resumos e teorias (sou dessas, rs). E, a cada temporada assistida, vieram as lembranças de como a vida estava nas suas respectivas épocas.

Hoje em dia eu não consigo assistir nem meia hora de algo sem dormir. Pode ser a coisa mais legal do mundo, eu durmo. Então, para maratonar uma série, só com um projeto nas mãos. Nesse processo de recomeçar meu ateliê, estou olhando todos os materiais que eu tenho para poder dar um destino para eles. Aí lembrei que o meu gorro colorido, tricotado no eufórico ano de 2017, foi repassado para a minha mãe no ano passado, naqueles dias mega frios de julho, pois eu sei que ela gosta tanto de cores quanto eu e iria aproveitá-lo bem.

Achei mais novelos da mesma lã, cada um em uma cor. Já não sei bem por que os comprei nem quando (como muita coisa que tenho achado na arrumação). Resolvi fazer um gorro novo para mim, assim teria companhia para maratonar a minha série querida e para me reconciliar com as lembranças do passado que contei no começo do post.

Quando terminei de rever a primeira temporada, o gorro estava pronto. Com direito a pompom porque sim, rs. Este gorro tem mais tons rosados que o primeiro e eu acho que combinou bem com o que eu gosto de usar hoje em dia. E, quem sabe no inverno 2021, eu e a minha mãe sairemos juntinhas por aí com gorros parecidos, né?!

Eu amo as cores no desenrolar desses novelinhos!

Usei um novelo inteiro da lã Lanafil (Pagliaccio – 53% lã e 47% acrílico) na cor mais rosada e e terminei usando um pouco da cor parecida com a mesma do primeiro gorro. Usei agulhas 5,5mm e cabo de 60cm.

Fui até a sacada de casa admirar o por do sol (faço isso sempre que dá) e aproveitei a luz perfeita do horário para fotografar. Sem maquiagem, na base da selfie mesmo e de pijama. Eu estava em paz. Nem todos os dias são assim tranquilos, apesar de eu achar difícil alguém viver em euforia em tempos como agora.

Com as outras lãs iguais que encontrei, mais os restinhos das últimas blusas de tricô, fiz mais gorros. Quero ver a energia circular, quero encontrar novas possibilidades. Fazer as máscaras de tecido acabou sendo bom nesse sentido, fazer os gorros também. Depois eu conto mais sobre o destino deles.

Depois dos gorros, comecei a tricotar um presente. Não posso dar spoiler dele pois quero fazer surpresa. Mas foi assim que terminei de assistir Dark, fazendo um presente. Ele segue como minha companhia no escasso tempo para ver TV e tem sido bom. Vou tricotando e colocando bons pensamentos para quem vai receber esse presente. Sempre faço isso, para fazer o meu amor chegar através de cada pontinho.

Fico imaginando como vai ser quando eu puder colocar o gorro novo em uma mala e aí viajar, como eu fiz com o primeiro. Como vai ser bom poder criar novas lembranças pós pandemia. Enquanto esse tempo não chega, sigo criando memórias de uma quarentena sem fim através destes posts. Obrigada por acompanhar!

11 Anos de Blog!
Como é o meu vestir em 2023
Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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